sábado, 4 de janeiro de 2025

José Pacheco Pereira conseguiu recuperar parte do antigo Blog Pravda ilheu Sapo apagado censóriamente pela justiça fascista de Portugal

 

Tres fascistas do o PPD que não podiam ver o Coelho do PND. O nº1  era o Manuel Felix  comissário aposentado doa PSP. O pardalão trabalhava para a TECNOVIA do Jaime Ramos


No final dos anos 60 rebentou em Portugal um escândalo sexual, envolvendo políticos poderosos do Regime do Estado Novo, prostitutas e filhas de prostitutas, meninas muito jovens, de 8 , 9 , 10 anos, que eram entregues pelas mães para se prostituirem com vários dignitários do Regime.
Ficou na história conhecido como o "Rallet Rose".

Como se sabe , em 1967 rebentou um escândalo de abuso sexual de meninas, algumas com 8 e 9 anos, por parte de gente muito influente do Regime do Estado Novo.

Além de Condes, Marqueses, estavam implicados industriais, empresários e um Ministro do Governo de Salazar. O Correia de Oliveira (ministro da Economia)

A PJ prendeu a modista Genoveva, encontrou uma lista com os clientes das meninas.
Uma das raparigas foi à PJ , na companhia do advogado Dr. Fernando Pires de Lima e contou tudo o que sabia.
Um escândalo !
O Poder quis que o advogado se afastasse. Mas este assumiu a defesa da rapariga.

(veja a colecção de vídeos clicando no link)


Joquim Pires de Lima, numa entrevista à revista Pública do Expresso:

“Tudo começou quando uma moça dos seus 16 anos me procurou, com a mãe e o namorado, porque estava a ser apertada na Polícia Judiciária para prestar declarações. Acerca das razões que a levavam a casa de uma senhora modista, que era tida como uma desencaminhadora de menores. E para identificar os indivíduos que estavam relacionados com essa senhora. Tinha receio de que a levassem presa. Isso levou-me a telefonar ao director da Judiciária, com quem tinha boa relação, bem como ao Antunes Varela. Provoquei um grande escândalo dizendo que, com a minha cliente, à PJ, is eu! Não conhecia o isntrutor do processo. Mais tarde detectei quem ele era; era um que estava ligado ao assassinato do Delgado, o agente Parente. Quando soube, denunciei-o. Obriguei a miúda a dizer os nomes de toda a gente. Ficou a saber-se que desde os nove anos andava a ser aproveitada por indivíduos como o conde Monte Real, o conde Caria, o conde da Covilhã, uma data de gente da alta sociedade. “
O jornal ( Anabela Mota Ribeiro) pergunta-lhe então: “Com aproveitada, quer dizer abusada sexualmente?
Sim. Se tinham relações completas, isso não averiguei. A PJ o que queria era que ela não dissesse os nomes. “Quero que ela dite para os autos o que ela me disse a mim”. Quando se soube a idade das meninas envolvidas, percebeu-se que isto não era um processo de Ballet Rose á maneira do caso Profumo, cuja mais nova tinha 17 anos, mas um processo de corrupção de menores, com impúberas de nove anos. E miseráveis. Filhas de mulheres-a-dias. Eu queria que a PJ instaurasse um processo crime contra os corruptores de menores e retirasse o nome de Ballet Rose da história.
Foi isso que o Mários Soares e o Francisco Sousa Tavares não perceberam. O caso veio em jornais estrangeiros. “
O jornal italiano ABC publicou um artigo sobre o escândalo sexual com o título
" A caça à lolita no jardim do ministro" .

"Sob o título "Caça à lolita no jardim do ministro", relata-se detalhadamente a participação entusiasmada de um membro do executivo, muito próximo de Salazar, em brincadeiras com raparigas de idade inferior a 14 anos, juntamente com outros indíviduos.
Nos jardins da grande moradia que esse ministro tinha no Estoril , realizavam-se frequentemente aquilo que era descrito como "caçadas", durante as quais uma dezena de miúdas completamente despidas, com excepção dos sapatos e de uma cabeleira com uma fita colorida, eram soltas como se de uma reserva animal se tratasse. Uma vez em liberdade, os caçadores- "diversos aristocratas, o tal ministro e altos funcionários estatais" - seguiam-lhes no encalço, igualmente despojados de roupas e também com uma fita colorida. O "jogo" consistia na captura da rapariga que tivesse a fita com a mesma cor que o seu "caçador" e na consequente consumação do acto sexual. Noutras ocasiões, as menores dançavam nuas sob holofotes de luz rosa, prática conhecida como "Ballet Rose" e pela qual o caso ficou conhecido.".

Do Jornal I:Como é que lhe chega às mãos o escândalo dos "Ballet Rose"?

O meu escritório de advogados era na rua do Ouro, 87, 2.o andar. Entra-se por uma ourivesaria que se chama Salgado. Ainda existe. O escritório era do meu amigo Soromenho e do Pimentel Saraiva, dois advogados, muito mais velhos do que eu. Não era um escritório de advogados, como agora. Cada um pagava a sua parte da renda e cada um fazia a sua vida independente. Naquele tempo era assim. Comecei a fazer a minha vida e relacionei-me muito com aquela gente toda da Boa-Hora. Conhecia os escrivães, os advogados, os juízes, o Ministério Público, toda a gente. Sou expansivo, como sabe, não tinha dificuldade nenhuma em conhecer e confraternizar com as pessoas que, geralmente, se abrem comigo. Um belo dia estava na Boa-Hora e apareceu-me um escrivão que me disse: "Ó sr. Doutor, tenho uma coisa para lhe dizer. Há aqui um processo que é uma escandaleira contra estes malandros do regime! É este, aquele, aqueloutro." Fiquei a saber. Um dia ou dois depois, apareceu-me um jornalista do "Sunday Times" inglês, que eu não conhecia, mas veio ter ao meu escritório porque colegas portugueses lhe disseram que eu era da "Oposição". Era público e notório. Tinha criado uma rede enorme de jornalistas estrangeiros com quem convivia e que se tornaram meus amigos. Foi o que me valeu. No "Monde", no "New York Times", na Reuters, no Exchange Telegraph, na France Press... Transformou-se numa rede de amigos, jantávamos e convivíamos com frequência. Eu dei-lhes imensas notícias e eles bateram--se por mim. Quando fui advogado do Delgado, depois do seu assassinato, fui sozinho a Badajoz a guiar o meu carro, um pequeno Volkswagen. Vieram alguns, à distância, mas atrás de mim. E fizeram reportagens e deram notícias, senão eu tinha sido preso logo na fronteira. Foi uma cobertura que eu tive sempre, até ao fim do salazarismo.

Eram jornalistas e eram seus amigos pessoais? Uma rede que se amplificou quando esteve exilado em Paris?

Sim, eram jornalistas internacionais, correspondentes em Lisboa mas viajavam muito e tinham conhecimentos e apresentaram-me. Em Portugal, quase não tinham notícias - só propaganda - e a única pessoa que lhes dava notícias era eu! Os membros das embaixadas vinham falar comigo, ao meu escritório. Os americanos nunca vinham ao meu escritório, mas marcavam reuniões comigo no jardim do Campo Grande.
A esse jornalista do "Sunday Times" nunca o tinha visto na minha vida. Disse-me que queria saber o que era isso do escândalo dos Ballet Rose, tinha vindo ter comigo porque eu era informado, ia muito ao tribunal da Boa-Hora. Disse-lhe que só tinha uns zunzuns, mas que podia apresentá-lo a um escrivão que poderia dar-lhe mais informação. Mas disse-lhe logo: "Ficamos combinados. Se você diz alguma coisa sobre o escrivão ele perde o emprego e vai parar à cadeia. Tenha cuidado, não cite nomes nem as suas fontes." Ele disse-me que era um jornalista responsável, que sabia muito bem como era. Nunca revelava as fontes. Foi assim, em confiança. No dia seguinte, disse-lhe para ir ter com o escrivão a um sítio, que lhe mostrei. E ele publicou tudo em Londres.

E o regime ia caindo...

Não ia caindo, mas ficou um bocado abalado. No plano moral. Quando se soube, começou tudo a perguntar "de onde é que isto vem..." E como a PIDE tinha visto um jornalista estrangeiro a entrar no meu escritório, prenderam-me, acusando-me de ter dado a notícia. Eu respondi sempre que não. Nunca disse mais nada senão isso. Eles não tinham nada, nenhuma prova. Oito dias depois de eu estar preso, o jornalista escreveu uma matéria no "Sunday Times", a dizer que era uma pouca-vergonha, "a minha fonte não é esse senhor, isto é eu vi-o, mas ele não me disse nada, porque não sabia nada". Confirmou a minha tese e a PIDE ficou na dúvida e, pelo sim e pelo não, puseram-me na rua. Salazar não gostava de brincar com os ingleses...

Extracto de uma entrevista de Mário Soares ao Jornal I

Bar Refaeli (modelo Israelita)

urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:268373 2010-01-04T00:54:35 Estado Novo dizia que não havia homossexuais, mas perseguia-os 2010-01-04T00:59:20Z 2010-01-04T22:33:58Z

O Assunto era tabu no tempo do Salazar

«No Estado Novo podia-se ser homossexual, mas não se podia dizer. Nem no mundo da alta sociedade, dos “marqueses” e das festas com homossexuais nas casas particulares. Nem no mundo dos bares e dos clubes, no mundo da rua, dos engates nos urinóis, nos jardins e nos cais e estações, na homossexualidade do bas-fond. A distinção entre estes dois mundos surgia quando se era apanhado: os protegidos do regime eram poupados, os outros eram internados, espancados, humilhados.»

leiaaqui um extenso trabalho da jornalista São José de Almeida no Jornal Público sobre o assuntoVer

António Fernando Cascais tem a mais completa base de dados sobre História da homossexualidade em PortugalSão José Almeida Jornalista premiada ( a senhora da direita em baixo) autora do trabalho.

O crime de homicídio que Salazar abafou

Lisboa fervilhava de boatos. Nestes primeiros dias de Março de 1952, nos meios da oposição ao Estado Novo, nos escritórios de advogados, nas universidades, nos ministérios, nas redacções dos jornais, o assunto mais falado com a cautela que os tempos exigiam era o das festas em palacetes de Cascais com orgias homossexuais e drogas – em que participavam gradas figuras fiéis a Salazar, guardião da ordem e da moralidade do Regime.
Os jornais noticiaram com a parcimónia da ordem a morte de Carlos Burnay. O corpo fora encontrado no leito de um quarto da casa de família, em Cascais: o cadáver, de calças de pijama e tronco nu, tinha uma bala na testa e estava coberto até ao pescoço com a roupa da cama.
A Polícia Judiciária fez chegar às redacções uma breve nota oficial que os jornais reproduziram: “Cerca de 40 indivíduos, incluindo sete mulheres, comprometeram-se em actos indecorosos, quer em abuso de libações e de costumes, quer em estranhas devastações na vivenda onde se encontravam.”
A história tinha ingredientes picantes e irresistíveis à curiosidade: um menino-família, homossexual, fora encontrado morto em casa após uma noite de libertinagem que os costumes proibiam em forma de lei. Lisboa não falava de outra coisa.
Carlos Burnay, de 25 anos, estudante de Direito, levava uma vida dupla. Era rico, culto, poliglota e interessava-se pelas artes. Tanto pisava com irrepreensível classe os requintados salões da alta sociedade como os bares clandestinos da capital. Coleccionava livros e pintura. Também comprava os amantes: pagava tenças mensais a homens da sua intimidade.
Quando os pais se separam, Carlos escolheu viver nos arredores de Algés com o pai, Duarte Gustavo Nogueira Soares, visconde do Marco. A mãe, Ana Maria Burnay, viajava com frequência para o estrangeiro – ocasiões que ele aproveitava para dar no materno palacete de Santana, em Cascais, as festas a que chamava Serões da Amizade.
A festa de Março de 1952 descambou num crime. Os participantes, segundo veio a apurara a Polícia Judiciária, emborcaram absinto e abusaram da cocaína. A mistura explodiu-lhes no cérebro. O mobiliário de estilo ficou em estilhaços e as faianças em cacos. Num dos quartos jazia o corpo do anfitrião.
Uma brigada da Polícia Judiciária, manhã cedo, foi chamada ao palacete. O interior da Casa de Santana estava parcialmente destruído. Mas os investigadores estavam mais interessados no cadáver de Carlos Burnay. Sobre a cama, ao lado do corpo, estava uma pistola com uma bala na câmara e duas no carregador. Tudo dava a entender que Carlos se enfiara na cama e disparara um tiro na cabeça. Mas o homem que chefia aquela equipa da Judiciária – Fernando Luso Soares, que mais tarde abandonou a Polícia para se tornar num dos advogados mais dis****dos do País – estava muito desconfiado. Recebeu, dias depois, os resultados dos exames à bala retirada do crânio e à pistola encontrada ao lado do corpo: os testes de balística concluíram que o projéctil mortal não tinha saído do cano daquela arma. Carlos Burnay fora assassinado. A PJ descobriu que ele foi abatido numa casa contígua ao palacete e o corpo arrastado para o quarto.
Todos quantos participaram na festa foram identificados e detidos. Os jornais noticiaram as detenções, mas a Censura impediu a divulgação dos nomes: entre os participantes muitos filhos de pias famílias do regime e também algumas figuras da oposição.

A homossexualidade era proibida por lei. O Código Penal previa medidas de internamento para “vadios, mendigos, proxenetas e homossexuais”. Embalada pelas investigações do caso Burnay, a PJ desceu ao mundo escondido da prostituição masculina em Lisboa. Rusgas levadas a cabo em vários pontos da cidade resultaram em dezenas de detenções. O escândalo deixou aterrorizada gente de vulto: homossexuais de posição pagaram fortunas para não serem incomodados, outros partiram para longas férias no estrangeiro, outros casaram-se à pressa para afastarem suspeitas.

A PJ tinha dois suspeitos do homicídio: a criada de casa e o marido. O inspector Luso Soares estava convencido de que a decisão de matar partira dela: a mulher sempre encorajou o marido a manter-se como amante do jovem aristocrata porque isso rendia uma mensalidade fixa. Quando soube que Carlos estava determinado a acabar com o negócio, mataram-no por vingança. O casal nunca confessou o crime – mas Luso Soares estava convencido de que, vergados sob a pressão da cadeia, acabariam por confessar tudo. Seria uma questão de tempo. Mas Salazar, chefe do Governo, mandou arquivar tudo: o casal foi libertado e os suspeitos de homossexualidade mandados em paz – e nunca mais se falou do assunto.

CASO ARQUIVADO

A PJ descobriu que um alto funcionário dos Negócios Estrangeiros passara a noite do crime com um empregado de um hotel do Estoril. Chamaram-no a depor. O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Cunha, telefonou ao titular da Justiça, Cavaleiro Ferreira, que contactou o director da PJ, Alves Monteiro – e os três decidiram que o melhor seria levar o caso a Salazar.

O chefe do Governo ouviu em silêncio os pormenores da morte de Carlos Burnay, a história das orgias e a vaga de prisões por homossexualidade. O assunto era desagradável ameaçava embaraçar o Regime. Salazar, que abominava escândalos, mandou arquivar o caso. A tese oficial da morte de Carlos Burnay passou a ser a do suicídio.

A BEM DA NAÇÃO

- Quando o caso foi arquivado, os homossexuais ilustres que tinham abandonado o País regressaram a Portugal.

- Os meninos-família, obrigados a casamento a fim de calarem suspeitas, já bocejavam de tédio com as mulheres: finalmente puderam frequentar os amantes.

- O País, a pouco e pouco, voltou à normalidade. O escândalo, nunca visto, está arrumado para sempre.

- Ana Maria Burnay, mãe da vítima, deu instruções ao advogado António Maria Pereira para levar a julgamento o casal suspeito do crime. Os esforços do advogado foram em vão. O caso estava arquivado – a bem da nação
.

1892Heliodoro Salgado é condenado no Porto por abuso de liberdade de imprensa, a três meses de cadeia e a 250$000 réis de multa.Quando chegará a condenação de Pravda-ilhéu?!


Gonçalves Pereira é o novo coordenador do MP aqui na Madeira. Foi escrivão de direito, sindicalista entre 1977 e 1991, coordenador nacional (esteve na base da fusão de quatro sindicatos de oficiais de Justiça no actual Sindicato dos Funcionários Judiciais). Tem 55 anos e, desde Abril de 2009, é procurador da República coordenador dos serviços do Ministério Público (MP) na Região. Ficou a ocupar o lugar do famigerado Cajó na coordenação das procuradorazinhas de pacotilha feitas com o regime mamadeira. O amigo dá hoje uma conferência de imprensa ao (nosso "independente") onde entre muita coisa afirma que o Tribunal de Santa Cruz está num "caos" (só funciona bem quando se trata de julgar os democratas da ilhota e condená-los, com as suas famigeradas juízinhas de pacotilha amestradas pelo regime jardinista). Nós aqui em Pravda-ilhéu estamos de olho em cima deste "amigo", para ver se ele é sério ou se também já está feito com o regime.

De salientar que Gonçalves Pereira,
para além da gestão de recursos humanos e direcção do MP na Região assegura a direcção de inquéritos e os julgamentos colectivos nas comarcas de Santa Cruz, Ponta do Sol, São Vicente e Porto Santo. Veio de Oeiras onde era procurador-adjunto.
Foi apoiante de Manuel Alegre a presidente da República.Vamos por enquanto deixar este senhor em estado de graça ,para ver melhor como se comporta. Se o seu trabalho não passar no nosso exame vai comer carga do nosso blog em cima do lombo, até ser despachado daqui para fora como sucedeu ao malandro do "Cajó". Mais nada!

Comentário chegado agora fresquinho de S. Vicente em exclusivo para o nosso blog: O engenheiro "pulha" de que fala o comentário é este senhor aqui ao lado! (isto na linguagem dos seus adversários lá do PPDê de S. Vicente. Pois eles quando denunciam os seus pares não são nada meigos nas palavras.)

Anónimo 04 Jan 2010 15:28:43

Há mais um responsável pelos estragos provocados pela ribeira Seca (Ginjas - São Vicente), trata-se nem mais nem menos que o tal Engenheiro da própria Câmara, ora vejamos: Há um indivíduo chamado Albano que vive algures por cima da vargem, que comprou uns terrenos por cima do Curral dos Burros - zona a montante das Ginjas, com um projecto da esposa desse engenheiro pulha, desflorestou uma área superior a 10.000 metros deitando todo o entulho para a ribeira, tudo isto ao longo de 2009 com a complacência de fiscais e restante maralha.
Há e o gajo com uma carrispana diz que pagou 7500 euros ao tal Sr. Engenheiro mas que também pode fazer o que entender - está visto!
ACORDA ROMEIRA

Olha, olha quem foi ao jantal de natal da família social-democrata


(Clique nas fotos para ampliar)

«EMPREITEIROS DA MADEIRA NOVA ROUBAM AS PEDRAS DO LEITO DAS RIBEIRAS PARA LEVAR PARA AS SUAS BRITADEIRAS»

Karl Marx avisou há 143 anos!


"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado"

Karl Marx, in Das Kapital, 1867

André Escórcio O Sr. Professor André Escórcio critica o Senhor Bispo pela sua subserviência ao regime jardinista e lamenta a passividade e ignorância do povo que obedientemente lhe vai confiando consecutivamente o seu voto para que a corrupção se perpectue:

«A "revolução cultural" que o Senhor Dom António Carrilho assume ser necessária terá de começar não pelo pobre povo mas pelas elites que governam. O povo, esse, coitado, carrega a Cruz, como sempre lhe disseram, e porque sobrevive nas teias da dependência onde o enclausuraram, obviamente que denuncia a tendência para se vergar não ao Senhor e à Sua Palavra, mas ao senhorio, matreiro, interesseiro e jogador neste enorme tabuleiro de xadrez. Há muito que está em xeque-mate! Trinta e tal anos depois de Abril, desse mês libertador, era para dispormos de uma população culta e capaz de lutar por um futuro melhor. A questão é determinarmos as razões, as causas, que conduziram ao estádio de menoridade cultural e de incapacidade para dizer NÃO...» (com que então?)


"Presidente eterno"

Francesc Relea Ginés, jornalista espanhol de El País retrata um quadro fiel da ditadura jardinista na ilha da Madeira recomendamos a sua atenta leitura. Clique AQUI

Luta de Víctor Freitas, tem eco num blog Brasileiro que faz de Víctor o candidato a governador da Madeira.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Eleições

"Quando as elementares regras democráticas são violadas;
quando não se cumpre a Lei da neutralidade e imparcialidade dos titulares de órgão públicos nas campanhas eleitorais;
quando se fazem inaugurações eleitoreiras em período de campanha;
quando há intimidação política...
Sente-se um silêncio ensurdecedor por parte dos órgãos de soberania.
Eu pergunto: até quando?"
O texto acima é de autoria de Victor Freitas, candidato à liderança do PS da Ilha da Madeira (cargo que o facilitaria a concorrer em 2011 a governador daquela região autônoma de Portugal), manifestando-se contrariamente ao silêncio das autoridades competentes ante às irregularidades praticadas na campanha eleitoral da ilha por Alberto João Jardim, governador da Madeira há mais de 30 anos (tem poderes quase ditatoriais e aposta na propaganda e na falta de fiscalização do Parlamento para se perpetuar no poder: recebe impostos e verbas de Portugal e os usa para garantir suas reeleições.
Jacob Zuma baila en su boda
EFE

El presidente de Sudáfrica (izqda.), Jacob Zuma, participa en un baile tradicional durante su boda con Thobeka Madiba (dcha.), su quinta mujer, a la que saca más de 30 años. El lugar de la celebración ha sido Nkandla y Zuma ha vestido un traje típico de la tribu zulú.

Inaugurado en Dubai el rascacielos más alto del mundo.
EFE

Vista da torre Burj Dubai no Dubai. O edifício mais alto do mundo.

Inaugurado en Dubai el rascacielos más alto del mundo.
EFE

Sombra producida por la torre Burj Dubai vista desde la planta 124. Ya es el rascacielos más grande del mundo.

urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:268164 2010-01-03T01:06:13 Álvaro Cunhal fugiu da prisão fortaleza de Peniche há 50 anos:A 3 de Janeiro de 1960 2010-01-03T01:12:40Z 2010-01-03T23:25:26Z

Joaquim Gomes e Carlos Costa voltaram à prisão para recordar a fuga com Álvaro Cunhal e mais um grupo de dirigentes do PCP. Depois do ter sido preso no Luso, esta fuga marca o início do exílio do líder comunista até ao 25 de Abril.

A multidão que palmilha as ruas da vila ainda vocifera impropérios contra o árbitro do jogo de futebol que terminara uns minutos antes. Há uma figura estranha que circula em sentido contrário. Um guarda da GNR desarvorado e sem chapéu berra com ardor: "Fui traído! Fui traído!". Berra alto o azedume. Um homem corre na sua direcção, agarra-se a ele e pragueja ainda com mais estardalhaço ofensas ao árbitro. A fuga podia ter acabado neste andamento do Diabo, mas não, não acabou: Cunhal, Joaquim Gomes, Jaime Serra, Carlos Costa, Francisco Miguel, Pedro Soares, Rogério de Carvalho, Guilherme Carvalho, José Carlos e Francisco Martins Rodrigues conquistam a liberdade.

"O homem meteu-se por Peniche aos gritos, fui atrás dele e, quando o apanhei no meio da confusão, comecei a gritar ainda mais alto. Fartei-me de gritar nomes ao árbitro!", recorda Joaquim Gomes. "Foram os meus gritos que acalmaram a situação".

Jorge Alves cedera aos apetites dos sentidos e aceitara dinheiro para facilitar a fuga. Fora recrutado por Joaquim Gomes durante uma breve troca de palavras. É preciso ver que os presos estão proibidos de se dirigirem aos guardas. Vive-se ao ritmo dos incontáveis sons do apito e em obediência às vozes de mando. Joaquim Gomes arrisca. Há riscos piores: o risco do tédio dos dias que desfiam e o risco de morrer sem dar por nada. "A primeira coisa que fazíamos ao chegar a uma prisão era estudar as possibilidades de fuga". O contacto com o guarda foi um tiro no escuro. "Não sabíamos como ele iria reagir, mas disse tanto mal do Salazar, que o Álvaro Cunhal e o Jaime Serra concordaram em usá-lo".

Dois anos depois da fuga, Cunhal foi enviado pelo PCP para Moscovo. Na foto, na Praça Vermelha

Veja DN/Lisboa

A determinação de coagir psicologicamente os presos está pespegada no cartaz do regulamento prisional colocado na parede: o preso deve ter a sensação de que está permanente sob a vigilância dos guardas. "Queriam criar a ideia de que não podíamos fazer nada sem que nos vissem, mas a verdade é que recrutámos um deles para nos ajudar a fugir", ironiza Carlos Costa.

Joaquim Gomes estabelece o contacto com o guarda Jorge Alves e os dirigentes no exterior tratam dos pormenores: acertar a fuga e pagar a colaboração muda. Dias Lourenço, Pires Jorge e Octávio Pato congeminam o plano e escolhem um domingo: dia 10 de Janeiro. "Havia menos PIDES. Iam à sua vida", invoca Joaquim Gomes.

Os dirigentes no exterior aceitam a aposta na colaboração do GNR, mas advertem para os riscos de a operação abortar e provocar um aumento da repressão. "Se aquilo desse para o torto havia de ser bonito", lembra Pires Jorge. As coisas parecem correr mal a certa altura. O GNR comunica uma súbita alteração das escalas. A fuga terá de ser antecipada para dia 3 de Janeiro. As coisas parecem mesmo correr mal.

Os fugitivos mantêm-se inabaláveis: querem fugir. Cedem em aspectos fundamentais da segurança e abandonam a ideia do corte das linhas telefónicas em redor de Peniche para evitar as comunicações após a fuga. Irão fugir no dia 3.

Está tudo pronto. No largo fronteiriço ao Forte de Caixas, o actor Rogério Paulo pára o automóvel, abre e fecha o porta-bagagens. São quatro da tarde. Dois minutos depois, vai embora. Está dado o sinal para os presos das celas do lado norte.

Após o jantar das 19 horas, os guardas fazem soar os apitos para os presos recolherem às celas. Cunhal está no grupo que regressa ao pavilhão C sem protecção especial: somente um guarda prisional. Guilherme da Costa Carvalho ataca: neutraliza-o com um toalha embebida em clorofórmio e é o próprio Cunhal quem lhe enfia na boca uma peça que impede o guarda de enrolar involuntariamente a língua e arriscar uma morte por asfixia. "Nem piou", afirma Jaime Serra. É preciso acrescentar que tudo isto se passa ao som da 6ª Sinfonia de Tchaikovsky, tocada no gira-discos do preso Humberto Lopes, autorizado a usufruir desse pequeno prazer num contexto de descompressão do regime prisional.

Ninguém presta atenção aos acordes. Dirigem-se de imediato para a porta do refeitório. É aqui que são esperados pelo guarda Jorge Alves. Um após outro, os presos colocam-se debaixo do seu capote, atravessam o pequeno pátio paralelo às celas, passam numa zona vigiada visualmente por um segundo guarda, continuam até perto de um muro que terão de saltar.

A operação corre normalmente até ao instante em que o guarda decide abortar o plano abruptamente. "Ele andava cada vez mais assustado à medida que o tempo passava e na noite da fuga esperava cinco ou seis presos e apareceram-lhe dez", justifica Joaquim Gomes.

O guarda cede aos seus demónios pessoais, entra em pânico e decide fugir. "Os últimos tiveram de fazer o percurso sozinhos, rastejando e andando de cócoras". Dificilmente poderiam passar pelo segundo guarda. "Viemos depois a saber que era cunhado do Jorge Alves. De certeza que nos viu, mas fingiu".

Chegar ao piso inferior exige agora um salto considerável. Atiram-se para cima de uma figueira e alcançam os terrenos das hortas. Pedro Soares precipita-se, cai e fere-se num joelho. Continuam. Têm de percorrer mais um troço vulnerável e só depois alcançam a muralha. Conseguem. Escondem-se dentro da guarita. Há silêncios que podem ser de morte.

É aqui que Jaime Serra fixa os lençóis sabiamente atados por Francisco Miguel e lança a corda através da ameia. Começam a descer pela muralha na direcção do fosso, mas, chegados lá abaixo, irão provar uma amarga surpresa que ameaçará novamente comprometer a fuga. Guilherme da Costa Carvalho larga a corda demasiado cedo, abate-se sobre os pedragulhos na base da muralha e acaba estendido no chão a sangrar da cabeça. Fica ferido.

O fracasso esteve iminente desde o início. O guarda corrompido por diversas vezes deu sinais de desistência, forçou uma alteração do dia da fuga que impediu a aplicação das medidas de segurança e no decorrer da própria fuga desistiu e desistiu dramaticamente.

"Quando demos por ele estava a descer a muralha com as botas cardadas a roçar pelas paredes abaixo. Aquilo fazia um barulho imenso", lamenta Joaquim Gomes.

A fuga continua. Descida a muralha, o êxito está aqui mais perto. Carlos Costa ampara o corpulento Guilherme da Costa Carvalho pelo fosso até ao último muro que os separa da liberdade: avistam os carros e correm. O carro de Cunhal é dos primeiros a arrancar.

Dois homens ficam para trás e perdem-se na direcção da vila. Joaquim Gomes corre no encalço de Jorge Alves. O guarda da GNR desarvorado e sem chapéu berra com ardor: "Fui traído! Fui traído!". Berra alto o azedume. Joaquim Gomes corre na sua direcção, agarra-se a Jorge Alves e pragueja ainda com mais estardalhaço ofensas ao árbitro. Regressam aos carros e fogem. A fuga termina com sucesso neste andamento do Diabo.

Do nosso correspondente Dírio Ramos

A luta de um Marinheiro heróico na prespectiva de Dírio Ramos (Aqui)


A luta corajosa do Professor João Carlos de Gouveia prossegue em S. Vicente.Vejam com atenção a importante conferência de imprensa desta tarde no Sítio das Ginjas.

Dois aterros ilegais põem em perigo a

vida das populações

Clique Aqui e ouça declarações do Sr. Professor Gouveia aos microfones da TSF


O mamão ao lado de Gabriel Drumond é o comandante dos bombeiros, o tal que anda a fazer o 12º ano no Novas Oportunidades mas já é Comandante dos Bombeiros e diz mal do Sócrates mas faz o 12º à pala de uma medida de Sócrates. Na foto estas duas joias festejam os 500 Euros que extorquiram ao jovem democrata do Miradouro porque denunciou há tempos no seu blog o que a casa de mamões PSD de São Vicente gastava. In Mamadeira Laranja


Comissão para investigar se padre era comunista?

«Temos regiões do país onde não é permitido pregar o evangelho, o amor, apontar as mazelas reais», disse Jardim Moreira sobre um caso na Madeira.
«Na região da Madeira, o meu colega [cónego Manuel Martins], que era pároco da sé catedral do Funchal [foi afastado do cargo a 5 de Setembro último], porque falou nas missas da defesa das crianças, dos pobres do Funchal, teve atrás dele uma comissão do Governo do Madeira para investigarem se ele era comunista. Como se nós tivéssemos num país não sei o quê», disse Jardim Moreira, presidente em Portugal da Rede Europeia Anti-Pobreza, à RTP, falando em pressões constantes. «Por defender e falar da pobreza é colocado numa aldeia», frisou, considerando não ser possível que «não haja liberdade de pregar pela defesa dos pobres.»

Ler mais:
IOL (2.1.2010)
Diário de Notícias da Madeira(7.9.2009)
O cónego Manuel Martins foi transferido para Machico em Setembro de 2009

Afinal Manuel Martins foi obrigado a assinar a carta pedindo a transferência para a paróquia de Machico (ver DN/Blandys)

Claudia Schiffer

Forcalhense libertou Álvaro Cunhal há 50 anos Centenário da fuga do Secretário-geral do PCP do Forte de Peniche

E já passaram 50 anos desde aquela fatídica noite que mudou a vida de José Augusto Jorge Alves e de toda a sua família, no dia 3 de Janeiro de 1960. O Cinco Quinas faz aqui uma resenha de toda a história da fuga e libertação de Álvaro Cunhal.

