No final dos anos 60 rebentou em Portugal um escândalo sexual, envolvendo políticos poderosos do Regime do Estado Novo, prostitutas e filhas de prostitutas, meninas muito jovens, de 8 , 9 , 10 anos, que eram entregues pelas mães para se prostituirem com vários dignitários do Regime.
Ficou na história conhecido como o "Rallet Rose".
Como se sabe , em 1967 rebentou um escândalo de abuso sexual de meninas, algumas com 8 e 9 anos, por parte de gente muito influente do Regime do Estado Novo.
Além de Condes, Marqueses, estavam implicados industriais, empresários e um Ministro do Governo de Salazar. O Correia de Oliveira (ministro da Economia)
A PJ prendeu a modista Genoveva, encontrou uma lista com os clientes das meninas.
Uma das raparigas foi à PJ , na companhia do advogado Dr. Fernando Pires de Lima e contou tudo o que sabia.
Um escândalo !
O Poder quis que o advogado se afastasse. Mas este assumiu a defesa da rapariga.
Joquim Pires de Lima, numa entrevista à revista Pública do Expresso:
O jornal italiano ABC publicou um artigo sobre o escândalo sexual com o título
"Sob o título "Caça à lolita no jardim do ministro", relata-se detalhadamente a participação entusiasmada de um membro do executivo, muito próximo de Salazar, em brincadeiras com raparigas de idade inferior a 14 anos, juntamente com outros indíviduos.
Nos jardins da grande moradia que esse ministro tinha no Estoril , realizavam-se frequentemente aquilo que era descrito como "caçadas", durante as quais uma dezena de miúdas completamente despidas, com excepção dos sapatos e de uma cabeleira com uma fita colorida, eram soltas como se de uma reserva animal se tratasse. Uma vez em liberdade, os caçadores- "diversos aristocratas, o tal ministro e altos funcionários estatais" - seguiam-lhes no encalço, igualmente despojados de roupas e também com uma fita colorida. O "jogo" consistia na captura da rapariga que tivesse a fita com a mesma cor que o seu "caçador" e na consequente consumação do acto sexual. Noutras ocasiões, as menores dançavam nuas sob holofotes de luz rosa, prática conhecida como "Ballet Rose" e pela qual o caso ficou conhecido.".
Do Jornal I:Como é que lhe chega às mãos o escândalo dos "Ballet Rose"?
O meu escritório de advogados era na rua do Ouro, 87, 2.o andar. Entra-se por uma ourivesaria que se chama Salgado. Ainda existe. O escritório era do meu amigo Soromenho e do Pimentel Saraiva, dois advogados, muito mais velhos do que eu. Não era um escritório de advogados, como agora. Cada um pagava a sua parte da renda e cada um fazia a sua vida independente. Naquele tempo era assim. Comecei a fazer a minha vida e relacionei-me muito com aquela gente toda da Boa-Hora. Conhecia os escrivães, os advogados, os juízes, o Ministério Público, toda a gente. Sou expansivo, como sabe, não tinha dificuldade nenhuma em conhecer e confraternizar com as pessoas que, geralmente, se abrem comigo. Um belo dia estava na Boa-Hora e apareceu-me um escrivão que me disse: "Ó sr. Doutor, tenho uma coisa para lhe dizer. Há aqui um processo que é uma escandaleira contra estes malandros do regime! É este, aquele, aqueloutro." Fiquei a saber. Um dia ou dois depois, apareceu-me um jornalista do "Sunday Times" inglês, que eu não conhecia, mas veio ter ao meu escritório porque colegas portugueses lhe disseram que eu era da "Oposição". Era público e notório. Tinha criado uma rede enorme de jornalistas estrangeiros com quem convivia e que se tornaram meus amigos. Foi o que me valeu. No "Monde", no "New York Times", na Reuters, no Exchange Telegraph, na France Press... Transformou-se numa rede de amigos, jantávamos e convivíamos com frequência. Eu dei-lhes imensas notícias e eles bateram--se por mim. Quando fui advogado do Delgado, depois do seu assassinato, fui sozinho a Badajoz a guiar o meu carro, um pequeno Volkswagen. Vieram alguns, à distância, mas atrás de mim. E fizeram reportagens e deram notícias, senão eu tinha sido preso logo na fronteira. Foi uma cobertura que eu tive sempre, até ao fim do salazarismo.
Eram jornalistas e eram seus amigos pessoais? Uma rede que se amplificou quando esteve exilado em Paris?
Sim, eram jornalistas internacionais, correspondentes em Lisboa mas viajavam muito e tinham conhecimentos e apresentaram-me. Em Portugal, quase não tinham notícias - só propaganda - e a única pessoa que lhes dava notícias era eu! Os membros das embaixadas vinham falar comigo, ao meu escritório. Os americanos nunca vinham ao meu escritório, mas marcavam reuniões comigo no jardim do Campo Grande.
A esse jornalista do "Sunday Times" nunca o tinha visto na minha vida. Disse-me que queria saber o que era isso do escândalo dos Ballet Rose, tinha vindo ter comigo porque eu era informado, ia muito ao tribunal da Boa-Hora. Disse-lhe que só tinha uns zunzuns, mas que podia apresentá-lo a um escrivão que poderia dar-lhe mais informação. Mas disse-lhe logo: "Ficamos combinados. Se você diz alguma coisa sobre o escrivão ele perde o emprego e vai parar à cadeia. Tenha cuidado, não cite nomes nem as suas fontes." Ele disse-me que era um jornalista responsável, que sabia muito bem como era. Nunca revelava as fontes. Foi assim, em confiança. No dia seguinte, disse-lhe para ir ter com o escrivão a um sítio, que lhe mostrei. E ele publicou tudo em Londres.
E o regime ia caindo...
Não ia caindo, mas ficou um bocado abalado. No plano moral. Quando se soube, começou tudo a perguntar "de onde é que isto vem..." E como a PIDE tinha visto um jornalista estrangeiro a entrar no meu escritório, prenderam-me, acusando-me de ter dado a notícia. Eu respondi sempre que não. Nunca disse mais nada senão isso. Eles não tinham nada, nenhuma prova. Oito dias depois de eu estar preso, o jornalista escreveu uma matéria no "Sunday Times", a dizer que era uma pouca-vergonha, "a minha fonte não é esse senhor, isto é eu vi-o, mas ele não me disse nada, porque não sabia nada". Confirmou a minha tese e a PIDE ficou na dúvida e, pelo sim e pelo não, puseram-me na rua. Salazar não gostava de brincar com os ingleses...
Extracto de uma entrevista de Mário Soares ao Jornal I
Bar Refaeli (modelo Israelita)
urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:268373 2010-01-04T00:54:35 Estado Novo dizia que não havia homossexuais, mas perseguia-os 2010-01-04T00:59:20Z 2010-01-04T22:33:58Z
O Assunto era tabu no tempo do Salazar
«No Estado Novo podia-se ser homossexual, mas não se podia dizer. Nem no mundo da alta sociedade, dos “marqueses” e das festas com homossexuais nas casas particulares. Nem no mundo dos bares e dos clubes, no mundo da rua, dos engates nos urinóis, nos jardins e nos cais e estações, na homossexualidade do bas-fond. A distinção entre estes dois mundos surgia quando se era apanhado: os protegidos do regime eram poupados, os outros eram internados, espancados, humilhados.»
leiaaqui um extenso trabalho da jornalista São José de Almeida no Jornal Público sobre o assuntoVer
O crime de homicídio que Salazar abafou
Lisboa fervilhava de boatos. Nestes primeiros dias de Março de 1952, nos meios da oposição ao Estado Novo, nos escritórios de advogados, nas universidades, nos ministérios, nas redacções dos jornais, o assunto mais falado com a cautela que os tempos exigiam era o das festas em palacetes de Cascais com orgias homossexuais e drogas – em que participavam gradas figuras fiéis a Salazar, guardião da ordem e da moralidade do Regime.
Os jornais noticiaram com a parcimónia da ordem a morte de Carlos Burnay. O corpo fora encontrado no leito de um quarto da casa de família, em Cascais: o cadáver, de calças de pijama e tronco nu, tinha uma bala na testa e estava coberto até ao pescoço com a roupa da cama.
A Polícia Judiciária fez chegar às redacções uma breve nota oficial que os jornais reproduziram: “Cerca de 40 indivíduos, incluindo sete mulheres, comprometeram-se em actos indecorosos, quer em abuso de libações e de costumes, quer em estranhas devastações na vivenda onde se encontravam.”
A história tinha ingredientes picantes e irresistíveis à curiosidade: um menino-família, homossexual, fora encontrado morto em casa após uma noite de libertinagem que os costumes proibiam em forma de lei. Lisboa não falava de outra coisa.
Carlos Burnay, de 25 anos, estudante de Direito, levava uma vida dupla. Era rico, culto, poliglota e interessava-se pelas artes. Tanto pisava com irrepreensível classe os requintados salões da alta sociedade como os bares clandestinos da capital. Coleccionava livros e pintura. Também comprava os amantes: pagava tenças mensais a homens da sua intimidade.
Quando os pais se separam, Carlos escolheu viver nos arredores de Algés com o pai, Duarte Gustavo Nogueira Soares, visconde do Marco. A mãe, Ana Maria Burnay, viajava com frequência para o estrangeiro – ocasiões que ele aproveitava para dar no materno palacete de Santana, em Cascais, as festas a que chamava Serões da Amizade.
A festa de Março de 1952 descambou num crime. Os participantes, segundo veio a apurara a Polícia Judiciária, emborcaram absinto e abusaram da cocaína. A mistura explodiu-lhes no cérebro. O mobiliário de estilo ficou em estilhaços e as faianças em cacos. Num dos quartos jazia o corpo do anfitrião.
Uma brigada da Polícia Judiciária, manhã cedo, foi chamada ao palacete. O interior da Casa de Santana estava parcialmente destruído. Mas os investigadores estavam mais interessados no cadáver de Carlos Burnay. Sobre a cama, ao lado do corpo, estava uma pistola com uma bala na câmara e duas no carregador. Tudo dava a entender que Carlos se enfiara na cama e disparara um tiro na cabeça. Mas o homem que chefia aquela equipa da Judiciária – Fernando Luso Soares, que mais tarde abandonou a Polícia para se tornar num dos advogados mais dis****dos do País – estava muito desconfiado. Recebeu, dias depois, os resultados dos exames à bala retirada do crânio e à pistola encontrada ao lado do corpo: os testes de balística concluíram que o projéctil mortal não tinha saído do cano daquela arma. Carlos Burnay fora assassinado. A PJ descobriu que ele foi abatido numa casa contígua ao palacete e o corpo arrastado para o quarto.
Todos quantos participaram na festa foram identificados e detidos. Os jornais noticiaram as detenções, mas a Censura impediu a divulgação dos nomes: entre os participantes muitos filhos de pias famílias do regime e também algumas figuras da oposição.
