Só é pena o jornal Público não trazer a foto do monstro do Juiz para a malta saber quem é esse palhaço

 

A cachorrada da Justiça tenta abafar o caso. Os FdP remetem-se a um corporativismo judicial para proteger o agressor:

 «A presidente da Comarca Judicial de Viseu, Isabel Emídio, considera que não existem razões para impedirem o exercício da profissão do casal no mesmo edifício. “O juiz está colocado na jurisdição cível, não estando inibido de despachar qualquer [tipo de] processo. Relativamente à juíza, não foi adoptada qualquer medida de gestão, uma vez que, até ao momento, o tribunal não recebeu comunicação de qualquer medida de coacção imposta no âmbito do processo-crime que justificasse a adopção de tais medidas”, informa a dirigente, acrescentando que os gabinetes de trabalho de ambos se situam em pisos diferentes. Inquirida sobre se o episódio de violência registado em 2022 não imporia outro tipo de decisão, Isabel Emídio respondeu que desconhecia tal ocorrência. Já o Conselho Superior da Magistratura recusou-se a fornecer informações sobre o processo disciplinar que impende sobre o arguido, alegando o seu carácter sigiloso.»

...«Em 2022, o juiz é acusado de ter ido ao gabinete da mulher no Palácio da Justiça de Viseu para lhe bater. Valeu a presença de uma funcionária judicial que ali entrou de repente e, antes disso, o desembaraço da juíza, que arremessou um livro volumoso contra o ex-marido.»

...«Por vergonha, a juíza nunca foi a uma unidade de saúde receber assistência clínica, tendo, no entanto, chegado a consultar um médico por causa de um início de depressão. Durante umas férias no Algarve, em 2010, mãe e filhos ouviram o pai dizer: “É a última vez que vimos passar férias à praia, porque esta é para pessoas bonitas e não deformadas como tu!” E proibiu-a de voltar à praia depois dessas férias. Numa altura que estava colocada em Évora, uma colega e amiga estranhou vê-la encasacada num dia quente. Insistiu para que despisse o casaco e foi aí que percebeu o porquê da indumentária: as nódoas negras que tinha nos braços. Os filhos, em especial o mais velho, eram tratados ao estalo e ao pontapé, prossegue a acusação, e constantemente rebaixados com insultos.»

...Foi preciso chegar 2021 para a magistrada pedir a separação. Inconformado, o agressor terá comentado com os filhos: “Tirei a vossa mãe da prostituição e fiz dela uma senhora e agora ela agradece-me indo embora...” À sua vítima, deixou um aviso: “Não vais levar nada! Mais depressa te dou um tiro na cabeça!...”»