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«No número 51, de Junho de 2005, do Jornal Cinco Quinas foi feito um dossier sobre este acontecimento que mudou a vida do forcalhense José Augusto Jorge Alves e de toda a sua família, que o levou ao suicídio passado alguns anos.
Mas recuemos no tempo.
José Alves residia, na altura, em Santarém, era soldado da Guarda Nacional Republicana (GNR) e exercia funções no quartel de Santa Bárbara na cidade de Salgueiro Maia (Revolucionário do 25 de Abril). Devido a algumas injustiças a que foi sujeito, nomeadamente, o facto de lhe negarem constantemente a promoção, José Alves demonstrou o seu descontentamento a alguns reclusos que estavam presos no Forte de Peniche, local onde fazia também escala de serviço, e que não estava contente com regime, e que gostaria de ajudar os perseguidos. A sua intenção depressa chegou aos ouvidos do Secretário-geral do PCP, Álvaro Cunhal que se encontrava preso no Forte de Peniche. Este foi o ponto de partida, ou melhor, o rastilho de pólvora seca para que a vida de José Alves nunca mais fosse a mesma. Álvaro Cunhal foi convencendo-o a preparar a fuga, visto que tanto o Secretário-geral do PCP como os restantes detidos políticos já estavam presos para além da pena que deveriam cumprir, como tal, José Alves considerando tudo isto uma grande injustiça ajudou na fuga daquele que foi o grande líder do partido comunista português.
O dia e a hora foram acertados assim como todo o plano de fuga. E, no dia 3 de Janeiro de 1960, depois de efectuado o pagamento/recompensa (120 contos na moeda antiga, muito dinheiro naquela altura) paga pelo PCP, José Alves apercebe-se ao ver a escala de serviço que não estava destacado na guarita n.º 3 e paga ao colega que lá estava 1200$00 para ficar no seu posto e eram perto das sete da tarde quando se deu a fuga. “…primeiro cortou os fios telefónicos da prisão, passou éter no nariz do carcereiro para que ele desmaiasse, tirou-lhe as chaves e abriu as celas. A saída deles para o exterior do forte foi com lençóis atados uns aos outros. Aí estavam já dois carros à espera que os levaram para Vale de Estacas, uma quinta na zona de Santarém. Para que não fossem apanhados durante esse percurso deitaram carpas no chão para que rebentassem os pneus daqueles que fossem atrás deles” contou a irmã Maria Aida na edição do Cinco Quinas número 51.
No entanto, este forcalhense reparou logo que tinha sido enganado, visto que inicialmente eram para ter saído apenas cinco reclusos e acabaram por sair dez, José Alves disse a Álvaro Cunhal que não foi o que tinham combinado, e o Secretário-geral respondeu-lhe: “Jorge, lá em cima mandavas tu, aqui em baixo sou eu”, referiu a irmã de José Alves.
Após a fuga, Emília Fernandes, esposa de José Alves, foi presa e acabou por dizer onde estava o dinheiro que tinham recebido como forma de pagamento (este dinheiro foi-lhe ressarcido após o 25 de Abril). António Fernandes, irmão de “Emília” também foi interrogado e preso, bem como a sua esposa Albertina.
José Alves teve que fugir para a Roménia juntamente com a sua família (que se juntou mais tarde). Segundo o que Partido Comunista lhe tinha prometido, em Bucareste iria ter uma boa vida e iria viver bem, mas tal não aconteceu e o desespero apoderou-se deste forcalhense, que estava longe do seu país, da sua casa e da sua terra natal…levando-o ao suicídio por enforcamento.
Um desfecho triste para um homem que tanto fez pelo líder do Partido Comunista, que não viu recompensado o seu acto heróico, visto que estávamos em plena ditadura. Quando a mulher do José Alves vem a Portugal, no pós 25 de Abril, falar com Álvaro Cunhal, então ministro de Estado, este não a recebeu…»
Comentários de correcção a algumas inverdades do têxto:
Assunto: Fuga de Peniche
Colocado em: 2009-12-28
José Alves não teve que fugir para a Roménia. José Alves sabia bem que , ao ajudar na fuga, não poderia permanecer em solo português. Isto é do senso-comum. Os presos que escaparam foram: Álvaro Cunhal, Joaquim Gomes, Jaime Serra, Carlos Costa, Francisco Miguel, Pedro Soares, Rogério de Carvalho, Guilherme Carvalho, José Carlos e Francisco Martins Rodrigues
A fuga estava programada para o dia 10 de Janeiro, como um dos protagonistas (Joaquim Gomes) conta em reportagem no "Jornal de Notícias":
"Joaquim Gomes estabelece o contacto com o guarda Jorge Alves e os dirigentes no exterior tratam dos pormenores: acertar a fuga e pagar a colaboração . Dias Lourenço, Pires Jorge e Octávio Pato congeminam o plano e escolhem um domingo: dia 10 de Janeiro."
Joaquim Gomes também conta: "Não sabíamos como ele (José Alves) iria reagir, mas disse tanto mal do Salazar, que o Álvaro Cunhal e o Jaime Serra concordaram em usá-lo". Não foi Cunhal que o contactou, mas sim Joaquim Gomes.
"José Alves comunica uma súbita alteração das escalas. A fuga terá de ser antecipada para dia 3 de Janeiro. As coisas parecem mesmo correr mal."
Há cúmplices do lado de fora da cadeia, entre os quais o actor (já falecido) Rogério Paulo que se encontra no largo fronteiriço ao Forte de Caixas. Rogério Paulo pára o automóvel, abre e fecha o porta-bagagens. São quatro da tarde. Dois minutos depois, vai embora. Está dado o sinal para os presos das celas do lado norte.


"Após o jantar das 19 horas, os guardas fazem soar os apitos para os presos recolherem às celas. Cunhal está no grupo que regressa ao pavilhão C sem protecção especial: somente um guarda prisional. Guilherme da Costa Carvalho ataca: neutraliza-o com um toalha embebida em clorofórmio e é o próprio Cunhal quem lhe enfia na boca uma peça que impede o guarda de enrolar involuntariamente a língua e arriscar uma morte por asfixia." Não foi o José Alves que passou o clorofórmio no nariz do carcereiro, segundo o "Jornal de Notícias".
A última frase inserida na notícia do "Cinco Quinas" , onde é referido que Álvaro Cunhal não recebeu José Alves não sei se será mesmo verdadeira. A informação que eu tenho é que o PCP tentou colocar a esposa de José Alves, através dos seus contactos à época, como funcionária de uma embaixada de um país do Leste da Europa, mas não num posto superior, até devido às habilitações literárias da senhora. Julgo que tal nunca acontec eu, mas não tenho a certeza. Mas que houve, com toda a certeza, negociações entre alguém do PCP e a esposa do guarda José Alves, no sentido de a ajudar, não é mentira.
Já no site do PCP, a propósito da fuga de Peniche , está escrito isto : "A evasão de dez presos e da sentinela da GNR (que fizemos sair do país com o compromisso de fazermos chegar até ele a sua esposa – uma valorosa mulher – e os seus dois filhos, ele com 12 e ela com 11 anos)" (...) Logo não é o PCP que diz mal do guarda José Alves e da sua família.
Por: João Duarte

(Este trabalho foi copiado daqui)

"Os políticos actuais não têm estatura"Veja entrevista com a irmã de Àlvaro Cunhal: Eugénia Cunhal (Aqui)"O grande medo era se a PIDE apanhava o Álvaro"

"O grande medo era se a PIDE apanhava o Álvaro" (Veja outra grande entrevista Aqui)

Uma fotografia dos dois irmãos Cunhal: Maria Eugénia e ÁlvaroEntrevista a Maria Eugénia Cunhal

"Gostaria de não ter perdido o meu marido e dois filhos" (DN/Lisboa)

Rusga nacional sucede à fuga de Peniche

Rusga nacional sucede à fuga de Peniche(Ver DN)

«Autorizado a comer no refeitório do Kremlin, Álvaro Cunhal, o «marxista de cristal», teve um tratamento de VIP na capital soviética - desde os 500 rublos mensais até ao apartamento no n" 5 da Vorobyovskaya Shossé. Uma visita guiada ao passado»(veja importante trabalho publicado na revistaVisão)

Ver Aqui

Júlio Fogaça esteve a dirigir o partido durante a prisão de Cunhal em Peniche. Mas acabou por ser afastado por causa da sua homossexualidade

Nota: Quanto aos acontecimentos no Luso, ocorridos há 60 anos, tem muito interesse o testemunho da única actual sobrevivente destas prisões, Sofia Ferreira,dá entrevista ao JN sobre a prisão do camarada Álvaro na casa do partido no luso. O vídeo pode ser ouvido aqui (boleia obtida daqui).aqui.

Sofia de Oliveira Ferreira nasceu em Alhandra (Vila Franca de Xira), em 10 de Maio de 1922. Por volta dos vinte anos, foi «servir» para uma casa particular, em Lisboa, onde se encontrava em 1945, quando ingressou no Partido Comunista Português (PCP). Foram as suas duas irmãs que viviam em Vila Franca de Xira, vila onde esse partido foi buscar muitos dos seus quadros no período da II Guerra Mundial, que a levaram para o PCP, antes de ingressarem na clandestinidade. A própria Sofia também foi colocada, em 1946, numa «instalação» clandestina do PCP, onde funcionava uma tipografia que imprimia o Militante e outras publicações desse partido. (ver aqui)

urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:267799 2010-01-01T12:31:58 Mulheres maioritárias na justiça.Resultado: Mais tráfico de influência, mais incompetência, e subserviência ao poder político 2010-01-01T12:41:13Z 2010-01-01T21:45:37Z

O Procurador-Geral da República, Fernando Pinto Monteiro (E), acompanhado pela procuradora-adjunta da República, Maria José Morgado

Na Madeira a coisa ainda é pior que no Continente.As juizinhas e procuradoras do MP amantizam-se com os figurões do regime jardinista e depois toca a perseguir e condenar todos os democratas que se opõem ao jardinismo cá da ilhota. É uma pouca vergonha!

MULHERES DOMINAM A JUSTIÇA

«A maioria dos 1381 procuradores do Ministério Público já são mulheres. Nos tribunais, o sexo feminino também é o mais forte: 978 dos 1919 lugares de magistrados judiciais são ocupados por elas. E até entre os advogados a vantagem mantém-se: dos 27 623 existentes no País, os homens não chegam a atingir a metade (13 775).

Os dados, divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), mostram que as mulheres com funções na justiça em Portugal continuam a aumentar. » [Diário de Notícias]

homemtramado.GIFCabecinha Pensadora:O que escrevemos a este propósito no dia 8 de Janeiro de 2008

ROSAS E ESPINHOS DA NOVA AUTONOMIA

«Quando o Governo Regional subsidiou os Juízes de Direito Considerando que esta paralização da justiça só pode interessar àqueles que pelo seu propósito político totalitário pretendem a degradação do Estado; Considerando ainda que apesar desta matéria ser da competência do Governo Central, apesar das insistências do Governo da Região Autónoma, apesar das insistências da Ordem dos Advogados e vários sectores da população, o assunto nunca foi resolvido; Nestes termos, o Governo da Região Autónoma da Madeira, reunido em plenário de 11 de Outubro de 1979, resolveu atribuir um subsídio mensal de 15.000$00 a cada um dos juízes de Direito que prestem serviço na Região Autónoma, até que a situação se considere normalizada. Assim, espera-se que haja uma aceleração na resolução dos processos acumulados nos tribunais. Presidência do Governo Regional, 11 de Outubro de 1979. – O Presidente do Governo Regional, Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim”. Dezanove meses depois de ter tomado conta do Executivo regional, o ainda fresco Presidente - Alberto João - subscreveu a inédita resolução, acima transcrita, que atribuía um subsídio mensal a cada um dos “juízes de Direito que prestem serviço da Região

Autónoma”.» Afinal os juízes ainda são abonados pelo regime "mamadeira". Logo fazem o frete ao poder para perseguir e condenar os seus os democratas da ilha que levantam a língua contra a ditadura jardinista ! Estamos conversados em matéria de justiça! Os tribunais que a República mantém na ilhota; assim como todos os serviços do Ministério Público não passam de extensões e caixas de ressonância, do regime corrupto da oligarquia jardinista!? (ver)


Comentário de um leitor do DN/Lisboa:

oprosaico

30 Dez 2009, às 22:22 - Portugal - Porto

«A preponderância da mulher na Justiça não dá nem dará bons resultados, antes pelo contrário. A mulher é mais sentimental, menos racional. É contra indicada para aplicar a justiça. Outra asneira: antigamente um juíz não podia sê-lo antes dos 36 anos.Agora não há limite de idade. Vê-se pessoas demasiado novas, sem experiência de vida, muito verdes a julgar.»

O Peter - Café Sport, na Horta, Faial, foi eleito o melhor bar do mundo para navegadores, numa competição que pretende criar uma rede de pontos de referência para os marinheiros nas suas viagens pelo mundo. (DN/Lisboa)

Dorme na loja para impedir assaltosEmigrante no Brasil durante alguns anos, o empresário compara a realidade brasileira à portuguesa e identifica a principal diferença. "Enquanto lá os ladrões são condenados, aqui são presos e quando chegam a tribunal são postos em liberdade" conclui. (ver)

Nos EUA um casal de ladrões portugueses são presos em Miami em Portugal é ao contrário; os ladroes são soltos Vejam tudo aqui


Reinaldo Oudinot foi Brigadeiro de Engenharia que serviu no Exército Português, pertencente ao então Real Corpo de Engenheiros. Nasceu em França no lugar de S. Pignei (Sepignes), bispado de Verdun, no ano de 1747, tendo vindo para Portugal no ano de 1766; faleceu na Ilha da Madeira em 17 de Fevereiro de 1807, para onde tinha sido nomeado a prestar uma comissão de serviço em 30 de Novembro de 1803.

Foi Governador das Armas da Cidade do Porto por ocasião das campanhas da Guerra das Laranjas.

Como Engenheiro e distinto que foi, realizou diversos Estudos e Projectos, tendo dirigido várias Obras em diversos locais, nomeadamente, construções na Póvoa de Varzim, a actual Câmara Municipal e a Praça do Almada e no Porto, o Quartel de S. Ovídio na Praça da República e Edifício do actual Governo Civil. No entanto, foi na área da Hidráulica que mais se notabilizou, com alguns melhoramentos que introduziu no Porto da Póvoa de Varzim e muito particularmente nos trabalhos muito difíceis realizados nas Barras do rio Douro no Porto (ver Farolim de Felgueiras e Forte de São João Baptista da Foz) e do rio Vouga associado à ria em Aveiro. Atendendo à notoriedade do seu engenho nesta área, o Governo de Portugal solicitou-lhe mais uma vez o seu contributo para a solução de emergência surgida com as inundações no Funchal-Ilha da Madeira (ver Reduto da Alfândega do Funchal), que provocaram centenas de mortos, após fortes trombas de água e consequente enchimento das ribeiras provocando uma aluvião.

A aluvião de 9 de Outubro de 1803
Foi uma das maiores catástrofes que a Madeira conheceu.
Antes e depois deste existiram outros, todavia devido à sua dimensão, danos físicos e materiais ficará para a história como um dos mais inesquecíveis.
O facto ficou a dever-se à intensa chuva que caiu pela manhã em toda a ilha, ou seja, o concelho do Funchal não foi o único afectado,
Embora com menor número, Machico, Santa Cruz, Campanário, Ribeira Brava e Calheta também registaram grandes estragos.
Em relação ao Funchal, a pluviosidade constante e intensa galgou ribeiras e, no caso da Ribeira de João Gomes rebentou em três diversos pontos.
O bairro de Santa Maria Maior foi um dos mais atingidos, sendo o cálculo de 200 mortes só nesta área. VER

Reinaldo Oudinot era comtemporâneo da rainha D.ª Maria I, fez as obras da barra de Aveiro, e na Póvoa de Varzim (ver)

«A Madeira Vista por Escritores Portuguese (Séculos XIX e XX) - Rui Nepomuceno

Rui Firmino Faria NepomucenoComendador
Rui Firmino Faria Nepomuceno nasceu no Funchal em 10 de Maio de 1936 e licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra, onde participou activamente nas lutas académicas contra a ditadura e militou no apoio às canditaduras à Presidência da República do Dr. Arlindo Vicente e depois do General Humberto Delgado.
Em 1961-1963 interrompeu o curso universitário e combateu no Norte de Angola, onde foi 2º Comandante da Companhia de Caçadores nº 167, comandada pelo General (então capitão) Mário Firmino Miguel, tendo colaborado com Manuel Alegre na tentativa para derrubar o colonialismo.
Obtida a licenciatura, em 1965, voltou ao Funchal para exercer Advocacia. Em 1992, foi eleito membro do Conselho Distrital da Ordem dos Advogados da Madeira e, e em 2002, Vice-Presidente do Conselho Deontológico dessa Ordem.
Na qualidade de Político lutou pela conquista da Liberdade, tendo subscrito, em 1969, a célebre Carta a Um Governador, onde entre outras críticas ao regime, se reivindicava a Democracia e a Autonomia Política para o Arquipélago da Madeira. Foi ainda deputado à Assembleia Legislativa Regional, em 1993 e autarca das Assembleias de Freguesia de Santo António e de São Martinho no Funchal.
Em 2005, foi eleito Presidente da Assembleia Geral da Associação de Escritores da Madeira, tendo escrito artigos de cariz histórico, político e sociológico para o Comércio do Funchal, o Diário de Notícias e as revistas Islenha, Margem e Ilharq. Em 1994, publicou As Crises de Subsistência na História da Madeira e, em 2003, Uma Perspectiva da História da Madeira (Ed. Caminho), e em 2006, a editora Campo das Letras lançou a sua História da Madeira – Uma Visão Actual.
Ao analisar os ensaios históricos do autor, Urbano Tavares Rodrigues salienta o «escrúpulo da investigação rigorosa e exaustiva, a clareza, e a elegância da escrita» e refere que "nunca uma documentação tão rica e variada foi seleccionada e reunida em obra, que, como esta, reconstitui o verdadeiro rosto da Madeira e do seu povo, através do tempo. (…) Jurista de profissão, homem de cultura, fascinado pelos ideais, mas também pelas artes e acima de tudo solidário com o povo da sua pátria e da sua terra natal, Rui Nepomuceno consegue imprimir aos seus escrupulosos estudos, uma vida e um calor que só possuem as páginas bafejadas pelo amor e pela esperança".

A aluvião de 9 Outubro de 1803 foi uma grande calamidade para a cidade do Funchal. Para além de mais de duas centenas de mortos, numerosos edifícios arruinados, incalculáveis bens levados pelas torrentes, pontes e ruas destruídas provocaram grandes problemas aos funchalenses.
Na sequência desta catástrofe, procedeu-se ao encanamento das três ribeiras do Funchal, obra fundamental para a cidade, há muito pretendida, mas executada pela determinação do Brigadeiro Reynaldo Oudinot, enviado para a ilha, por Decreto de 17 de Dezembro de 1803, com a missão de dirigir os trabalhos de recuperação do tecido urbano e de prevenir as habituais inundações.(ver)

Ribeira Brava

(Foto do autor)
(…) «A principal causa dos males produzidos pela aluvião foi a falta do encanamento das ribeiras. Embora tardiamente, resolveu o governo da metrópole realizar esse tão desejado melhoramento, enviando á Madeira o brigadeiro Reinaldo Oudinot encarregado de dirigir os respectivos trabalhos e que aqui chegou a 19 de Fevereiro de 1804. Revelou a maior competência no desempenho do cargo em que fora investido e nele desenvolveu uma pasmosa actividade, conseguindo num período relativamente curto de tempo fazer o encanamento das três ribeiras que atravessam o Funchal. Em Dezembro de 1806, comunicava ele ao governo central que, a pesar dos grandes temporais e fortes invernias que pouco antes houvera, as muralhas tinham resistido ao embate violento das águas e oferecido uma prova evidente da solidez da sua construção».

(ver mais)

Liderança da Revolução CubanaNo aniversário da revolução cubana, Raúl rejeita fracasso

Cuba festeja 50 anos da vitória da guerrilha de Fidel Castro e Che Guevara sobre o governo de Fulgêncio Batista

• Olga Salanueva, esposa dum dos Cinco heróis antiterroristas cubanos presos injustamente nos Estados Unidos, liderou nesta capital um reclamo de libertação para estes patriotas ao presidente desse país, Barack Obama.

Exigem de Obama libertação dos Cinco heróis cubanosÉ hora de que Obama responda por que estão presos homens que lutavam contra o terrorismo; apenas ele pode libertá-los, disse a esposa de René González, na sede do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP).

(Gramna Cuba)

«Estou seguro de que sim, de que Cuba, que rompeu os moldes da tradição com o triunfo de sua revolução num país da periferia e subdesenvolvido, e mesmo assim sobreviveu a meio século de bloqueios, atentados e sabotagens de toda ordem, também saberá responder com êxito aos desafios actuais. Cuba é um país que conta com um amplo sector da população que possui elevado grau de consciência política, em proporção inexistente em qualquer outro país da América Latina e talvez do mundo. ...» (ver)

Recordando os "amigos" de Savimbi (clique na foto para Ampliar



DEPUTADA DO ANO

urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:267544 2009-12-31T00:23:15 União Soviética: o nascimento de um país 2009-12-31T00:26:37Z 2009-12-31T20:59:35Z

A 30 de Dezembro de 1922, representantes das delegações da Rússia, da Federação Transcaucasiana, da Ucrânia e da Bielorússia criaram formalmente a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. A revolução socialista, que tinha posto fim ao regime dos czares, liquidado a família imperial de Nicolau II e vencido os restantes adversários na guerra civil, tinha agora a casa arrumada para pôr em prática o modelo de sociedade e de economia que se propusera, num território que correspondia aproximadamente ao antigo império da Rússia.

O novo regime prometia uma nova era para as classes trabalhadoras. O modelo de organização do Estado assentava nos chamados
sovietes - conselhos locais de operários, cujos representantes se reuniam no Congresso dos Sovietes, órgão que exercia o poder efectivo, de forma centralista.

A URSS foi o primeiro Estado com uma constituição socialista, comunista, e, assim, tubo de ensaio e modelo para outras nações que, ao longo das décadas, procuraram a via do socialismo.

Vladimir Lenine, um dos líderes da revolução, tinha já a saúde debilitada quando a URSS foi constituída. O processo de transferência de poder tinha começado meses antes, e Estaline tinha-se tornado secretário-geral do partido. Vários líderes mundiais, que temiam a Rússia revolucionária de Lenine, viram-se depois a braços com o novo líder, cujas políticas endureceram as relações internacionais e deram origem à Guerra Fria.

Ao longo de praticamente 70 anos, a URSS tornou-se um dos estados mais poderosos do mundo, com o território e a área de influência alargados após a II Guerra Mundial. A sua rivalidade com os Estados Unidos fez-se sentir a todos os níveis: na ideologia, nas alianças da política internacional, na exploração espacial, no desporto.

A União Soviética teve fim oficial, curiosamente, também num final de Dezembro, em 1991. As tentativas de
Gorbachov de salvar o país da falência económica acabaram por trazer à superfície as muitas debilidades do sistema soviético, que colapsou, arrastando consigo os restantes países comunistas europeus. Foi o fim de uma época.

A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (em russo: Союз Советских Социалистических Республик - CCCP, transl. Soyuz Sovetskikh Sotsialisticheskikh Respublik, pronuncia-se Sayuz Savietskikh Sotsyalistitcheskikh Respublik), também conhecida por União Soviética ou simplesmente URSS, foi um país de proporções continentais, que cobria praticamente um sexto das terras emersas do planeta, fundado em 30 de dezembro de 1922 pela reunião dos países que formavam o antigo Império Russo, na Europa e na Ásia. O número de repúblicas que o constituíram variou ao longo do tempo, mas foi de quinze durante a maior parte da existência do país. A União Soviética foi uma das duas superpotências durante a Guerra Fria. A União dissolveu-se oficialmente em 26 de dezembro de 1991. --(Dírio Ramos)


O Preço da Liberdade
Por Rui Nepomuceno (comendador da Ordem do Infante D. Henrique) Continuação do trabalho publicado no dia 27 de DezembroRui Firmino Faria Nepomuceno

Em 1961, Henrique Galvão ocupou o navio «Santa Maria», acto espectacular que seria muito comentado em Portugal e em todo o mundo.
Pouco depois estoirou em Angola a terrível Guerra Colonial, para a qual o autor deste ensaio foi mobilizado, e onde combateu como milhares de jovens da sua geração.
Em Lisboa, milhares de estudantes comemoraram com muito entusiasmo o Dia do Estudante, apesar da repressão e das ameaças da PIDE.
Álvaro Cunhal foi eleito secretário-geral do PCP; e em Março os pescadores de Peniche e Matosinhos voltaram a entrar em greve.
Em Abril, Botelho Moniz tentou um golpe de Estado para evitar a Guerra Colonial que acabaria por fracassar; e nas tradicionais comemorações do 5 de Outubro realizaram-se acalorados comícios, tendo a PIDE tornado a prender dezenas de antifascistas.
Em 11 de Novembro, no decurso duma grande manifestação de trabalhadores, os assassinos da PIDE voltaram a matar, desta vez, o militante do Partido Comunista Português Cândido Martins (Capilé); e dias depois o escultor e activista desse partido José Dias Coelho.
Seguiu-se nova onda de protestos contra as burlas eleitorais e os crimes da PIDE, e no funeral do heróico Cândido Martins (Capilé), na Amadora, manifestaram-se mais de 20.000 trabalhadores.
Em Dezembro, ocorreu nova fuga espectacular de activistas e dirigentes do Partido Comunista Português, desta vez da cadeia de Caxias.
Nesse mês a PIDE tornou a prender os dirigentes do PCP, Pires Jorge, Octávio Pato, Carlos Costa e outros.
Logo em 1 de Janeiro de 1962, alguns oficiais do quartel de Beja tentaram levar avante um golpe militar; e em Granja do Marquês, Lisboa e Porto, ocorreram manifestações contra a partida de soldados para Angola.
Os estudantes também estiveram muito activos. Em Março manifestaram-se em Coimbra e Lisboa; e pouco depois entraram em greve mais de 25.000 jovens das três universidades do País.
Retaliando, em Maio, a PIDE assaltou a sede da Associação Académica de Coimbra, tendo sido detidos 1.500 estudantes e professores.
No Porto, em 31 de Janeiro, militantes do PCP e outros democratas realizaram grandes manifestações de protesto; e em Março, mais de 20.000 antifascistas, comemoram a Jornada Internacional das Mulheres.
No dia 1º de Maio, como já vinha sendo hábito, realizaram-se monumentais manifestações em Lisboa, Porto e Barreiro; seguida por outra logo no dia 8 desse mês, em Lisboa.
Numa concentração de mineiros de Aljustrel, em luta pelo pão e por melhores condições de trabalho, a GNR assassinou o militante do Partido Comunista Português, António Graciano Adângio, e o mineiro Francisco Madeira, tendo ainda ferido dezenas de trabalhadores.
No dia 28 de Maio, milhares de democratas desfilaram em protesto contra a ditadura fascista e o déspota Salazar; e dias depois, numa jornada contra a censura, manifestaram-se, em Lisboa, muitos intelectuais e quadros.
Entretanto, encabeçados pelos militantes do PCP, 150.000 operários agrícolas do Alentejo, entraram em luta acabando por conseguir impor na lei, a jornada de trabalho de 8 horas para os trabalhadores rurais; o que constituiu uma das maiores vitórias do heróico movimento camponês.
Mas, no concelho da Ponta de Sol da Madeira, os fascistas seviciaram centenas de camponeses e caseiros que lutavam pelo direito às águas e às levadas; e, impunemente, mataram a tiro uma jovem e indefesa camponesa.
No fim do ano, as forças da oposição criaram a Frente Patriótica de Libertação Nacional.
Tendo sido assassinado na luta pelo Pão e a Liberdade, o militante do Partido Comunista Português, Estêvão Giro.
Em 1963, as organizações da oposição realizaram uma grande jornada de luta em Lisboa; e nas grandiosas manifestações do 1º de Maio, as forças repressivas da Ditadura assassinaram brutalmente o valoroso militante madeirense do Partido Comunista Português, Agostinho da Silva Fineza.
E logo em 7 de Maio, a PIDE prendeu os valorosos dirigentes do PCP, Fernando Blanqui Teixeira, Guilherme de Carvalho e Jorge Araújo.
Em 1964, os operários agrícolas de Alpiarça levaram avante 8 dias de greve; enquanto mais de 10.000 pescadores do Algarve iniciaram uma paralisação que se prolongou por 12 dias.
E os sectores democráticos realizaram duas conferências da Frente Patriótica de Libertação Nacional.
No fim do ano, mais de 2.000 estudantes, concentraram-se na frente do Tribunal da Boa Hora, reivindicando a libertação de 40 dos seus colegas, que tinham sido presos.
Em 1965, ano em que agentes da PIDE torturaram e assassinaram barbaramente o general Humberto Delgado, milhares de estudantes universitários e liceais manifestaram-se frente ao Aljube, pedindo a liberdade para os presos políticos.
Comemorando o 1º de Maio, os militantes do PCP encabeçaram uma grande jornada de luta em Lisboa, Alpiarça, e Grândola.
Ainda em Maio e em Junho, mais de 5.000 operários dos mármores e das cantarias de Pêro Pinheiro iniciam greves; seguidas por outras dos corticeiros da margem Sul do Tejo, dos curtumes de Alcanova, dos operários da Lisnave, dos empregados bancários e dos seguros, dos operários da Parry & Son, dos salineiros de Alcochete, dos mineiros da Panasqueira, dos electricistas do Porto, e dos trabalhadores da imprensa de Lisboa.
Nesse ano, o Partido Comunista Português realizou, em Setembro, o seu VI Congresso (4º na clandestinidade), no qual os delegados chegaram à conclusão que só pela força poderia ser derrotado o fascismo; e somente a partir dessa histórica decisão, determinada pela intransigência sanguinária do salazarismo, alguns militantes do PCP, passaram à luta armada, mas apenas contra os objectivos militares e repressivos do regime.
Desde então, o braço armado do PCP, ARA, realizou alguns espectaculares atentados estratégicos, praticados com tanto rigor e cuidado que deles nunca resultou qualquer vítima mortal, o que consideramos facto único na luta armada revolucionária mundial, que muito orgulha os militantes comunistas portugueses.
Naquela reunião, os delegados do PCP também analisaram a situação económica, política e social do País, e decidiram um ambicioso Programa Para a Revolução Democrática Nacional, contra o colonialismo e o imperialismo, com o fim de prosseguir a exaltante tarefa da conquista da Liberdade, da liquidação dos latifúndios e do poder económico dos grandes grupos monopolistas.
Para alcançar esses objectivos o PCP defendeu a aliança entre os trabalhadores em geral, os intelectuais, e amplos sectores da pequena e média burguesia nacional.
Entre outros, foram eleitos para o Comité Central Álvaro Cunhal, Sérgio Vilarigues, Octávio Pato, Joaquim Gomes, Pires Jorge, Dias Lourenço, Carlos Costa, Jaime Serra, Blanqui Teixeira, Pedro Soares, Francisco Miguel, Sofia Ferreira, Georgette Ferreira, Alda Nogueira, Ângelo Veloso, e Alexandre Castanheira, entre outros briosos lutadores.
Em 18 de Junho de 1966, encabeçados pelos militantes do Partido Comunista Português, os trabalhadores portuários de Lisboa entraram em greve; e pouco depois ocorreu uma grande manifestação de mais de 1.200 trabalhadores dos serviços municipalizados do Gás e Electricidade da cidade do Porto,
E em 1967, a crise do regime fascista prosseguia e continuava a agravar-se significativamente. Assim, nos primeiros meses, as conserveiras do Algarve, e os operários da Fábrica Trefilania de Sacavém entraram em greve, reivindicando melhores salários.
Em Maio, manifestaram-se mais de 4.000 trabalhadores da Carris; e em Agosto e Setembro foi a vez de os bancários entrarem em luta por novo Contrato de Trabalho.
Até ao fim do ano multiplicaram-se os conflitos de trabalho e greves, praticadas por milhares de operários, nomeadamente, das Cervejas, da Carris, Transportes Colectivos do Porto, da FEX de Alhos Vedros, Fábrica Hermanos de Portimão, Siderurgia Nacional, Fábrica da Pólvora de Moscavide, Fábrica Dyrup de Sacavém, trabalhadores dos mármores de Pêro Pinheiro, e ainda os corticeiros do Vale do Lamo.
No fim do ano, 1500 estudantes também manifestaram-se, vibrantemente, nas ruas de Coimbra.
Em 1968, logo em Janeiro, ocorreram novas manifestações de estudantes, no Porto, protestando contra a guerra do Vietname, e a guerra colonial; seguida por outras dos estudantes de Lisboa.
Em Março, os milhares de pescadores da sardinha de Matosinhos encetaram uma greve que depressa se estendeu aos seus camaradas de Aveiro, Figueira da Foz, Afurada, Esmoriz, Espinho, Ovar, Vila do Conde e Póvoa de Varzim.
Em Maio, as conserveiras também entraram em greve, inicialmente em Olhão, mas logo seguidas pelas de Setúbal, Portimão, e Vila Real de Santo António.
Entretanto, uma lista da confiança dos trabalhadores venceu as eleições no Sindicato dos Bancários de Lisboa.
Em Junho, paralisaram os trabalhadores da Carris, que durante três dias deixaram de cobrar os bilhetes aos passageiros, só acabando a luta após conseguirem o aumento dos salários, que reivindicavam.
Em Setembro, Marcelo Caetano sucedeu ao sinistro Salazar, que depois de ter caído da cadeira, adoecera mortalmente; e os ferroviários de todo o País entraram em greve; logo seguida por uma outra dos operários da Lisnave.
Em Dezembro, a PIDE encerrou o Instituto Superior Técnico; e imediatamente os estudantes de Lisboa manifestam-se nas ruas e decretaram O Luto Académico; que meses depois também seria celebrado nas Universidades de Coimbra e do Porto.
Em 1969, a Demagogia liberalizante de Marcelo Caetano, enfrentou grande contestação do movimento operário e das outras forças progressistas.
Logo em Janeiro, entram em greve os operários da General Motors, os da Fábrica de Cabos Ávila; da UTIC, e do Arsenal; enquanto na cidade do Porto aconteciam grandes manifestações de rua.
Em Fevereiro, paralisaram os trabalhadores da Corvina, Cimentos Tejo, Firestone, Tabaqueira, Matadoiro de Lisboa, e ainda os operários da Fábrica de Malhas Barros, que com muita coragem chegaram a enfrentar a PIDE.
Em Março pararam os trabalhadores da Novalta de Setúbal, e os da TAP, enquanto três mil pescadores do bacalhau recusam partir para a Terra Nova.
Em 18 de Abril, os estudantes das três universidades, iniciam grandiosas lutas em torno do Luto Académico.
E a 22 de Abril, no Funchal, um grupo de progressistas e alguns comunistas madeirenses, um deles o autor deste trabalho, reivindicamos a Democracia e a Autonomia Política, numa Carta que foi entregue, publicamente, ao Governador fascista.
Em Maio, realizou-se o II Congresso Republicano de Aveiro, em que participaram mais de 1.5000 democratas; enquanto os estudantes de Coimbra iniciaram mais uma greve geral.
Em 15 de Julho, a Oposição Democrática reuniu-se em São Pedro de Moel.
Em Agosto, foi criado o Movimento da Juventude Trabalhadora; enquanto mais de 1.000 ferroviários concentram-se na Baixa de Lisboa, reivindicando melhores condições de trabalho.
Em Setembro, os comunistas e muitos antifascistas organizaram as Comissões Democráticas Eleitorais (CDE) a fim de concorrerem às eleições para a Assembleia Nacional. Todavia, no Porto, alguns divisionistas e amarelos, criaram a Comissão Eleitoral Democrática de Unidade Nacional (CEUD)
E, nas tradicionais comemorações de 5 de Outubro, os trabalhadores e demais antifascistas realizaram grandes comícios e manifestações democráticas no Porto e em Lisboa; seguidas duma monumental greve geral dos ferroviários.
Na farsa eleitoral para a Assembleia Nacional, apesar das monumentais burlas, os governantes fascistas, foram forçados a contabilizar 134.000 votos para oposição, ou seja, 12%.
Em Novembro, realizou-se o IIº Congresso Democrático; e o ano terminou com greves e colossais manifestações de muitos milhares de trabalhadores em Lisboa, na margem sul do Tejo, na Lisnave, Robialac, CUF, Corama, Standard Eléctrica, Matadoiro de Santarém, Estaleiros do Alfeite; sendo que até paralisaram os médicos estagiários do Hospital de Santa Maria.
Em 1970, ano em que foi criada a Intersindical (1 de Outubro), já era visível que se aproximava a derrota da demagogia liberalizante de Marcelo Caetano.
Desde Janeiro, realizaram-se grandes manifestações no Porto, e em Lisboa; enquanto grupos de jovens manifestaram-se, em diversas cidades, contra a guerra colonial.
Em Fevereiro, os médicos dos Hospitais Civis de Lisboa entraram em greve, seguida pela dos pescadores da sardinha do Algarve e Peniche; enquanto na Marinha Grande eram despedidos 120 operários vidreiros da fábrica Roldão; que lutavam pelo trabalho com direitos.
No 1º de Maio, milhares de antifascistas celebraram acaloradamente o dia do trabalhador em Lisboa, Barreiro, Ribatejo, e no Porto.
Esse ano terminou com a sabotagem pela ARA do navio Cunene, que tinha sido fretado pelas forças militares, e ainda com a destruição de material de guerra no porto de Lisboa, que se destinava às colónias. Pouco depois, esse braço armado do PCP, causou graves estragos num espectacular atentado ao Centro Cultural da Embaixada dos EUA, em Lisboa.