A homossexualidade era proibida por lei. O Código Penal previa medidas de internamento para “vadios, mendigos, proxenetas e homossexuais”. Embalada pelas investigações do caso Burnay, a PJ desceu ao mundo escondido da prostituição masculina em Lisboa. Rusgas levadas a cabo em vários pontos da cidade resultaram em dezenas de detenções. O escândalo deixou aterrorizada gente de vulto: homossexuais de posição pagaram fortunas para não serem incomodados, outros partiram para longas férias no estrangeiro, outros casaram-se à pressa para afastarem suspeitas.
A PJ tinha dois suspeitos do homicídio: a criada de casa e o marido. O inspector Luso Soares estava convencido de que a decisão de matar partira dela: a mulher sempre encorajou o marido a manter-se como amante do jovem aristocrata porque isso rendia uma mensalidade fixa. Quando soube que Carlos estava determinado a acabar com o negócio, mataram-no por vingança. O casal nunca confessou o crime – mas Luso Soares estava convencido de que, vergados sob a pressão da cadeia, acabariam por confessar tudo. Seria uma questão de tempo. Mas Salazar, chefe do Governo, mandou arquivar tudo: o casal foi libertado e os suspeitos de homossexualidade mandados em paz – e nunca mais se falou do assunto.
CASO ARQUIVADO
A PJ descobriu que um alto funcionário dos Negócios Estrangeiros passara a noite do crime com um empregado de um hotel do Estoril. Chamaram-no a depor. O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Cunha, telefonou ao titular da Justiça, Cavaleiro Ferreira, que contactou o director da PJ, Alves Monteiro – e os três decidiram que o melhor seria levar o caso a Salazar.
O chefe do Governo ouviu em silêncio os pormenores da morte de Carlos Burnay, a história das orgias e a vaga de prisões por homossexualidade. O assunto era desagradável ameaçava embaraçar o Regime. Salazar, que abominava escândalos, mandou arquivar o caso. A tese oficial da morte de Carlos Burnay passou a ser a do suicídio.
A BEM DA NAÇÃO
- Quando o caso foi arquivado, os homossexuais ilustres que tinham abandonado o País regressaram a Portugal.
- Os meninos-família, obrigados a casamento a fim de calarem suspeitas, já bocejavam de tédio com as mulheres: finalmente puderam frequentar os amantes.
- O País, a pouco e pouco, voltou à normalidade. O escândalo, nunca visto, está arrumado para sempre.
- Ana Maria Burnay, mãe da vítima, deu instruções ao advogado António Maria Pereira para levar a julgamento o casal suspeito do crime. Os esforços do advogado foram em vão. O caso estava arquivado – a bem da nação.
1892 – Heliodoro Salgado é condenado no Porto por abuso de liberdade de imprensa, a três meses de cadeia e a 250$000 réis de multa.Quando chegará a condenação de Pravda-ilhéu?!
Gonçalves Pereira é o novo coordenador do MP aqui na Madeira. Foi escrivão de direito, sindicalista entre 1977 e 1991, coordenador nacional (esteve na base da fusão de quatro sindicatos de oficiais de Justiça no actual Sindicato dos Funcionários Judiciais). Tem 55 anos e, desde Abril de 2009, é procurador da República coordenador dos serviços do Ministério Público (MP) na Região. Ficou a ocupar o lugar do famigerado Cajó na coordenação das procuradorazinhas de pacotilha feitas com o regime mamadeira. O amigo dá hoje uma conferência de imprensa ao (nosso "independente") onde entre muita coisa afirma que o Tribunal de Santa Cruz está num "caos" (só funciona bem quando se trata de julgar os democratas da ilhota e condená-los, com as suas famigeradas juízinhas de pacotilha amestradas pelo regime jardinista). Nós aqui em Pravda-ilhéu estamos de olho em cima deste "amigo", para ver se ele é sério ou se também já está feito com o regime.
De salientar que Gonçalves Pereira,
para além da gestão de recursos humanos e direcção do MP na Região assegura a direcção de inquéritos e os julgamentos colectivos nas comarcas de Santa Cruz, Ponta do Sol, São Vicente e Porto Santo. Veio de Oeiras onde era procurador-adjunto.
Foi apoiante de Manuel Alegre a presidente da República.Vamos por enquanto deixar este senhor em estado de graça ,para ver melhor como se comporta. Se o seu trabalho não passar no nosso exame vai comer carga do nosso blog em cima do lombo, até ser despachado daqui para fora como sucedeu ao malandro do "Cajó". Mais nada!
Anónimo 04 Jan 2010 15:28:43
Há mais um responsável pelos estragos provocados pela ribeira Seca (Ginjas - São Vicente), trata-se nem mais nem menos que o tal Engenheiro da própria Câmara, ora vejamos: Há um indivíduo chamado Albano que vive algures por cima da vargem, que comprou uns terrenos por cima do Curral dos Burros - zona a montante das Ginjas, com um projecto da esposa desse engenheiro pulha, desflorestou uma área superior a 10.000 metros deitando todo o entulho para a ribeira, tudo isto ao longo de 2009 com a complacência de fiscais e restante maralha.
Há e o gajo com uma carrispana diz que pagou 7500 euros ao tal Sr. Engenheiro mas que também pode fazer o que entender - está visto!
ACORDA ROMEIRA
Olha, olha quem foi ao jantal de natal da família social-democrata
«EMPREITEIROS DA MADEIRA NOVA ROUBAM AS PEDRAS DO LEITO DAS RIBEIRAS PARA LEVAR PARA AS SUAS BRITADEIRAS»
Karl Marx avisou há 143 anos!
"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado"
Karl Marx, in Das Kapital, 1867
O Sr. Professor André Escórcio critica o Senhor Bispo pela sua subserviência ao regime jardinista e lamenta a passividade e ignorância do povo que obedientemente lhe vai confiando consecutivamente o seu voto para que a corrupção se perpectue:
«A "revolução cultural" que o Senhor Dom António Carrilho assume ser necessária terá de começar não pelo pobre povo mas pelas elites que governam. O povo, esse, coitado, carrega a Cruz, como sempre lhe disseram, e porque sobrevive nas teias da dependência onde o enclausuraram, obviamente que denuncia a tendência para se vergar não ao Senhor e à Sua Palavra, mas ao senhorio, matreiro, interesseiro e jogador neste enorme tabuleiro de xadrez. Há muito que está em xeque-mate! Trinta e tal anos depois de Abril, desse mês libertador, era para dispormos de uma população culta e capaz de lutar por um futuro melhor. A questão é determinarmos as razões, as causas, que conduziram ao estádio de menoridade cultural e de incapacidade para dizer NÃO...» (com que então?)
"Presidente eterno"
Francesc Relea Ginés, jornalista espanhol de El País retrata um quadro fiel da ditadura jardinista na ilha da Madeira recomendamos a sua atenta leitura. Clique AQUI
Luta de Víctor Freitas, tem eco num blog Brasileiro que faz de Víctor o candidato a governador da Madeira.
domingo, 3 de janeiro de 2010
Eleições
El presidente de Sudáfrica (izqda.), Jacob Zuma, participa en un baile tradicional durante su boda con Thobeka Madiba (dcha.), su quinta mujer, a la que saca más de 30 años. El lugar de la celebración ha sido Nkandla y Zuma ha vestido un traje típico de la tribu zulú.
Vista da torre Burj Dubai no Dubai. O edifício mais alto do mundo.
Sombra producida por la torre Burj Dubai vista desde la planta 124. Ya es el rascacielos más grande del mundo.
Joaquim Gomes e Carlos Costa voltaram à prisão para recordar a fuga com Álvaro Cunhal e mais um grupo de dirigentes do PCP. Depois do ter sido preso no Luso, esta fuga marca o início do exílio do líder comunista até ao 25 de Abril.
A multidão que palmilha as ruas da vila ainda vocifera impropérios contra o árbitro do jogo de futebol que terminara uns minutos antes. Há uma figura estranha que circula em sentido contrário. Um guarda da GNR desarvorado e sem chapéu berra com ardor: "Fui traído! Fui traído!". Berra alto o azedume. Um homem corre na sua direcção, agarra-se a ele e pragueja ainda com mais estardalhaço ofensas ao árbitro. A fuga podia ter acabado neste andamento do Diabo, mas não, não acabou: Cunhal, Joaquim Gomes, Jaime Serra, Carlos Costa, Francisco Miguel, Pedro Soares, Rogério de Carvalho, Guilherme Carvalho, José Carlos e Francisco Martins Rodrigues conquistam a liberdade.
"O homem meteu-se por Peniche aos gritos, fui atrás dele e, quando o apanhei no meio da confusão, comecei a gritar ainda mais alto. Fartei-me de gritar nomes ao árbitro!", recorda Joaquim Gomes. "Foram os meus gritos que acalmaram a situação".
Jorge Alves cedera aos apetites dos sentidos e aceitara dinheiro para facilitar a fuga. Fora recrutado por Joaquim Gomes durante uma breve troca de palavras. É preciso ver que os presos estão proibidos de se dirigirem aos guardas. Vive-se ao ritmo dos incontáveis sons do apito e em obediência às vozes de mando. Joaquim Gomes arrisca. Há riscos piores: o risco do tédio dos dias que desfiam e o risco de morrer sem dar por nada. "A primeira coisa que fazíamos ao chegar a uma prisão era estudar as possibilidades de fuga". O contacto com o guarda foi um tiro no escuro. "Não sabíamos como ele iria reagir, mas disse tanto mal do Salazar, que o Álvaro Cunhal e o Jaime Serra concordaram em usá-lo".
Veja DN/Lisboa
A determinação de coagir psicologicamente os presos está pespegada no cartaz do regulamento prisional colocado na parede: o preso deve ter a sensação de que está permanente sob a vigilância dos guardas. "Queriam criar a ideia de que não podíamos fazer nada sem que nos vissem, mas a verdade é que recrutámos um deles para nos ajudar a fugir", ironiza Carlos Costa.
Joaquim Gomes estabelece o contacto com o guarda Jorge Alves e os dirigentes no exterior tratam dos pormenores: acertar a fuga e pagar a colaboração muda. Dias Lourenço, Pires Jorge e Octávio Pato congeminam o plano e escolhem um domingo: dia 10 de Janeiro. "Havia menos PIDES. Iam à sua vida", invoca Joaquim Gomes.
Os dirigentes no exterior aceitam a aposta na colaboração do GNR, mas advertem para os riscos de a operação abortar e provocar um aumento da repressão. "Se aquilo desse para o torto havia de ser bonito", lembra Pires Jorge. As coisas parecem correr mal a certa altura. O GNR comunica uma súbita alteração das escalas. A fuga terá de ser antecipada para dia 3 de Janeiro. As coisas parecem mesmo correr mal.