(ver Site)

Adere ao Bloco de Esquerda

No Natal, época de esperança, 900 mil trabalhadores a falsos recibos verdes estão privados do direito de receber subsídio de Natal.

O deputado Francisco Louçã acusa o Governo de "calculismo político" na proposta do casamento homossexual. Louçã critica também a transferência de 80 milhões de euros para a Região Autónoma da Madeira.

Vulcão Mayon nas Filipinas

Feliz Ano Novo!

Foto@EPA/Dean Lewins
A Austrália já entrou em 2010! O fogo de artifício pelos céus da capital, Sidney, iluminou uma vez mais o porto da cidade, dando as boas vindas ao novo ano.

Año nuevo en Sidney
EFE

"Los fuegos artificiales iluminan la bahía de Sídney durante un espectáculo para despedir el año en esta ciudad australiana".

Año del tigre
EFE

Manny Tangco, propietario del zoo, junto a un tigre de Bengala en el zoo de Malabon, norte de Manila (Filipinas) este jueves 31 de diciembre de 2009. El 2010 será el Año del Tigre según el horóscopo chino.

Plataforma petrolífera en el Bósforo.
REUTERS

La Leiv Eiriksson, una plataforma de perforación de petróleo, es escoltada por los remolcadores al entrar en el Bósforo en Estambul. En abril, las compañías estatales de petróleo, TPAO de Turquía y la brasileña Petrobras, firmaron un acuerdo para buscar petróleo en el Mar Negro.

Engenheira Susana do departamento de trânsito da CMF, afinal é do PPDê . Vai para presidente da Assembleia de Freguesia de S. Roque! Pravda_ilhéu deseja-lhe as maiores felicidades afinal ela é uma senhora muito bonita né! (veja notícia no Diário situacionista dos Blandys)

o procurador Carlos Santos "o Cajó" a cumprir castigo no Continente, no tribunal de menores do Porto, chegou ontem á tarde á Madeira. Veio em visita de saudade e rever alguns amigos nomeadamente o Eng.º Rui Alves presidente do C.D. Nacional. Além disso, veio para assistir ao fogo do fim do ano, assim como também para ser encontrar com os seus aliados do regime jardinista.


Um feliz ano de 2010 para todos os nossos leitores, amigos e inimigos. Um muito bem-haja para todos, é o desejo de todo o colectivo que elabora o blog mais lido em Portugal:-"Pravda-Ilhéu"!

urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:267272 2009-12-30T00:07:45 Vera Lúcia Couto dos Santos - Miss Brasil Internacional 1964 2009-12-30T00:13:27Z 2009-12-31T00:16:13Z

Vera Lúcia não chegou a ser eleita Miss Brasil na altura, em virtude de ser mulata. O preconceito racial ainda era muito forte no Brasil dessa época. Foi Miss Guanabara e como ficou em segundo lugar obteve o título de "Miss Internacional ". No entanto toda a crítica da época foi unânime em considerá-la a mulher mais bonita do Brasil.

O Cruzeiro 18 Julho 1964 Vera Lúcia Couto é Miss Guanabara

Vera Lúcia, foi capa na grande Revista semanal carioca "O Cruzeiro". A sua beleza deslumbrante fez parar o país.Foi tema de inspiração para músicos e poetas. Foi a musa de ébano que se imortalizou com a sua beleza lendária.


A beleza exotica da carioca Vera Lucia Couto dos Santos, Miss Guanabara e Miss Brasil Internacional 1964, e terceira colocada no Miss Internacional, realizado em Long Beach, California, USA, e a Miss Filipinas, Gemma Teresa Guerrero Cruz, eleita a Miss Internacional 1964.

DESCRIÇÃO na voz do consagrado comunicador Francisco Sena Santos Edwin Hubble anuncia a existência de outras galáxias; Lenine proclama a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas; inauguração do metropolitano de Tóquio; Frank Sinatra gera onda de histeria em Nova Iorque; Rudyard Kipling; Leonardo Coimbra; Patti Smith; Tiger Woods; morte de Saddam Hussein; os Peter, Paul and Mary com "Leaving on a jet plane".

Leitor do nosso blog, denuncia "Acoita Apitão":

Anónimo) disse a Wed, 30 Dec 2009 20:26:43 GMT:

«O Coito Pita é um aldrabão de primeira linhagem que só envergonha a maior parte dos advogados juntamente com o Tranquada Gomes de quem é sócio nas trapaças que fazem no seu escritório. O Coito Pita amealhou um vasto património imobiliário à custa de vigarices que faz com os seus clientes e nas negociatas de tráfico de influências enquanto deputado (tal como o seu sócio Tranquada) e de negociatas da Fundação Social Democrata e com empresários do regime como o Avelino Farinha da AFA.
Vejam lá a propriedade que tem abaixo do Chão dos Louros e o acrescento do zero na área em pleno Parque Natural. Como é que ele arranjou dinheiro para tudo aquilo? Porquê despediram trabalhadores que lá trabalhavam? Piscina ou bebedouro para pombos-trocazes?»

«Em causa está a actividade que João Carlos Gouveia alega ser ilegal da Construtora
Tâmega na cabeceira do sítio da Ribeira Grande, em São Vicente.

De acordo com o presidente do PS, Rocha da Silva, director regional de Florestas, tem "responsabilidade directa" na construção da estrada regional entre o Rosário/Encumeda e o sítio das Voltas, na parte superior da Ribeira Grande, um acesso que terá sido responsável pelos danos ocasionados pelo temporal do passado dia 22 de Dezembro.

O nome de Coito Pita surge na exposição enviada por Gouveia ao MP na qualidade de proprietário de um terreno situado abaixo dos Chão-dos-Louros e contíguo a uma propriedade de Rocha da Silva.

Segundo o líder socialista que é também vereador na Câmara de São Vicente, Coito Pita terá negociado com Rocha da Silva a construção de uma estrada alternativa, por forma a impedir que os agricultores locais utilizassem a sua propriedade para acederem aos respectivos terrenos. "O dr. Coito Pita preparava-se para cortar o acesso aos terrenos com a construção de um portal de ferro, quando foi surpreendido pelo protesto dos proprietários que provaram existir ali um caminho secular", afirma. ...» Mamadeira laranja

User avatarAlexandro Pestana é ameaçado por um PPDê ANÓNIMO

Anónimo disse...

«alex miradouro e desta k vais preso por fazeres o blog ou vais levar uns carolaços k vais comer empanadas por uma sonda» (ver)



BANCO EFISA, S.A. Sucursal Financeira Exterior - Tranquada Gomes & Coito Pita - Soc. de Advogados Rua do Esmeraldo, nº 47 - 1º Andar - 9000-051 Funchal
Tel: +351.291227772/ Fax: +351.291227470
http://www.sdm.pt/Contacts/Operational/banks/ - O CUNHA E SILVA DA VICE-PRESIDENCIA MAMADEIRA E QUE AINDA BATE NA MULHER, MANDOU LOGO REMOVER A PÁGINA DA INTERNET QUANDO SURGIU A POLÉMICA MAS HÁ COISAS QUE NUNCA SE ESQUECEM:


Pelo exclarecimento de Tranquada Gomes & Coito Pita para a realidade bater certo com o exclarecimento destes senhores têm rápidamente que pedir ao CINM que altere este anúncio do BANCO EFISA que está na´página da net.... pode gerar confusões ... ou então têm muito que explicar!

AINDA BEM QUE ELES NEM SONHAM QUE SOMOS COLEGAS DE PROFISSÃO! Só que nós estamos num degrau acima destas criaturas nascidas de coitos interrompidos mal sucedidos e que ainda pensam que podem enganar toda a gente.

Karina Flores

Joanna Krupa


Joanna Krupa

urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:267096 2009-12-29T00:17:33 O maior negócio ilícito depois das armas e da droga: A escravatura 2009-12-29T00:23:33Z 2009-12-29T23:31:31Z

A escravatura não acabou

A «crise» mundial está a fazer crescer o apetite pelo trabalho escravo: a cada dia que passa, milhares de pessoas são vendidas e forçadas a trabalhar ou a prostituir-se. O tráfico de seres humanos, escravatura dos tempos modernos, está a aumentar por todo o Mundo. A maior parte das histórias não são tão espectaculares – e não têm final feliz.

sobrepesca no Mediterrâneo

I


Há meses que ele não conhece outro lugar. O barco, registado na Tailândia, tem quarenta metros de comprimento por uns cinco de largura. Todos os dias, 12 horas por dia, puxa as pesadíssimas redes de peixe. Ainda não tem 40 anos, mas tem um ar envelhecido e está magríssimo. Entre passar fome e comer o arroz podre e a comida da qual tem a certeza estar envenenada, a escolha é tudo menos fácil. Com ele estão outros companheiros birmaneses, uns com 60 anos. Trabalham todos os dias até ao limite do cansaço para absolutamente nada receberem em troca. Não há sítio para onde fugir e ele tem medo de toda a gente. Batem-lhe – uma vez foi quase até à morte. «Se fugir vou viver mais tempo», repete para si.
A rotina era esta até ao dia em que a quebrou. Como habitual quando o barco está cheio de peixe, vendiam a mercadoria a um grande navio. Num desses descarregamentos, quando os dois barcos estavam juntos, viu finalmente a oportunidade. Fugiu.

II


Conseguiu entrar no navio sem que ninguém reparasse e escondeu-se nos porões do peixe. Só que cedo começou a gelar. Então tentou desesperadamente arrancar os cabos de electricidade, cortar o ar condicionado. Não conseguiu. E não aguentou mais. Voltou a subir, já fraco, gelado. No dia seguinte entregaram-no de volta ao pequeno barco. De volta à escravidão, à única vida que conhecia desde há cinco meses.
Já perdeu a conta aos anos que passaram desde os dias em que, pelas ruas da sua aldeia, no Sul da Birmânia, pregava o budismo e ensinava a grandes plateias o prazer da meditação. Por causa da violência da junta militar teve de fugir e atravessar uma fronteira – o passo que viria a arruinar-lhe vida. Na Tailândia ainda trabalhou na construção, até que um dia a polícia o apanhou, sem papéis. Também não tinha como pagar os 70 dólares que lhe exigiram. Esteve preso até ser vendido a uma «agência de trabalho». Ali convenceram-no a trabalhar um mês num barco: «Se no fim estiveres feliz continuas, se não sais.» O ordenado seria duns 100 dólares por mês. Nunca tinha experimentado trabalho tão pesado, mas por um mês aceitou.
O barco deixou a Tailândia para não mais se voltar a aproximar de um porto. Compra combustível a grandes barcos no meio do oceano, os mesmos a que vende o peixe. «Não há forma de escapar. É como uma prisão flutuante.»

III


Como este barco onde ele vive há outros cinco, propriedade da mesma «agência» tailandesa. Um está registado, os outros são cópias. Em todos há homens escravizados como ele, da Tailândia, da Birmânia, do Cambodja. Homens que todos os dias, durante 12 horas, puxam as pesadas redes. Sós, longe de casa, cada dia é um dia a menos para morte. Para ele, no entanto, um dia houve que foi mais do que isso. Com o nascer do Sol reparou numa ilha que surgia ao fundo. «Timor», disseram-lhe. «Se fugir vou viver mais tempo». Pelas 20h, discretamente, deitou uma garrafa ao mar. De seguida esvaziou um jerrican de plástico. Às 23h deitou uma segunda garrafa. À meia-noite testou uma última vez: as correntes continuavam a dirigir as garrafas para a ilha. Então atou-se ao jerrican. E saltou.
IV
Hoje ele está sentado à minha frente e os seus olhos brilham. Tem um aspecto saudável. Conta-me tudo, fala horas a fio (é engraçado que o intérprete resuma cada meia hora em quatro ou cinco frases em inglês) e sorri. Está bem diferente do farrapo de ser humano que a Heather encontrou há umas semanas.
Chegou a uma praia de Timor pelas 6h da manhã daquele dia, tão fraco que era incapaz de andar. Tinha nadado durante mais de cinco horas. Por felicidade, a OIM, em Timor por outros motivos, deu com ele depois de ter passado uns dias numa aldeia próxima, ainda subnutrido, exausto, traumatizado e paranóico: achava que todos o perseguiam. A OIM tem agora algo em que colocar um pouco das suas enxurradas de meios e dinheiro. A ele, vão apoiá-lo a voltar a casa, nessa já distante Birmânia, e a recomeçar ali a sua vida.
É duro e é óbvio: a maior parte das histórias de tráfico humano não tem final feliz. São cerca de dois milhões de histórias, a cada ano. Dois milhões de anónimos, como ele.
(escrito pelo nosso colaborador para as questões internacionais, Francisco Colaço Pedro)

Fanatismo religioso coloca Paquistão ingovernável a ferro e fogo.Atentado en Karachi (Pakistán)

Tolentino Nóbrega no Jornal Público:

Banca recusa financiamento de 500 milhões á Via-Madeira

O governo regional está em dificuldades para fechar a operação financeira da ViaMadeira. Face à recusa da banca de um empréstimo de 500 milhões de euros, solicitado pelas empresas construtoras que integram a concessionária rodoviária, o executivo de Alberto João Jardim envolveu-se na procura de um modelo alternativo de financiamento para as estradas já em construção. (leia mais Aqui)

Comentários dos Leitores do "Público":

Anónimo, cascais. 28.12.2009 23:5

basta!

é o regabofe total, o desbaratar do erário publico à custa dos impostos dos continentais (em Espanha as regiões autónomas são responsáveis por + de 75% do endividamento publico, segundo dados oficiais). Cá para lá caminhamos, madeira e Açores são responsáveis por quanto? como se já ñ bastassem os chorudos ordenados dos gestores públicos, além dos prémios do prejuízo acumulado, da derrapagem nas obras publicas, da má governação... ainda temos que aturar estes salazarentos (AJJ está há mais anos no poder que o salazar) haja dó! basta

Título

ajj anda a brincar c/ o povo, um dia destes há fome na madeira c/ no tempo do salazar, ele e os seus amigos de bolso cheio.


Ajudar a lupanagem é deitar dinheiro ao vento:Crianças vendem 'Magalhães' a 5 euros nos Açores

S. Miguel (Açores)

Crianças vendem 'Magalhães' a 5 euros nos Açores

Crianças açorianas estão a vender computadores Magalhães por cinco euros ou em troca de brinquedos. Segundo a Antena 1, crianças da ilha de S. Miguel - muitas delas oriundas de bairros carenciados e que receberam o portátil nas suas escolas - fazem negócio trocando o computador por dinheiro ou por brinquedos. Algumas delas declararam mesmo que a troca pode ser efectuada por uma bicicleta ou por um carro de esferas. Outras pedem entre os 5 e os 30 euros "para a mãe fazer a sua vida, para comer ou só mesmo para brincar". Questionada sobre a questão, a secretária regional da Educação, Maria Lina Mendes, disse à Antena 1/Açores "que, a partir do momento em que os pais pagam o computador, essa responsabilidade passa a ser deles e não da tutela". O Governo pagou cerca de 200 euros por cada Magalhães. (Dn/Lisboa)

Parecer: Do Blog "O Jumento"

Daqui a uns anos vamos ter mais uma geração a viver à custa do rendimento mínimo.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Alterem-se as regras para prever a penalização dos pais que permitem tal comportamento.»

paulo martins

Desafios que se pagam caro

«Toda a gente sabe que a Natureza é ingrata na nossa Região e que cíclicamente somos brindados com fortes temporais. Aquilo que é do conhecimento comum devia ser do

conhecimento de quem nos governa mas, infelizmente, não é!

Muitas das Obras feitas na Região, independentemente da sua utilidade, não obedecem a estudos que tenham em conta a previsão das piores ocorrências naturais.

Obras que alteram o curso normal das Ribeiras ou Obras que entram pelo Litoral dentro

não têm o mínimo respeito pela Natureza e, quando ela se manifesta em toda a sua força

destruidora, lá vêm os homens que a desafiaram dizerem que a culpa dos desastres que acontecem são dela e não de quem a desafiou.

Nos últimos anos muitos dos desastres ocorridos por força dos temporais têm sido ampliados por Obras que não têm respeitado os limites naturais que deveriam ser tomados

em linha de conta.

Desastres nas margens das Ribeiras e desastres no Litoral, são muitas vezes amplificados por Obras anti-natura que só ali estão porque alguém entende que é maior do que a própria natureza, como aliás já declarou...

Só que estes desastres, infelizmente já custaram noutros anos vidas humanas e custam sempre muito ao erário público. São milhões para construir onde, muitas vezes não se devia.

São milhões para reparar aquilo que foi destruído e que era previsível que acontecesse

em ano de maior temporal.

E não tem sido falta de avisos. Eu próprio alertei para consequências desastrosas que poderiam ocorrer de Obras que alteravam substancialmente o curso natural das coisas.

Chamei a atenção para o perigo que poderia representar as obras de afunilamento da

Ribeira em São Vicente em caso de forte temporal. É claro que a Festa da Inauguração com espetada e vinho a rodos levou os votos para quem fez a obra e impôs castigo eleitoral a quem chamou a atenção para o perigo.

Hoje neste caso como, infelizmente em outros, a Natureza reclamou o que é seu e causou

enormes prejuízos em particulares que não sabem se vão recuperar o perdido e vão

obrigar a novos gastos da Região.

Às vezes parece que há surdez de quem nos governa, mas pensando bem não há...

É que no meio disto tudo há quem saia sempre a ganhar, na graça e na desgraça. Ganham

para construir e ganham para reparar a destruição(Diário Cidade)

Na casa do agressor foram encontrados um revólver com munições, uma carabina e cocaína29 Dezembro 2009 - Na casa do agressor foram encontrados um revólver com munições, uma carabina e cocaínaAgressor fica livre

«Espancada quase diariamente pelo companheiro, ‘Sara’ ainda pensou que o seu calvário acabasse em Setembro, quando se queixou à GNR. Ninguém deteve o agressor, nem sequer o afastou de casa, em Almargem do Bispo, Sintra. A violência continuou até à véspera de Natal, o último dia em que a jovem de 31 anos foi brutalmente agredida. Entretanto, já os dois filhos menores estavam entregues a familiares – um deles ficou em estado de choque ao ver a mãe levar murros e pontapés. No último dia 24, a GNR foi finalmente buscar o agressor a casa, onde escondia um arsenal de armas. Presente ao Tribunal da Amadora, o homem saiu em liberdade.

O juiz decidiu pela libertação do suspeito, ...»
(Correio da Manhã) Só podia ser!

Michele Obama

Keeley Hazell

urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:266771 2009-12-28T00:05:15 O grande Blog de S. Vicente projecta com grande destaque a luta do Sr. Professor Gouveia e denuncia dois tubarões jardinistas a saber Coito Pita e Rocha da Silva. 2009-12-28T00:16:40Z 2009-12-28T23:31:41Z

Veja Blog de S. Vicente

ROCHA DA SILVA É O DONO DOS TERRENOS DE ONDE VIERAM AS PEDRAS, ELE É DONO DE TODA A ZONA ALTA DE SÃO VICENTE, GRAÇAS AO FRETE DA VENDIDA MARIA JOÃO DO TRIBUNAL DA COMARCA DE SÃO VICENTE, TAL COMO PODEM VER NESTES DOCUMENTOS onde se transforma um terreno de 20mil metros quadrados num novo de 200mil! (cliquem para ampliar)



«Coito apitão, mais um aldrabão.» (veja Mais Aqui) O presidente da Ribeira Brava não aceita propostas da oposição.

Vejam Aqui a pesporrência(1) e a arrogância do cacique do PPD da Câmara da Ribeira Brava.

(1)ARROGÂNCIA, BASÓFIA, PEDANTISMO.

Fotos da cidade do Cairo


Venezuela alvo do império

hugo_chavez2
O presidente Hugo Chávez alertou para a preparação de uma agressão norte-americana contra o seu país. As movimentações militares da Colômbia e dos EUA confirmam a ameaça.

Depois de ter permitido a instalação no seu território de sete bases militares dos EUA, «a Colômbia está a mover unidades terrestres junto à fronteira [com a Venezuela]», disse Chávez no programa semanal «Alô Presidente». Estas manobras, explicou, juntam-se à campanha de identificação da revolução bolivariana com o fornecimento de armas à guerrilha colombiana, às constantes declarações hostis de altos mandatários de Bogotá (ministro da Defesa, vice-presidente e presidente), à entrada de paramilitares colombianos em território da Venezuela, aos exercícios aéreos e navais dos EUA em Aruba e Curaçau (ilhas sob soberania holandesa situadas a 70 quilómetros da Venezuela para onde os norte-americanos deslocaram uma esquadrilha de F-16) e à incursão no país de aviões espiões não-tripulados (drones) enviados pelo Pentágono.
«Temos de estar alerta. Estão a prepara o terreno», considerou Chávez, para quem a Colômbia está a ser instrumentalizada pelos EUA como plataforma para a agressão.
No mesmo discurso, citado pela VTV, o presidente venezuelano detalhou que a aeronave comandada à distancia – com capacidade para transportar e lançar mísseis, e cujas operações se têm apurado com sucesso no Iraque, Afeganistão e Paquistão, representando, no orçamento militar dos EUA para o próximo ano, 36 por cento do total das missões aéreas a realizar em 2010 – foi avistada em Fuerte Mara, no Estado de Zulia, e esclareceu já ter dado ordens para que aparelhos deste tipo sejam derrubados.


Fotos de Havana (Cuba)

A nova estação em Wuhan, China

PEQUIM — A China inaugurou neste sábado o que apresentou como a viagem de trem mais veloz do mundo - uma composição que liga as cidades de Guangzhou e Wuhan com uma volocidade média de 350 quilômetros por hora.
O trem superveloz reduz a viagem de 1.069 quilômetros a três horas, uma diminuição de mais de sete horas e meia em relação ao tempo de viagem anterior, informou a agência oficial Xinhua (Nova China).
"O trem pode alcançar 394,2 km/h, é o trem mais rápido em operação no mundo", declarou Zhang Shuguang, diretor da agência de transportes ferroviários.
Como comparação, a média do trem de alta de velocidade no Japão é de 243 km/h, enquanto na França fica em 277 km/h.

Nepal-Vale de katmandu

Fotos da cidade de Katmandu capital do Nepal

urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:266533 2009-12-27T00:08:25 Brasil e Rio de Janeiro são o paraíso do Crime.Agora também o mesmo se passa em Portugal com o Pacto do Bloco Central sobre a justiça. Nomeadamente com a aprovação do novo CPP por parte do PS e PSD:Criminosos na rua á força toda! 2009-12-27T00:14:29Z 2009-12-31T01:09:43Z

Lutador brasileiro de artes marciais morre em assalto

«O lutador brasileiro de artes marciais Marcos Adriano Albuquerque foi assassinado quarta-feira num assalto no Rio de Janeiro. Um turista norte-americano que o acompanhava ficou gravemente ferido.

Segundo avança a edição de hoje da Folha Online, o assalto ocorreu ontem à tarde, nos arredores do Rio de Janeiro, quando o veículo em que seguiam foi interceptado por dois homens armados.

Os assaltantes terão baleado o cidadão norte-americano no estômago, aparentemente por este ter tentado resistir ao assalto, obrigando depois Marcos Adriano Albuquerque a levar o veículo até uma favela na zona oeste da cidade onde o abateram a tiro. O corpo do lutador de artes marciais foi mais tarde encontrado pela polícia dentro do veículo, que foi abandonado num dos acessos à favela do Sapo, adianta a Folha Online.

Marcos Adriano Albuquerque, de 36 anos, e conhecido no meio das artes marciais como Marcos Jara, vivia há 20 anos nos Estados Unidos da América onde dava aulas de artes marciais a celebridades de Los Angeles e tinha vindo ao Brasil para passar o Natal.

A Folha Online informa ainda que o cidadão norte-americano que acompanhava Marcos Adriano Albuquerque foi levado para o hospital, onde se encontra em estado grave e com prognóstico estável mas reservado.» (Correio da Manhã)

Rio de Janeiro: Pânico em igreja

Dois homens armados, que fugiam e trocavam tiros com a polícia depois de terem roubado um carro, invadiram uma igreja no bairro de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, ao início da noite de ontem. A polícia cercou o local e algum tempo depois capturou os dois assaltantes. Houve pânico entre os fiéis, mas ninguém ficou ferido.(CM)

O local do ataque, junto à fronteira com a Guiana Francesa

«Um grupo de 81 brasileiros foi atacado no Suriname, na noite de Natal, por moradores locais. Entre os 14 que ficaram feridos há uma grávida, que perdeu o bebé, segundo a embaixada do Brasil no país.

O incidente ocorreu em Albina, a 150 quilómetros de Paramaribo (a capital do Suriname), a principal porta de entrada para a Guiana Francesa, onde existe uma grande comunidade de brasileiros, que garimpam ouro do outro lado da fronteira.

O ataque terá surgido em represália pelo assassinato, às mãos de um brasileiro, de um "marron", como são conhecidos os descendentes dos escravos negros no país. "Esses marrons dominam aquela região. O assassinato de um deles desencadeou uma reacção muito forte e indiscriminada contra os brasileiros que estavam lá. Houve muita agressão, houve muitos feridos", disse o embaixador brasileiro, José Luiz Machado e Costa, citado pela Folha Online.

As autoridades locais já controlaram entretanto a situação, mas o embaixador duvida que os brasileiros queiram regressar. "Eles estão falando em chacina, em assassinato em massa, eles estão muito assustados", acrescentou. » DN/sapo

“A justiça está como está por culpa do PS e PSD”

Diz António Martins ao CM

User avatarEscreve com carradas de razão o nosso amigo de S. Vicente, Alexandro Dario Pestana:

"Pois o PSD na Madeira instrumentaliza os tribunais e as autoridades para atacar e intimidar os cidadãos que defendem a liberdade e os direitos de todos na Madeira." (www.miradouro)

Cliqueaqui e veja mais histórias publicadas pelo nosso blog acerca de perseguições de que tem sido vítima este nosso amigo de S. Vicente.