Os fugitivos mantêm-se inabaláveis: querem fugir. Cedem em aspectos fundamentais da segurança e abandonam a ideia do corte das linhas telefónicas em redor de Peniche para evitar as comunicações após a fuga. Irão fugir no dia 3.
Está tudo pronto. No largo fronteiriço ao Forte de Caixas, o actor Rogério Paulo pára o automóvel, abre e fecha o porta-bagagens. São quatro da tarde. Dois minutos depois, vai embora. Está dado o sinal para os presos das celas do lado norte.
Após o jantar das 19 horas, os guardas fazem soar os apitos para os presos recolherem às celas. Cunhal está no grupo que regressa ao pavilhão C sem protecção especial: somente um guarda prisional. Guilherme da Costa Carvalho ataca: neutraliza-o com um toalha embebida em clorofórmio e é o próprio Cunhal quem lhe enfia na boca uma peça que impede o guarda de enrolar involuntariamente a língua e arriscar uma morte por asfixia. "Nem piou", afirma Jaime Serra. É preciso acrescentar que tudo isto se passa ao som da 6ª Sinfonia de Tchaikovsky, tocada no gira-discos do preso Humberto Lopes, autorizado a usufruir desse pequeno prazer num contexto de descompressão do regime prisional.
Ninguém presta atenção aos acordes. Dirigem-se de imediato para a porta do refeitório. É aqui que são esperados pelo guarda Jorge Alves. Um após outro, os presos colocam-se debaixo do seu capote, atravessam o pequeno pátio paralelo às celas, passam numa zona vigiada visualmente por um segundo guarda, continuam até perto de um muro que terão de saltar.
A operação corre normalmente até ao instante em que o guarda decide abortar o plano abruptamente. "Ele andava cada vez mais assustado à medida que o tempo passava e na noite da fuga esperava cinco ou seis presos e apareceram-lhe dez", justifica Joaquim Gomes.
O guarda cede aos seus demónios pessoais, entra em pânico e decide fugir. "Os últimos tiveram de fazer o percurso sozinhos, rastejando e andando de cócoras". Dificilmente poderiam passar pelo segundo guarda. "Viemos depois a saber que era cunhado do Jorge Alves. De certeza que nos viu, mas fingiu".
Chegar ao piso inferior exige agora um salto considerável. Atiram-se para cima de uma figueira e alcançam os terrenos das hortas. Pedro Soares precipita-se, cai e fere-se num joelho. Continuam. Têm de percorrer mais um troço vulnerável e só depois alcançam a muralha. Conseguem. Escondem-se dentro da guarita. Há silêncios que podem ser de morte.
É aqui que Jaime Serra fixa os lençóis sabiamente atados por Francisco Miguel e lança a corda através da ameia. Começam a descer pela muralha na direcção do fosso, mas, chegados lá abaixo, irão provar uma amarga surpresa que ameaçará novamente comprometer a fuga. Guilherme da Costa Carvalho larga a corda demasiado cedo, abate-se sobre os pedragulhos na base da muralha e acaba estendido no chão a sangrar da cabeça. Fica ferido.
O fracasso esteve iminente desde o início. O guarda corrompido por diversas vezes deu sinais de desistência, forçou uma alteração do dia da fuga que impediu a aplicação das medidas de segurança e no decorrer da própria fuga desistiu e desistiu dramaticamente.
"Quando demos por ele estava a descer a muralha com as botas cardadas a roçar pelas paredes abaixo. Aquilo fazia um barulho imenso", lamenta Joaquim Gomes.
A fuga continua. Descida a muralha, o êxito está aqui mais perto. Carlos Costa ampara o corpulento Guilherme da Costa Carvalho pelo fosso até ao último muro que os separa da liberdade: avistam os carros e correm. O carro de Cunhal é dos primeiros a arrancar.
Dois homens ficam para trás e perdem-se na direcção da vila. Joaquim Gomes corre no encalço de Jorge Alves. O guarda da GNR desarvorado e sem chapéu berra com ardor: "Fui traído! Fui traído!". Berra alto o azedume. Joaquim Gomes corre na sua direcção, agarra-se a Jorge Alves e pragueja ainda com mais estardalhaço ofensas ao árbitro. Regressam aos carros e fogem. A fuga termina com sucesso neste andamento do Diabo.
Do nosso correspondente Dírio Ramos
A luta de um Marinheiro heróico na prespectiva de Dírio Ramos (Aqui)
A luta corajosa do Professor João Carlos de Gouveia prossegue em S. Vicente.Vejam com atenção a importante conferência de imprensa desta tarde no Sítio das Ginjas.
Dois aterros ilegais põem em perigo a
vida das populações
Clique Aqui e ouça declarações do Sr. Professor Gouveia aos microfones da TSF
O mamão ao lado de Gabriel Drumond é o comandante dos bombeiros, o tal que anda a fazer o 12º ano no Novas Oportunidades mas já é Comandante dos Bombeiros e diz mal do Sócrates mas faz o 12º à pala de uma medida de Sócrates. Na foto estas duas joias festejam os 500 Euros que extorquiram ao jovem democrata do Miradouro porque denunciou há tempos no seu blog o que a casa de mamões PSD de São Vicente gastava. In Mamadeira Laranja
Comissão para investigar se padre era comunista?
«Na região da Madeira, o meu colega [cónego Manuel Martins], que era pároco da sé catedral do Funchal [foi afastado do cargo a 5 de Setembro último], porque falou nas missas da defesa das crianças, dos pobres do Funchal, teve atrás dele uma comissão do Governo do Madeira para investigarem se ele era comunista. Como se nós tivéssemos num país não sei o quê», disse Jardim Moreira, presidente em Portugal da Rede Europeia Anti-Pobreza, à RTP, falando em pressões constantes. «Por defender e falar da pobreza é colocado numa aldeia», frisou, considerando não ser possível que «não haja liberdade de pregar pela defesa dos pobres.»
Ler mais:
IOL (2.1.2010)
Diário de Notícias da Madeira(7.9.2009)
Afinal Manuel Martins foi obrigado a assinar a carta pedindo a transferência para a paróquia de Machico (ver DN/Blandys)
Claudia Schiffer
E já passaram 50 anos desde aquela fatídica noite que mudou a vida de José Augusto Jorge Alves e de toda a sua família, no dia 3 de Janeiro de 1960. O Cinco Quinas faz aqui uma resenha de toda a história da fuga e libertação de Álvaro Cunhal.
Colocado em: 2009-12-28
A fuga estava programada para o dia 10 de Janeiro, como um dos protagonistas (Joaquim Gomes) conta em reportagem no "Jornal de Notícias":
"Joaquim Gomes estabelece o contacto com o guarda Jorge Alves e os dirigentes no exterior tratam dos pormenores: acertar a fuga e pagar a colaboração . Dias Lourenço, Pires Jorge e Octávio Pato congeminam o plano e escolhem um domingo: dia 10 de Janeiro."
Joaquim Gomes também conta: "Não sabíamos como ele (José Alves) iria reagir, mas disse tanto mal do Salazar, que o Álvaro Cunhal e o Jaime Serra concordaram em usá-lo". Não foi Cunhal que o contactou, mas sim Joaquim Gomes.
"José Alves comunica uma súbita alteração das escalas. A fuga terá de ser antecipada para dia 3 de Janeiro. As coisas parecem mesmo correr mal."
Há cúmplices do lado de fora da cadeia, entre os quais o actor (já falecido) Rogério Paulo que se encontra no largo fronteiriço ao Forte de Caixas. Rogério Paulo pára o automóvel, abre e fecha o porta-bagagens. São quatro da tarde. Dois minutos depois, vai embora. Está dado o sinal para os presos das celas do lado norte.
"Após o jantar das 19 horas, os guardas fazem soar os apitos para os presos recolherem às celas. Cunhal está no grupo que regressa ao pavilhão C sem protecção especial: somente um guarda prisional. Guilherme da Costa Carvalho ataca: neutraliza-o com um toalha embebida em clorofórmio e é o próprio Cunhal quem lhe enfia na boca uma peça que impede o guarda de enrolar involuntariamente a língua e arriscar uma morte por asfixia." Não foi o José Alves que passou o clorofórmio no nariz do carcereiro, segundo o "Jornal de Notícias".
A última frase inserida na notícia do "Cinco Quinas" , onde é referido que Álvaro Cunhal não recebeu José Alves não sei se será mesmo verdadeira. A informação que eu tenho é que o PCP tentou colocar a esposa de José Alves, através dos seus contactos à época, como funcionária de uma embaixada de um país do Leste da Europa, mas não num posto superior, até devido às habilitações literárias da senhora. Julgo que tal nunca acontec eu, mas não tenho a certeza. Mas que houve, com toda a certeza, negociações entre alguém do PCP e a esposa do guarda José Alves, no sentido de a ajudar, não é mentira.
Já no site do PCP, a propósito da fuga de Peniche , está escrito isto : "A evasão de dez presos e da sentinela da GNR (que fizemos sair do país com o compromisso de fazermos chegar até ele a sua esposa – uma valorosa mulher – e os seus dois filhos, ele com 12 e ela com 11 anos)" (...) Logo não é o PCP que diz mal do guarda José Alves e da sua família.
(Este trabalho foi copiado daqui)
Veja entrevista com a irmã de Àlvaro Cunhal: Eugénia Cunhal (Aqui)
"O grande medo era se a PIDE apanhava o Álvaro" (Veja outra grande entrevista Aqui)
Entrevista a Maria Eugénia Cunhal
"Gostaria de não ter perdido o meu marido e dois filhos" (DN/Lisboa)
Rusga nacional sucede à fuga de Peniche(Ver DN)
«Autorizado a comer no refeitório do Kremlin, Álvaro Cunhal, o «marxista de cristal», teve um tratamento de VIP na capital soviética - desde os 500 rublos mensais até ao apartamento no n" 5 da Vorobyovskaya Shossé. Uma visita guiada ao passado»(veja importante trabalho publicado na revistaVisão)
Júlio Fogaça esteve a dirigir o partido durante a prisão de Cunhal em Peniche. Mas acabou por ser afastado por causa da sua homossexualidade
Nota: Quanto aos acontecimentos no Luso, ocorridos há 60 anos, tem muito interesse o testemunho da única actual sobrevivente destas prisões, Sofia Ferreira,dá entrevista ao JN sobre a prisão do camarada Álvaro na casa do partido no luso. O vídeo pode ser ouvido aqui (boleia obtida daqui).aqui.
Sofia de Oliveira Ferreira nasceu em Alhandra (Vila Franca de Xira), em 10 de Maio de 1922. Por volta dos vinte anos, foi «servir» para uma casa particular, em Lisboa, onde se encontrava em 1945, quando ingressou no Partido Comunista Português (PCP). Foram as suas duas irmãs que viviam em Vila Franca de Xira, vila onde esse partido foi buscar muitos dos seus quadros no período da II Guerra Mundial, que a levaram para o PCP, antes de ingressarem na clandestinidade. A própria Sofia também foi colocada, em 1946, numa «instalação» clandestina do PCP, onde funcionava uma tipografia que imprimia o Militante e outras publicações desse partido. (ver aqui)
Na Madeira a coisa ainda é pior que no Continente.As juizinhas e procuradoras do MP amantizam-se com os figurões do regime jardinista e depois toca a perseguir e condenar todos os democratas que se opõem ao jardinismo cá da ilhota. É uma pouca vergonha!
«A maioria dos 1381 procuradores do Ministério Público já são mulheres. Nos tribunais, o sexo feminino também é o mais forte: 978 dos 1919 lugares de magistrados judiciais são ocupados por elas. E até entre os advogados a vantagem mantém-se: dos 27 623 existentes no País, os homens não chegam a atingir a metade (13 775).
Os dados, divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), mostram que as mulheres com funções na justiça em Portugal continuam a aumentar. » [Diário de Notícias]
Cabecinha Pensadora:O que escrevemos a este propósito no dia 8 de Janeiro de 2008
ROSAS E ESPINHOS DA NOVA AUTONOMIA
«Quando o Governo Regional subsidiou os Juízes de Direito Considerando que esta paralização da justiça só pode interessar àqueles que pelo seu propósito político totalitário pretendem a degradação do Estado; Considerando ainda que apesar desta matéria ser da competência do Governo Central, apesar das insistências do Governo da Região Autónoma, apesar das insistências da Ordem dos Advogados e vários sectores da população, o assunto nunca foi resolvido; Nestes termos, o Governo da Região Autónoma da Madeira, reunido em plenário de 11 de Outubro de 1979, resolveu atribuir um subsídio mensal de 15.000$00 a cada um dos juízes de Direito que prestem serviço na Região Autónoma, até que a situação se considere normalizada. Assim, espera-se que haja uma aceleração na resolução dos processos acumulados nos tribunais. Presidência do Governo Regional, 11 de Outubro de 1979. – O Presidente do Governo Regional, Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim”. Dezanove meses depois de ter tomado conta do Executivo regional, o ainda fresco Presidente - Alberto João - subscreveu a inédita resolução, acima transcrita, que atribuía um subsídio mensal a cada um dos “juízes de Direito que prestem serviço da Região
Autónoma”.» Afinal os juízes ainda são abonados pelo regime "mamadeira". Logo fazem o frete ao poder para perseguir e condenar os seus os democratas da ilha que levantam a língua contra a ditadura jardinista ! Estamos conversados em matéria de justiça! Os tribunais que a República mantém na ilhota; assim como todos os serviços do Ministério Público não passam de extensões e caixas de ressonância, do regime corrupto da oligarquia jardinista!? (ver)
Comentário de um leitor do DN/Lisboa:
30 Dez 2009, às 22:22 - Portugal - Porto
«A preponderância da mulher na Justiça não dá nem dará bons resultados, antes pelo contrário. A mulher é mais sentimental, menos racional. É contra indicada para aplicar a justiça. Outra asneira: antigamente um juíz não podia sê-lo antes dos 36 anos.Agora não há limite de idade. Vê-se pessoas demasiado novas, sem experiência de vida, muito verdes a julgar.»
O Peter - Café Sport, na Horta, Faial, foi eleito o melhor bar do mundo para navegadores, numa competição que pretende criar uma rede de pontos de referência para os marinheiros nas suas viagens pelo mundo. (DN/Lisboa)
Emigrante no Brasil durante alguns anos, o empresário compara a realidade brasileira à portuguesa e identifica a principal diferença. "Enquanto lá os ladrões são condenados, aqui são presos e quando chegam a tribunal são postos em liberdade" conclui. (ver)
Nos EUA um casal de ladrões portugueses são presos em Miami em Portugal é ao contrário; os ladroes são soltos Vejam tudo aqui
Reinaldo Oudinot foi Brigadeiro de Engenharia que serviu no Exército Português, pertencente ao então Real Corpo de Engenheiros. Nasceu em França no lugar de S. Pignei (Sepignes), bispado de Verdun, no ano de 1747, tendo vindo para Portugal no ano de 1766; faleceu na Ilha da Madeira em 17 de Fevereiro de 1807, para onde tinha sido nomeado a prestar uma comissão de serviço em 30 de Novembro de 1803.
Foi Governador das Armas da Cidade do Porto por ocasião das campanhas da Guerra das Laranjas.
Como Engenheiro e distinto que foi, realizou diversos Estudos e Projectos, tendo dirigido várias Obras em diversos locais, nomeadamente, construções na Póvoa de Varzim, a actual Câmara Municipal e a Praça do Almada e no Porto, o Quartel de S. Ovídio na Praça da República e Edifício do actual Governo Civil. No entanto, foi na área da Hidráulica que mais se notabilizou, com alguns melhoramentos que introduziu no Porto da Póvoa de Varzim e muito particularmente nos trabalhos muito difíceis realizados nas Barras do rio Douro no Porto (ver Farolim de Felgueiras e Forte de São João Baptista da Foz) e do rio Vouga associado à ria em Aveiro. Atendendo à notoriedade do seu engenho nesta área, o Governo de Portugal solicitou-lhe mais uma vez o seu contributo para a solução de emergência surgida com as inundações no Funchal-Ilha da Madeira (ver Reduto da Alfândega do Funchal), que provocaram centenas de mortos, após fortes trombas de água e consequente enchimento das ribeiras provocando uma aluvião.
Reinaldo Oudinot era comtemporâneo da rainha D.ª Maria I, fez as obras da barra de Aveiro, e na Póvoa de Varzim (ver)
«A Madeira Vista por Escritores Portuguese (Séculos XIX e XX) - Rui Nepomuceno
Em 1961-1963 interrompeu o curso universitário e combateu no Norte de Angola, onde foi 2º Comandante da Companhia de Caçadores nº 167, comandada pelo General (então capitão) Mário Firmino Miguel, tendo colaborado com Manuel Alegre na tentativa para derrubar o colonialismo.
Obtida a licenciatura, em 1965, voltou ao Funchal para exercer Advocacia. Em 1992, foi eleito membro do Conselho Distrital da Ordem dos Advogados da Madeira e, e em 2002, Vice-Presidente do Conselho Deontológico dessa Ordem.
Na qualidade de Político lutou pela conquista da Liberdade, tendo subscrito, em 1969, a célebre Carta a Um Governador, onde entre outras críticas ao regime, se reivindicava a Democracia e a Autonomia Política para o Arquipélago da Madeira. Foi ainda deputado à Assembleia Legislativa Regional, em 1993 e autarca das Assembleias de Freguesia de Santo António e de São Martinho no Funchal.
Em 2005, foi eleito Presidente da Assembleia Geral da Associação de Escritores da Madeira, tendo escrito artigos de cariz histórico, político e sociológico para o Comércio do Funchal, o Diário de Notícias e as revistas Islenha, Margem e Ilharq. Em 1994, publicou As Crises de Subsistência na História da Madeira e, em 2003, Uma Perspectiva da História da Madeira (Ed. Caminho), e em 2006, a editora Campo das Letras lançou a sua História da Madeira – Uma Visão Actual.
Ao analisar os ensaios históricos do autor, Urbano Tavares Rodrigues salienta o «escrúpulo da investigação rigorosa e exaustiva, a clareza, e a elegância da escrita» e refere que "nunca uma documentação tão rica e variada foi seleccionada e reunida em obra, que, como esta, reconstitui o verdadeiro rosto da Madeira e do seu povo, através do tempo. (…) Jurista de profissão, homem de cultura, fascinado pelos ideais, mas também pelas artes e acima de tudo solidário com o povo da sua pátria e da sua terra natal, Rui Nepomuceno consegue imprimir aos seus escrupulosos estudos, uma vida e um calor que só possuem as páginas bafejadas pelo amor e pela esperança".
No aniversário da revolução cubana, Raúl rejeita fracasso
Cuba festeja 50 anos da vitória da guerrilha de Fidel Castro e Che Guevara sobre o governo de Fulgêncio Batista
• Olga Salanueva, esposa dum dos Cinco heróis antiterroristas cubanos presos injustamente nos Estados Unidos, liderou nesta capital um reclamo de libertação para estes patriotas ao presidente desse país, Barack Obama.
É hora de que Obama responda por que estão presos homens que lutavam contra o terrorismo; apenas ele pode libertá-los, disse a esposa de René González, na sede do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP).
«Estou seguro de que sim, de que Cuba, que rompeu os moldes da tradição com o triunfo de sua revolução num país da periferia e subdesenvolvido, e mesmo assim sobreviveu a meio século de bloqueios, atentados e sabotagens de toda ordem, também saberá responder com êxito aos desafios actuais. Cuba é um país que conta com um amplo sector da população que possui elevado grau de consciência política, em proporção inexistente em qualquer outro país da América Latina e talvez do mundo. ...» (ver)
Recordando os "amigos" de Savimbi (clique na foto para Ampliar
DEPUTADA DO ANO
urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:267544 2009-12-31T00:23:15 União Soviética: o nascimento de um país 2009-12-31T00:26:37Z 2009-12-31T20:59:35Z
A 30 de Dezembro de 1922, representantes das delegações da Rússia, da Federação Transcaucasiana, da Ucrânia e da Bielorússia criaram formalmente a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. A revolução socialista, que tinha posto fim ao regime dos czares, liquidado a família imperial de Nicolau II e vencido os restantes adversários na guerra civil, tinha agora a casa arrumada para pôr em prática o modelo de sociedade e de economia que se propusera, num território que correspondia aproximadamente ao antigo império da Rússia.
O novo regime prometia uma nova era para as classes trabalhadoras. O modelo de organização do Estado assentava nos chamados sovietes - conselhos locais de operários, cujos representantes se reuniam no Congresso dos Sovietes, órgão que exercia o poder efectivo, de forma centralista.
A URSS foi o primeiro Estado com uma constituição socialista, comunista, e, assim, tubo de ensaio e modelo para outras nações que, ao longo das décadas, procuraram a via do socialismo.
Vladimir Lenine, um dos líderes da revolução, tinha já a saúde debilitada quando a URSS foi constituída. O processo de transferência de poder tinha começado meses antes, e Estaline tinha-se tornado secretário-geral do partido. Vários líderes mundiais, que temiam a Rússia revolucionária de Lenine, viram-se depois a braços com o novo líder, cujas políticas endureceram as relações internacionais e deram origem à Guerra Fria.
Ao longo de praticamente 70 anos, a URSS tornou-se um dos estados mais poderosos do mundo, com o território e a área de influência alargados após a II Guerra Mundial. A sua rivalidade com os Estados Unidos fez-se sentir a todos os níveis: na ideologia, nas alianças da política internacional, na exploração espacial, no desporto.
A União Soviética teve fim oficial, curiosamente, também num final de Dezembro, em 1991. As tentativas de Gorbachov de salvar o país da falência económica acabaram por trazer à superfície as muitas debilidades do sistema soviético, que colapsou, arrastando consigo os restantes países comunistas europeus. Foi o fim de uma época.