A actriz brasileira, (Flávia Alexandra) que voltou a posar nua para uma revista masculina, revelou que sempre odiou usar sutiã, porque gosta de se "sentir livre". E despir-se é para ela "uma satisfação pessoal", porque o corpo mudou e dá agora sinais de maior "maturidade"

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O Preço da Liberdade
Por Rui Nepomuceno (comendador da Ordem do Infante D. Henrique) Continuação do trabalho publicado antes do NatalRui Firmino Faria Nepomuceno

Em 1951, as forças progressistas propuseram o cientista Professor Rui Luís Gomes como candidato á Presidência da República; pretensão que seria recusada pelo Supremo Tribunal de Justiça, desta vez ao serviço da ditadura; acabando por ser eleito o General Craveiro Lopes, em mais uma das costumadas farsas eleitorais.
Os trabalhadores, e o movimento democrático responderam com várias lutas pela PAZ, recolhendo milhares de assinaturas contra o emprego da bomba atómica.
A PIDE voltou a seviciar e assassinar os militantes do Partido Comunista Português Carlos Pato (empregado bancário) e Gervásio da Costa (operário fabril).
Em 1952, durante a reunião do Conselho de Ministros da NATO realizada em Portugal, ocorreram grandes manifestações de protesto do movimento democrático; enquanto mais de 3.000 assalariados rurais de Pias, e de Vale de Vargo iniciaram uma greve, seguida por outras em todo o Alentejo e Ribatejo, reivindicando o pagamento de melhores jornas nas ceifas.
No ano seguinte, o dirigente do Partido Comunista Português Francisco Miguel, deportado no Tarrafal, foi transferido para a cadeia de Caxias, e pouco depois, em consequência da intensa luta das forças progressistas portuguesas, os fascistas encerraram aquele terrível campo da morte.
Entretanto, o governo decretou a dissolução da Associação dos Estudantes de Medicina e doutras colectividades, enquanto os trabalhadores do Alentejo, voltaram a manifestar-se e a lutar por aumentos de salários.
E nas enganosas eleições para a Assembleia Nacional fascista, a vitalidade da oposição democrática foi tão intensa e participada, que forçou o governo da ditadura a reconhecer que baixou os seus resultados eleitorais em Lisboa e no Porto.
Todavia, a repressão e os crimes prosseguiam, e em 23 de Junho, no concelho da Calheta na Madeira, as forças repressivas fascistas, feriram dezenas de camponeses que reivindicavam o seu direito à água.
Em 19 de Maio de 1954, 1.600 operários da Fábrica do Inglês, entraram em greve e protestaram contra o despedimento de muitos trabalhadores. Com a habitual violência, o governo fascista respondeu, mandando encerrar essa unidade industrial;
Por sua vez, o assassino Carrajola, tenente da GNR, matou cobardemente, a tiro, a heróica militante do PCP Catarina Eufémia, que, apesar de estar grávida, lutava corajosamente, em Baleizão, pelo pão dos seus filhos e por condições mais dignas de trabalho para os trabalhadores rurais.
Apesar da criminosa ditadura, em 1955, Portugal foi admitido na ONU; e pouco depois, foram presos mais de uma centena de estudantes do MUD-Juvenil, entre eles, Agostinho Neto, mais tarde 1º Presidente da Angola libertada.
Em Abril e Maio aconteceram grandiosas greves e lutas contra a exploração, participadas por mais de 25.000 pescadores de Setúbal, Matosinhos, Sesimbra. Peniche, Portimão e Afurada; enquanto centenas de soldados de Artilharia 3, e de Infantaria 16, conseguiram cancelar o embarque de 150 camaradas dum contingente militar que o regime fascista pretendia enviar para a Índia portuguesa.
Entretanto milhares doutros jovens das três universidades do País realizaram acaloradas manifestações contra o Decreto 40.900, que pretendia liquidar as Associações Académicas.
Em 1956, milhares de estudantes universitários das Universidades de Coimbra, Porto e Lisboa, realizaram acaloradas manifestações contra o projecto do Decreto-Lei 40.900, que pretendia liquidar as Associações Académicas.
Até que, em 16 de Janeiro de 1957, mais de 2.500 estudantes, entre eles o autor deste trabalho, manifestamo-nos em Lisboa, junto do edifício da Assembleia Nacional, aquando da discussão daquele diploma legal, que pretendia limitar o direito dos estudantes organizarem associações, para a defesa dos seus interesses.
Entretanto, encabeçados por militantes do Partido Comunista Português, milhares de operários agrícolas do Alentejo lutavam pelo aumento dos salários; enquanto mais de 5.000 pescadores entravam em greve em Matosinhos, pugnando pelo descanso semanal do domingo.
Em 5 de Outubro, os democratas mobilizaram milhares de antifascistas, que reivindicaram o ressurgimento dum poderoso e verdadeiro movimento unitário de luta contra o fascismo, pela Liberdade e a Democracia.
Nesse ano, foram barbaramente assassinados pelas forças repressivas do fascismo, os militantes do PCP, Joaquim Lemos Oliveira, Manuel da Silva Júnior e Rafael Tobias Pinto da Silva, que de forma abnegada lutavam pela Liberdade e pelo Pão.
Em Setembro, reuniu-se o 5º Congresso do Partido Comunista Português (3º na clandestinidade); numa altura muito difícil, em que destacados dirigentes como Álvaro Cunhal estavam presos; e outros como Militão Ribeiro, tinham sido assassinados pela PIDE.
Nesse Congresso, foram aprovados os Estatutos e o Programa do Partido, e discutido o problema colonial no quadro da nova situação internacional.
Durante os trabalhos, o PCP recebeu saudações de partidos irmãos de todo o Mundo, e fora aprovadas as bases para a grande batalha das eleições presidenciais que se aproximavam.
Foram eleitos para o Secretariado do Comité Central Sérgio Vilarigues, Pires Jorge, Octávio Pato e Júlio Fogaça. O V Congresso elegeu ainda para esse organismo de direcção militantes que se tinham distinguido na luta, entre outros, Jaime Serra, Dias Lourenço, José Gregório, Pedro Soares, Joaquim Gomes, Blanqui Teixeira, Georgette Ferreira, Maria Alda Nogueira, Afonso Gregório, Manuel da Silva, Américo Silva e Gui Lourenço.
Em 1958, as forças revolucionárias intensificaram a luta contra a ditadura fascista. Na verdade, logo no mês de Janeiro realizaram em quase todas as cidades do País, grandiosas manifestações populares a favor das candidaturas à Presidência da República do general Humberto Delgado e do Dr. Arlindo Vicente, de quem o autor destas linhas foi um modesto partidário, e membro da sua Comissão em Coimbra.
Em Maio, mais de 50.000 trabalhadores entraram em greve, seguida por uma vigorosa manifestação, onde reivindicavam a melhoria de salários; tendo a PIDE detido mais de 700 operários.
Entretanto, após o Dr. Arlindo Vicente ter renunciado em favor do general Humberto Delgado, as eleições proporcionaram gigantescas manifestações de massas; pelo que apesar de os fascistas haverem adulterado, descaradamente, os resultados eleitorais, mesmo assim, foram forçados a atribuir mais de 22,5% dos votos à oposição.
Porém, as falsificações foram tão descaradas que em Junho e Julho motivaram monumentais greves de protesto, seguidas da criação duma Junta de Libertação Nacional, destinada a reforçar a luta antifascista
E, em 5 de Outubro, com a presença do general Humberto Delgado, milhares de cidadãos fizeram uma grandiosa romagem ao cemitério do Alto de São João, junto ao monumento de António José de Almeida.
Em Dezembro a famigerada polícia política prendeu vários dirigentes e militantes do Partido Comunista Português, nomeadamente, Jaime Serra, Joaquim Gomes, e Pedro Soares.
Contudo, encabeçados pelo PCP, destemidos trabalhadores responderam com monumentais greves em Leixões, Póvoa do Varzim, Couço, Afurada e Murtosa.
Continuando a senha criminosa a PIDE, voltou a assassinar, barbaramente, em 30 de Junho, o operário e militante do PCP José Adelino dos Santos, e ainda outro militante do mesmo partido Raul Alves Júnior, que, ignobilmente, foi atirado da janela do 3º andar da sede dessa polícia, em Lisboa.
Em 1959 o autor deste ensaio e milhares de portugueses assinamos a célebre petição nacional reivindicando a demissão de Salazar; o que determinou nova onda de prisões de centenas de antifascistas.
Em 14 de Março, um grupo de militares e civis católicos tentaram um golpe de Estado; e a PIDE voltou a prender dezenas de democratas.
Pouco depois, em Abril, durante longos 70 dias, os pescadores de Matosinhos, Póvoa do Varzim, e Vila do Conde, realizaram uma grandiosa greve, que só terminou quando a polícia política, soltou os seus camaradas que tinham sido presos durante a luta.
Em Maio, manifestaram-se milhares de democratas em Castelo Branco, contra a prisão de estudantes pela polícia política.
A PIDE, além de prosseguir com a onda de prisões, fuzilou 26 pescadores na Guiné, que tinham entrado em greve; e massacrou centenas de angolanos; e na luta contra essas barbaridades resultou, a criação das Juntas de Acção Patriótica.
Em 1960, o combate unitário contra o fascismo não esmorecia, e o PCP continuava a encabeçar a luta do movimento operário e camponês.
Em Janeiro, os pescadores de Matosinhos tornam a paralisar, e 10 dirigentes do Partido Comunista Português, entre os quais Álvaro Cunhal, realizaram a espectacular fuga da cadeia de Peniche.
Entretanto, no Porto, mais de 10.000 democratas de todas as correntes foram de romagem ao cemitério do Prado do Repouso, onde se manifestaram contra a ditadura.
Em Abril, são presos 130 trabalhadores que participavam numa grandiosa greve de mineiros, em Aljustrel.
Todavia, o 1º de Maio, foi comemorado com greves participadas por milhares trabalhadores industriais e agrícolas, nomeadamente em Lisboa, Couço, Tortosendo e Guimarães; seguidas em 5 de Outubro, de monumentais manifestações em Lisboa, Porto e noutras cidades do País, que foram alvo de selvagens repressões.
O ano terminou com uma enérgica e entusiástica greve dos estudantes do Porto.(ver Site)

Flávia Alessandra recusa convite para tirar a roupa em revista

Flávia Alessandra

DSC03543 por MIRADOUROPT.
Foto do Sr. Professor João Carlos de Gouveia ilustre presidente cessante do PS/Madeira. A foto consta no álbum do nosso estimado amigo Alexandre Dario Pestana, podendo ser vista AquiIMG_1453 por MIRADOUROPT.

Foto de uma procissão religiosa em S.Vicente.Atrás do Sr. Padre segue muito devoto o nosso "Betinhos" antigo presidente da câmara agora caido em desgraça no PSD. (foto do blog do nosso amigo Alex)


Tren de alta velocidad
REUTERS

El nuevo tren de alta velocidad chino, uno de los más veloces del mundo, ha sido inaugurado este sábado.


«A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém em tempos de controvérsia e desafio.»
(Martin Luther King)

urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:266396 2009-12-26T00:14:11 Visita ao forte de Peniche com Dias Lourenço, prisioneiro político de Salazar 2009-12-26T00:16:01Z 2009-12-26T19:50:10Z

Aqui na primeira pessoa Dias Lourenço relata a sua histórica fuga em 19 de Dezembro de 1954. Foi há 55 anos.

Faz no dia 19 de Dezembro 55 anos que Dias Lourenço fugiu do Forte de Peniche, durante a noite. Às duas da madrugada, depois de estudar as rondas dos guardas e desfiar um cobertor para o transformar em corda, Dias Lourenço acabou de desfazer a porta da “solitária” onde foi encarcerado por medida disciplinar depois de provocar propositadamente um guarda prisional, e mergulhou despido num mar frio e revolto, com uma trouxa de roupa no braço esquerdo.

As ondas e a maré vazante demoraram-no uma hora e meia a percorrer os 400 metros que distavam a costa. Aí chegado, teve a sorte de contar com a solidariedade de populares que o ajudaram a fugir numa camioneta de peixe.

Dias Lourenço esteve privado da liberdade no Forte de Peniche nos períodos entre 1949 e 1954 e 1962 a 1974, num total de 17 anos, por pertencer ao PCP. Tem hoje 95 anos.

Há quatro anos, Dias Lourenço revisitou o Forte com a RTP e descreveu a fuga.

Fuga Colectiva

O depoimento de Joaquim Gomes sobre a Fuga de Peniche de 1961, que devolveu à liberdade 11 dirigentes do PCP, entre os quais Àlvaro Cunhal

Spínola abandonado pelos EUA

« Se ele [Spínola] lançar agora qualquer acção no Norte de Portugal, não terá qualquer êxito e os progressos conseguidos ate agora a restabelecer algum equilíbrio na cena política portuguesa desaparecerão da noite para o dia», escreve Carlucci, que utiliza uma fórmula para explicar o porquê de manter Spínola na sombra.
« Quanto mais activo estiver Spínola, mais difícil será aos "moderados" tentar reduzir o papel dos comunistas no Governo Português.» o embaixador recomenda fortemente ao Departamento de Estado que informe «os nossos aliados», especialmente a França, Espanha e Brasil, países do exílio do general, que os Estados Unidos não apoiam Spínola e que as suas actividades,« na actual conjuntura, prejudicam os interesses dos países ocidentais em Portugal.

Soares ocupa o lugar de Spínola na conspiração contra a Revolução de Abril de 1974.

As preocupações de Carlucci são as mesmas de Mário Soares, neste Processo Revolucionário em Curso (PREC). Numa das suas muitas visitas á Europa, Soares passou por Londres e a 5 de Setembro de 1975, no dia da queda de Vasco Gonçalves, reune-se mais de uma hora com um senador norte-americano e ex-candidato presidencial, Humbert Humphrey, democrata eleito pelo Minesota. O encontro é no nº 10 de Downing Street, residência oficial do 1º Ministro britânico, e acontece por sugestão de Olof Palme, líder do Partido Social-Democrata da Suécia e chefe do governo sueco, um dos aliados europeus dos socialistas portugueses. O chefe do governo britânico

Harold Wilson, apresentou os dois homens e saiu da sala,onde ficaram um intérpetre e um funcionário da embaixada norte-americana.E deixaram Soares e Humphrey falar.

No relato das conversações, enviado por telegrama pela embaixada em Londres para o Departamento de Estado, Soares fez um «forte apelo» para a administração norte-americana «usar toda a sua influência» em duas questões: Primeiro, «desencorajar os independentistas açorianos de tentarem declarar a independência» e, em segundo lugar, «persuadir o Governo de Franco a não permitir que Spínola avance com um contra-golpe a partir de Espanha». A acontecer, tanto a independência dos Açores como a tentativa de golpe de Spínola, isso «permitiria aos comunistas mobilizar apoio popular e voltar a ganhar influência que perderam» nas últimas semanas.

Mário Soares falou ao senador norte-americano dos avanços obtidos em Portugal, afirmando que « a onda» do apoio popular estava agora a favor dos «moderados», que continuavam a«ganhar posições em muitos sectores como nas Forças Armadas e nos sindicatos», e que, «com a Igreja Católica», estavam a conseguir-se «grandes manifestações».

Mas um dos perigos que Soares via neste cenário era, além de uma tentativa de independência dos Açores, um contra-golpe organizado por António de Spínola. ...

Comemoração do centenário do nascimento de Manuel Guedes

Não foram fáceis os primeiros anos de Manuel Guedes. Nascido a 14 de Dezembro de 1909 na freguesia lisboeta da Sé, viu-se órfão de pai e mãe com apenas oito anos. A sua «família» seriam os companheiros de sorte que conhecera no Asilo Maria Pia, onde permaneceu durante quase uma década. Dali saiu aos 17 anos para se alistar na Armada.
A sua entrada na vida militar deu-se num tempo conturbado. O golpe militar de 28 de Maio tinha ocorrido pouco antes e ainda se sentiam os seus efeitos: o processo de fascização das Forças Armadas estava em curso e despontavam já as primeiras revoltas militares contra a ditadura. Muitos militares eram perseguidos por pertencerem às ainda fortes tendências republicanas e antifascistas.
Foi neste cenário que o jovem Manuel Guedes forjou a sua consciência, tendo aderido ao PCP em Agosto de 1931. Pouco tempo depois, era já um participante activo na criação da Organização Revolucionária da Armada (ORA), que depressa se tornaria numa das mais fortes e influentes organizações do PCP, representando, a dada altura, mais de 20 por cento dos seus efectivos.
O órgão clandestino da ORA, O Marinheiro Vermelho, do qual Guedes foi um dos principais redactores, chegou a editar 1500 exemplares, numa altura em que o número de marinheiros não chegava aos 5 mil. Este boletim desempenharia um importantíssimo papel no esclarecimento dos jovens marinheiros sobre a natureza do fascismo e da guerra que se preparava, bem como na sua unidade, organização e luta. A Revolta dos Marinheiros, de Setembro de 1936, impulsionada pela ORA, seria derrotada, mas representou um importante momento de luta aberta contra o fascismo.

As primeiras prisões e a reorganização

A primeira prisão de Manuel Guedes ocorreu em Julho de 1933 na tipografia onde estava a ser impresso O Marinheiro Vermelho. Julgado pelo Tribunal Militar Especial, seria condenado a 18 meses de prisão. Cumprida a pena, foi libertado em Janeiro de 1935 e imediatamente expulso da Armada.


Para cúmulo, tiveram a ousadia de delegaram num deputado de passado "nubloso" o suposto combate à corrupção em Portugal. Ricardo Rodrigues de seu nome, e a história toda está aqui.

Sabem, mesmo que as coisas se tornem piores do que já estão, se a verdade for mais insuportável do que a meia verdade da hipocrisia.

"A VIDA É UMA PEÇA DE TEATRO QUE NÃO PERMITE ENSAIOS. POR ISSO, CANTE, CHORE, DANCE, RIA E VIVA INTENSAMENTE ANTES QUE A CORTINA SE FECHE E A PEÇA TERMINE SEM APLAUSOS." - Charlie Chaplin
Hipermercados e democracia

Sim, há dias em que até mesmo um persistente crítico de tiques e truques da generalidade da imprensa se consegue reconciliar com o frequente objecto das suas críticas. É o que acontece hoje comigo graças à reportagem de Paulo Moura no Público sobre as condições de trabalho dos trabalhadores dos hipermercados (e logo nas páginas 2 e 3 da edição de de 24 de Dezembro). Recomendo vivamente a sua leitura ainda por cima num dia em que todos corremos os riscos de nos vermos apenas como consumidores. Por mim, limito-me a fazer duas citações deste trabalho: «Filomena está a recolher toda esta informação."Se houver greve, eu não faço. Já me avisaram que as chefias vão ter de comunicar à gerência quem foram as trabalhadoras que faltaram. E depois, quando for para renovar o contrato..."»; «(*) Marisa, Ana, Filomena, Raquel e Maria são, por pedido das entrevistadas, nomes fícticios».
E, depois disto,
que venham os pândegos do costume dizer que é um exagero afirmar que em Portugal, na maior parte das empresas, a democracia não passa além da porta de entrada.

EXPRESSO

Lula fala palavrão em cerimônia do programa 'Minha Casa, Minha Vida 2010'

Ana Gomes põe a boca no trombone e diz verdades

«A promiscuidade entre negócios e política, entre dinheiro e serviço público, não só vai cobrindo de lama a imagem da nossa República, como contribui para o afastamento dos cidadãos em relação à política. Que fazer? Do ponto do aperfeiçoamento das leis, urge adoptar a proposta do ex-ministro socialista João Cravinho no sentido de criminalizar o enriquecimento ilícito, cumprindo as obrigações que resultam da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção (Convenção de Mérida), que Portugal ratificou em 2007. Muito critiquei - e me entristeceu - a forma desencorajante como o PS, no governo e na AR, lidou com estas propostas no mandato legislativo passado.

Mas todos sabemos que leis não bastam e que o melhor enquadramento jurídico do mundo pode soçobrar nas areias movediças de um sistema de justiça minado pela falta de meios,
pela incompetência e pela ânsia de não desagradar ao poder. E só assim se explica que investigações mediatizadas como as operações "Furacão" "Portucale", "Submarinos", "Freeport", BPN e BPP, etc.. tenham produzido tanto fumo e tão pouco fogo, sem ninguém até hoje responsabilizado e ainda menos punido.»

(ver blog)

Scarlett Johansson

urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:265942 2009-12-25T01:25:31 Recordando o atentado contra a vida do Almirante Carrero Blanco, número 2 do regime franquista em Espanha ocorrido no dia 20 de Dezembro de 1973 2009-12-25T01:31:41Z 2009-12-26T13:42:20Z

Assassinato de Carrero Blanco

Luís Carrero Blanco era, desde os tempos da Guerra Civil espanhola, um homem de confiança de Franco.

Com a chegada deste ao Poder, ocupou diversos cargos de Governo, sempre no topo da pirâmide do regime.

Em Junho de 1973, assumiu mesmo o comando do Governo de Espanha. Franco estava perto do fim e o Almirante Carrero Blanco era visto por alguns como um homem capaz de fazer uma transição.

Católico ferveroso, Carrero Blanco assistia diariamente à missa dos jesuítas, na igreja de São Francisco de Borja, situada nas imediações da Castellana, zona nobre de Madrid.

Com poucos cuidados de segurança, cumpria sempre o mesmo percurso, às mesmas horas, pelo que facilitou o trabalho de um comando da ETA que planeou eliminá-lo. Foi, então, montada pelos separatistas bascos a "Operação Ogro".

O comando separatista alugou um apartamento com cave situado na Rua de Claudio Coello, frente a uma das fachadas laterais do edifício dos jesuítas. Escavaram um túnel até meio da via e, a 20 de Dezembro de 1973, uma quinta-feira, colocaram sob uma caixa de saneamento uma carga brutal de mais de cem quilogramas de explosivos.
À passagem do carro de Carrero Blanco, saído da missa diária, os etarras accionaram a carga, que projectou o automóvel onde seguia o chefe do Governo até ao terraço do edifício dos jesuitas, numa altura correspondente à de um quinto piso.

Morria aí Carrero Blanco e nascia, no seio dos oposicionistas do franquismo, um slogan cruel, mas que se tornou popular, naquele tempo: "Arriba Franco, más alto que Carrero Blanco"514230_etahistory2.jpg

O assassinato mais significante executado pela ETA durante a ditadura de Franco foi a Operação Ogro, em Dezembro de 1973 uma bomba em Madrid matou o Almirante Luis Carrero Blanco, o homem que Franco escolheu como seu sucessor após a sua morte e que era o Presidente do Governo. O assassinato foi planeado durante meses e executado com colocação de uma bomba numa sargeta na rua onde Blanco passava todos os dias.
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A bomba explodiu á passagem do carro do Almirante que voou á altura de três pisos o carro aterrou numa varanda no prédio do outro lado da rua.


Esta morte não foi condenada e em alguns casos até foi aplaudida pela oposição espanhola no exílio. Para alguns a morte de Carrero Blanco foi um instrumento para o estabelecimento da democracia, pois eliminou o sucessor de Franco. Na opinião do ex-etarra e agora autor anti-nacionalista Jon Juaristi o objectivo da ETA neste atentado não foi o processo democrático mas sim uma forma de conseguir lançar uma espiral de violença como uma tentativa para destabilizar a Espanha, aumentando a repressão de Franco contre o nacionalismo basco e assim colocar os cidadãos bascos numa situação onde não tinha outra solução do que aceitar o mal em forma de ETA como reacção contra a repressão de Franco
. (ver)


Cumprem-se hoje 31 anos que morreu Charlie Chaplin o cómico que divertiu imensa gente

Cumprem-se hoje 31 anos que morreu Charlies Chaplin em Vevey na Suiça na madrugada de 25 de Dezembro de 1977, contava na altura 88 anos.

Charlie Chaplin

A persistência é o caminho do êxito”.isto foi publicado por nós há um ano (ver)

Mónica Belluci (grávida para dar á luz um bebé. Hoje é um dia abençoado para as mulheres, pois segundo a lenda, Jesus teria nascido no dia de hoje 25 de Dezembro)

Nelson Rodrigues (Correio da Manhã)

Telejornal noite RTP-M 23-12-2009 Entrevista a Raimundo Quintal - parte 1 (cita Bertold Bresct)

Divirta-se um pouco com Jô Soares

Não interessa nada se o "irmão" está ou não constituído arguido ... o que interessa é que este "irmãozinho" tenha com urgência um TACHO antes que a MAMA se acabe! ...


(PPTAO)

Tribunal condena presidente Junta Sé a perda mandato
O Tribunal de São João Novo condenou hoje o presidente da Junta de Freguesia da Sé do Porto à perda de mandato por ter «abusado flagrantemente» do cargo ao cometer um crime de peculato e dois de falsificação de documentos.
José António Teixeira, autarca do PS, foi ainda condenado à pena suspensa de dois anos e seis meses de prisão e ao pagamento de uma multa de 250 euros.
Em causa esteve um empréstimo de 4.900 euros solicitado em Abril de 2006 pelo presidente à junta de freguesia, tendo o montante sido depositado na conta da sua esposa no final desse mesmo mês, após decisão conjunta com a tesoureira (Francisca Cabral) e do secretário (José Maia), co-arguidos no processo.
O autarca havia solicitado aquele montante como um adiantamento de três meses de salário, acabando por repor a quantia em dívida oito meses depois, acrescida de 100 euros, nunca deixando porém de auferir o seu salário.
Contudo, e segundo o acórdão hoje lido, o dito “adiantamento” configura “um empréstimo”, sendo que a “lei não permite” tal acto.

urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:265678 2009-12-24T14:14:18 Má gestão financeira levam a ANAM a uma situação de falência "técnica".Mais um sucesso dos senhores donos da Autonomia! A política da mama e da engorda leva tudo ao descalabro e ao despesismo. 2009-12-24T14:25:02Z 2009-12-24T21:08:57Z

Prejuízos sucessivos, taxas altas e dúvida de 206 milhões à banca aconselham um novo modelo de negócio.

Mais uma vez os comentários dos leitores do DN, esclarecem a situação com mais clareza do que propriamente o trabalho jornalístico do Miguel Torres Cunha. Ora vejam:

...: «Quando dá lucro é da Madeira, quando passa a elefante branco Lisboa k tome conta LOL isto é melhor k os malucos do riso »

«Acho que a melhor solução é mandar para a ANAM o Alexandre Camacho e a filha da Sra. Secretária , que em conjunto com restantes atacahados da ANAM teríamos o delírio total.»

«Dissolução da ANAM em cima da mesa : e quanto à APRAM (portos da Madeira) ? A situação não é a mesma (falência técnica)?!!...Já agora, porque não contratar um jovem piloto de ralis para "promoção dos aeroportos da Madeira". Poderá ser esta a solução em vez da dissolução da ANAM. Fica a sugestão! »

«Grande gestão.: Tanta briga para regionalizar tudo que fez o governo regional, e agora? Será que o monte de betinhos que lá "trabalham" filhinhos de VIP's do jetset madeirense, também Lisboa é que os tem de alimentar? »

«Fly: Mais um caso de autêntica vergonha. Pois é verdade...os próprios meninos das cunhas criaram o buraco negro, agora que se agarrem.» (Dnotícias.pt)

Concentración de Greenpeace
JuanJo Martín / EFE

Asistentes a la concentración que ha tenido lugar en Madrid, convocada por la organización Greenpeace para pedir la libertad del Director de Greenpeace España, Juan López de Uralde, que se encuentra en prisión preventiva tras los conflictos en laCumbre del Clima en Copenhague.

Ríos de lava en Filipinas
Dennis M. Sabangan / EFE

Ríos de lava fluyen por tres gargantas del volcán Mayón, en la región central de Filipinas.El volcán Mayón en la región central de Filipinas ha expulsado este miércoles una enorme columna de humo de más de un kilómetro de altura, cubriendo de ceniza varias poblaciones y anticipando la cada vez más inminente erupción.

NOTA da REDACÇÂO:A falácia do aquecimento global por causa do lançamento de gases CO2 na atmosfera não passa disso mesmo:Pois só um vulcão destes lança mais CO2 do que todos os veículos e fábricas do planeta todos juntos. O aquecimento global é cíclico e tem por origem a inclinação do eixo da terra nas suas órbitas elípticas á volta do sol.


Un panda papá noel
Stringer / REUTERS

Um urso panda gigante leva um gorro de Pai Natal no zoo de Xiamen (China).

Las infantas Leonor y Sofía
JuanJo Martín / EFE

Las infantas Leonor y Sofía, de las manos de sus padres, los Príncipes de Asturias, en el Palacio Municipal de Congresos de Madrid, donde han asistido al espectáculo infantil 'Los cuentos favoritos de Mickey'.

Leonardo Jardim, vai passar o Natal em Aveiro com a família.
Veja mais no DN

Pravda--ilheu regozija-se com o sucesso desportivo do nosso conterrâneo e não esconde o desejo que o nosso querido amigo brilhe cada vez mais a nível Nacional e quem sabe se ainda como treinador de um grande clube europeu. Qualidades não lhe faltam.

A GANÂNCIA DE ISABEL

«O que é que Isabel dos Santos, filha do presidente de Angola, fez na vida para ter um milhão de euros? E para ter centenas de milhões? E de onde vêm os milhões escandalosos que a filha de Eduardos dos Santos gasta em Portugal e em outros países da Europa? De onde?
A resposta é simples. Da falta de seriedade, de solidariedade e de ética. Da prepotência, despotismo, corrupção e compadrio que grassa no seio do palácio onde reside o seu pai. Quem visita Luanda vê as ruas pinhadas de miséria, jovens sem pernas e sem braços, sem roupas, sem comida, sem nada. A sociedade angolana está a criar um fosso cada vez mais abismal entre os muito pobres e os muito ricos. Estes, em pequeno número e os outros, a grande maioria do povo. Um povo que vê os milhões do petróleo e dos diamantes serem desbaratados por Isabel dos Santos de uma forma incompreensível e chocante. O último desmando da "investidora" angolana foi a compra de 10% da ZON no valor de 160 milhões de euros.
E como é que este dinheiro é transferido para Portugal, se os estrangeiros que trabalham em Angola nem o salário mensal lhes é autorizado transferir para o seu país?»
PPTAO

Raimundo Quintal lavou Romeira na RTP-Madeira




Romeira foi lavado pelo Geógrafo Raimundo Quintal no telejornal da RTP-Mamadeira ontem a noite. O jornalista da RTP perguntou a Romeira se aquele desastre todo não tinha a ver com o estreitamento da ribeira de são vicente e a construção nela, Romeira respondeu que era uma tromba de água, mas a tromba não foi tromba e quem ficou com a tromba mal vista na fotografia foi Romeira. O que aconteceu mesmo é que a Câmara e o Governo Regional tem andado a brincar com a natureza, invadindo as ribeiras e extraindo inertes e não fazem limpeza das ribeiras, agora lixam-se, aliás, agora o povo é que sofre. O Raimundo Quintal percebe do assunto, não é nenhum burro e não houveram trombas de água em lado nenhum mas sim chuva torrencial. Romeira Romeira, já começas mal, já te enterraste a frente de toda a opinião pública defendendo o teu patrãozinho Alberto João Jardim e o cachorro do Jaime Ramos, o dono de todas as grandes empresas de construção civil da Madeira e das Britadeiras que andam ai a destruir o ambiente a causar isto. O Raimundo Quintal fez ontem um acto de coragem e em 10minutos de conversa fez mais pelo ambiente em São Vicente que o Duarte Mendes, o Betinhos e o Romeira juntos. Feliz Natal ao Raimundo Quintal e os outros malandros podem se afogar com o bacalhau no focinho!

O que pensam realmente os portugueses, sobre o arquivamento das escutas Sócrates-Vara?A Justiça pode ser justiça, mas a voz da minha mãe é a voz do povo:quando a minha mãe abre a boca, não é ela que fala.É Portugal inteiro.

A conversa, ontem, foi assim , e foi curta. Porque me larguei a rir e depois já não havia nada a dizer.

-Então mãe, já viste; o Sócrates lá se safou outra vez, que os juízes já mandaram arquivar as escutas!

-Oh, filha, eles comem todos do mesmo tacho!

in Isabela Figueiredo

Isabela Figueiredo regressou de Moçambique em 1975. Foi depois jornalista do Diário de Notícias, antes de optar pelo ensino. Sobre tudo o que de si deixou em Moçambique escreveu nos últimos anos, no blogue O Mundo Perfeito, este livro sem par na nossa literatura autobiográfica.

Faltava, porém, um relato na primeira pessoa. Foi isso que fez Isabela Figueiredo (n. 1963), sem poupar nos detalhes. O seu Caderno de Memórias Coloniais é uma obra imprescindível para compreender o sentido (ou sem sentido) da nossa presença em África. Isabela ainda não tinha 13 anos quando deixou Moçambique. Narrativa mnemónica, portanto. Isenta de nostalgia, vontade de dourar a pílula ou propósito de reescrever a História. Factos, em toda a sua crueza: «Os brancos iam às pretas. [...] As pretas tinham a cona larga e essa era a explicação para parirem como pariam, de borco, todas viradas para o chão, onde quer que fosse, como os animais. A cona era larga. A das brancas não, era estreita, porque as brancas não eram umas cadelas fáceis, porque à cona sagrada das brancas só lá tinha chegado o do marido, e pouco, e com dificuldade, que elas eram muito estreitas, portanto muito sérias, e convinha que umas soubessem isto das outras.» Isabela vivia na Matola. A Matola, oficialmente designada Vila Salazar, era um arrabalde de Lourenço Marques (em 1980 foi integrada na cidade de Maputo). Quando Isabela ali viveu era um sítio de passagem a caminho da fronteira da África do Sul. Foi lá que os massacres de 7 de Setembro de 1974 se fizeram sentir com maior intensidade: «a negralhada perdeu o freio [...] chacinou, cega, tudo o que era branco: os machambeiros e família, os gatos, cães, galinhas, periquitos, vacas brancas, e deixaram-nos agonizando sobre a terra, empapando sangue; salvavam-se as galinhas cafreais de pescoço pelado. E os gatos pretos.» Por exemplo, um dos vizinhos, o marido da Conceição, foi todo desmembrado à catanada antes de ser espalhado no milheiral. Isabela tinha 11 anos, mas não esqueceu. in daLiteratura

Eu também não tinha nada para fazer ao domingo à tarde. Eu também vivia sozinha essas tardes tão tristes.

Quem é Isabela Figueiredo, a autora de Caderno de Memórias Coloniais? Uma bloguista incansável, uma escritora, uma «retornada», uma mulher de meia-idade que se olha sem grandes contemplações, uma filha que amava o pai e desamava aquilo que ele era? Para começarmos a entender a pessoa e a persona, transcrevemos aqui a primeira parte de uma entrevista, que os leitores poderão encontrar no Suplemento ao seu livro. (ver)

O MP Arquiva tudo aquilo que é comprometedor para os ladrões do regime Jardinista

Comentário de um leitor nosso recebido esta tarde:

«Desejo votos de Boas Festas ao PravdaIlhéu e aos seus leitores. Que continuem na sua resistência ao regime jardinista que adormenta as suas bases de apoio adormecidas e empaturradas de pança cheia.
Façam com que este regime fique casa vez mais desmascarado perante um aparelho de justiça capturado pelos maçons e por investigadores, procuradores e magistrados seduzidos pelo aparelho governativo.
Quer nesta ou outra plataforma, denunciem os podres desta terra, sem dó nem piedade.
Tudo em nome de uma maior justiça e equitativa redistribuição, certamente vedada à maioria dos madeirenses roubados, espoliados, sem voz e com medo.»


Não é do PS, infelizmente, mas vale a pena. Veja como se combate o jardinismo clicando em:

http://www.youtube.com/watch?v=8F2BRdFnOqc&eurl=http%3A%2F%2Fpravdailheu%2Eblogs%2Esapo%2Ept%2F2009%2F04%2F&feature=player_embedded

Pedro Baptista biografia
61 anos, militante do PS desde 1995. Deputado à Assembleia da República entre 1995 e 1999. De 1968 a 1971 foi dirigente estudantil, sendo co-fundador e dirigente de “O Grito do Povo” a partir de 1971. Em 1973 foi preso político e deportado. Integrou a Mesa Nacional da Plataforma de Esquerda de 1993 a 1995. É licenciado em Filosofia e doutorado na mesma área de conhecimento pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. É romancista com várias obras publicadas ("Sporá", Afrontamento, 1992; "O Cavaleiro Azul", Campo das Letras, 2001; "Pessoas, animais e outros que tais", Campo das Letras, 2006; "A Queima do cão de palha", Campo das Letras, 2008). É investigador-coordenador no Instituto de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e investigador-colaborador no CEPP da Universidade Católica. Nos últimos 20 anos colaborou com os jornais “O Comércio do Porto”, “O Jogo” e “Jornal de Notícias”, sendo actualmente comentador regular do programa “Análise do Dia”, no Porto Canal, colaborador do semanário "Grande Porto" e do quinzenário "Entre as Artes e as Letras". http://servir-o-porto.blogspot.com/
urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:265454 2009-12-23T00:10:43 Negligência Médica em hospital privado acaba em secretismo. Se fosse no SNS a coisa era logo alvo de denúncia pública nos Jornais. 2009-12-23T00:15:39Z 2009-12-23T01:04:53Z

Notário foi operado num hospital privado para colocar uma banda gástricaNotário foi operado num hospital privado para colocar uma banda gástrica20 Dezembro 2009 - 00h30 (Correio da Manhã)

Cirurgia: Carlos melon tinha colocado uma banda gástrica

Notário morre após operação

Carlos Henrique Ribeiro Melon, um notário de Lisboa, faleceu depois de ter sido submetido a uma cirurgia para colocar uma banda gástrica.

O notário, com cerca de 55 anos, tinha alguns problemas de peso, sofria de diabetes e terá tido um ataque cardíaco na sala de operações, revelou ao CM fonte próxima da família. Segundo a mesma fonte, a colocação da banda no estômago terá decorrido sem problemas, e Carlos Melon, que foi operado na semana passada num hospital privado da zona de Lisboa, já estava em casa a recuperar quando desenvolveu uma peritonite (infecção). Regressou ao hospital, onde acabou por falecer no dia 17 de Dezembro alegadamente vítima de uma paragem cardíaca. O corpo foi cremado ontem no cemitério dos Olivais.

O CM tentou contactar a unidade hospitalar, mas até à hora de fecho desta edição não foi possível obter qualquer comentário.

Carlos Santos, cirurgião do Centro Hospitalar do Alto Ave e presidente do Colégio de Cirurgia geral da Ordem dos Médicos, explicou ao CM que "as bandas gástricas são colocadas em doentes com obesidade mórbida, doença que por si só já acarreta riscos elevados devido às doenças associadas, como a diabetes e a tensão alta, logo há também mais riscos de desenvolver uma infecção".

O cirurgião alerta para o facto de estas intervenções se tornarem "numa verdadeira pandemia", uma vez que há cada vez mais jovens obesos. "Segundo os últimos dados cerca de 30% dos jovens sofrem de obesidade mórbida".

INFECÇÕES SÃO RARAS

As infecções após a realização de intervenções cirúrgicas são raras, mas fazem parte dos riscos normais a ter em conta, explicam os especialistas. O facto é que os casos se repetem. No mês de Novembro, Manuel Machado, treinador do Nacional da Madeira, foi submetido a uma intervenção cirúrgica – não se sabe se a uma hérnia ou se foi uma lipoaspiração– que resultou numa infecção generalizada grave. O técnico, tal como Carlos Melon, também já tinha tido alta e já estava a recuperar na sua casa, no Funchal, quando foi internado nos Cuidados Intensivos do Hospital Dr. Nélio Mendonça.

A infecção desenvolvida por Machado ficou a dever-se a uma perfuração do intestino. A sua situação foi de tal forma grave que correu sério risco de vida. Depois de uma semana em coma induzido, durante a qual foi submetido a tratamentos diários na câmara hiperbárica, conseguiu sobreviver e deverá ter alta nos próximos dias.


Pravda_ilhéu vai em breve passar a dispor de sofisticada tecnologia, para efectuar escutas telefónicas aos políticos corruptos. Vão em breve estar ao nosso alcançe os meios do SIS, Polícia Judiciária, serviço de informações militares.

Vamos em breve trabalhar com o Portal da net, que dá acesso directo a toda a informação telefónica microgravada na Net, cujo programa secreto começa assim:

Telephaie Switch

oi exchange Accessdoor

É possível a partir daqui escutar todas as conversas de por exemplo um número qualquer de telefone, e ouvir as conversas do mesmo nos últimos 5 anos.

Sabiam que a PJ quando vai pedir ao Juíz para validar as escutas telefónicas, já possui a micro-gravação das mesmas.? O juíz ao validar apenas cumpre uma formalidade, nada mais!

O Preço da Liberdade
Por Rui Nepomuceno (comendador da Ordem do Infante D. Henrique) Continuação do trabalho publicado na passada semana

Rui Firmino Faria Nepomuceno

Em Janeiro de 1946, mais de 10.000 operários têxteis da Serra da Estrela, foram severamente reprimidos durante uma heróica greve que levaram avante; enquanto em Lisboa e no Porto ferviam grandes manifestações pela Liberdade, além de marchas de fome, pelo pão.
Em 5 de Outubro, o PCP encabeçou novas e poderosas manifestações antifascistas no Porto e em Lisboa; seguidas no dia 10, por uma frustrada tentativa de golpe militar na Mealhada.
Em Dezembro, o comovente funeral do antifascista de esquerda Abel Salazar, transformou-se num autêntico comício de luta pela restauração das Liberdades.
Nesse ano, os democratas fundaram ainda o Movimento da Unidade Democrática (MUD- Juvenil); e no mês de Junho o Partido Comunista Português realizou o seu 4º Congresso (2º na clandestinidade).
Naquela reunião, os delegados comunistas reafirmaram os princípios orgânicos do Centralismo Democrático, e definiram como seus principais objectivos, prosseguir o reforço da unidade antifascista, e o levantamento da nação portuguesa contra a Ditadura, como caminho a seguir para a defesa dos interesses nacionais.
Foram eleitos para compor o Secretariado do Comité Central, Álvaro Cunhal, José Gregório, Manuel Guedes e Militão Ribeiro; e para preencher esse organismo escolheram, entre outros importantes activistas do movimento operário e camponês, Francisco Miguel, Manuel Rodrigues da Silva, Pires Jorge, Sérgio Vilarigues, Dias Lourenço, e Júlio Fogaça.
No ano seguinte, em 26 de Março, carros de assalto e fogo de metralhadoras da GNR, dispersaram uma grandiosa festa realizada por milhares de jovens do MUD-Juvenil.
Em Abril, oficiais democratas tentaram levar avante um golpe militar, duramente reprimido com prisões e novas deportações para o Tarrafal.
Todavia, saiu vitoriosa uma monumental greve de 21 dias realizada em Lisboa, por mais de 20.000 trabalhadores da construção civil, reivindicando o aumento dos salários.
Entretanto, acusados de perigosos comunistas, foram demitidos mais 26 professores universitários de esquerda; e brutalmente, como era seu timbre, a PIDE invadiu a Faculdade de Medicina de Lisboa, espancando e prendendo centenas de estudantes.
Nos últimos meses de 1947, o movimento popular de massas realizou concentrações e marchas de fome no Algarve e no Alentejo, sendo que nesta última região, milhares de operários agrícolas entraram em greve por aumentos salariais.
Nesse ano morreu selvaticamente torturado pela PIDE, o camponês e militante do PCP José António Patuleia.
Em 1948, muitas listas unitárias da confiança dos trabalhadores voltaram a vencer as eleições para as respectivas direcções;
E no funeral do grande cientista comunista e Homem da esquerda democrática Bento de Jesus Caraças, realizaram-se emotivas manifestações pela Liberdade, e contra a opressão fascista.
A meio do ano, o indigno Tribunal Plenário ao serviço da Ditadura, julgou e condenou quase todos os 109 presos políticos que estavam encarceradas nas cadeias do regime, a maior parte deles militantes do PCP.
Por sua vez, em 31 de Agosto de 1948, a PIDE conseguiu prender toda a direcção e os principais quadros do PCP/Madeira; em número de 70, e como sabemos, muitos deles sofreram torturas e longos anos de prisão.
Miseravelmente, os assassinos do regime salazarista mataram no Tarrafal os heróicos militantes do Partido Comunista Português, António Guerra (empregado de escritório), Joaquim Lopes Martins (operário), e Joaquim Marreiros (marinheiro).
Na Madeira, o militante do PCP madeirense Antenor Cruz também seria morto pela PIDE, embora os dirigentes fascistas tivessem asseverado que se suicidou.
Em 1949, toda a oposição uniu-se em torno da candidatura do general Norton de Matos à presidência da República; e depois de muitas jornadas de luta e de animadas reuniões; os oposicionistas boicotaram o acto eleitoral, por não terem conseguido obter o mínimo de condições para evitar mais uma farsa eleitoral.
Nesse ano, em que Portugal foi admitido na NATO, e o Governo de Salazar foi coagido a ceder aos americanos a Base das Lajes, nos Açores; foram presos mais de 10 funcionários do PCP, entre os quais achavam-se Álvaro Cunhal e Militão Ribeiro.
Entretanto, perseguido pela PIDE, gravemente doente e impedido de se tratar, faleceu em 5 de Dezembro, com apenas 39 anos de idade, o grande escritor e militante do PCP, Soeiro Pereira Gomes.
Foi também em 1949, que vítima de selváticos espancamentos, foi morto no Aljube o operário e militante do PCP António Lopes de Almeida.
E logo em Janeiro de 1950, também vítima das sevícias da PIDE, morreu na Penitenciária de Lisboa o operário têxtil dirigente do Partido Comunista Português António Militão Bessa Ribeiro, e ainda o operário e militante desse partido Venceslau Ferreira Ramos.
Meses depois, os celerados da polícia política, torturaram e assassinaram o heróico dirigente do PCP, José Moreira, que deu o seu último suspiro sem nunca lhes dizer onde estava a tipografia clandestina do Avante, que continuou a sair e a ser distribuído aos trabalhadores e aos democratas.
Nesse ano, Álvaro Cunhal foi condenado a muitos anos de prisão pelo indigno Tribunal Especial, depois de transformar o seu julgamento num verdadeiro comício onde acusou a política fascista e o salazarismo de traição nacional.
E durante uma Praça de Assalariados Agrícolas que lutavam por melhores salários, a GNR assassinou a tiro o operário agrícola e militante do PCP Alfredo Dias Lima, e feriu 15 camponeses que com ele lutavam por mais pão e um futuro melhor para os seus filhos. (ver Site)
Discurso del Papa


(modelo Israelita)

urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:265095 2009-12-22T00:21:43 Israel pede abertura de arquivos do Vaticano para avaliar acção de Pio XII durante a II Guerra Mundial 2009-12-22T00:30:39Z 2009-12-27T23:59:06Z

Israel pediu hoje a abertura de arquivos do Vaticano sobre a Segunda Guerra Mundial, após a decisão de Bento XVI em retomar o processo de beatificação do papa Pio XII, acusado de ter mantido silêncio durante o Holocausto.

EfeFoto por Efe

Imagem de arquivo mostra o Papa Pio XII, criticado por suposto silêncio durante Holocausto, que matou 6 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial

No fim da década de 1960, Pio XII foi acusado de ter tido uma "atitude passiva" frente ao Holocausto, o que desacelerou seu processo de beatificação, iniciado em 1967.

Porém, desde que substituiu João Paulo II, em 2005, o cardeal alemão Joseph Ratzinger, que era adolescente na época do nazismo, já defendeu Pio XII diversas vezes.

Enquanto a televisão italiana prossegue a transmissão, em directo, da maratona de leitura da Bíblia, iniciada no domingo pelo Papa Bento XVI, este mesmo Papa não se poupa a esforços para levar por diante o processo de beatifificação do seu antecessor Pio XII.
Nesse sentido, o Papa actual, bem acolitado, tem vindo a proceder a uma operação de branqueamento das posições de Pio XII por ocasião da II Cuerra Mundial.
Ontem mesmo, na missa com que assinalou os 50 anos da morte de Pio XII, afirmou: «Rezamos para que prossiga a causa da beatificação do servo de Deus».

São muitos os que se manifestam contra e a favor desta beatificação.
Em causa está o papel desempenhado por Pio XII face ao nazi-fascismo e aos crimes por este cometidos.
Para os defensores da beatificação - o rabino da Comunidade Israelita de Lisboa, por exemplo - «o Papa Pio XII não foi, de modo nenhum, o Papa dos nazis. Ele salvou muitos judeus da morte».

Para outros - o rabino-chefe israelita de Haifa, por exemplo - «não deveria ser beatificado ou ser considerado como modelo quem não levantou a voz contra o Holocausto, ainda que, de maneira secreta, tenha tentado ajudar-nos».

O Papa de Hitler-John Cornwell

Para o historiador John Cornwell - autor do livro «O Papa de Hitler» - Pio XII «foi o Papa ideal para o horrível plano de Hitler».

É possível que Pio XII - a que os seus próximos chamavam «O alemão» - tenha feito todas as bondades que os seus defensores apontam, nomeadamente «encorajar o acolhimento de judeus em casas religiosas».
Mas é certo e sabido que nunca Pio XII - «servo de Deus» lhe chama Bento XVI - fez ouvir a sua voz, directamente, condenando, ou sequer, criticando o nazismo e os seus crimes.
Como é certo, sabido, o papel desempenhado por Pio XII, directamente, na organização da fuga, no final da Guerra, de milhares de criminosos nazis para a Argentina, o Paraguai, o Brasil, a Espanha...
Como num dos seus livros relata Simon Whisental (o célebre «caçador de nazis»), muitas foram as pistas que seguia e que acabavam precisamente no Vaticano...

É certo e sabido, também, que Pio XII era, em primeiro lugar e acima de tudo, anti-comunista - e que, para ele, o nazismo se apresentava como a grande oportunidade de liquidar os comunistas.
Vendo frustrados os seus desejos, intensificou o seu pontificado reaccionário e anticomunista.
E, logo nas primeiras eleições na Itália após a Guerra, proibiu o voto no Partido Comunista Italiano - que havia estado na primeira linha da resistência ao nazi-fascismo...

Por tudo isto, é certo e sabido... que «O Papa de Hitler» vai ser, mais dia menos dia, beatificado.

hitlerbishop


Agentes secretos da PSP do Funchal fazem denúncias no nosso Blog, dos muitos vícios e desmandos dos seus comandantes e comissários feitos com empresas do Regime Jardinista:

Assim vai a nossa PSP, com estes exemplos de quem estrelas nos ombros, como podem os das riscas cumprir…?
Comandante – Coleccionador de milhas da TAP, passa a vida no rectângulo, vai à 5ª feira e regressa à 3ªfeira, o que com sorte e numa semana positiva para a região passa 3 dias por semana no comando. Quando está no comando a maioria do tempo está na central rádio onde tem bastantes saias.
2º Comandante – Pouco a dizer, mas relembrando uma entrevista do Homem Costa quando se reformou “deixo um homem á minha imagem”, o que é uma pena para os policias e para os madeirenses. Medo de tudo e de todos e sem coragem para assumir nada e faz questão de estar bem com Deus e com o Diabo.
Subintendente Gomes – Simpático, mas se fossemos a falar nos 7 anões este seria com certeza “o soneca”, depois do almoço até ás 15h00 ninguém sabe dele “La Siesta”.
Comissário Pimenta – Foi conduzido ao seu habitat natural, mandando para a divisão onde proliferam as sedes das grandes empresas de construção civil, leia-se Avelino, Farinha e Agrela, José Avelino Pinto, Tâmega, o pessoal dos inertes na Ponta do Sol e Calheta, etc.
Comissário Rafael – O Agricultor, só fala de terrenos, animais, quintas, palheiros e ar puro. Quando abre a boca parece estar a falar com o gado na serra.
Comissário Roberto – O protagonista, é comunicados, entrevistas, painéis, revistas cor-de-rosa, à custa dos que o protegem. Passa por cima de tudo e todos para aparecer, se for preciso fazer umas ilegalidades para aparecer, não tem problema também as faz. Veja-se o cromo nos jogos de futebol com uma arma ilegal (bastão extensível) á cintura, se um desgraçado tiver no carro uma agulha de crochet ou tricot para dar á avó no natal, vai em cana e ainda aparece um comunicado. Ainda que poucos saibam quando saiu de Câmara de Lobos houve foguetes na esquadra para comemorar.
Subcomissário Mendes – O Policia próximo, bem-falante muitas causas sociais, escolas seguras, etc. …. Boa pessoa e obediente ao “protagonista”. Quem quiser falar de serviço tem de esperar á porta do gabinete porque o homem está a jogar Playstation portátil e não pode falar porque pode perder vidas e recordes.
Subcomissário Luís Vieira – Cumpre o horário, às vezes quando fala lembra o agricultor, mas tem mais nível. Passou ao lado de uma brilhante carreira na Policia Marítima, pois gosta muito de vestir o escafandro e andar debaixo de água.
Subcomissário Adelino Camacho – O “Baby-face”, o que passeia de óculos de sol e sem boné para não estragar o cabelo. Chega ao comando ás 10h00 e às 10h15 já está na avenida do mar a fazer jogging com o seu maiout de Lycra.
Subcomissária Marília – Mandada pelo protagonista das revistas cor-de-rosa, boa pessoa e competente. Mas está á espera da promoção e não pode pensar por cabeça própria sem o Amém do Protagonista das nano-micro-mini operações especiais e das macro-hiper-super-mega operações das agulhas de tricot.
Subcomissário Fábio Castro – Protagonista júnior, alinha nas balelas do sénior, esperemos que não vá pelo mesmo caminho do seu guia espiritual ou então teremos mais um polvo com tentáculos gigantes.
Subcomissário Lobato – O mini-protagonista, tem um sonho subir na hierarquia do protagonismo mas tem o júnior á frente. O regresso do Continente Africano e as suas condições adversas trouxeram-lhe uma vozinha ainda mais aguda e irritante do que já era. Esperemos que seja mais justo que os seus antecessores na esquadra de Câmara de Lobos.
Subcomissário Conceição Vieira – Está metido num buraco desde que saiu do rectângulo, bom homem, cumpridor, mas sem perspectivas.
AGORA DIGAM-ME COM ESTES CROMOS TODOS A SERVIREM DE EXEMPLO E A MANDAR COMO PODE A POPULAÇÃO ESTAR SEGURA???????
(ver comentário)

Iva Lamarão

Rute Penedo

Olivia Munn

Olivia Munn

Nasceu mais um blog clandestino em S. Vicente; veio substituir o "rosnido" que foi encerrado

http://mamadeiralaranja.blogspot.com/

terça-feira, 22 de Dezembro de 2009

Silvano Ribeiro, o homem da PromoSilvano, queria dizer, PROMOVICENTE



Cá está o gatuno Nº1 dentro da Câmara de São Vicente: Chama-se Silvano Ribeiro, é um iletrado que se calhar nem o 12º ano se tem mas, graças à cunha de Duarte Mendes, saiu de professor de educação física sem habilitações e entrou nos meandros da corrupção da Madeira no PSD e tem mais de 15 anos a mamar do erário público. Casado com uma betinha de Santana, faz o que lhe apetece dentro da câmara e vai rindo de todos nós. Trata os vicentinos como se fossem lixo, só se lembra deles na altura das eleições.
É este tipo que foi a chorar para a comissão política para não ser purgado da vereação. É este tipo que tem roubado grande parte do dinheiro da Câmara para fazer obras para seu benefício próprio. Exemplo disso são as muralhas que fez na Fajã do Penedo em São Vicente, para segurar os terrenos dele e as avenidas que tem feito naquela localidade para os ratos passearem nelas. Foi este tipo que teve a ideia peregrina de criar a tal empresa municipal PromoVicente, que apenas serviu para ser uma fonte extra de acesso ao endividamento da Câmara de São Vicente para fazer campanha pelo PSD em São Vicente. Felizmente esta E.M. já foi extinta porque a opinião pública e a oposição assim o forçaram a acontecer.
2 comentários Hiperligações para esta mensagem

Vamos lá f**** mais 4 anos o povo de São Vicente

São Vicente está na moda e por isso nao se pode deixar arrefecer a bordoada que os blogs do norte dão nos políticos madeirenses.
O MAMADEIRA LARANJA PROMETE NÃO ANDAR AOS PISCA-PISCA, ARRANCAMOS E NUNCA MAIS VAMOS PARAR NEM DESLIGAR PARA FÉRIAS. VAMOS BATER FORTE E FEIO NOS CORRUPTOS DA MADEIRA E VAMOS ENCOSTAR MAGISTRADOS, MP, PJ E PSP À PAREDE. JÁ CHEGA DE LADROES E VENDIDOS AQUI!
Olhe e memorize bem estas caras... São a gatunagem que o vão foder mais 4 anos à frente da Camara de São Vicente.Vamos esmiuçar cada um deles até o tutano, os seus amigos e toda a máfia que enriquece da noite para o dia pelo norte da ilha. Por esta pasarelle vão desfilar os maiores ladrões que assaltam as nossas carteiras todos os meses e hipotecam o futuro da Madeira. Toda a podridão vai vir cá parar.
Betinhos já é carta fora do baralho graças a um blog que denunciou toda a corrupção na Câmara feita por ele, mas ele não fazia as coisas só, há mais gente. A missão pelo bem desta terra ainda não está concluída. A imprensa da Madeira inventou que tudo era uma questão de saias mas é mentira, a verdadeira razão é que há corrupção activa e passiva grave em São Vicente e que está a ser encoberta pelo poder judicial e pelo governo da Madeira, tal como aconteceu na altura de Duarte Mendes.
O Corvo Negro vai acabar o trabalho, nada pode ficar a meio. Ninguém vai mais roubar aqui e ficar a rir.







Contabilidade macabra de mortos e desaparecidos

Outra questão que não deve ser esquecida foi levantada pelo cientista político Anthony Pereira, da Universidade de Tulane (Nova Orleans), estudioso da história recente da América do Sul. Ele se perguntou por que ocorreu uma diferença muito grande na quantidade de presos políticos, mortos e/ou desaparecidos, e exilados nas ditaduras do Brasil, da Argentina e do Chile. Vale a pena mencionar os números, antes de apresentar a resposta de Pereira.

No Brasil, em 21 anos de regime militar, houve 300 mortos e/ou desaparecidos, 25 mil presos políticos e 10 mil exilados. Na Argentina, em sete anos de ditadura (1976-1983), os mortos e/ou desaparecidos foram 30 mil, assim como os presos políticos, e os exilados 500 mil. Finalmente, no Chile, em 17 anos da ditadura
Pinochet, morreram ou desapareceram 5 mil pessoas, houve 60 mil presos políticos e 40 mil exilados.

Pois bem, segundo Pereira, o que torna a contabilidade mais branda e menos trágica para a ditadura brasileira é o fato de ela ter feito do Poder Judiciário um braço da repressão, ao aplicar a Lei de Segurança Nacional contra os "inimigos do Estado". Isso não aconteceu nos tribunais militares "de guerra" do Chile e muito menos na repressão argentina, que ocorreu clandestina e extrajudicialmente.

O papel do Judiciário

O fato de o Poder Judiciárionão ter sido simplesmente posto de lado pelo regime militar brasileiro garantiu que parte significativa dos presos políticos tivessem seu paradeiro rastreado e algum espaço para a defesa, ainda que limitada. De qualquer forma, isso garantiu a sobrevivência de cerca de 7.400 presos que sofreram processos políticos no Brasil.

Além disso, a esquerda armada no Brasil nunca foi muito forte, nem contou com apoio popular significativo, de modo que o regime militar brasileiro nunca a considerou uma grande ameaça a seus interesses, ao contrário do que ocorreu nos outros dois países sul-americanos.
(veja Mais)

urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:264770 2009-12-20T23:59:41 Francisco Louçã desmascara a política laboral do Governo de José Sócrates. 2009-12-21T00:22:25Z 2009-12-21T23:03:16Z
O Bloco de Esquerda irá apresentar já em Janeiro no Parlamento uma proposta para a “correcção da lei” do Código de Trabalho, um “veneno” imposto pela maioria absoluta do primeiro-ministro José Sócrates, segundo afirmou hoje Francisco Louçã.

Louçã atacou Belmiro de Azevedo

“O país está a viver o veneno do Código do Trabalho que foi imposto pela maioria absoluta de José Sócrates, segundo o qual, de véspera, o trabalhador pode receber a notícia de que vai trabalhar mais quatro horas além das oito horas legais”,“Se durante um século se conseguiu chegar às 40 horas agora, de uma penada, podemos passar às 60 horas sem pagamento de horas extraordinárias”,

“O que eu quero é responder directamente a Belmiro de Azevedo, ao homem que manda no Governo deste país. E são estes homens que têm a maior fortuna do país que se permitem a arrogância de querer impor a quem tem um contrato de trabalho a prazo a brutalidade de um horário de 60 horas por semana sem pagamento das horas extraordinárias”. Veja mais em Público.pt

Casal morava no número dez da rua Professor Evangelista Nunes

Que fazer quando o juíz consegue ser mais bandido do que o criminoso!?

Assassino matou a mulher com mais de 10 facadas e aguarda julgamento em liberdade. É a justiça do novo código do Processo Penal do partido Socialista. O pardalão do Juíz que cumpre esta lei iniqua é um nôjo. Trata-se de mais um burocrata da justiça, indecente, mas principescamente pago!

«A ajudem-me que ele vai matar-me." Foram estas as últimas palavras de Sara Tavares, de 26 anos, antes de cair na rua, ferida de morte. O marido, Alex Santana, fugiu do local do crime e entregou-se no dia seguinte. Está em liberdade e com julgamento marcado para 18 de Janeiro, em Portimão...» (correio da manhã)

«Pergunte-se a Pinto Monteiro porque razão este criminoso ficou em liberdade, parece que a justiça portuguesa anda mais preocupada com robalos.»

As mordomias do estado Burguês para os ex-presidentes da república:

A despesa pública anual com o pagamento da subvenção mensal vitalícia e a manutenção do gabinete de cada um dos três ex-presidentes da República ascende a 407 333 euros, em 2007. Deste total, 240 423 euros dizem respeito à pensão anual vitalícia, prevista na Lei n.º 26, de 31 de Julho de 1984. Por mês, Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio recebem, durante 14 meses, uma subvenção no valor de 5724 euros, montante que representa 80 por cento do ordenado mensal do Presidente da República.
A verba prevista para as subvenções vitalícias dos ex-Presidentes em 2007, inscrita no Orçamento do Estado para o próximo ano, representa um acréscimo de 1,5 por cento face aos 236 870 euros orçamentados para este ano, precisamente o aumento proposto pelo Governo para a actualização salarial dos funcionários públicos.
Com a publicação da Lei n.º 52-A/2005, de 10 de Outubro, o Governo extinguiu a subvenção mensal vitalícia para os deputados, membros do Governo e juízes do Tribunal Constitucional que não fossem magistrados de carreira, mas manteve a atribuição de uma pensão vitalícia aos ex-Presidentes da República.
Na altura do debate sobre esta matéria, iniciado no final de Maio de 2005, o primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou que as subvenções vitalícias dos titulares de cargos políticos eram “privilégios injustificados”, mas salvaguardou que a dignificação do cargo de Presidente da República recomendava a manutenção da pensão vitalícia para os ex-Presidentes.
Por isso, um ex-Presidente da República tem direito a uma subvenção vitalícia no valor de 80 por cento do salário do Presidente da República em exercício. Como o actual ordenado de Cavaco Silva, no valor de 7155 euros brutos, será actualizado em 1,5 por cento em 2007, a pensão vitalícia dos ex-Presidentes será de 5724 euros.

AUTOMÓVEL:
A Lei n.º 26/84 atribuiu aos ex- -Presidentes da República “automóvel do Estado, com condutor e combustível”.

GABINETE:
Os ex-Presidentes têm direito a “um gabinete de trabalho, com telefone, uma secretária e um assessor da sua confiança”.

AJUDAS DE CUSTO:
A lei garante ajudas de custo, sempre que há deslocação oficial fora da área da residência.

SEGURANÇA:
Os ex-Presidentes têm direito a segurança 24 horas por dia. O grau de risco é avaliado de seis em seis meses.

Flávia Alessandra

Cría de elefante
Tierpark Hellabrunn / REUTERS

El pequeño elefante Jamuna Toni camina una pocas horas después de haber nacido en el parque zoológico Hellabrunn de Munich.

Amanecer suizo
Laurent Gillieron

Vista del amanecer en los alpes suizos y franceses junto al Lago Ginebra, en Tartegnin, Suiza.

Descanso de los zorros árticos
EFE

Los zorros árticos Baldur (izda) y Jule descansan en su recinto en el zoo de Osnabrück, Alemania.

Temporal en Canarias
CRISTÓBAL GARCÍA / EFE

El buque de la compañía Armas que hace la ruta Las Palmas - Santa Cruz de Tenerife pasa ante el velero ruso Kruzenshtern a su llegada al puerto de la capital tinerfeña.

urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:264458 2009-12-20T00:10:07 O assalto á Índia Portuguesa (em 18 de Dezembro de 1961) por parte da União Indiana na prespectiva do General Carlos Azeredo 2009-12-20T00:17:16Z 2009-12-20T23:21:26Z

Algumas ideias do general Azeredo pecam por demasiado reacionárias mas trazem-nos a luz do dia algumas verdades históricas:

18 DEZEMBRO 1961
O GeneralAzeredo e Ribeiro Agostinho


CARLOS AZEREDO: Passagem para a Índia
Iniciada às zero horas de 18 de Dezembro de 1961, a invasão de Goa, Damão e Diu demorou 36 horas. A desproporção era demasiada, com as forças indianas 13 vezes superiores à guarnição portuguesa. O «sacrifício total» pedido por Salazar seria uma tragédia. Assim o entendeu, ao render-se, o general Vassalo e Silva, último governador de uma História de 451 anos. Carlos Azeredo foi um dos militares que participou nos acontecimentos com o posto de Alferes.

A invasão dos territórios portugueses de Goa, Damão e Diu, consumada em 1961 pelas tropas indianas, foi "ilegal, ilegítima e contra os Direitos Humanos", disse à Lusa o general Carlos Azeredo.

"Foi um ataque absolutamente ilegal, ilegítimo e contra os Direitos Humanos. O que lá vai lá vai, mas isso é uma verdade histórica, e a verdade não se torce", afirmou Carlos Azeredo, em entrevista à agência Lusa, no Porto, onde vive.