A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (em russo: Союз Советских Социалистических Республик - CCCP, transl. Soyuz Sovetskikh Sotsialisticheskikh Respublik, pronuncia-se Sayuz Savietskikh Sotsyalistitcheskikh Respublik), também conhecida por União Soviética ou simplesmente URSS, foi um país de proporções continentais, que cobria praticamente um sexto das terras emersas do planeta, fundado em 30 de dezembro de 1922 pela reunião dos países que formavam o antigo Império Russo, na Europa e na Ásia. O número de repúblicas que o constituíram variou ao longo do tempo, mas foi de quinze durante a maior parte da existência do país. A União Soviética foi uma das duas superpotências durante a Guerra Fria. A União dissolveu-se oficialmente em 26 de dezembro de 1991. --(Dírio Ramos)
No Natal, época de esperança, 900 mil trabalhadores a falsos recibos verdes estão privados do direito de receber subsídio de Natal.
O deputado Francisco Louçã acusa o Governo de "calculismo político" na proposta do casamento homossexual. Louçã critica também a transferência de 80 milhões de euros para a Região Autónoma da Madeira.
Vulcão Mayon nas Filipinas
Feliz Ano Novo!
Foto@EPA/Dean Lewins
A Austrália já entrou em 2010! O fogo de artifício pelos céus da capital, Sidney, iluminou uma vez mais o porto da cidade, dando as boas vindas ao novo ano.
"Los fuegos artificiales iluminan la bahía de Sídney durante un espectáculo para despedir el año en esta ciudad australiana".
Manny Tangco, propietario del zoo, junto a un tigre de Bengala en el zoo de Malabon, norte de Manila (Filipinas) este jueves 31 de diciembre de 2009. El 2010 será el Año del Tigre según el horóscopo chino.
La Leiv Eiriksson, una plataforma de perforación de petróleo, es escoltada por los remolcadores al entrar en el Bósforo en Estambul. En abril, las compañías estatales de petróleo, TPAO de Turquía y la brasileña Petrobras, firmaron un acuerdo para buscar petróleo en el Mar Negro.
Engenheira Susana do departamento de trânsito da CMF, afinal é do PPDê . Vai para presidente da Assembleia de Freguesia de S. Roque! Pravda_ilhéu deseja-lhe as maiores felicidades afinal ela é uma senhora muito bonita né! (veja notícia no Diário situacionista dos Blandys)
o procurador Carlos Santos "o Cajó" a cumprir castigo no Continente, no tribunal de menores do Porto, chegou ontem á tarde á Madeira. Veio em visita de saudade e rever alguns amigos nomeadamente o Eng.º Rui Alves presidente do C.D. Nacional. Além disso, veio para assistir ao fogo do fim do ano, assim como também para ser encontrar com os seus aliados do regime jardinista.
Um feliz ano de 2010 para todos os nossos leitores, amigos e inimigos. Um muito bem-haja para todos, é o desejo de todo o colectivo que elabora o blog mais lido em Portugal:-"Pravda-Ilhéu"!
urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:267272 2009-12-30T00:07:45 Vera Lúcia Couto dos Santos - Miss Brasil Internacional 1964 2009-12-30T00:13:27Z 2009-12-31T00:16:13ZVera Lúcia não chegou a ser eleita Miss Brasil na altura, em virtude de ser mulata. O preconceito racial ainda era muito forte no Brasil dessa época. Foi Miss Guanabara e como ficou em segundo lugar obteve o título de "Miss Internacional ". No entanto toda a crítica da época foi unânime em considerá-la a mulher mais bonita do Brasil.
Vera Lúcia, foi capa na grande Revista semanal carioca "O Cruzeiro". A sua beleza deslumbrante fez parar o país.Foi tema de inspiração para músicos e poetas. Foi a musa de ébano que se imortalizou com a sua beleza lendária.
A beleza exotica da carioca Vera Lucia Couto dos Santos, Miss Guanabara e Miss Brasil Internacional 1964, e terceira colocada no Miss Internacional, realizado em Long Beach, California, USA, e a Miss Filipinas, Gemma Teresa Guerrero Cruz, eleita a Miss Internacional 1964.
DESCRIÇÃO na voz do consagrado comunicador Francisco Sena Santos Edwin Hubble anuncia a existência de outras galáxias; Lenine proclama a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas; inauguração do metropolitano de Tóquio; Frank Sinatra gera onda de histeria em Nova Iorque; Rudyard Kipling; Leonardo Coimbra; Patti Smith; Tiger Woods; morte de Saddam Hussein; os Peter, Paul and Mary com "Leaving on a jet plane".
Leitor do nosso blog, denuncia "Acoita Apitão":
Anónimo) disse a Wed, 30 Dec 2009 20:26:43 GMT:
«O Coito Pita é um aldrabão de primeira linhagem que só envergonha a maior parte dos advogados juntamente com o Tranquada Gomes de quem é sócio nas trapaças que fazem no seu escritório. O Coito Pita amealhou um vasto património imobiliário à custa de vigarices que faz com os seus clientes e nas negociatas de tráfico de influências enquanto deputado (tal como o seu sócio Tranquada) e de negociatas da Fundação Social Democrata e com empresários do regime como o Avelino Farinha da AFA.
Vejam lá a propriedade que tem abaixo do Chão dos Louros e o acrescento do zero na área em pleno Parque Natural. Como é que ele arranjou dinheiro para tudo aquilo? Porquê despediram trabalhadores que lá trabalhavam? Piscina ou bebedouro para pombos-trocazes?»
Alexandro Pestana é ameaçado por um PPDê ANÓNIMO
Anónimo disse...
«alex miradouro e desta k vais preso por fazeres o blog ou vais levar uns carolaços k vais comer empanadas por uma sonda» (ver)
AINDA BEM QUE ELES NEM SONHAM QUE SOMOS COLEGAS DE PROFISSÃO! Só que nós estamos num degrau acima destas criaturas nascidas de coitos interrompidos mal sucedidos e que ainda pensam que podem enganar toda a gente.
Karina Flores
Joanna Krupa
Joanna Krupa
A escravatura não acabou |
A «crise» mundial está a fazer crescer o apetite pelo trabalho escravo: a cada dia que passa, milhares de pessoas são vendidas e forçadas a trabalhar ou a prostituir-se. O tráfico de seres humanos, escravatura dos tempos modernos, está a aumentar por todo o Mundo. A maior parte das histórias não são tão espectaculares – e não têm final feliz. |
Há meses que ele não conhece outro lugar. O barco, registado na Tailândia, tem quarenta metros de comprimento por uns cinco de largura. Todos os dias, 12 horas por dia, puxa as pesadíssimas redes de peixe. Ainda não tem 40 anos, mas tem um ar envelhecido e está magríssimo. Entre passar fome e comer o arroz podre e a comida da qual tem a certeza estar envenenada, a escolha é tudo menos fácil. Com ele estão outros companheiros birmaneses, uns com 60 anos. Trabalham todos os dias até ao limite do cansaço para absolutamente nada receberem em troca. Não há sítio para onde fugir e ele tem medo de toda a gente. Batem-lhe – uma vez foi quase até à morte. «Se fugir vou viver mais tempo», repete para si.
A rotina era esta até ao dia em que a quebrou. Como habitual quando o barco está cheio de peixe, vendiam a mercadoria a um grande navio. Num desses descarregamentos, quando os dois barcos estavam juntos, viu finalmente a oportunidade. Fugiu.
Conseguiu entrar no navio sem que ninguém reparasse e escondeu-se nos porões do peixe. Só que cedo começou a gelar. Então tentou desesperadamente arrancar os cabos de electricidade, cortar o ar condicionado. Não conseguiu. E não aguentou mais. Voltou a subir, já fraco, gelado. No dia seguinte entregaram-no de volta ao pequeno barco. De volta à escravidão, à única vida que conhecia desde há cinco meses.
Já perdeu a conta aos anos que passaram desde os dias em que, pelas ruas da sua aldeia, no Sul da Birmânia, pregava o budismo e ensinava a grandes plateias o prazer da meditação. Por causa da violência da junta militar teve de fugir e atravessar uma fronteira – o passo que viria a arruinar-lhe vida. Na Tailândia ainda trabalhou na construção, até que um dia a polícia o apanhou, sem papéis. Também não tinha como pagar os 70 dólares que lhe exigiram. Esteve preso até ser vendido a uma «agência de trabalho». Ali convenceram-no a trabalhar um mês num barco: «Se no fim estiveres feliz continuas, se não sais.» O ordenado seria duns 100 dólares por mês. Nunca tinha experimentado trabalho tão pesado, mas por um mês aceitou.
O barco deixou a Tailândia para não mais se voltar a aproximar de um porto. Compra combustível a grandes barcos no meio do oceano, os mesmos a que vende o peixe. «Não há forma de escapar. É como uma prisão flutuante.»
Como este barco onde ele vive há outros cinco, propriedade da mesma «agência» tailandesa. Um está registado, os outros são cópias. Em todos há homens escravizados como ele, da Tailândia, da Birmânia, do Cambodja. Homens que todos os dias, durante 12 horas, puxam as pesadas redes. Sós, longe de casa, cada dia é um dia a menos para morte. Para ele, no entanto, um dia houve que foi mais do que isso. Com o nascer do Sol reparou numa ilha que surgia ao fundo. «Timor», disseram-lhe. «Se fugir vou viver mais tempo». Pelas 20h, discretamente, deitou uma garrafa ao mar. De seguida esvaziou um jerrican de plástico. Às 23h deitou uma segunda garrafa. À meia-noite testou uma última vez: as correntes continuavam a dirigir as garrafas para a ilha. Então atou-se ao jerrican. E saltou.
IV
Hoje ele está sentado à minha frente e os seus olhos brilham. Tem um aspecto saudável. Conta-me tudo, fala horas a fio (é engraçado que o intérprete resuma cada meia hora em quatro ou cinco frases em inglês) e sorri. Está bem diferente do farrapo de ser humano que a Heather encontrou há umas semanas.
Chegou a uma praia de Timor pelas 6h da manhã daquele dia, tão fraco que era incapaz de andar. Tinha nadado durante mais de cinco horas. Por felicidade, a OIM, em Timor por outros motivos, deu com ele depois de ter passado uns dias numa aldeia próxima, ainda subnutrido, exausto, traumatizado e paranóico: achava que todos o perseguiam. A OIM tem agora algo em que colocar um pouco das suas enxurradas de meios e dinheiro. A ele, vão apoiá-lo a voltar a casa, nessa já distante Birmânia, e a recomeçar ali a sua vida.
É duro e é óbvio: a maior parte das histórias de tráfico humano não tem final feliz. São cerca de dois milhões de histórias, a cada ano. Dois milhões de anónimos, como ele. (escrito pelo nosso colaborador para as questões internacionais, Francisco Colaço Pedro)
Fanatismo religioso coloca Paquistão ingovernável a ferro e fogo.