Carlos Azeredo, então com 31 anos, estava em Goa como oficial de ligação do comandante da Polícia do Estado da Índia (PEI, designação dada ao Exército português na Índia), general Vassalo e Silva, quando 50 mil tropas da União Indiana invadiram o Estado Português da Índia, ao anoitecer de 17 de Dezembro de 1961.

"Eles tinham armas automáticas e nós umas kropatchek de 1892, armas de origem checa completamente obsoletas, que era preciso carregar depois de cada tiro. Não tínhamos qualquer meio aéreo e eles atacaram-nos com aviões a jacto. Foi a primeira vez que vi um avião a jacto", recordou Carlos Azeredo.

O ataque foi feito por terra, com carros de combate blindados, por ar, com inúmeros caças e bombardeiros, e por mar, com vários navios de guerra. As tropas portuguesas ainda conseguiram rechaçar o primeiro ataque, mas a resistência durou pouco.

O então capitão Azeredo tinha a incumbência de comandar as tropas no último reduto, em Goa, mas não chegou a entrar em acção.

Com apenas uma metralhadora anti-aérea, escassa artilharia, poucas munições e só um navio de guerra, um aviso de primeira classe (maior do que um destroyer e menor do que um cruzador), os portugueses sabiam que não podiam resistir muito tempo.

Menos de dois dias depois, às 17:00 de 19 de Dezembro, as mal armadas tropas portuguesas aceitaram o cessar-fogo e a União Indiana consumou a ocupação, mas a anexação unilateral dos territórios de Goa, Damão e Diu só foi reconhecida por Portugal e pelas Nações Unidas depois do 25 de Abril de 1974.

Com o cessar-fogo, que não constituiu uma rendição oficial, como sublinhou Carlos Azeredo, a União Indiana enviou para campos de prisioneiros os cerca de 3.500 militares da PEI, metade dos quais nascidos na metrópole (Portugal continental) e os restantes nos territórios portugueses na Índia (morreram nos combates 26 portugueses continentais e um número indeterminado de goeses).

Impedidos de tentar fugir, sob pena de serem considerados "traidores", só seis meses depois um navio português foi buscar os prisioneiros, recebidos em Lisboa sob a ameaça de pistolas, dado Salazar os ter acusado de "covardes" por não terem lutado até à morte.

"Goa foi uma tragédia, um desastre nacional", frisou Carlos Azeredo, disparando críticas simultaneamente para o presidente do Conselho, Oliveira Salazar, o primeiro-ministro na União Indiana, Pandita Nehru, e o presidente dos Estados Unidos, John Kennedy.

Para Carlos Azeredo, não havia qualquer razão, "a não ser geográfica", para integrar Goa, Damão e Diu na União Indiana, que era de constituição bem mais recente do que a Índia Portuguesa.

"Goa era muito mais velha do que a União Indiana, que só nasceu em 1947/48", quando passou a ser um estado independente do império britânico, salientou, recordando que as possessões portuguesas na Índia começaram com Afonso Albuquerque.

O general sublinhou que "Goa foi conquistada a muçulmanos e não a hindus", pelo que não havia qualquer legitimidade para a anexação do Estado Português da Índia pela União Indiana.

"Kennedy, que foi bem morto, teve muita culpa disso. Ele, através da mulher, deu carta branca a Nehru para atacar Goa", acusou Carlos Azeredo, referindo que, apesar de não desejar a morte de ninguém, não teve pena que o então presidente norte-americano fosse assassinado.

"O tipo [John Kennedy] era absolutamente contra Portugal, sobretudo por causa das colónias", afirmou o general, salientando que Salazar também não ajudou nada à resolução pacífica do conflito, dado que "chegou a oferecer bases aos chineses para fazerem guerra à União Indiana".

Carlos Azeredo referiu que a integração na União Indiana nem sequer era desejada pelos goeses, que lhe deram muitas provas de amizade e gratidão durante os seis meses em que esteve prisioneiro.

"Como viram as boas relações que tínhamos com os goeses, obrigaram a população a separar-se de nós. Impediram todas as visitas aos prisioneiros, à excepção de uma visita por semana da Cruz Vermelha Internacional", disse.

"Os goeses foram leais e portaram-se como portugueses até ao fim", frisou Carlos Azeredo, acrescentando o que lhe disse um oficial indiano: "Esta guerra foi uma teimosia de velhos: Nehru e Salazar".

Fotos do Moscow Today20081216_uruguai.mujica

O ex-líder guerrilheiro tupamaro e atual senador, José “Pepe” Mujica, foi escolhido para ser o candidato da Frente Ampla (coalizão que governa o Uruguai) à presidência da República, nas eleições gerais de outubro de 2009. Mujica, de 74 anos, passou doze anos preso durante a ditadura militar uruguaia (1973-1985). Líder do Movimento de Participação Popular (MPP), Mujica recebeu o apoio de 1.694 delegados, mais de dois terços dos que estavam habilitados a votar na eleição interna. (leia mais)Prisão e guerrilha

Mujica é o primeiro ex-guerrilheiro a chegar à Presidência do Uruguai. Ele foi do grupo guerrilheiro MNL-Tupamaros e ficou preso durante 14 anos, antes e durante o regime militar no país (1973-1985).

Numa recente entrevista à BBC Brasil, quando perguntado sobre aqueles anos de prisão, Mujica disse: “O passado já passou. Para mim, importantes são presente e futuro”.

Ele vai liderar o segundo governo da Frente Ampla, que chegou ao poder em 2004, na eleição de Tabaré Vázquez, após 167 anos de alternância entre os Partidos Blanco e Colorado.

Mujica e Astori tomam posse no dia 1º de março de 2010. (Marcia Carmo, de Buenos Aires para a BBC Brasil).

Aminetu Haidar lembrou o Saara ao Mundoaminetu_haidarp

Aminetu Haidar regressou a El Aiun e sobreviveu, vergando os opressores. O Saara Ocidental ganhou uma batalha. Como ficou a luta pelo reconhecimento da liberdade e dos direitos do povo saraui? (veja mais)


Representação da Justiça como mulher com olhos vendados portando uma balança: a justiça é cega.A justiça na república, é igual aquela que temos aqui na ilhota "mamadeira" os juízes rivalizam com os bandidos na protecção á criminalidade.

Uma prostituta de Espinho vende as duas filhas a um capitão do exército para abuso sexual e saiem os dois em liberdade com termo de identidade e residência.

«Após anteontem ter sido ouvido em tribunal por um juiz de instrução criminal, ao qual negou tudo, o capitão do Exército na reserva saiu em liberdade.» (Correio da Manhã)

As razões do prejuízo são o tachos para os Administradores e o elevado valor dos seus salários das Arábias

«No final de 1992, a CP única tinha 19 512 trabalhadores; no fim de 2008, as três empresas em que a CP foi dividida tinham apenas 9294 (4153 na CP, 3551 na Refer, 1590 na EMEF). Mas, nota o sindicato, citando os balanços sociais das empresas, «cresceu o número de administradores em todo o sector e, curiosamente, cresceu o número de quadros superiores (mais 502)». Enquanto o custo com os trabalhadores das três empresas cresceu 23 por cento, o custo com administradores subiu 110 por cento...»

Ricardo Rodrigues, deputado do PS, era um Self-made-man, a voz do PS contra as corrupções, afinal é um mafioso encapotado!

«...Considerando que o Parlamento iria ter um deputado que "não deixou nunca de ser um "caso"", escrevia: "Rodrigues esteve envolvido com um gang internacional na qualidade de advogado, sócio e procurador de uma sociedade offshore registada algures num paraíso fiscal; advogado/sócio de uma mulher [Débora Raposo] que está foragida no estrangeiro, acusada de "ter dado o golpe" de centenas de milhar de contos à agência da CGD de Vila Franca do Campo". Por tudo isto, "não deveria nunca ter enveredado pela actividade política". ...»

«...Os factos remontam a 2000, quando Rodrigues foi constituído arguido num processo sobre crimes de associação criminosa, infidelidade, burla qualificada e falsificação de documentos. Nesse ano, foram julgadas nove pessoas. A principal arguida, Débora Raposo, professora do ensino básico para a qual Rodrigues trabalhava como advogado, estava foragida. Foi localizada no Canadá, em 2000, numa investigação SIC/Expresso, mas só extraditada em 2007. Nesse ano, foi condenada a seis anos de prisão por burla qualificada e falsificação de documentos. ...»

O processo relativo a Rodrigues foi arquivado. No despacho do MP (pois claro!) Eles safam-se sempre!

«...Esta decisão foi lida com "perplexidade" pelo juiz de primeira instância. Isto porque o MP dissera que Rodrigues "foi referenciado como tendo mantido contactos (...) com a arguida, principalmente em reuniões que foram organizadas tendo em vista dar aplicação a quantias ilicitamente apropriadas. (...) Resulta de forma exuberante que fez deslocações a fim de tratar de assuntos relacionados com as actividades da arguida, as quais eram tudo menos transparentes; viajou igualmente por diversas vezes para a Madeira e até mesmo para o estrangeiro, nomeadamente para a Suécia, ilha de Mann e Argentina a expensas da mesma, obviamente pagas com dinheiro obtido de actividades que eram tudo menos lícitas". » (Público.pt)

urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:264192 2009-12-19T01:07:41 Seis anos para fazer justiça num caso de acidente de trabalho na ilhota do Cardoso Jardim ! 2009-12-19T01:16:56Z 2009-12-19T22:03:22Z

Acidente do túnel no Curral das Freiras

A sentença deverá ser conhecida a 14 de Janeiro, às 14 horas.

O acidente ocorreu no dia 7 de Março de 2003. Vejam o longo tempo de espera para solucionar um caso desta natureza! Sabem quem é a Juíza que vai dar a sentença ?

Celina Nóbrega uma juíza feita com o regime "mamadeira" e casada com um figurão do regime jardinista Rui Nóbrega Administrador do Jornal da Madeira o tal Jornal gratuito ao serviço do regime jardinista. (veja Diário dos Blandys)

Rui Nóbrega, é o Administrador fascistóide do Jornal da Madeira. Ganha uma pipa de massa para gerir um jornal falido, e pago a peso de ouro pelos contribuintes. Este oportunista do Regime, é casado com a Juíza Celina Nóbrega também com fortes ligações com o regime "mamadeira".

Ricardo Silva coordenador da PJ do Funchal elogiado na Capa do jornal do regime "mamadeira" lol!

O Preço da Liberdade
Por Rui Nepomuceno (comendador da Ordem do Infante D. Henrique) Continuação do trabalho publicado na passada semana

Rui Firmino Faria Nepomuceno

«Em 1941, veladamente, o governo fascista português continuava a auxiliar os nazis, entregando à Gestapo, um grupo de refugiados alemães encontrados em Portugal, que seriam barbaramente assassinados pela polícia hitleriana.
Acresce que em benefício dos fascistas germânicos, uma empresa alemã ligada a capitais americanos, começou a explorar, directamente, as minas de ferro de Moncorvo.
Entretanto, a PIDE prendeu Militão Ribeiro, Pires Jorge, Pedro Soares, e Júlio Fogaça, todos dirigentes do Partido Comunista Português.
E explorando o medo e a desinformação, a Emissora Nacional iniciou uma grosseira e primária campanha anticomunista.
Contudo, com grande coragem e determinação, o PCP procedeu a uma profunda renovação; voltando o Avante a ser publicado, sem jamais os fascistas terem conseguido silenciar a sua voz.
Em 5 de Novembro, encabeçados pelos militantes comunistas, os trabalhadores reataram as lutas com uma grandiosa greve dos operários têxteis realizada na Covilhã; enquanto pouco depois, os pescadores da Nazaré e os da faina do bacalhau, multiplicavam acções de massas e manifestações, onde reivindicavam aumentos de salários.
Esse ano terminou com a greve dos estudantes de Lisboa, que lutavam contra o pagamento das propinas
E foram mortos no Tarrafal os militantes do Partido Comunista Português, Jacinto Melo Faria Vilaça (marinheiro), Casimiro Júlio Ferreira (funileiro), e João Lopes Dinis (canteiro).
Em 1942, os militantes do Partido Comunista Português promoveram marchas de fome contra o envio de alimentos para a Alemanha nazi; e dirigiram a greve dos operários da construção naval, e outras paralisações, em Lisboa, que mobilizaram mais de 20.000 trabalhadores, reivindicando aumentos de salários.
Além desse tipo de luta, milhares de antifascistas realizaram marchas da fome, protestando contra o envio de géneros alimentícios para a Alemanha de Hitler.
Porém, a Emissora Nacional intensificou a campanha contra os comunistas; enquanto os assassinos da PIDE mataram a tiro, dentro do seu próprio consultório, o médico militante do PCP António Ferreira Soares, acabando por serem miseravelmente absolvidos, pelos Tribunais do regime.
Em 10 de Setembro, vítima de brutais sevícias, morreu também no Tarrafal, o torneiro mecânico e secretário-geral do Partido Comunistas Português, Bento Gonçalves.
Foram ainda brutalmente assassinados pelas forças repressivas, os heróicos operários militantes do Partido Comunista Português, Albino António de Oliveira Carvalho, António Guedes de Oliveira e Silva, Ernesto José Ribeiro, e Damásio Martins Pereira; e ainda António Jesus Branco (descarregador) e Henrique Vale Domingos Fernandes (marinheiro)
Em 1943, despudoradamente, Salazar e o seu governo forneceram volfrâmio à Alemanha, que chegou a explorar directamente algumas minas em Portugal; sendo certo que o País também abastecia os nazis com conservas e outros produtos.
Do mesmo modo, a Itália de Mussolini adquiriu em Portugal um lote de canhões pesados, e outros tipos de material de guerra.
Por sua vez, os nazis venderam-nos veículos blindados a fim de serem utilizados pela GNR; e até carabinas para equipar a Mocidade Portuguesa.
Nesse ano, ano em que seria dissolvida a Internacional Comunista; o PCP e o seu semanário Avante, promoveram a formação dos Comités de Unidade Nacional para lutarem pelo pão, contra a exportação de comestíveis para a Alemanha nazi.
E o Partido Comunista Português iniciou uma grande campanha para a unidade de todos os democratas, encabeçando numerosas contendas e greves. Tudo começou com a luta vitoriosa dos sapateiros de São João da Madeira contra o desemprego, que forçou o governo a distribuir-lhes material para a confecção de sapatos, continuando com novas e poderosas manifestações dos sapateiros no Couto e na Arrifana.
Por sua vez os assalariados rurais também travaram lutas contra o despacho governamental de 14 de Maio, pelo qual o governo fascista aumentava os horários de trabalho e diminuía os salários.
Até que em Lisboa, e por toda a margem Sul, mais de 50.000 trabalhadores faziam greves e organizaram manifestações pelo pão e contra a fome.
Em Dezembro, o PCP e muitos democratas constituíram o Movimento de Unidade Antifascista (MUNAF).
Foi em Março de 1943, que o Partido Comunista Português organizou o seu 3º Congresso (1º na clandestinidade); onde analisaram a opressão e as grandes contrariedades de que todo o povo português era vítima.
Nessa assembleia os militantes comunistas decidiram porfiar o combate ao fascismo, persistindo na luta por uma sociedade mais justa e solidária; tendo-se destacado entre as diversas teses apresentadas, um excelente trabalho revolucionário elaborado por Álvaro Cunhal.
Foram eleitos para o Comité Central do PCP, os quadros que mais se distinguiram nas duras lutas do movimento de massas, entre eles, Álvaro Cunhal, José Gregório, e Manuel Guedes que constituíram o Secretariado, e ainda Pires Jorge, Sérgio Vilarigues, Alfredo Dinis (Alex), e Dias Lourenço.
Entretanto, no Tarrafal, assassinaram os militantes do Partido Comunista Português Francisco Nascimento Gomes (condutor), e Paulo José Dias (fogueiro marítimo).
Em 1944, o sub-secretário de Estado Santos Costa apresentou ao governo nazi alemão um projecto de acordo para o fornecimento de armamento para a fábrica militar de Braço de Prata.
A meio do ano reuniu o Congresso da União Nacional, que deliberou reforçar o regime da Censura Prévia, e criar o Secretariado Nacional da Informação (SNI).
E em Setembro, ao mesmo tempo que o Salazar tornava a entregar a Franco refugiados republicanos espanhóis para serem fuzilados; principiavam a chegar a Portugal centenas de alemães, muitos deles criminosos de guerra, que eram bem acolhidos na Cúria e no Buçaco.
Ainda em 1944, respondendo ao apelo do PCP, mais de 25.000 trabalhadores da Amadora, Sacavém, Vila Franca, Alhandra, Lisboa, Loures, e Barreiro, organizam uma monumental greve geral, acompanhada por muitas manifestações.
Por sua vez no verão, os rendeiros e camponeses de Almeirim, mais precisamente da Quinta da Goucha envolvem-se em lutas contra os grandes agrários; e já perto de Dezembro, multiplicam-se, no Ribatejo, vigorosas greves pelo aumento de salários, algumas delas vitoriosas.
Nessa conjuntura, o general antifascista Marques Godinho foi preso e deportado para o Tarrafal, onde vítima de maus-tratos, acabaria por morrer; enquanto a criminosa PIDE também matou barbaramente o militante do PCP Francisco Ferreira Marquês (empregado de escritório).
Até que em Março de 1945, Salazar decretou luto nacional pela morte de Hitler e do nazismo alemão.
Imediatamente, o movimento operário ampliou a luta, e organizou centenas de manifestações comemorativas da gloriosa vitória dos aliados, e da derrota do nazismo.
Entretanto, pressionados pelas circunstâncias, os governantes fascistas autorizaram que concorressem diversas listas independentes às direcções dos sindicatos, sendo que em 50 deles saíram vencedores dirigentes afectos à oposição.
E na Voz do Operário, o Movimento de Unidade Democrática (MUD), realizou a sua primeira sessão pública; inaugurando, pouco depois, comissões dessa organização em todas as cidades do País, e também nas ilhas.
Por outro lado, Partido Comunista Português encabeçou grandes manifestações e comícios em Lisboa, no Porto, e um pouco por toda a parte, reivindicando eleições livres contra a habitual farsa eleitoral.
Todavia, esse objectivo não foi conseguido, e a oposição não teve outro caminho senão boicotar o escrutínio de 18 de Novembro; e apoiar as vigorosas greves dos operários agrícolas de Montemor e Vendas Novas.
Raivosamente, a GNR e a PIDE assassinaram vários camponeses e militantes do PCP, e prenderam muitos outros.
Contudo, verificam-se greves vitoriosas dos assalariados rurais da Paradela (Trás-os-Montes), em luta pelo aumento dos salários; e em Lisboa, os trabalhadores da Carris também entram em greve, enquanto multiplicam-se concentrações e manifestações camponesas em Montemor, Tavira, e em Ermidas, durante três dias seguidos.
Nesse ano, mais precisamente em 28 de Maio, a PIDE assassinou, selvaticamente, Germano Vidigal, operário da construção civil, dirigente sindical, e militante do Partido Comunista Português; e poucos meses depois voltou a matar o jovem militante e membro do Comité Central desse partido, Alfredo Dinis (Alex). ...»(ver site)

diminui a liberdade de imprensa em Portugal

De acordo com a notícia do Jornal Público, a liberdade de imprensa em Portugal diminuiu este ano, do 16º para o 30º lugar.

A mim preocupa-me este resultado.

Qualquer dia chega aos blogues... menos claro está ao nosso Pravda_ilhéu.É que não tememos as juizinhas de pacotilha feitas com o regime né!

"Chil Rajchman tinha 28 anos quando foi deportado para Treblinka, em Outubro de 1942. Separado dos seus companheiros à saída do comboio, escapou às câmaras de gás tornando-se sucessivamente funcionário na triagem de vestuário, cabeleireiro, transportador de cadáveres ou «dentista». Em 2 de Agosto de 1943, participou no levantamento do campo e evadiu-se.
Após várias semanas de errância, Chil Rajchman escondeu-se em casa de um amigo perto de Varsóvia. A guerra ainda não acabou. Num caderno, contou os seus dez meses no inferno.
Na Libertação, ele foi um dos 57 sobreviventes entre os 750.000 judeus enviados para Treblinka para aí serem gaseados. Nenhum outro campo foi tão longe na racionalização do extermínio em massa.
Este texto, publicado pela primeira vez, é único. Escrito sob o signo da urgência, ainda antes da vitória sobre os nazis, inscreve-se entre os maiores dedicados ao holocausto."

Chil Rajchman


Depois da guerra, Chil Rajchman casa com Lila que lhe dará três filhos. Deixa a Polónia no fim de 1946 para ir viver no Uruguai. É testemunha em vários processos de antigos SS. Durante toda a sua vida, conserva o seu texto com ele e consulta-o cada vez que a memória lhe falha. Morre em 2004, em Montevideu, pedindo à sua família para publicar a sua história

Soldado estadounidense con niño
Adrees Latif / Reuters

Un marine estadounidense habla con un niño afgano durante una patrulla por Garmsir.

Haidar en casa
Zacarías García/ EFE

Aminatu Haidar, en su casa de El Aaiún con la también activista saharaui Elghalia Djimi. Haidar regresó este jueves por la noche en un avión español a la capital del Sáhara Occidental; ha asegurado que tiene la intención de "seguir su lucha hasta el final", aunque antes se tomará un descanso de dos meses.

Madre y cría rinoceronte
Thomas Mukoya / Reuters

Un rinoceronte blanco y su cría cruzan un camino cerca de las secas orillas del lago Nakuru en Kenia.

Desprendimientos de rocas en Grecia
Vassiliki Paschali / EFE
El desprendimiento de rocas en el Valle de Tempi, Grecia, ha causado la muerte de un ingeniero italiano que inspeccionaba los daños en la carretera y ha provocado que la carretera que conecta Atenas y Tesalónica permanezca cerrada al menos durante un mes.
Día Nacional de Qatar
STR / EFE
Niños vestidos con trajes tradicionales participan en una marcha para conmemorar el Día Nacional de Qatar. Los qataríes celebran hoy el aniversario del ascenso del fundador del Estado de Qatar, Sheik Jassim Bin Mohamed Bin Thani.

David Damião (Assessor do PM).


«Há rapazes que nascem com o rabinho para a Lua e, ainda por cima, têm grandes amigos nos lugares certos. Veja-se o caso de David Damião, que durante uns anos foi jornalista da Renascença.
Quando Guterres foi para o Governo, em 1995, David Damião foi escolhido para seu assessor de imprensa. Esteve em S. Bento até o ex-líder do PS ter fugido do pântano, em 2001. Nessa altura, David foi colocado na embaixada de Londres, como conselheiro de imprensa. Em 2005, quando José Sócrates ganhou as eleições e aterrou em S. Bento, David vem de Londres para ser seu assessor. Assim se manteve durante quatro anos e meio. Agora, depois das eleições de 27 de Setembro, voltou a voar. O Diário da República de 4 de Dezembro explica para onde. Por despacho de 25 de Novembro de Luís Amado, ministro dos Negócios Estrangeiros, cessou funções como conselheiro de imprensa da embaixada em Londres e por despacho do mesmo ministro do mesmo dia 25 de Novembro foi nomeado conselheiro de imprensa da embaixada em Madrid. Isto é, anda desde 2001 a ganhar um rico ordenado que pode rondar os 15 mil euros. Há rapazes com sorte.»
(correio da Manhã)


Escutemos a importante mensagem do camarada Fernando Letra do Bloco

Los Angeles, EUA auto estrada com 22 faixas de rodagem

O jornalismo fotográfico capta instantâneos por vezes surpreendentes. No caso desta fotografia de 1989 o fotógrafo ACÁCIO FRANCO foi particularmente feliz no boneco. Da esquerda para a direita: Jorge Sampaio, Guterres, Sócrates, e Ferro Rodrigues.
urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:264115 2009-12-18T00:13:54 No dia 17 de Dezembro de 1970, começou o julgamento fascista do padre Mário de Oliveira, pároco de Macieira da Lixa. Era acusado de se opôr á guerra Colonial portuguesa 2009-12-18T00:20:38Z 2009-12-19T01:43:47Z

O padre sem paróquia e jornalista, tinha 37 anos em 25 de Abril de 1974 e vivia na Lourosa



O AUTOR

Mário de Oliveira nasceu a 8 de Março de 1937, em Lourosa, Feira. Foi ordenado Padre/Presbítero da Igreja do Porto, a 5 de Agosto de 1962. Desde Março de 1973, foi coadjutor da Paróquia das Antas por decisão pessoal do Bispo António Ferreira Gomes. Foi Professor de Religião e Moral nos Liceus Alexandre Herculano e D. Manuel II no Porto e Capelão Militar na Guiné Portuguesa (Hoje, Guiné-Bissau), onde foi expulso ao fim de quatro meses por pregar o evangelho da paz aos soldados. Foi Pároco em Paredes e Valadares onde levou a sério a sua missão de evangelizar os pobres, o que lhe valeu a exoneração, ao fim de catorze meses, decidida pelo então Administrador Apostólico da Diocese, o Bispo Florentino de Andrade e Silva. Pároco de Macieira da Lixa, concelho de Felgueiras, em cujo exercício foi preso duas vezes pela PIDE. Depois da Revolução do 25 de Abril de 1974, dedica uma intensa actividade ao jornalismo e à escrita, acabando por participar em jornais locais como O Correio do Minho, acabando por fundar o jornal “Fraternizar” de que é director e redactor principal, há vinte e dois anos consecutivos, e escrever mais de trinta obras, todos fecundamente polémicos.


Julho 1970: foi preso pela PIDE/DGS.


Março 1971: saiu da prisão política de Caxias, depois de ter sido julgado e absolvido pelo Tribunal Plenário do Porto.


Julho 1971: regressou à paróquia de Macieira da Lixa, depois de alguns meses no exílio, em Madrid-Espanha.


Março 1973: voltou a ser preso pela PIDE/DGS.
Fátima Nunca Mais

«Sempre fui contra (a beatificação dos pastorinhos) e continuo a ser. Estamos a canonizar definitivamente um tipo de cristianismo que não tem nada a ver com o Evangelho. Andamos neste fim de milénio a combater a exploração das crianças e vem agora a Cúria do Vaticano explorar do ponto de vista religioso e comercial duas crianças... Acho isto profundamente lamentável, porque daí vai resultar um alto negócio, ainda maior do que aquilo que já é, para o Santuário de Fátima».

Sobre Lúcia, a pastorinha

o padre Mário de Oliveira diz que «As memórias da Irmã Lúcia são um delírio permanente. Isto não é insulto nenhum, mas a própria viverá num estado demencial e de delírio. Porque quem lê «As memórias» vê que ela está continuamente a ter visões e aparições! Por tudo e por nada ela vê o menino Jesus, que lhe vem dizer esta coisinha e que lhe vem dizer aquela...Ela está num contínuo face a face! Isto é caricato porque nunca ninguém viu Deus! E se alguém disser que o viu, é mentiroso!».


Flagrantes á moda de Hollywood

O cartoon que apresentamos é do grande artista, escritor e satirista José Vilhena – um mestre, a cuja obra convidamos a espreitar, sem pudores, sem vergonhas.

A escolha do cartoon em questão é feita em homenagem a mais um ano de peregrinações a Fátima, esse encontro anual de esperançosos que, apesar de anos e anos sem qualquer sinal de virgens ou de outros santos, ainda continuam a acreditar em promessas não cumpridas. De santos e de políticos (outros prometedores sem qualquer vergonha…) anda o mundo farto. Ou talvez não…


Mais um concurso viciado, apadrinhado pelo nosso "Papadas" é denunciado esta tarde por um leitor do nosso blog:

De CONCURSO PUBLICO a 18 de Dezembro de 2009 às 13:40
«Não consigo ficar com isto encravado na garganta. Sabem que está a decorrer um concurso público para CHEFE DE DIVISÃO feito à medida de uma funcionária? Pois é verdade é da SREC e quem não sabe pra quem é deve ser cego. É para a Sílvia Chícharo uma pessoa muito competente? que não faz nenhum; Nem tem horas para chegar ao serviço; Manda em tudo e todos (tipo a da CMF) e a competência existem provas que não o é. E então? Como é isto? Quando a DRAC tem funcionários como tem, faz-se isto? Realmente o regime que o "papadas" consolidou na Madeira está cheio de gatunos e oportunistas por todos os lados.
Continuem a dar oportunidade aos que nada fazem e deixem os outros pq daqui a dias não existem funcionários públicos porque os que têm tudo não trabalham e os que não têm vão deixar de trabalhar. Quero ver como ficamos?»
( veja post)

Um tacho para o namorado da filha de Conceição Estudante. O Jornalista graxa do Regime dá a notícia no Diário situacionista, mas só relata meia verdade. Os comentaristas do DN é que completam a notícia.

" Isso é notícia?:

Só se for pelo "tacho"...Quem conhece Alexandre Camacho lá fora na área do shipping? Que conhece Alexandre Camacho de shipping? "(Diário situacionista)

(Anónimo) disse a Fri, 18 Dec 2009 12:33:03

A CMF prepara-se para mais um desperdício de dinheiro pois em 2002 gastou-se 1,5 milhões de euros cerca de 140.000 mil euros em formação, adjudicações feitas antes do concurso num programa para revolucionar todo o sistema informático BAAN ou será que foi um BUMM passados 8 anos a loucura, lembrar que a judiciaria investiga todo esse processo http://www.dnoticias.pt/diario/graficos/211108/01diario.pdf caso que envolve vários funcionários do gabinete de informática da CMF entre os quais o filho do antigo Presidente da Junta de São Pedro o Sr., Paulo (o papinhas pois parece que o rapaz é muito mulherengo) parece que a doença esta a pegar aos filhos dos dirigentes já não é só o filho do ex. n.2 da câmara rui Marote este também já lhe pegou o gosto pelo que corre parece que não é só fogo de artificio é casas de campo e carro topo de gama. Estes casos devem ser investigado para apurar para que bolso vai o nosso dinheiro, pois esses senhores vão vivendo a grande enquanto o pobre vai trabalhando no duro. Ainda bem que agora temos na nossa câmara um vereador do PND para fazer barulho. Força Gil canha.

(Nota da Redacção: este caso de investigação, já foi concluido pela PJ e está adormecido nas gavetas do nosso MP)

A polémica e as investigações não largam a Câmara do Funchal.

«As poucas informações disponíveis relacionam estes interrogatórios com uma investigação em grande à actividade da Câmara do Funchal. As perguntas, os questionários estarão a provocar algum nervosismo em certos sectores da autarquia, mas ninguém dá garantias sobre os factos em investigação. O garantido é que a Câmara volta a estar na mira, depois das investigações dos inspectores da Administração Pública na sequência acusações de 'negociatas' no interior do município feitas pela vice-presidência do Governo Regional.

A actividade da autarquia não tem sido fácil nos últimos tempos. Além das polémicas em torno de prédios construídos fora do enquadramento do Plano Director Municipal, Miguel Albuquerque, o presidente, viu ser deduzida uma acusação contra o seu antigo vice-presidente, Rui Marote, por participação económica em negócio e outros funcionários por abuso de poder. Esta semana, com os interrogatórios a vários quadros da autarquia, mostra que as investigações ainda não pararam e a Polícia Judiciária mantém-se interessada em esclarecer factos relacionados com a actividade da Câmara Municipal do Funchal.»(Dnotícias.pt)

Homem passa 35 anos na cadeia por crime que não cometeu

Uma Corte da Flórida deve libertar nesta quinta-feira (17) o americano James Bain, de 54 anos, que passou mais de 35 anos na cadeia, condenado por atentado violento ao pudor contra um garoto de 9 anos, em 1974, informou a rede de televisão CNN.

Testes de DNA solicitados pelo Instituto Inocência, uma organização dedicada a libertar pessoas condenadas erroneamente à prisão, mostraram que Bain não atacou e nem sequestrou o garoto.
Os Estados Unidos já libertaram 245 pessoas da cadeia graças a testes de DNA. Desse grupo, Bain é o detento encarcerado há mais tempo. Ele tinha apenas 19 anos quando foi condenado. (ver também a notícia no jornal
Público)

CHICAGO - NOVEMBER 11: Obama no Dia do Veterano com a veterana Tammy Duckworth, que ficou sem pernas na guerra do Golfo.
Photo by Tannen Maury

Poucos sabem que o Partido Nazi, começou com um gang de soldados desempregados em 1919, e que viriam a governar legalmente a Alemanha em 1933. Em 14 anos, Adolf Hitler, tornou-se Chanceler da Alemanha. (veja mais aqui)

Vídeo roubado ao blog "jangada de pedra"

urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:263929 2009-12-17T00:11:35 Massacres de Wiriamu em Moçambique e visita de Marcelo Caetano a Londres - Julho de 1973 2009-12-17T00:16:46Z 2009-12-17T22:44:11Z
Moçambique 16 de Dezembro de 1972
Os massacres de Wiriamu e a sua divulgação pelo reverendo Hastings obtiveram um enorme eco na imprensa e vida pública britânica. O Partido Trabalhista pela voz de alguns deputados chega a pedir o cancelamento da visita.
Massacres de Wiriamu e visita de Marcelo Caetano a Londres - Julho de 1973

Kaúlza de Arriaga (1915- )O GENERAL SEM VITÓRIAS

Administrador Alfaro Cardoso, Kaúlza de Arriaga
e Capitão Miquelina - 1972 ?