Tolentino Nóbrega no Jornal Público:
Banca recusa financiamento de 500 milhões á Via-Madeira
O governo regional está em dificuldades para fechar a operação financeira da ViaMadeira. Face à recusa da banca de um empréstimo de 500 milhões de euros, solicitado pelas empresas construtoras que integram a concessionária rodoviária, o executivo de Alberto João Jardim envolveu-se na procura de um modelo alternativo de financiamento para as estradas já em construção. (leia mais Aqui)
Comentários dos Leitores do "Público":
é o regabofe total, o desbaratar do erário publico à custa dos impostos dos continentais (em Espanha as regiões autónomas são responsáveis por + de 75% do endividamento publico, segundo dados oficiais). Cá para lá caminhamos, madeira e Açores são responsáveis por quanto? como se já ñ bastassem os chorudos ordenados dos gestores públicos, além dos prémios do prejuízo acumulado, da derrapagem nas obras publicas, da má governação... ainda temos que aturar estes salazarentos (AJJ está há mais anos no poder que o salazar) haja dó! basta
Título
ajj anda a brincar c/ o povo, um dia destes há fome na madeira c/ no tempo do salazar, ele e os seus amigos de bolso cheio.
Ajudar a lupanagem é deitar dinheiro ao vento:
S. Miguel (Açores)
Crianças vendem 'Magalhães' a 5 euros nos Açores
Crianças açorianas estão a vender computadores Magalhães por cinco euros ou em troca de brinquedos. Segundo a Antena 1, crianças da ilha de S. Miguel - muitas delas oriundas de bairros carenciados e que receberam o portátil nas suas escolas - fazem negócio trocando o computador por dinheiro ou por brinquedos. Algumas delas declararam mesmo que a troca pode ser efectuada por uma bicicleta ou por um carro de esferas. Outras pedem entre os 5 e os 30 euros "para a mãe fazer a sua vida, para comer ou só mesmo para brincar". Questionada sobre a questão, a secretária regional da Educação, Maria Lina Mendes, disse à Antena 1/Açores "que, a partir do momento em que os pais pagam o computador, essa responsabilidade passa a ser deles e não da tutela". O Governo pagou cerca de 200 euros por cada Magalhães. (Dn/Lisboa)
Parecer: Do Blog "O Jumento"
Daqui a uns anos vamos ter mais uma geração a viver à custa do rendimento mínimo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Alterem-se as regras para prever a penalização dos pais que permitem tal comportamento.»
Desafios que se pagam caro
«Toda a gente sabe que a Natureza é ingrata na nossa Região e que cíclicamente somos brindados com fortes temporais. Aquilo que é do conhecimento comum devia ser do
conhecimento de quem nos governa mas, infelizmente, não é!
Muitas das Obras feitas na Região, independentemente da sua utilidade, não obedecem a estudos que tenham em conta a previsão das piores ocorrências naturais.
Obras que alteram o curso normal das Ribeiras ou Obras que entram pelo Litoral dentro
não têm o mínimo respeito pela Natureza e, quando ela se manifesta em toda a sua força
destruidora, lá vêm os homens que a desafiaram dizerem que a culpa dos desastres que acontecem são dela e não de quem a desafiou.
Nos últimos anos muitos dos desastres ocorridos por força dos temporais têm sido ampliados por Obras que não têm respeitado os limites naturais que deveriam ser tomados
em linha de conta.
Desastres nas margens das Ribeiras e desastres no Litoral, são muitas vezes amplificados por Obras anti-natura que só ali estão porque alguém entende que é maior do que a própria natureza, como aliás já declarou...
Só que estes desastres, infelizmente já custaram noutros anos vidas humanas e custam sempre muito ao erário público. São milhões para construir onde, muitas vezes não se devia.
São milhões para reparar aquilo que foi destruído e que era previsível que acontecesse
em ano de maior temporal.
E não tem sido falta de avisos. Eu próprio alertei para consequências desastrosas que poderiam ocorrer de Obras que alteravam substancialmente o curso natural das coisas.
Chamei a atenção para o perigo que poderia representar as obras de afunilamento da
Ribeira em São Vicente em caso de forte temporal. É claro que a Festa da Inauguração com espetada e vinho a rodos levou os votos para quem fez a obra e impôs castigo eleitoral a quem chamou a atenção para o perigo.
Hoje neste caso como, infelizmente em outros, a Natureza reclamou o que é seu e causou
enormes prejuízos em particulares que não sabem se vão recuperar o perdido e vão
obrigar a novos gastos da Região.
Às vezes parece que há surdez de quem nos governa, mas pensando bem não há...
É que no meio disto tudo há quem saia sempre a ganhar, na graça e na desgraça. Ganham
para construir e ganham para reparar a destruição.»(Diário Cidade)
Na casa do agressor foram encontrados um revólver com munições, uma carabina e cocaína29 Dezembro 2009 - Agressor fica livre
«Espancada quase diariamente pelo companheiro, ‘Sara’ ainda pensou que o seu calvário acabasse em Setembro, quando se queixou à GNR. Ninguém deteve o agressor, nem sequer o afastou de casa, em Almargem do Bispo, Sintra. A violência continuou até à véspera de Natal, o último dia em que a jovem de 31 anos foi brutalmente agredida. Entretanto, já os dois filhos menores estavam entregues a familiares – um deles ficou em estado de choque ao ver a mãe levar murros e pontapés. No último dia 24, a GNR foi finalmente buscar o agressor a casa, onde escondia um arsenal de armas. Presente ao Tribunal da Amadora, o homem saiu em liberdade.
O juiz decidiu pela libertação do suspeito, ...»
(Correio da Manhã) Só podia ser!
Michele Obama
urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:266771 2009-12-28T00:05:15 O grande Blog de S. Vicente projecta com grande destaque a luta do Sr. Professor Gouveia e denuncia dois tubarões jardinistas a saber Coito Pita e Rocha da Silva. 2009-12-28T00:16:40Z 2009-12-28T23:31:41Z
ROCHA DA SILVA É O DONO DOS TERRENOS DE ONDE VIERAM AS PEDRAS, ELE É DONO DE TODA A ZONA ALTA DE SÃO VICENTE, GRAÇAS AO FRETE DA VENDIDA MARIA JOÃO DO TRIBUNAL DA COMARCA DE SÃO VICENTE, TAL COMO PODEM VER NESTES DOCUMENTOS onde se transforma um terreno de 20mil metros quadrados num novo de 200mil! (cliquem para ampliar)
«Coito apitão, mais um aldrabão.» (veja Mais Aqui) O presidente da Ribeira Brava não aceita propostas da oposição.
Vejam Aqui a pesporrência(1) e a arrogância do cacique do PPD da Câmara da Ribeira Brava.
(1)ARROGÂNCIA, BASÓFIA, PEDANTISMO.
Fotos da cidade do Cairo
Venezuela alvo do império |
O presidente Hugo Chávez alertou para a preparação de uma agressão norte-americana contra o seu país. As movimentações militares da Colômbia e dos EUA confirmam a ameaça. |
Depois de ter permitido a instalação no seu território de sete bases militares dos EUA, «a Colômbia está a mover unidades terrestres junto à fronteira [com a Venezuela]», disse Chávez no programa semanal «Alô Presidente». Estas manobras, explicou, juntam-se à campanha de identificação da revolução bolivariana com o fornecimento de armas à guerrilha colombiana, às constantes declarações hostis de altos mandatários de Bogotá (ministro da Defesa, vice-presidente e presidente), à entrada de paramilitares colombianos em território da Venezuela, aos exercícios aéreos e navais dos EUA em Aruba e Curaçau (ilhas sob soberania holandesa situadas a 70 quilómetros da Venezuela para onde os norte-americanos deslocaram uma esquadrilha de F-16) e à incursão no país de aviões espiões não-tripulados (drones) enviados pelo Pentágono.
«Temos de estar alerta. Estão a prepara o terreno», considerou Chávez, para quem a Colômbia está a ser instrumentalizada pelos EUA como plataforma para a agressão.
No mesmo discurso, citado pela VTV, o presidente venezuelano detalhou que a aeronave comandada à distancia – com capacidade para transportar e lançar mísseis, e cujas operações se têm apurado com sucesso no Iraque, Afeganistão e Paquistão, representando, no orçamento militar dos EUA para o próximo ano, 36 por cento do total das missões aéreas a realizar em 2010 – foi avistada em Fuerte Mara, no Estado de Zulia, e esclareceu já ter dado ordens para que aparelhos deste tipo sejam derrubados.
Fotos de Havana (Cuba)
A nova estação em Wuhan, China
PEQUIM — A China inaugurou neste sábado o que apresentou como a viagem de trem mais veloz do mundo - uma composição que liga as cidades de Guangzhou e Wuhan com uma volocidade média de 350 quilômetros por hora.
O trem superveloz reduz a viagem de 1.069 quilômetros a três horas, uma diminuição de mais de sete horas e meia em relação ao tempo de viagem anterior, informou a agência oficial Xinhua (Nova China).
"O trem pode alcançar 394,2 km/h, é o trem mais rápido em operação no mundo", declarou Zhang Shuguang, diretor da agência de transportes ferroviários.
Como comparação, a média do trem de alta de velocidade no Japão é de 243 km/h, enquanto na França fica em 277 km/h.
Nepal-Vale de katmandu
Fotos da cidade de Katmandu capital do Nepal
urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:266533 2009-12-27T00:08:25 Brasil e Rio de Janeiro são o paraíso do Crime.Agora também o mesmo se passa em Portugal com o Pacto do Bloco Central sobre a justiça. Nomeadamente com a aprovação do novo CPP por parte do PS e PSD:Criminosos na rua á força toda! 2009-12-27T00:14:29Z 2009-12-31T01:09:43Z
«O lutador brasileiro de artes marciais Marcos Adriano Albuquerque foi assassinado quarta-feira num assalto no Rio de Janeiro. Um turista norte-americano que o acompanhava ficou gravemente ferido.
Segundo avança a edição de hoje da Folha Online, o assalto ocorreu ontem à tarde, nos arredores do Rio de Janeiro, quando o veículo em que seguiam foi interceptado por dois homens armados.
Os assaltantes terão baleado o cidadão norte-americano no estômago, aparentemente por este ter tentado resistir ao assalto, obrigando depois Marcos Adriano Albuquerque a levar o veículo até uma favela na zona oeste da cidade onde o abateram a tiro. O corpo do lutador de artes marciais foi mais tarde encontrado pela polícia dentro do veículo, que foi abandonado num dos acessos à favela do Sapo, adianta a Folha Online.
Marcos Adriano Albuquerque, de 36 anos, e conhecido no meio das artes marciais como Marcos Jara, vivia há 20 anos nos Estados Unidos da América onde dava aulas de artes marciais a celebridades de Los Angeles e tinha vindo ao Brasil para passar o Natal.
A Folha Online informa ainda que o cidadão norte-americano que acompanhava Marcos Adriano Albuquerque foi levado para o hospital, onde se encontra em estado grave e com prognóstico estável mas reservado.» (Correio da Manhã)
Rio de Janeiro: Pânico em igreja
Dois homens armados, que fugiam e trocavam tiros com a polícia depois de terem roubado um carro, invadiram uma igreja no bairro de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, ao início da noite de ontem. A polícia cercou o local e algum tempo depois capturou os dois assaltantes. Houve pânico entre os fiéis, mas ninguém ficou ferido.(CM)
«Um grupo de 81 brasileiros foi atacado no Suriname, na noite de Natal, por moradores locais. Entre os 14 que ficaram feridos há uma grávida, que perdeu o bebé, segundo a embaixada do Brasil no país.
O incidente ocorreu em Albina, a 150 quilómetros de Paramaribo (a capital do Suriname), a principal porta de entrada para a Guiana Francesa, onde existe uma grande comunidade de brasileiros, que garimpam ouro do outro lado da fronteira.
O ataque terá surgido em represália pelo assassinato, às mãos de um brasileiro, de um "marron", como são conhecidos os descendentes dos escravos negros no país. "Esses marrons dominam aquela região. O assassinato de um deles desencadeou uma reacção muito forte e indiscriminada contra os brasileiros que estavam lá. Houve muita agressão, houve muitos feridos", disse o embaixador brasileiro, José Luiz Machado e Costa, citado pela Folha Online.
As autoridades locais já controlaram entretanto a situação, mas o embaixador duvida que os brasileiros queiram regressar. "Eles estão falando em chacina, em assassinato em massa, eles estão muito assustados", acrescentou. » DN/sapo
“A justiça está como está por culpa do PS e PSD”
Diz António Martins ao CM
Escreve com carradas de razão o nosso amigo de S. Vicente, Alexandro Dario Pestana:
"Pois o PSD na Madeira instrumentaliza os tribunais e as autoridades para atacar e intimidar os cidadãos que defendem a liberdade e os direitos de todos na Madeira." (www.miradouro)
Cliqueaqui e veja mais histórias publicadas pelo nosso blog acerca de perseguições de que tem sido vítima este nosso amigo de S. Vicente.
A actriz brasileira, (Flávia Alexandra) que voltou a posar nua para uma revista masculina, revelou que sempre odiou usar sutiã, porque gosta de se "sentir livre". E despir-se é para ela "uma satisfação pessoal", porque o corpo mudou e dá agora sinais de maior "maturidade" |
Flávia Alessandra recusa convite para tirar a roupa em revista
Flávia Alessandra
Foto do Sr. Professor João Carlos de Gouveia ilustre presidente cessante do PS/Madeira. A foto consta no álbum do nosso estimado amigo Alexandre Dario Pestana, podendo ser vista Aqui
Foto de uma procissão religiosa em S.Vicente.Atrás do Sr. Padre segue muito devoto o nosso "Betinhos" antigo presidente da câmara agora caido em desgraça no PSD. (foto do blog do nosso amigo Alex)
El nuevo tren de alta velocidad chino, uno de los más veloces del mundo, ha sido inaugurado este sábado.
«A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém em tempos de controvérsia e desafio.»
(Martin Luther King)
Aqui na primeira pessoa Dias Lourenço relata a sua histórica fuga em 19 de Dezembro de 1954. Foi há 55 anos.
As ondas e a maré vazante demoraram-no uma hora e meia a percorrer os 400 metros que distavam a costa. Aí chegado, teve a sorte de contar com a solidariedade de populares que o ajudaram a fugir numa camioneta de peixe.
Dias Lourenço esteve privado da liberdade no Forte de Peniche nos períodos entre 1949 e 1954 e 1962 a 1974, num total de 17 anos, por pertencer ao PCP. Tem hoje 95 anos.
Há quatro anos, Dias Lourenço revisitou o Forte com a RTP e descreveu a fuga.
Fuga Colectiva
O depoimento de Joaquim Gomes sobre a Fuga de Peniche de 1961, que devolveu à liberdade 11 dirigentes do PCP, entre os quais Àlvaro Cunhal
Spínola abandonado pelos EUA
« Se ele [Spínola] lançar agora qualquer acção no Norte de Portugal, não terá qualquer êxito e os progressos conseguidos ate agora a restabelecer algum equilíbrio na cena política portuguesa desaparecerão da noite para o dia», escreve Carlucci, que utiliza uma fórmula para explicar o porquê de manter Spínola na sombra.
« Quanto mais activo estiver Spínola, mais difícil será aos "moderados" tentar reduzir o papel dos comunistas no Governo Português.» o embaixador recomenda fortemente ao Departamento de Estado que informe «os nossos aliados», especialmente a França, Espanha e Brasil, países do exílio do general, que os Estados Unidos não apoiam Spínola e que as suas actividades,« na actual conjuntura, prejudicam os interesses dos países ocidentais em Portugal.
Soares ocupa o lugar de Spínola na conspiração contra a Revolução de Abril de 1974.
As preocupações de Carlucci são as mesmas de Mário Soares, neste Processo Revolucionário em Curso (PREC). Numa das suas muitas visitas á Europa, Soares passou por Londres e a 5 de Setembro de 1975, no dia da queda de Vasco Gonçalves, reune-se mais de uma hora com um senador norte-americano e ex-candidato presidencial, Humbert Humphrey, democrata eleito pelo Minesota. O encontro é no nº 10 de Downing Street, residência oficial do 1º Ministro britânico, e acontece por sugestão de Olof Palme, líder do Partido Social-Democrata da Suécia e chefe do governo sueco, um dos aliados europeus dos socialistas portugueses. O chefe do governo britânico
Harold Wilson, apresentou os dois homens e saiu da sala,onde ficaram um intérpetre e um funcionário da embaixada norte-americana.E deixaram Soares e Humphrey falar.
No relato das conversações, enviado por telegrama pela embaixada em Londres para o Departamento de Estado, Soares fez um «forte apelo» para a administração norte-americana «usar toda a sua influência» em duas questões: Primeiro, «desencorajar os independentistas açorianos de tentarem declarar a independência» e, em segundo lugar, «persuadir o Governo de Franco a não permitir que Spínola avance com um contra-golpe a partir de Espanha». A acontecer, tanto a independência dos Açores como a tentativa de golpe de Spínola, isso «permitiria aos comunistas mobilizar apoio popular e voltar a ganhar influência que perderam» nas últimas semanas.
Mário Soares falou ao senador norte-americano dos avanços obtidos em Portugal, afirmando que « a onda» do apoio popular estava agora a favor dos «moderados», que continuavam a«ganhar posições em muitos sectores como nas Forças Armadas e nos sindicatos», e que, «com a Igreja Católica», estavam a conseguir-se «grandes manifestações».
Mas um dos perigos que Soares via neste cenário era, além de uma tentativa de independência dos Açores, um contra-golpe organizado por António de Spínola. ...
Comemoração do centenário do nascimento de Manuel Guedes
Não foram fáceis os primeiros anos de Manuel Guedes. Nascido a 14 de Dezembro de 1909 na freguesia lisboeta da Sé, viu-se órfão de pai e mãe com apenas oito anos. A sua «família» seriam os companheiros de sorte que conhecera no Asilo Maria Pia, onde permaneceu durante quase uma década. Dali saiu aos 17 anos para se alistar na Armada.
A sua entrada na vida militar deu-se num tempo conturbado. O golpe militar de 28 de Maio tinha ocorrido pouco antes e ainda se sentiam os seus efeitos: o processo de fascização das Forças Armadas estava em curso e despontavam já as primeiras revoltas militares contra a ditadura. Muitos militares eram perseguidos por pertencerem às ainda fortes tendências republicanas e antifascistas.
Foi neste cenário que o jovem Manuel Guedes forjou a sua consciência, tendo aderido ao PCP em Agosto de 1931. Pouco tempo depois, era já um participante activo na criação da Organização Revolucionária da Armada (ORA), que depressa se tornaria numa das mais fortes e influentes organizações do PCP, representando, a dada altura, mais de 20 por cento dos seus efectivos.
O órgão clandestino da ORA, O Marinheiro Vermelho, do qual Guedes foi um dos principais redactores, chegou a editar 1500 exemplares, numa altura em que o número de marinheiros não chegava aos 5 mil. Este boletim desempenharia um importantíssimo papel no esclarecimento dos jovens marinheiros sobre a natureza do fascismo e da guerra que se preparava, bem como na sua unidade, organização e luta. A Revolta dos Marinheiros, de Setembro de 1936, impulsionada pela ORA, seria derrotada, mas representou um importante momento de luta aberta contra o fascismo.
As primeiras prisões e a reorganização
A primeira prisão de Manuel Guedes ocorreu em Julho de 1933 na tipografia onde estava a ser impresso O Marinheiro Vermelho. Julgado pelo Tribunal Militar Especial, seria condenado a 18 meses de prisão. Cumprida a pena, foi libertado em Janeiro de 1935 e imediatamente expulso da Armada.
Para cúmulo, tiveram a ousadia de delegaram num deputado de passado "nubloso" o suposto combate à corrupção em Portugal. Ricardo Rodrigues de seu nome, e a história toda está aqui.
Sim, há dias em que até mesmo um persistente crítico de tiques e truques da generalidade da imprensa se consegue reconciliar com o frequente objecto das suas críticas. É o que acontece hoje comigo graças à reportagem de Paulo Moura no Público sobre as condições de trabalho dos trabalhadores dos hipermercados (e logo nas páginas 2 e 3 da edição de de 24 de Dezembro). Recomendo vivamente a sua leitura ainda por cima num dia em que todos corremos os riscos de nos vermos apenas como consumidores. Por mim, limito-me a fazer duas citações deste trabalho: «Filomena está a recolher toda esta informação."Se houver greve, eu não faço. Já me avisaram que as chefias vão ter de comunicar à gerência quem foram as trabalhadoras que faltaram. E depois, quando for para renovar o contrato..."»; «(*) Marisa, Ana, Filomena, Raquel e Maria são, por pedido das entrevistadas, nomes fícticios».
E, depois disto, que venham os pândegos do costume dizer que é um exagero afirmar que em Portugal, na maior parte das empresas, a democracia não passa além da porta de entrada.
EXPRESSO
Lula fala palavrão em cerimônia do programa 'Minha Casa, Minha Vida 2010'
Ana Gomes põe a boca no trombone e diz verdades
«A promiscuidade entre negócios e política, entre dinheiro e serviço público, não só vai cobrindo de lama a imagem da nossa República, como contribui para o afastamento dos cidadãos em relação à política. Que fazer? Do ponto do aperfeiçoamento das leis, urge adoptar a proposta do ex-ministro socialista João Cravinho no sentido de criminalizar o enriquecimento ilícito, cumprindo as obrigações que resultam da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção (Convenção de Mérida), que Portugal ratificou em 2007. Muito critiquei - e me entristeceu - a forma desencorajante como o PS, no governo e na AR, lidou com estas propostas no mandato legislativo passado.