Faleceu com 89 anos de idade, o general Kaúlza de Arriaga. O seu nome fica associado ao massacre de Wiriamu, ocorrido em 16 de Dezembro de 1972, quando era comandante-chefe das Forças Armadas de Moçambique. Considerado o maior crime de guerra cometido nas antigas colónias, Wiriamu foi denunciado pelo jornal "Times", na véspera da visita de Marcelo Caetano a Londres. Ainda hoje se ignora o número de vítimas civis, causadas pela 6ª Companhia de Comandos. Um relatório da Cruz Vermelha calculou-as em cerca de centena e meia. Os três inquéritos instaurados pelas autoridades portuguesas concluíram por números muitíssimos inferiores. Mas uma investigação feita pelo EXPRESSO, em 1992, apontou para quatro centenas. No rescaldo de Wiriamu, Caetano perdeu a confiança em Kaúlza, que, assim, terminou a sua carreira.

Wiriamu_ms

A 10 de Julho de 1973, o TIMES publicou um artigo na 1ª página, da autoria do Reverendo Adrian Hastings, do College of Ascension, Birmingham, contendo a descrição pormenorizada de um massacre praticado pela 6ª Companhia de Comandos, em 16 de Dezembro de 1972, na aldeia de Wiryamu, no então Distrito de Tete. Segundo aquele artigo que correu mundo teriam sido massacradas 400 pessoas, incluindo mulheres e crianças. Outros massacres semelhantes teriam acontecido em Mocumbura, também em Tete.
Este artigo teve forte impacto mundial e provocou graves embaraços diplomáticos ao governo colonial português que procurou sempre escamotear a verdade. Na sequência desse artigo Marcelo Caetano chegou a ser vaiado por manifestantes quando no mesmo ano chegou a Londres em visita de Estado.

O líder do PSD/M insultou Baltasar Aguiar no debate do orçamento regional de 201O. Com o PS/M a clamar contra uma dívida de 5 mil milhões de euros, considerada "uma desgraça"

«Jaime Ramos, líder da bancada do PSD/M, chamou "vadio" e "drogado" a Baltasar Aguiar depois de o deputado do PND afirmar que a Madeira se encontra "na mão de duas ou três famílias (…) uma delas está dentro desta sala (parlamento)". Para Baltasar Aguiar "o insulto soez de Jaime Ramos revela o que se passa nesta região", afirmou ao DN.

O episódio aqueceu o debate em torno do Orçamento regional para 2010, no valor de 1.531 milhões de euros, com a oposição a acusar o governo de empolar receitas e manter a aposta no endividamento. Carlos Pereira, deputado do PS, aproveitou para publicitar os números da "desgraça", uma dívida global que "ultrapassa os 5 mil milhões de euros", disse.

Mas o mais estranho foram os 3 minutos dados a mais ao PSD para responder aos socialistas quando já tinham esgotado o tempo de intervenção. Neste debate, Alberto João Jardim só assistiu ao discurso do secretário do Plano e Finanças e saiu. ...» DN/Lisboa

Paredes - Vista da Cidade

Cidade de Paredes

Despesismo da Madeira, faz escola no Continente:

Câmara de Paredes vai construir mastro com cem metros e com um custo de um milhão de euros. (ver Site)

Clique AQUI e aprecie um programa que nunca poderia ser emitido na RTP/MAdeira

(ver também Blog Besoirar)

Zapatero en Copenhague
Ricardo Ramírez / EFE

El presidente del Gobierno, José Luis Rodríguez Zapatero, con la ministra de Medio Ambiente y Medio Rural y Marino, Elena Espinosa; el secretario general de la Presidencia del Gobierno, Bernardino León, y la secretaria de Estado de Cambio Climático, Teresa Ribero, en la Conferencia Mundial de las Naciones Unidas sobre el Cambio Climático que se celebra en Copenhague.


Portugueses são terceiro povo mais religioso da Europa- Quanto mais pobres mais religiosos(fúria do Cajado)

Stephanie Seymour

Stephanie Seymour

urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:263520 2009-12-16T00:48:17 A China de Mao não apoiava a revolução Portuguesa de Abril de 74/75 2009-12-16T01:17:09Z 2009-12-16T23:09:34Z

Um documento americano classificado apontava nesse sentido. A prova disso é sustentada através dum extracto de uma conversa em Pequim entre Deng Xiao Ping e Henry Kissinger.

Deng: Mas nós achamos que Portugal ainda pode sofrer muitas reviravoltas.

Kissinger: Concordo.

Deng: E muitas provas de força. Não estamos em condições de fazer o que quer que seja nessa parte do mundo, mas há uma coisa que podemos fazer. Portugal tentou já muitas vezes estabelecer relações diplomáticas connosco, e nós recusámos:O nosso ponto de partida é muito simples: Não queremos fazer nada que ajude os soviéticos a ganhar o controlo da situação.

Kissinger: Creio que essa é a opção sensata. Nós apoiamos [Melo] Antunes e [Mário] Soares. [Deng inclina-se outra vez e cospe de novo.] Antunes esteve em Washington há poucas semanas e estamos a cooperar com ele. Mas concordo que vai haver ainda muitas provas de força. E a dificuldade com os nossos aliados ocidentais é que eles baixam os braços depois de alguns sucessos passageiros.

Quando voltarmos a encontrar-nos em Dezembro, já a situação estará muito mais clara. Mas nós estamos determinados a resistir a qualquer tentativa de tomada do poder pelos Soviéticos, ainda que isso leve a um conflito armado. Não vamos facilitar. Não será fácil para eles, e quero sublinhar isso, se eles estiverem a planear um golpe, não será nada fácil para eles.

Agora a situação em Espanha é mais complicada.Temos por um lado, um regime nos seus derradeiros dias, porque Franco está muito velho. Por outro lado, não queremos que a situação de Portugal se repita em Espanha. in Portugal Classificado de Nuno Simas


O Preço da Liberdade
Por Rui Nepomuceno (comendador da Ordem do Infante D. Henrique) Continuação do trabalho publicado ontem

Rui Firmino Faria Nepomuceno

Em 1936, com a finalidade de ampliar o terror para melhor enfrentar o movimento operário e democrático, as forças fascistas inauguraram o tenebroso campo da morte do Tarrafal, em Cabo Verde; para onde pouco depois deportaram 150 presos políticos, entre eles, o secretário-geral do PCP Bento Gonçalves.
E, para melhor poderem alienar a população do País, fundaram a Legião Portuguesa, e a Mocidade Portuguesa.
Entretanto, Salazar apoiou Franco que tinha iniciado a sublevação armada contra a República Socialista da Espanha, e descaradamente, pelas fronteiras portuguesas, passou a entrar todo o tipo de o material bélico alemão e italiano, para reforçar o armamento dos fascistas espanhóis. Não satisfeito, Salazar também enviou para a Espanha os Viriatos, que eram destacamentos de forças militares portuguesas destinados a combater ao lado do despotismo franquista, na tenebrosa Guerra Civil que flagelava o país vizinho.
Porém, o Partido Comunista Português, e o movimento operário e camponês não esmoreceram. Deste modo, em Abril de 1936, foi constituído o Comité Central do PCP com Alberto Araújo, Manuel Rodrigues da Silva, Álvaro Cunhal e Pires Jorge; e logo em Setembro, a Organização da Armada (ORA) desencadeou a revolta dos marinheiros do Dão, Bartolomeu Dias e Afonso de Albuquerque, contra a intervenção portuguesa na Guerra Civil de Espanha; sendo que após duras contendas e muito tiroteio, 10 marinheiros foram mortos, e 60 acabaram por ser deportados para o campo de morte do Tarrafal.
Por outro lado, rebentou na Madeira a Revolução Camponesa do Leite, onde participaram muitos comunistas madeirenses, como veremos.
Entretanto, as forças repressivas assassinaram o militante do Partido Comunista Português, Francisco Cruz.
Em 1937, Salazar e o seu governo, promulgaram copiosa legislação laboral a favor dos interesses do patronato, além de outros diplomas que regulavam a organização agrícola corporativa; tudo isso acompanhado pela concessão de total liberdade de circulação de capitais.
Ao mesmo tempo, os governantes fascistas amplificaram a vaga repressiva contra o PCP, e deportaram mais 41 comunistas para o Tarrafal, onde já tinham morrido outros militantes desse partido, vítimas de maus-tratos, e ainda sete antifascistas.
Com toda a confiança, os grandes capitalistas prosseguiram o desenvolvimento do capital financeiro, surgindo o Banco Espírito Santo e Comercial de Lisboa, o Banco Borges e Irmão, o Banco Fonseca, e Santos e Vieira.
Todavia, os comunistas e outros progressistas, realizarem grandes manifestações de solidariedade a favor dos republicanos espanhóis, e muitas centenas de portugueses integraram as briosas Brigadas Internacionais, combatendo, valentemente, em Espanha, onde morreram 83 deles em defesa do Socialismo e das Liberdades.
Entre Abril e Maio, o Bloco Académico Antifascista desenvolveu manifestações nas três universidades portuguesas.
E a 4 de Julho, em Lisboa, um grupo de anarco-sindicalistas chefiado por Emídio Santana, executou um atentado à bomba contra Salazar, quando este se dirigia para a capela privada dum amigo, mas o ditador escapou, sem qualquer ferimento.
Os esbirros policiais fascistas endureceram a repressão, e abateram selvaticamente os militantes do Partido Comunista Português, António Mário Fernandes (operário) e Augusto Almeida Martins (caldeireiro).
No Tarrafal, também perderam a vida os militantes do PCP, Augusto da Costa (operário vidreiro), Cândido Alves Barja e Francisco José Pereira, (marinheiros), e ainda Rafael Tobias Pinto Silva (estudante). No Forte de Peniche foi morto o estudante da Juventude Comunista António Mano Fernandes; e no Aljube, mataram o carpinteiro açoriano e militante do PCP Rui Ricardo da Silva.
Em 1938, Salazar reconheceu oficialmente o governo fascista de Franco, com quem colaborou, no criminoso aprisionamento dos republicanos espanhóis refugiados em Portugal, que depois de entregues na fronteira, seriam fuzilados em Espanha.
Entretanto, o governa português organizou um novo simulacro de eleições para a Assembleia Nacional, tendo apenas concorrido uma lista única da confiança governamental.
Ao mesmo tempo prosseguia a acumulação e concentração capitalista; ao ponto de apenas 4,3% das empresas já possuírem 52.2% do capital empresarial nacional.
Contudo, apesar da repressão, o PCP continuava a alargar a sua influência junto dos trabalhadores do campo e das cidades. Porém, depois de padecer 12 dias de contínua agonia, sob infames provocações do celerado director do Tarrafal João Silva, assassinaram o membro do Comité Central do Partido Comunista Português, Alfredo Caldeira (pintor decorador) e ainda o militante Francisco do Nascimento Esteves (torneiro).
Em 1939, refinando a ditadura, o regime fascista promulgou os Estatutos dos Tribunais do Trabalho, afectos ao capitalismo monopolista, e à feroz exploração dos trabalhadores.
Salazar ajustou ainda com o governo racista da África do Sul uma Convenção para lhes enviar trabalhadores negros moçambicanos, para aí serem explorados, quase como escravos.
E com pompa e circunstância, em 29 de Junho, Salazar encontrou-se com Franco, com a finalidade de reforçar o regime fascista na Península Ibérica.
Portugal também assinou com a Espanha o Pacto Ibérico, que no fundamental foi um tratado de ajuda mútua entre Salazar e Franco; e pouco depois eclodiria a 2ª Guerra Mundial entre a Alemanha nazista por um lado, e a França e a Inglaterra no outro.
Imediatamente, os democratas portugueses promoveram manifestações contra o perigo da guerra imperialista.
Todavia, em 3 de Setembro, a Alemanha invadiu a Polónia, tendo Salazar declarado a neutralidade portuguesa na 2ª Guerra Mundial, ao mesmo tempo que, veladamente, ajudava os nazis, permitindo que eles instalassem emissores nas nossas costas, a fim de dar apoio às operações dos seus submarinos.
Persistindo a repressão assassina, os fascistas mataram no Tarrafal o militante do PCP Fernando Alcobia (vendedor de jornais); e o membro da CGT Mário Castelhano.
Em 1940, a PIDE voltou a assassinar militantes do Partido Comunista Português, desta vez António Oliveira Coelho (motorista) e Jaime da Fonseca e Sousa. (impressor da Casa da Moeda).(ver site)

Boeing 787 o novo gigante dos ares

Emanuel Silva recebeu o prémio de jornalismo:Francisco Sousa Tavares

Emanuel Silva dedica-se à área da Justiça desde 1998 Veja tudo no Diário situacionista

Se Emanuel Silva criticasse os fascistas dos juízes e magistrados do MP (feitos com o regime mamadeira) como nós fazemos, já não receberia o prémio e teria um terço do seu salário penhorado. É que a verdadeira liberdade de informação tem de ser sempre clandestina.

Almada finaaalmente escreve no Diário situacionista !

«2. A proposta de Orçamento da Região para o ano de 2010 reflecte aquilo que há muito já se sabia: que a Madeira está falida! Com efeito, a dívida directa, em consequência do empréstimo de 230 milhões de euros previsto neste Orçamento, ultrapassará os mil milhões de euros no final do próximo ano. ..» Veja o artigo todo aqui
HAVIA SOBRETUDO ENTRE A ALEMANHA NAZI E O ESTADO DO VATICANO UMA COINCIDÊNCIA PRECIOSA: AS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO ERAM TAMBÉM OS INIMIGOS DA IGREJA: COMUNISTAS, JUDEUS, ORTODOXOS, CIGANOS, HOMOSSEXUAIS
Mário Tomé, em
a Comuna

Roberto Robles Roberto Robles
(Capitão-de-mar-e-guerra na Reserva escreve no seu blog:)

Contudo, na altura em que o faziam, já tinham negociado entre si os 79 milhões de euros !!!

Neste circo só há palhaços ricos ...»(fúria do cajado)

Colecção "cinemas de Lisboa"

Recordando o nosso Raúl Solnado!

20 []15 []

Mirella Santoswww.banca-de-revista.com (18)

Bárbara Borges

Perito Moreno
Marcos Brindicci / Reuters

El glaciar Perito Moreno, al amanecer en la Patagonia argentina.

Gianne Albertoni

urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:263192 2009-12-15T00:18:13 O segrêdo de Justiça no Continente é constantemente violado.Na Madeira está trancacado a sete Chaves. Porquê? 2009-12-15T00:28:32Z 2009-12-15T23:24:47Z

PALÁCIO DA JUSTIÇA - FUNCHAL, ILHA DA MADEIRA, PORTUGALEssa é precisamente a preocupação que assalta o Sr. Juvenal Pereira que escreve hoje uma importante "carta do leitor" ao Diário de Notícias do Funchal.

É caso para pensar que graves casos de corrupção detectados na Ilhota continuem silenciosamente nas gavetas do MP local á espera de arquivamento ou prescrição.

«Muito se tem falado no segredo de justiça em Portugal, não obstante os informadores continuam impávidos e serenos a fornecerem, impunemente, informações aos jornais e provavelmente aos partidos políticos mais interessados em lavar roupa suja na praça pública do que se preocuparem com os verdadeiros problemas do país. A quem interessa desacreditar a justiça em Portugal? Será que isto passou também a ser um grande negócio para os tais informadores? Por outro lado sabe-se que será quase impossível manter segredo de justiça uma vez que; até o juiz de instrução determinar o segredo de justiça, depois de ouvido o Ministério Público, (artº86 do código de processo penal) o processo passa pelas autoridades judiciárias, polícia criminal e funcionários de justiça. Assim, deduz-se que depois do processo passar em tantas mãos, manter segredo é uma questão de brio profissional dos intervenientes. Se um país não tiver uma justiça célere, eficaz e ao alcance dos cidadãos mais desfavorecidos financeiramente perde a confiança e o respeito da população dando azo a especulações que acabam, mais tarde ou mais cedo, por chegar à anarquia. Num Estado de Direito democrático se os três pilares sociais, justiça, saúde e ensino não estiverem ao alcance de todos tudo o que se possa fazer ou dizer cairá inevitavelmente num vazio onde uma população iludida pensa que vive numa Democracia.

Por outro lado, num Portugal a dois tempos, nota-se um alarido infernal onde as investigações ao "Friport", ao "Face oculta", à "Casa Pia" e outros, no Continente, estão nos jornais talvez antes de chegarem ao Juiz. Misteriosamente na Madeira, apesar do processo seguir os mesmos trâmites, acontece um silêncio ensurdecedor quando algum caso é aflorado uma vez que cai logo em segredo de justiça demorando tanto que até parece que cai no esquecimento total ? Creio que foi o DN que falou, em 2008 que havia corrupção na Madeira. Será que isso foi devidamente investigado, está em segredo de justiça ou caiu no esquecimento? Falou-se nos "arranjinhos" denunciados pelo Vice-presidente do Governo em relação à CMF, o que é que se sabe acerca disso? Como está a investigação acerca do famoso caso de droga trazido à opinião pública pelo DN, em Julho deste ano, relatando que foi encontrado uma certa quantidade droga, junto com trinta e tal mil euros e uma balança para pesagem, no cacifo de um auxiliar de limpeza no edifício do Governo Regional na Av. Zarco? Será que está em segredo de justiça ou a justiça guardou segredo? Será que vão levantar a imunidade parlamentar ao deputado Leonel Nunes para revelar as tais situações de envolvimento do Gov. Regional e Deputados do PSD-M na empresa "Resatlantico" por sua vez alegadamente ligada ao processo "face oculta"? Mesmo os mais incautos já se aperceberam que algo aqui não bate certo uma vez que no rectângulo o segredo de justiça cai logo na rua (da amargura) enquanto na Madeira parece trancado a "sete trancas" algures numa qualquer gaveta da qual se perde a chave. Num país tão pequeno a justiça não pode trabalhar a dois tempos sob pena da opinião pública começar a especular.»

(Juvenal Rodrigues)Rui Firmino Faria Nepomuceno

O Preço da Liberdade

Por Rui Nepomuceno (comendador da Ordem do Infante D. Henrique) Continuação do trabalho publicado ontem

«Entretanto, o Partido Comunista Português e o movimento operário não desarmaram, e já em 1931, prepararam grandiosas greves em todo o País, nomeadamente nos meses de Janeiro, Março, Abril, Agosto, Setembro e Outubro.
Foram também verdadeiramente notáveis as manifestações realizadas no Rossio, festejando o 1º de Maio, embora tivessem sido violentamente reprimidas com tiroteio da GNR e da polícia.
Nesse ano o Partido Comunista Português publicou o 1º número do Avante; que apesar das duríssimas perseguições que enfrentaria, somente nos primeiros anos da sua longa existência interrompeu a publicação por curtos períodos. A partir de 1937, já divulgava mais de 10.000 exemplares por semana; e como exemplo único no mundo, desde 1941, até hoje, o heróico semanário do PCP jamais deixou de ser editado, levando aos militantes do partido, e a milhares de portugueses o calor da esperança, a denúncia da exploração e das injustiças, e o incentivo da luta pela transformação da sociedade.
E como estudaremos com mais desenvolvimento, eclodiu a Revolução Democrática da Madeira de 1931, acompanhada de focos revolucionários nos Açores, na Guiné, em Cabo Verde, e em São Tomé e Príncipe.
Foi também em 1931, que os militantes do PCP, foram os mais entusiastas organizadores da Comissão Intersindical (CIS); e também contribuíram para a criação da Organização Revolucionária do Exército (ORE)
Em 1932, a ditadura salazarista fundou o Secretariado de Propaganda Nacional (SPN), e de imediato decretou a fascização sindical, ordenando o desmantelamento dos sindicatos livres, e dos partidos políticos democráticos; ao mesmo tempo que reequipou a PVDE, a GNR, a PSP, e as Forças Armadas.
E, confiadamente, a Standard Eléctrica, dependente do monopólio americano ITT, abriu as suas instalações em Portugal.
Nesse ano, o Partido Comunista Português continuou a organizar o movimento operário e camponês e dirigiu muitas jornadas de luta contra o desemprego.
Cobardemente, a polícia política assassinou o operário e militante do PCP Alfredo Ruas, que com o madeirense Antenor Cruz, foram das primeiras vítimas mortais duma longa lista de heróicos militantes comunistas que deram a sua vida por uma sociedade mais justa e solidária.
Em Janeiro de 1933 foram presos dezenas de militantes comunistas, na região de Alcântara.
E a 13 de Março, promulgaram a Constituição fascista de 1933, após numa caricatura de referendo, em que as abstenções contaram como votos favoráveis.
Em Abril aconteceu na Madeira uma pequena movimentação dos políticos que estavam deportados na ilha; enquanto o PCP, inaugurou a publicação do seu órgão da organização O Militante.
Nessa época, a Comissão Intersindical (CIS) já organizava 25.000 filiados, ultrapassando a CGT anarquista que tinha 15.000 aderentes, enquanto a FO socialista apenas dirigia 5000 membros.
De resto, o Partido Socialista, num congresso realizado em Coimbra, decidiu a sua dissolução, afirmando que não tinha condições para defrontar a ditadura fascista.
Em 1934, os salazaristas constituíram a Câmara Corporativa, inauguraram no Porto a 1ª Exposição Colonial Portuguesa, realizam a farsa eleitoral para a Assembleia Nacional; criam a Fundação Nacional Para a Alegria no Trabalho (FNAT), e ferozmente expulsam 33 professores do ensino, apelidados de perigosos comunistas.
Euforicamente, os grandes capitalistas inauguraram a Sociedade Central de Cervejas, e a Casa Sommer absorveu a Companhia de Cimentos Tejo, iniciando o grupo Champalimaud.
Todavia, encabeçados pelos militantes do Partido Comunista Português, e respondendo ao apelo das organizações sindicais, desencadearam-se em todo o País, numerosas greves e manifestações contras as leis fascistas que tinham ilegalizado os sindicatos livres.
Entretanto as forças fascistas prenderam Bento Gonçalves secretário-geral do Partido Comunista Português e outros quatro dirigentes dessa força partidária.
Porém, na Marinha Grande, em 18 de Janeiro de 1934, os trabalhadores, encabeçados pelos militantes comunistas José Gregório e António Guerra ocuparam a vila durante algum tempo.
No rescaldo dessa corajosa luta, a polícia política prendeu e torturou dezenas de operários e activistas do PCP; tendo assassinado barbaramente os heróicos militantes comunistas Manuel Vieira Tomé, (que foi um dos dirigentes daquela grandiosa greve geral); e ainda Américo Gomes, Armando Ramos, Aurélio Dias, e Manuel Simões Júnior, todos operários vidreiros.
Nesse ano, os estudantes fundaram os Grupos de Defesa Académica (GDA) e realizaram diversas manifestações de rua, que culminaram com a criação da Federação das Juventudes Comunistas Portuguesas (FJCP).
Em 1935, o grupo CUF adquiriu a Casa Bancária José Henrique Totta.
Enquanto democratas de diversos quadrantes realizaram uma tentativa falhada de golpe de Estado contra a ditadura, tendo sido presos e seviciados alguns revoltosos.
Entretanto, a polícia política prendeu os militantes do Partido Comunista Português, José de Sousa, Manuel Alpedrinha, Fernando Quirino e Júlio Fogaça.
Contudo, num esforço heróico os membros do PCP conseguiram reorganizar o Secretariado do Partido; apesar da criminosa polícia política da ditadura ter assassinado o seu valoroso militante, João Ferreira de Abreu.»
(Continua)Ver Site

« "Aceitar a proposta da Madeira para a Lei das Finanças Regionais é dizer ao Continente que vai ter de continuar a pagar os desvarios da Madeira." As palavras são do ministro das Finanças» CM

Emanuel Janes escritor graxa do regime jardinista edita livro lamechas a biografar a vida e «obra» de um empreiteiro do regime.(ver JM)

paulo martins Paulo Martins escreve novamente com grande lucidez no Diário Cidade

«Tudo por dinheiro»

ou “òdio que gerou amor” bem podia ser o título desta

novela das relações entre o Sr. Eng. de Lisboa e o Sr.

Dr. da Madeira.

Chamavam-se nomes, juravam raiva eterna, prometiam

não descansar enquanto não dessem cabo um do outro...

Mas bastaram 79 milhões de euros (metade do pedido)

para dar a volta à situação. O odiado Eng. passou a amado, o terrível Governo Central passou a bondoso, tudo mudou.

Como o dinheiro comanda a política, é a conclusão que temos a tirar deste desfecho.

Os discursos do Governo do PS contra o endividamento gritante da Região, contra os gastos perdulários, contra a falta de investimento reprodutivo gerador de riqueza e de postos

de trabalho, esfumaram-se.Por duas razões.

Primeira, porque o endividamento nacional é muito maior e porque os gastos nacionais começam também a ser bastante perdulários, para não falar do desemprego que ultrapassou os

10% fazendo com que Portugal seja o 3º País da Europa onde este grave problema é maior.

Nestes aspectos, às vezes até parece que os maus exemplos da Madeira foram transplantados para o Continente...

Segunda, porque o PS com maioria relativa na Assembleia da República precisa desesperadamente de “aliados” nem que sejam tipo “queijo limiano”, como o tal Deputado do CDS,

que mesmo que custem algum podem servir de muito no futuro.

Só que no meio de tudo isto, como sempre, quem se lixa é o Zé Povinho.

Estes 79 milhões pouco ou mesmo nenhum efeito vão ter na vida de quem mais necessita na Região.

Podem servir para pagar dívidas mas a vida do Povo continuará a ir de mal a pior.

E o Sr. Eng. que se cuide – apenas abriu o apetite do Sr. Dr. da Madeira. Hoje são 79 milhões.Amanhã serão muitos mais.

E depois lá virá o agradecimento, como fez com o Eng. António Guterres depois deste ter pago a quase totalidade da dívida.

Passou uma Campanha a cantar-lhe a “mula da Cooperativa”. (Diário Cidade)

Yvonne Strahovski

Volcán
Erik de Castro / Reuters

Eurupção do vulcão Mayon em Legazpi, Filipinas.

Recordando Carlos Paredes e a sua guitarra prodigiosa

Aida Yespica

urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:263012 2009-12-14T00:17:52 Mário Soares igual a si próprio 2009-12-14T00:23:56Z 2009-12-15T23:27:43Z

Mário Soares

Mário Soares foi entrevistado a pretexto da passagem do seu 85.º aniversário.
A entrevistadora começou por nos dar uma sensacional notícia em primeira-mão, ao revelar-nos que Soares «foi o máximo denominador comum entre a esquerda e a direita no Portugal do pós-25 de Abril, como o tinha sido já no combate à ditadura fascista». (As coisas que a gente aprende com esta gente!)
Mas, e pior do que isso, a entrevistadora atinge-nos, logo a seguir, com uma ameaça terrível: Soares prepara o seu «ensaio autobiográfico político e ideológico» (chiça!), do qual já escreveu cinco capítulos (cinco vezes chiça!)
Quanto à entrevista propriamente dita, trata-se, da parte de Soares, do curricular discurso auto-laudatório – um discurso no qual, à medida que o tempo passa e a idade aumenta, Soares se nos mostra cada vez mais igual a si próprio na visão que ele próprio tem de si: segundo ele, ele é o maior, o mais-que-todos, sempre e em todas as circunstâncias, hoje como no 25 de Abril ou no tempo da ditadura fascista: único na coragem, singular nas capacidades, sem igual no talento revelado e por revelar, numa palavra: genial. A bem da sua estabilidade autobiogáfica, aceitemo-lo como ele nos diz que é, e sobretudo não o contrariemos.
Na entrevista, Soares prossegue igualmente o seu habitual exercício de contador de estórias mal contadas, ora roçando a mentira ora entrando por ela como quem entra em casa própria. E há que reconhecer que também nessa matéria Soares vai refinando com o correr dos anos.
Naturalmente, esses auto-consoladores elogios e essas auto-consoladoras mentirolas, têm sempre como alimento básico essencial o profundo anticomunismo de Soares – que é, afinal, a sua imagem de marca.
Como a sua acção política tem mostrado (e o seu «ensaio autobiográfico» confirmará) de entre as várias posturas anti assumidas por Mário Soares ao longo de toda a sua vida - aí incluído o seu antifascismo - ele é, acima de tudo, anticomunista.
É essa a sua guerra – uma guerra na qual nunca hesitou em aliar-se ou aceitar como aliados, todos os que para isso se disponibilizem, desde fascistas confessos a confessos serviços secretos de várias latitudes e longitudes.

Lisboa vista do miradouro da Graça

Rui Firmino Faria NepomucenoO Preço da Liberdade (escrito por Rui Nepomuceno-comendador da Ordem do Infante D. Henrique) Ver site Aqui
«O Golpe Militar de 28 de Maio de 1926, encetou em Portugal a longa noite fascista, que arredou do poder alguns sectores da pequena e a da média burguesia, combateu encarniçadamente o movimento operário e camponês; e colocou o aparelho do Estado e da Autarquias nas mãos e ao serviço dos grandes capitalistas monopolistas, e dos agrários.
Prontamente, os fascistas dissolveram o Parlamento, impuseram a censura prévia à imprensa, e iniciaram uma feroz e sanguinária cruzada contra os militantes comunistas. Ao mesmo tempo, a tipografia do jornal a Batalha foi assaltada, as sedes da CGT e de muitos sindicatos foram violadas, e encerraram as cooperativas camponesas.
Entretanto, os militantes do Partido Comunista Português e alguns outros democratas reorganizaram-se, e estoirou no Porto, em Fevereiro de 1927, uma revolta contra a ditadura chefiada por Mendes Cabeçadas e Agatão Lança, que depressa foi neutralizada, na qual se destacaram o general Sousa Dias, e os coronéis Fernando Freiria e Mendes dos Reis, que foram deportados para o Funchal, onde mais tarde tiveram uma importante intervenção na Revolução da Madeira de 1931.
Após essa rebelião desencadeada na capital do Norte e noutras localidades, que foi sufocada com um banho de sangue e muitas dezenas de mortos, o regime fascista consolidou progressivamente o seu poder e aumentou a opressão e a exploração, muito embora, desde o primeiro minuto, até à sua estrondosa queda em 25 de Abril de 1974, sempre tivesse encontrado pela frente, a heróica resistência do PCP e de alguns dos melhores filhos do povo português.
Em 1928, o general Carmona assumiu a Presidência da República, e pouco depois Salazar foi indicado para Ministro das Finanças, lançando, imediatamente, uma saraivada de impostos que penalizou a pequena burguesia e sobretudo os trabalhadores, nomeadamente a contribuição de Salvação Pública, a Taxa Militar, e outros tributos sobre a gasolina, e açúcar, os óleos, e diversos produtos essenciais.
Nesse ano, foi ainda promulgado nas Colónias o Código do Trabalho Indígena, que aí instituiu o trabalho forçado quase em regime de escravatura; ao mesmo tempo que intensificavam a rapina das riquezas africanas.
Nesse ano, ainda se verificou a tentativa de Revolta do Batalhão de Caçadores 7, seguida por movimentos insurreccionais no Barreiro, Setúbal e Entroncamento, tendo imediatamente intervindo, com violência, a GNR, que conseguiu reprimir essas sublevações.
Em 1929, embora na clandestinidade, o Partido Comunista Português procedeu a uma profunda reorganização, designando para Secretário-geral Bento Gonçalves, e, prontamente, dirigiu e encabeçou poderosas acções de massas e greves por todo o País.
Em 1930, o fascismo reforçou a ditadura, através da criação da Polícia de Defesa e Segurança do Estado (PSDE); e da União Nacional, que passou a ser o único partido politico permitido.
Pouco depois, o Salazar decretou o Acto Colonial, que impôs o modelo fascista nas Colónias de África, onde já tinham instituído os trabalhos forçados, cinicamente apelidados de trabalho obrigatório.
Todos estes factos foram acompanhados pelo advento das poderosas Associações Patronais de Lisboa, ao serviço do grande patronato, e da desumana exploração dos operários e restantes trabalhadores.
Prosseguindo as tarefas da reestruturação, o PCP impulsionou a fundação da Organização Revolucionária da Armada (ORA); o Socorro Vermelho Internacional; a Federação das Juventudes Comunistas, a Liga dos Amigos da URSS, e os Grupos de Defesa Unitária.
Contudo, o regime fascista continuou a endurecer a repressão, Salazar proclamou em 1931, a teoria do Estado Forte; e de imediato, em Junho, foram presos e torturados muitos oposicionistas, sobretudo sindicalistas, e militantes do PCP. » (continua) Ver site

Eva Wyrwal

Doutzen Kroes

Quinta semana de huelga
Martínez de Cripán / EFE

Aminatu Haidar, que inicia este lunes su quinta semana en huelga de hambre en el aeropuerto de Lanzarote, tras pesarse en una báscula del aeródromo. La activista saharaui, que intentó ocultar el resultado, ha pesado 57,6 kilogramos.

El logo de la Eurocopa 2012
Leszek Szymanski / EFE

El presidente ucraniano, Víctor Yúshchenko; el presidente de la UEFA, Michel Platini y la primera ministra ucraniana, Yulia Tymoshenko, entre otros, posan durante la ceremonia de presentación del logo oficial de la Eurocopa 2012, en Kiev (Ucrania).

Salário contra inflação
«...O salário mínimo existe para garantir um rendimento de base condigno, independentemente de os trabalhadores estarem cobertos pela contratação colectiva. O primeiro caso surgiu na Nova Zelândia e Austrália, ainda no século XIX. Os Estados Unidos legislaram-no em 1938. O caso português integra-se nos mais antigos da Europa. A Holanda criou-o em 1969, a França no ano seguinte e o Luxemburgo em 1973. Portugal e Malta em 1974. Mas o Reino Unido só o instituiu em 1999 e a Irlanda em 2000.

Quando foi criado em Maio de 1974, não se deveu a um excesso. Desde a segunda metade dos anos 60, a inflação era um fenómeno em Portugal devido, sobretudo, aos preços internacionais e à entrada das remessas dos emigrantes. Em 1973, o custo de vida subiu 25 por cento. O 25 de Abril de 1974 apenas abriu a "torneira" salarial. ...»
(leia mais)

Valença Pinto abre polémica com submarino

«O principal chefe militar diz que só após a chegada do primeiro submarino, em Janeiro, "será procurada para eles a melhor aplicação". Políticos e militares ficaram perplexos e criticam o CEMGFA» (leia Mais)

Contra a máfia

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«O processo Casa Pia mostrou-me com clareza mediana a dimensão do polvo que asfixia Portugal. Na comunicação social, por exemplo, bandidos sem escrúpulos, devidamente travestidos de jornalistas e fazedores de opinião, são pagos princepescamente para que o poder tentacular mesmo que tocado jamais possa ser questionado.
Por isso, a sucessão imparável de escândalos e crimes, cometidos sempre pelos mesmos, não tem correspondência na acção da Justiça, ela própria de joelhos ante os poderosos. O princípio da separação de poderes, que de forma tonitruante tantas vezes é invocado como elemento essencial do designado Estado de Direito, não passa de uma encenação macabra.
Observa-se o país e o que se vê assusta. O PS domina tudo: o Tribunal Constitucional, o Tribunal de Contas; a Polícia Judiciária; a Procuradoria-geral da República; o Banco de Portugal; as empresas públicas...
Juízes desempenham, frequentemente, funções executivas, na submissão de governos e governantes que jamais processão quando retornarem aos tribunais.
Perante o aumento e sofisticação da criminalidade, que hoje na sua expressão urbana mantém aprisionada a generalidade dos que aí residem, uns mariolas decidiram que o importante era transformar os códigos Penal e Processual Penal em meros manuais de boas maneiras e receituário de ineficácia perante o desvalor da acção criminosa.
Não tardará que as populações, a exemplo do que sucedia ainda no século XIX, decidam criar milícias para patrulhar os bairros e que a Justiça privada adquira novamente relevância. Nessa altura, meninos de coro, sobretudo os queques-rosa, clamarão pelos princípios constitucionais que a maldita populaça não respeita.
Eles não sabem - nem podem saber porque vivem rodeados de segurança nos seus luxuosos condomínios à prova de tudo - que a vida das pessoas simples é cada vez mais insuportável, de tão insegura.
É preciso romper com o políticamente correcto que nos faz apodrecer nas caves fétidas da sociedade enquanto os tiozinhos vivem como marajás. Os hospitais e as escolas públicas, estão cada vez mais iguais às suas congéneres do Terceiro-mundo. Não se pode sair à rua sem pagar uma verdadeira fortuna em portagens. Para se ter uma casa, é preciso gastar o que se não ganha em décadas de trabalho. A verdade é que se não vê o retorno da elevada carga fiscal a que estamos sujeitos e num toque de especial cinismo, martelam-nos constatemente com a necessidade de cumprirmos com um outro princípio iníquo: o do utilizador-pagador.
A Banca nunca ganhou tanto dinheiro, sobretudo gerando miséria em seu redor. A Constituição diz que cada português tem direito a uma habitação condigna, mas a CGD esmifra milhares de famílias com taxas de juro e spreads elevadíssimos.
Por que razão não protesta o povo com mais veemência? Desde logo porque meio século de fascismo inoculou no povo o medo de reagir, ensinou-lhe que o respeitinho é muito bonito, sobretudo ante doutores e engenheiros, mesmo que o respectivo curso tenha sido obtido na farinha amparo. Mas sobretudo porque as consciências de aluguer zelam para que nada mude. A máfia portuguesa não precisa de matar. Basta-lhe o disparo de um editorial oportuno, e a defesa do silenciamento das vozes alternativas.
Os mesmíssimos escribas e comentadores que no processo Casa Pia trataram de destruir a investigação, andam atarefados a fazer da face oculta uma coisa banal, montada por invejosos apenas para causticar o génio empreendedor dos que tudo podem.
O que fazer? Não há alternativa à luta. Bem sei que nem sempre se ganha. Mas como diz um querido amigo, quem não luta perde sempre. E só reforça a canalha que nos desgoverna.»
Veja Blog

Berlusconi, agredido
REUTERS

Silvio Berlusconi, momentos después de ser agredido en la noche de este domingo, cuando participaba en un mitin en Milán.

«Se o salário mínimo tivesse sido actualizado desde 1974, repondo a inflação de cada ano, o seu valor em 2010 seria de 562 euros e não os 475 euros anunciados pelo Governo. Aquela quantia respeitaria o limiar de 60 por cento da remuneração base média tida internacionalmente como suficiente para um nível de vida decente. ...»

Lince liberado en Córdoba
Marcelo del Pozo/ Reuters

Un lince ibérico é libertado na região espanhola de Córdoba

urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:262736 2009-12-13T00:55:39 Os avisos premonitórios de Henrique Medina Carreira. 2009-12-13T01:06:16Z 2009-12-13T01:48:30Z

medina

«Sabemos o que então aconteceu: As guerras coloniais destruiram o envelhecido Estado Novo. Nos primeiros anos de Séc.º XXI e a Economia que se afunda continuadamente, pode com isso produzir danos a que a fragilizada Democracia de 1976 não resista.» in Portugal que Futuro

« A presunção de inocência é um detergente que põe tudo "branco" como já nos habituamos.

A má gente somos nós que não roubamos e que apenas desconfiamos dos que pobres há quinze anos tiveram capacidade ce enriquecer sem sequer saberem como. ...» Idem

urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:262640 2009-12-12T00:13:01 A pobreza em Portugal e as exigências do Fundo Monetário Internacional. 2009-12-12T00:15:17Z 2009-12-12T22:15:20Z

As recentes eleições legislativas em Portugal não travaram o declive que termina no abismo para onde Sócrates conduz o Estado. Quinhentos trabalhadores são diariamente lançados no desemprego e o caudal não cessa de crescer. O défice público, ou seja, o dinheiro que o capitalismo mundial «empresta» ao capitalismo português para este não entrar em bancarrota, deu um salto de gigante e, segundo consta, representa já cerca de 10% do PIB. No próximo Orçamento do Estado se verá que contas faz o Governo quanto ao «Estado da Nação». Por falarmos em contas: o Eurostat, estrutura da União Europeia, também deitou contas aos números do desemprego e contou 561 mil desempregados em Portugal. É evidente que, como sempre acontece com as estatísticas, estes números são incompletos. Os desempregados de que fala o Eurostat são apenas os que se encontram registados nos ficheiros dos serviços de emprego oficiais. Não compreendem a multidão daqueles que não estão registados ou trabalham sem garantias (isto é, trabalham mas não têm emprego). A cada momento cresce este «exército da noite», alimentado permanentemente pelo Governo do PS que anula direitos, corta orçamentos e não desiste de tentar impor mais e mais sacrifícios aos trabalhadores. Por cada novo desempregado há uma família que atinge a linha da pobreza. Por isso, a «mancha de pobreza» alastra em Portugal e o número de pobres, calcula-se, é de cerca de dois milhões. Para desenvolver a economia e criar postos de trabalho, o Governo de Sócrates afirma não ter verbas. Mas, só até Setembro, os cinco maiores bancos do país registaram lucros de 1403 milhões de euros.
Sede do FMI, em Washington Sede do FMI, em Washington

Não há margem para dúvidas: o grande senhor do poder em Portugal é o Fundo Monetário Internacional, o FMI. A partir de Janeiro de 2010 vai instalar no País uma rede de delegações que velarão pela imposição dos interesses argentários internacionais. Para não perder tempo, o FMI começou a divulgar, desde já, as suas «recomendações»: em 2010, cortes nos salários e nas pensões, ajustamentos na Função Pública, correcções nos apoios sociais, aumento dos impostos, revisões dos subsídios, etc., etc. Mais miséria, mais desemprego, mais falências, mais exploração.

Carlos do Carmo ao vivo no Olympia Um Homem na Cidade Letra - Ary dos Santos

VISITA DOS REIS DE ESPANHA- JUAN CARLOS E RAINHA SOFIA E DO PRESIDENTE DA REPUBLICA CAVACO SILVA A MADEIRA.FOTO GREGORIO CUNHAThe King of Spain, Juan Carlos and Queen Sofia, Portuguese first lady, Maria Cavaco Silva, Portuguese President, Cavaco Silva, during a visit to Cape Girao, near Funchal, Madeira Island, Portugal, 31July 2009.Foto Gregorio CunhaVISITA DOS REIS DE ESPANHA- JUAN CARLOS E RAINHA SOFIA E DO PRESIDENTE DA REPUBLICA CAVACO SILVA A MADEIRA.FOTO GREGORIO CUNHAThe King of Spain, Juan Carlos and Queen Sofia, Portuguese first lady, Maria Cavaco Silva, Portuguese President, Cavaco Silva, during a visit to Cape Girao, near Funchal, Madeira Island, Portugal, 31July 2009.Foto Gregorio CunhaMARINA RODRIGUES PARA A REVISTA LUX.FOTO GREGORIO CUNHAMARINA RODRIGUES PARA A REVISTA LUX.FOTO GREGORIO CUNHAMARINA RODRIGUES PARA A REVISTA LUX.FOTO GREGORIO CUNHA

veja o álbum de fotos de Gregorio Cunha (clique nas fotos para aceder ao site do nosso amigo) =www.gregoriocunha.com

Faleceu o presidente da junta de freguesia do Monte um indefectível apoiante do "papadas". Que Deus lhe ponha a alminha no céu são os sinceros desejos de Pravdailhéu. Aceda á "necrologia" do Diário situacionista e veja a extensão da lista de fascistas do regime que apresentam condolências.

Barreiros está ilegal quem o afirma com toda a propriedade é o vereador Gil Canha(ver desporto)

Ministério Público da Ponta do Sol feito com o regime Mamadeira, iliba de crime de corrupção activa três figurões do PPD/jardinista e recai acusação no elo mais fraco do grupo, a saber o António Lobo. Quem está a julgar o caso é a juiza alaranjada Celina Nóbrega, casada ou amantizada com aquele mamão do regime que está á frente do Jornal da Madeira em Administrador a mamar uma pipa de massa á custa dos contribuintes da Madeira e do Continente. (ver)

Rui Nóbrega, é o Administrador facistóide do Jornal da Madeira. Ganha uma pipa de massa para gerir um jornal falido, e pago a peso de ouro pelos contribuintes. Este oportunista do Regime, é casado com a Juíza Celina Nóbrega também com fortes ligações com o regime "mamadeira".

Um pouco de História

Os Revolucionários
ANDREU NIN (1892-1937), Marxista Catalão, fundador do POUM, ministro da justiça do governo revolucionário da Cataluña em 1936. Defendeu a aliança dos marxistas revolucionários com os anarquistas da CNT. Foi assassinado em 1937 a mando de Stalin.

Anne Vyalitsyna segura aquelas maminhas para que não caiam ao chão! (já agora o que é feito do blog o "rosnido"? Foi apagado, se calhar a "máfia" jardinista, já descobriu os seus autores.

30 anos do Sacadura Cabral

Clique aqui para ver o avião com mais zoon

Passaram-se 30 anos sobre o acidente do 727 da TAP "Sacadura Cabral" na Madeira.

Era segunda feira de noite do dia 19 de Novembro de 1977, e a tripulação do o
Boeing 727-282Adv da TAP vinha de um longo voo desde Bruxelas na Bélgica para a Madeira, com paragem para reabastecimento e entrada de passageiros em Lisboa. Ao fim de pouco mais de 13 horas de serviço, o piloto João Lontrão e co-piloto Miguel Guimarães Leal depararam-se com a dificil tarefa de colocar um jacto comercial de 46 metros e 3 motores, numa pista minúscula de 1600 metros de comprimento. Era uma daquelas noites de tempestade, ventos fortes, chuva torrencial, fraca visibilidade. O 727 é um avião de cockpit analógico, o que significava que a aproximação naquelas condições ficava dependente da capacidade do piloto ver a pista e da análise da agulha do VOR para fazer uma aterragem por instrumentos, mas que na altura não dava grandes garantias.

Lembro-me de aterrar na antiga pista 24 com mau tempo nos aviões de cockpit analógico (727's e 737-200). Não era próprio para cardíacos. Logo após o avião baixar nas nuvens, começava-se a sentir a turbulência e fazia-se um silêncio sepulcral dentro do avião. A unica coisa que se ouvia era o frenético aumentar e diminuir da potência dos motores á medida que o comandante lutava para manter a velocidade de aproximação constante e o ângulo correcto de descida. Á medida que o avião ia descendo com a baía de Machico a estibordo, éramos sucessivamente atirados para um lado e para outro, conforme os ventos furiosos batiam contra o avião, e acho que a maior parte das pessoas nessa altura começava a fazer contas á sua vida. Depois de umas valentes sacudidelas, o avião fazia o flare na pista e esperávamos que o avião batesse (bater é a palavra indicada) com o trem de aterragem no chão, e puxasse os reversos, spoilers e travões ao máximo para parar o avião a tempo. A força de travagem era tanta que se olhássemos para o corredor do avião nessa altura iamos ver todo o tipo de objectos a rolar pelo chão no sentido da frente da aeronave.
Assim que o avião parava na pista, era ouvir os passageiros todos a aplaudir em uníssono a tripulação, como uma plateia a aplaudir trapezistas depois de uma manobra perigosíssima sem rede, com a diferença de que se eles caíssem, morríamos todos.
Quando ele dava a curva de 180 graus para entrar na plataforma de estacionamento, dava para ver logo ali o fim da pista e o precipício até á praia de santa cruz. Há que dar o mérito aos homens da TAP, para pousar um avião ali era preciso ter um misto de sangue frio e loucura, não era definitivamente para todos.

Mas naquela noite há 30 anos atrás, não foi bem assim. Já com duas aterragens abortadas e depois da aproximação difícil debaixo de um temporal, o piloto fez uma planagem demasiado longa sobre a pista e tocou no chão com o trem de aterragem já para lá do meio da pista, com apenas 800 metros de pista restantes, com o avião de lado e a fazer hidroplanagem. Mesmo com os spoilers, reversos e travões ele passou o fim da pista a 80km/h e bateu na pequena ponte de pedra que tinha logo depois do fim da pista e despenhou-se na praia de santa cruz, incendiando-se logo de seguida. No inferno que se seguiu, das 164 pessoas que seguiam no avião, só 33 sobreviveram, a muitas delas com ferimentos graves.

Foi a maior tragédia de que há memória na Madeira, e ficou na memória colectiva de todos, dos pequenos e dos graúdos.

Num ambiente pequeno e tradicional como a ilha da Madeira no final dos anos 70, toda a gente tinha alguém conhecido naquele avião. Eu tinha 2 meses de idade na altura, mas quando cresci o meu pai falava-me de um amigo dele lá do Porto da Cruz que tinha acabado de terminar o curso de medicina e que voltava nesse voo para a madeira para exercer a profissão, e de uma promissora atleta do Nacional (o meu pai era nacionalista ferrenho) que voltava de uma prova de natação na Bélgica. Numa freguesia pobre e de gente maioritariamente analfabeta como o Porto da Cruz, ver um filho da terra que tinha acabado de tirar medicina, morrer naquelas circunstâncias foi uma tragédia. Bem no centro do pequeno cemitério da vila, colocaram os restos mortais do médico que nunca o foi, com uma inscrição na cruz contando ao mundo o seu trágico fim. Deve lá estar até hoje.

Depois disso, acho que a tragédia assombrou toda a gente que aterrava lá, desde o início do silêncio sepulcral até aos aplausos apoteóticos, toda a gente lembrava-se do acidente de 77.

A TAP deixou de voar os 727-200 para a madeira e passou a voar a versão 100, mais curta e mais leve, mais propícia a aterrar na pista minúscula. Na descolagem os pilotos iam até mesmo á ponta da pista, travavam e aceleravam ao máximo antes de largar os travões. Aquele "warm-up" inicial era famoso até entre os continentais.

Entretanto a famigerada pista 24 desapareceu. Deu lugar á 23, com quase o dobro do comprimento. A TAP deixou de voar boeings e segundo a minha corajosa tia Fernanda, a aterragem deixou de ter piada. Diz ela que agora parece que está a andar de autocarro. Aterrar de airbus numa pista de 2800 metros é "coisa de meninas". (pasquim do Nélio)

Alguém ligado ao Estabelecimento prisional do Funchal, pretende tramar o seu director Fernando Santos. A mensagem chegou sob a forma de comentário anónimo ao nosso blog no post de hoje. A ser verdade a coisa assume foros de peculato a aproveitamento do cargo que exerce afim de enriquecer indevidamente.

Fernando Santos é o primeiro da esquerda para a direita na foto
De Anónimo a 12 de Dezembro de 2009 às 17:11
«E que tal investigarem um dos maiores corruptos da Madeira?? O Sr. director da Cadeia. Fez a sua casinha com mão de obra dos presos. Criou uma associação para lavagem de dinheiro. A mulher é do IRS (Instituto de Reinserção Social) para a Cadeia e só saem os presos que os dois acham bem. Prepara-se para assaltar o lugar de delegado regional do irs para a mulher. Tem influencia na Camara municipal através da comadre rubina "rainha" leal. Investiguem porque o MP de Lisboa está a fazer-lhe uma investigação sobre peculato, abuso de poder e desvio de fundos públicos.»

BPN: Oliveira e Costa já se encontra em casa

Engenheiros da Banca/O esquema das "contas espelho" e outras manobras no BPN

Aconselhamos leitura atenta sobre esta mega-burla nas páginas do "Crime" desta semana

"Não sei o que se passa, quais são as operações, quem são os devedores, que bancos angolanos são estes que têm depósitos no Insular", confessou José Vaz Mascarenhas

Luís Caprichoso e Oliveira e Costa

«Oliveira e Costa, Luís Caprichoso e Vaz Mascarenhas os três principais arguidos no caso BPN foram acusados pelo Ministério Público de, entre 2000 e 2009, terem desviado daquele banco 9.7 mil milhões de euros, em movimentações que ascenderam a 20 mil milhões, dinheiro de depositantes do BPN, sem conhecimento destes. O fito foi sempre o enriquecimento pessoal e o controlo absoluto da instituição bancária, sustenta a acusação.»

urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:262221 2009-12-11T00:03:31 Ucrânia: Duas décadas após a desintegração da URSS 2009-12-11T00:18:35Z 2009-12-12T00:11:23Z

No momento da criminosa desintegração da URSS, consumada em 1991, a Ucrânia estava entre os dez países mais desenvolvidos do mundo. Isto, aliás, é reconhecido até pelos próprios nacionalistas burgueses.
Downtown - KyivAs prestações sociais eram extraordinárias, mas por vezes as pessoas não as valorizavam. A Educação era gratuita e havia um sistema de saúde pública de qualidade e, sobretudo, integralmente gratuito. Segundo os objectivos traçados pelo Partido, no ano 2000 todos deveriam receber gratuitamente uma habitação independente.
Os preços dos principais produtos alimentares, as rendas de casa, os transportes, entre outros, não sofriam alteração há mais de 50 anos. Os serviços comunais, as tarifas do gás e da electricidade custavam kopeques [cêntimos de rublo]. As pessoas consumiam produtos naturais. Só quem vivia fora da URSS sabia o que era o desemprego, a inflação, os sem-abrigo, os despedimentos compulsivos, as falências de bancos e a perda das poupanças, os créditos a juros de 30 por cento, etc..
Para a geração actual isto é pura ficção científica. Em 2009 não conseguem sequer imaginar que tal possa ser possível.

Retrocesso inaudito

Éramos 52 milhões de habitantes. Tínhamos não só armamento nuclear (o terceiro maior arsenal do mundo depois da Rússia e dos EUA), mas também um exército com um milhão de efectivos, capaz de defender a população e destruir qualquer inimigo. O país desenvolvia-se. Nós orgulhávamo-nos do nosso Estado. Mas, de modo inconcebível, em apenas 20 anos, o equivalente a quatro planos quinquenais soviéticos, transformaram-nos num dos países mais atrasados não só da Europa como do mundo. Um dos mais atrasados e desamparados segundo todos os indicadores. Parece irreal, mas a traição e o capitalismo fizeram a sua obra.
Tudo começou com a realização das reformas de mercado e a substituição do regime socialista pelo capitalismo. Este processo foi iniciado por Gorbatchov. Depois da dissolução da URSS, o capitalismo selvagem começou a ser implantado em cada país que a integrava pelos antigos ideólogos do comunismo, que, entretanto, trocaram a foice e o martelo pelo dólar. No nosso país isto foi feito por Kravtchuk, na Rússia foi Iéltsine, na Geórgia, Chevardnádze, etc..

Igreja de Santa Sófia

(por Denis Netcheporuk)


Grand Canyon of Crimea

Grande Canyon na Crimeia

Metrô - Bridge in Kyiv

Metro de Kiev

Números da vergonha

«Por mais triste que seja temos de constatar que a composição da «nação» de que eles falam é a seguinte. Restam ao todo na Ucrânia cerca de 46 milhões de pessoas, dos quais:
- cerca de dez milhões de ucranianos vivem abaixo do limiar da pobreza;
- mais de três milhões estão desempregados;
- cerca de 1,5 milhões passam fome;
- cerca de dez milhões de reformados recebem a pensão mínima;
- cerca de 190 mil ucranianos adoecem anualmente de cancro, morrendo 900 em cada 1500 pacientes;
- cerca de 700 mil pessoas sofrem de tuberculose, segundo dados estatísticos do Ministério da Saúde da Ucrânia;
- 440 mil pessoas estão infectadas com o vírus da SIDA;
- cerca de 150 mil pessoas estão na prisão;
- cerca de 900 mil pessoas sofrem de alcoolismo crónico;
- cerca de 500 mil toxicodependentes estão registados oficialmente, segundo dados do Ministério do Interior;
- quase 200 mil crianças vivem na rua;
- cerca de um milhão de pessoas não têm abrigo;
- 19 milhões são fumadores, 66 por cento dos homens e 20 por cento mulheres.
Se a isto acrescentarmos ainda o ressurgimento do analfabetismo e a degradação moral da juventude, o quadro torna-se muito triste.
É preciso sublinhar que aqueles que conduziram e continuam a conduzir as reformas de mercado capitalistas devem ser responsabilizados por todas estas desgraças. São os partidos de direita, são os políticos liberais. Eles estão hoje no poder. Não existem diferenças entre eles. Os capitalistas são os mesmos independentemente da máscara.
Tendo em conta tudo o que atrás foi dito, cada cidadão deve colocar a si próprio as correspondentes perguntas e, sobretudo, esforçar-se por encontrar as respostas lógicas, designadamente à seguinte questão: por que é que em dada altura votou a favor dos milionários e continuará a fazê-lo no futuro?


Dr. Roque Martins continua a sua saga de denúncias da directora regional da Segurança Social, Bernardete Vieira:

Roque Martins acusa Bernardete Vieira de desviar bens alimentares enviados pela UE ao abrigo do programa

PAAC (Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados), afim de o distribuir pelas instituições de solidariedade social que dirige na Região Autónoma da Madeira. Bernardete desvirtua o objectivo do envio desse bens alimentares pelos países doadores entregando-os ás instituições de Terceira idade que dirige afim de desviar o dinheiro do orçamento para outros fins. Ao roubar a comida dos pobres madeirenses já poupa no orçamento das instituições que dirige com dinheiros enviados pela República. (leiam o que Roque Martins escreveu quarta-feira no Diário Cidade)

Recuperação de uma denúncia que fizemos da senhora no dia 4/5/2009.(ver)

Bernardete Vieira, Directora regional da Segurnça Social. Substituiu o Dr. Roque Martins no cargo depois deste ter apontado os verdadeiros números dos pobres na Madeira ( o que desagradou de sobremaneira o Dr. "Papadas"). Esta senhora é uma corrupta porque recebe luvas pela construção de lares para a terceira idade. Assim como leva dinheiro, para internar velhotes com cunhas suas nos lares de terceira idade da Região.

O que será feito deste procurador fascista?

Santos Costa mandou Miguel Viveiros dar um apartamento em Machico ao arquitecto Carlos Aguiar por causa de o reembolsar de honorários não pagos na elaboração de projectos de arquitectura para a firma Miguel Viveiros de que é sócio. O «juíz» do tribunal popular tomou esta decisão para a coisa não ir aos ouvidos do dr."Papadas" e depois ter de cair em desgraça.

Tudo isto pelo facto do arquitecto Aguiar ter ameaçado recorrer aos tribunais com processos cíveis afim de receber o seu dinheiro.(fax- interceptado pelos nossos serviços secretos esta tarde em Machico)*******************************************************

O rolo compressor (Henri cartoon)

Hipócritas apoiantes do regime jardinista vêm a terreiro fazer comentários depreciativos no nosso blog. Como somos democráticos não os apagamos. Damos aqui o Link para consulta dos nossos leitores. Estas pessoas indignas que criticam o nosso trabalho estão juntamente com seus familiares confortávelmente entachados na função pública a auferir chorudos ordenados. (ver aqui)

Teixeira dos Santos não quer que sejam os continentais a pagarem o regabofe despesista de Jardim. Tem toda a razão! (veja o que escreve a propósito, o Diário situacionista)

O fascista Guilherme Silva negoceia com partidos da Oposição em Lisboa a autorização do empréstimo com uma redução de 50 milhões de euros. A arrogância de outrora dá lugar á subserviência mendicante do PSD da Madeira. A autorização de empréstimo é de crucial importância para a sobrevivência do regime jardinista. É preciso que não falte o salário para o mês de Janeiro aos entachados do regime. Caso a coisa falhe a situação pode ficar preta!

Duma coisa podemos estar certos:Enquanto não faltar o dinheiro aos entachados e o dinheiro para o forrobodó das festas, o regime jardinista não cai! (veja DN)

José Martins Júnior o padre de Abril em Machico, escreve magistral carta do leitor no DN/Madeira, que aqui publicamos um extracto e recomendamos a sua leitura integral.

«Viesse o mesmo Cristo e viesse o Padre António Vieira repetir o que disse, em 1657, perante as autoridades no púlpito da Matriz de S.Luis do Maranhão, "cabeça de um estado, mas sem hospital", nesse Nordeste brasileiro, tão cheio de altares dourados como de pobres a morrer nos caminhos: Assim falava: "Melhor fôra não haver igreja que não haver hospital, porque a imagem de Cristo que está na igreja é imagem morta que não padece: imagens de Cristo, que são os pobres, são imagens vivas que padecem. E se não houver outro modo, converta-se a igreja em hospital, que Cristo será mui contente disso " (Sermão da Quarta Dominga da Quaresma, 1657). » (Diário situacionista)

Leonel Nunes da CDU reivindica estrada de Câmara de Lobos para o Curral das Freiras. Mas atenção! Os votos dos vilões do lugarejo são sempre para o PSD! (veja Dn)

O advogado madeirense que defende Leonor Cipriano: Marcos Aragão Correia foi absolvido no Conselho Regional Deontologico da Ordem dos Advogados na Madeira. (DN)

Hugo Velosa é um cromo jardinista há muito tempo a mamar como deputado em Lisboa ao serviço do regime jardinista. O Avô deste cromo era um tal, Sr. João Velosa (já falecido) antigo "irmão" da Igreja Adventista do Sétimo dia na freguesia do Caniço. Teve um filho que se chamava Lenine Velosa que no tempo da velha senhora tinha um salão de Beleza para senhoras com o nome de Lenine. Ficava em cima de uma Loja de fazendas muito conhecida então com o nome de Casa Espírito Santo, que mais tarde deu lugar á Sapataria Charles no largo do Chafariz na cidade do Funchal. Lenine Velosa homem com manias de esquerda, era o pai de Hugo Velosa que no início da sua carreira política era do PS. Depois mudou de «poio» e foi com armas e bagagens para o PPD de Jardim. Hugo Velosa viu em que sentido se deslocava o sentido de voto da maioria dos vilões madeirenses e não perdeu mais tempo:Apanhou o comboio vencedor!

Cada um com o seu futebol

O que terão estes senhores em comum?

Em 1973, Michel Platini dava os primeiros pontapés na Liga Francesa, iniciando uma carreira brilhante.

Em 1973, Cardoso Jardim dava os primeiros pontapés na Democracia, defendendo a guerra colonial e apelando a uma Juventude mesclada no sangue e lágrimas.

Juízes que deviam estar no campo a cavar batatas. Vejam a "justiça" deste F.da ****

titula o semanário o Crime:

«Juíz liberta condutor que atropelou mulher e arrastou corpo durante 2 km!»

Condutor ultrapassou dois carros parados na passadeiraCondutor ultrapassou dois carros parados na passadeira (ver CM)

" nem toda a compreensível ira dos familiares de Maria Isabel Lima, 52 anos, atropelada na passadeira á porta de casa, em Lousa , Loures, valeu para mudar o rumo das medidas de coação aplicadas ao condutor que mesmo depois do embate com a vítima, a arrastou presa no tejadilho durante 2 kms e ainda fugiu.No entanto, como em Portugal os crimes rodoviários são considerados infracções menores, ou levesa, para sermos mais exactos, o condutor, que acabara por se identificar, foi ouvido e libertado pois, para já, teria sido apenas indiciado por omissão de auxílio e não por homicídio negligente. Neste último caso, a moldura penal é mais ampla (até 12 anos, dependendo do gru de negligência) e admite prisão preventiva, embora dificilmente se verificasse esta situação, a avaliar pelo que é prática nos tribunais portugueses.

O atropelamento e fuga ocorreu segunda-feira á noite junto a uma passadeira em Lousa (EN8) quando um carro ultrapassou dois outros que se encontravam á sua frente e apanhou Maria Isabel Lima a atravessar. Pessoas presentes no local terão assistido ao impacto e verificado que o condutor fez algumas manobras que aparentemente se destinavam a libertar o corpo da vítima que fora «embrulhado» pela traseira do carro e ficara preso nas barras do tejadilho.

Isabel Lima, 51 anos, foi atropelada a poucos metros de casa. Ficou agarrada ao tejadilho do carro e teve morte imediataIsabel Lima, 51 anos, foi atropelada a poucos metros de casa. Ficou agarrada ao tejadilho do carro e teve morte imediata

O corpo acabaria por ser encontrado a 2 kms do local do acidente, presumivelmente no local onde o condutor conseguiu finalmente «desfazer-se» dele. Depois foi para casa. No dia seguinte, a GNR, já na posse de elementos identificativos do carro foi bater-lhe á porta em Mafra. O carro foi apreendido e o homem com 30 anos presente a tribunal de onde saiu com a medida de coação mais leve.»

Iveta Vodakova