Mas todos sabemos que leis não bastam e que o melhor enquadramento jurídico do mundo pode soçobrar nas areias movediças de um sistema de justiça minado pela falta de meios, pela incompetência e pela ânsia de não desagradar ao poder. E só assim se explica que investigações mediatizadas como as operações "Furacão" "Portucale", "Submarinos", "Freeport", BPN e BPP, etc.. tenham produzido tanto fumo e tão pouco fogo, sem ninguém até hoje responsabilizado e ainda menos punido.»
Scarlett Johansson
urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:265942 2009-12-25T01:25:31 Recordando o atentado contra a vida do Almirante Carrero Blanco, número 2 do regime franquista em Espanha ocorrido no dia 20 de Dezembro de 1973 2009-12-25T01:31:41Z 2009-12-26T13:42:20ZAssassinato de Carrero Blanco
Luís Carrero Blanco era, desde os tempos da Guerra Civil espanhola, um homem de confiança de Franco.
Com a chegada deste ao Poder, ocupou diversos cargos de Governo, sempre no topo da pirâmide do regime.
Em Junho de 1973, assumiu mesmo o comando do Governo de Espanha. Franco estava perto do fim e o Almirante Carrero Blanco era visto por alguns como um homem capaz de fazer uma transição.
Católico ferveroso, Carrero Blanco assistia diariamente à missa dos jesuítas, na igreja de São Francisco de Borja, situada nas imediações da Castellana, zona nobre de Madrid.
Com poucos cuidados de segurança, cumpria sempre o mesmo percurso, às mesmas horas, pelo que facilitou o trabalho de um comando da ETA que planeou eliminá-lo. Foi, então, montada pelos separatistas bascos a "Operação Ogro".
O comando separatista alugou um apartamento com cave situado na Rua de Claudio Coello, frente a uma das fachadas laterais do edifício dos jesuítas. Escavaram um túnel até meio da via e, a 20 de Dezembro de 1973, uma quinta-feira, colocaram sob uma caixa de saneamento uma carga brutal de mais de cem quilogramas de explosivos.
À passagem do carro de Carrero Blanco, saído da missa diária, os etarras accionaram a carga, que projectou o automóvel onde seguia o chefe do Governo até ao terraço do edifício dos jesuitas, numa altura correspondente à de um quinto piso.
Morria aí Carrero Blanco e nascia, no seio dos oposicionistas do franquismo, um slogan cruel, mas que se tornou popular, naquele tempo: "Arriba Franco, más alto que Carrero Blanco"
O assassinato mais significante executado pela ETA durante a ditadura de Franco foi a Operação Ogro, em Dezembro de 1973 uma bomba em Madrid matou o Almirante Luis Carrero Blanco, o homem que Franco escolheu como seu sucessor após a sua morte e que era o Presidente do Governo. O assassinato foi planeado durante meses e executado com colocação de uma bomba numa sargeta na rua onde Blanco passava todos os dias.
A bomba explodiu á passagem do carro do Almirante que voou á altura de três pisos o carro aterrou numa varanda no prédio do outro lado da rua.
Esta morte não foi condenada e em alguns casos até foi aplaudida pela oposição espanhola no exílio. Para alguns a morte de Carrero Blanco foi um instrumento para o estabelecimento da democracia, pois eliminou o sucessor de Franco. Na opinião do ex-etarra e agora autor anti-nacionalista Jon Juaristi o objectivo da ETA neste atentado não foi o processo democrático mas sim uma forma de conseguir lançar uma espiral de violença como uma tentativa para destabilizar a Espanha, aumentando a repressão de Franco contre o nacionalismo basco e assim colocar os cidadãos bascos numa situação onde não tinha outra solução do que aceitar o mal em forma de ETA como reacção contra a repressão de Franco. (ver)
Cumprem-se hoje 31 anos que morreu Charlies Chaplin em Vevey na Suiça na madrugada de 25 de Dezembro de 1977, contava na altura 88 anos.
Charlie Chaplin
“A persistência é o caminho do êxito”.isto foi publicado por nós há um ano (ver)
Mónica Belluci (grávida para dar á luz um bebé. Hoje é um dia abençoado para as mulheres, pois segundo a lenda, Jesus teria nascido no dia de hoje 25 de Dezembro)
Telejornal noite RTP-M 23-12-2009 Entrevista a Raimundo Quintal - parte 1 (cita Bertold Bresct)
Divirta-se um pouco com Jô Soares
Tribunal condena presidente Junta Sé a perda mandato
O Tribunal de São João Novo condenou hoje o presidente da Junta de Freguesia da Sé do Porto à perda de mandato por ter «abusado flagrantemente» do cargo ao cometer um crime de peculato e dois de falsificação de documentos.
José António Teixeira, autarca do PS, foi ainda condenado à pena suspensa de dois anos e seis meses de prisão e ao pagamento de uma multa de 250 euros.
Em causa esteve um empréstimo de 4.900 euros solicitado em Abril de 2006 pelo presidente à junta de freguesia, tendo o montante sido depositado na conta da sua esposa no final desse mesmo mês, após decisão conjunta com a tesoureira (Francisca Cabral) e do secretário (José Maia), co-arguidos no processo.
O autarca havia solicitado aquele montante como um adiantamento de três meses de salário, acabando por repor a quantia em dívida oito meses depois, acrescida de 100 euros, nunca deixando porém de auferir o seu salário.
Contudo, e segundo o acórdão hoje lido, o dito “adiantamento” configura “um empréstimo”, sendo que a “lei não permite” tal acto.
urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:265678 2009-12-24T14:14:18 Má gestão financeira levam a ANAM a uma situação de falência "técnica".Mais um sucesso dos senhores donos da Autonomia! A política da mama e da engorda leva tudo ao descalabro e ao despesismo. 2009-12-24T14:25:02Z 2009-12-24T21:08:57Z
Prejuízos sucessivos, taxas altas e dúvida de 206 milhões à banca aconselham um novo modelo de negócio. |
Mais uma vez os comentários dos leitores do DN, esclarecem a situação com mais clareza do que propriamente o trabalho jornalístico do Miguel Torres Cunha. Ora vejam:
...: «Quando dá lucro é da Madeira, quando passa a elefante branco Lisboa k tome conta LOL isto é melhor k os malucos do riso »
«Acho que a melhor solução é mandar para a ANAM o Alexandre Camacho e a filha da Sra. Secretária , que em conjunto com restantes atacahados da ANAM teríamos o delírio total.»
«Dissolução da ANAM em cima da mesa : e quanto à APRAM (portos da Madeira) ? A situação não é a mesma (falência técnica)?!!...Já agora, porque não contratar um jovem piloto de ralis para "promoção dos aeroportos da Madeira". Poderá ser esta a solução em vez da dissolução da ANAM. Fica a sugestão! »
«Grande gestão.: Tanta briga para regionalizar tudo que fez o governo regional, e agora? Será que o monte de betinhos que lá "trabalham" filhinhos de VIP's do jetset madeirense, também Lisboa é que os tem de alimentar? »
«Fly: Mais um caso de autêntica vergonha. Pois é verdade...os próprios meninos das cunhas criaram o buraco negro, agora que se agarrem.» (Dnotícias.pt)
Asistentes a la concentración que ha tenido lugar en Madrid, convocada por la organización Greenpeace para pedir la libertad del Director de Greenpeace España, Juan López de Uralde, que se encuentra en prisión preventiva tras los conflictos en laCumbre del Clima en Copenhague.
Ríos de lava fluyen por tres gargantas del volcán Mayón, en la región central de Filipinas.El volcán Mayón en la región central de Filipinas ha expulsado este miércoles una enorme columna de humo de más de un kilómetro de altura, cubriendo de ceniza varias poblaciones y anticipando la cada vez más inminente erupción.
NOTA da REDACÇÂO:A falácia do aquecimento global por causa do lançamento de gases CO2 na atmosfera não passa disso mesmo:Pois só um vulcão destes lança mais CO2 do que todos os veículos e fábricas do planeta todos juntos. O aquecimento global é cíclico e tem por origem a inclinação do eixo da terra nas suas órbitas elípticas á volta do sol.
Um urso panda gigante leva um gorro de Pai Natal no zoo de Xiamen (China).
Las infantas Leonor y Sofía, de las manos de sus padres, los Príncipes de Asturias, en el Palacio Municipal de Congresos de Madrid, donde han asistido al espectáculo infantil 'Los cuentos favoritos de Mickey'.
Leonardo Jardim, vai passar o Natal em Aveiro com a família. |
Pravda--ilheu regozija-se com o sucesso desportivo do nosso conterrâneo e não esconde o desejo que o nosso querido amigo brilhe cada vez mais a nível Nacional e quem sabe se ainda como treinador de um grande clube europeu. Qualidades não lhe faltam.
A GANÂNCIA DE ISABEL
A resposta é simples. Da falta de seriedade, de solidariedade e de ética. Da prepotência, despotismo, corrupção e compadrio que grassa no seio do palácio onde reside o seu pai. Quem visita Luanda vê as ruas pinhadas de miséria, jovens sem pernas e sem braços, sem roupas, sem comida, sem nada. A sociedade angolana está a criar um fosso cada vez mais abismal entre os muito pobres e os muito ricos. Estes, em pequeno número e os outros, a grande maioria do povo. Um povo que vê os milhões do petróleo e dos diamantes serem desbaratados por Isabel dos Santos de uma forma incompreensível e chocante. O último desmando da "investidora" angolana foi a compra de 10% da ZON no valor de 160 milhões de euros.
E como é que este dinheiro é transferido para Portugal, se os estrangeiros que trabalham em Angola nem o salário mensal lhes é autorizado transferir para o seu país?» PPTAO
Raimundo Quintal lavou Romeira na RTP-Madeira
O que pensam realmente os portugueses, sobre o arquivamento das escutas Sócrates-Vara?A Justiça pode ser justiça, mas a voz da minha mãe é a voz do povo:quando a minha mãe abre a boca, não é ela que fala.É Portugal inteiro.
A conversa, ontem, foi assim , e foi curta. Porque me larguei a rir e depois já não havia nada a dizer.
-Então mãe, já viste; o Sócrates lá se safou outra vez, que os juízes já mandaram arquivar as escutas!
-Oh, filha, eles comem todos do mesmo tacho!
Isabela Figueiredo regressou de Moçambique em 1975. Foi depois jornalista do Diário de Notícias, antes de optar pelo ensino. Sobre tudo o que de si deixou em Moçambique escreveu nos últimos anos, no blogue O Mundo Perfeito, este livro sem par na nossa literatura autobiográfica.
Faltava, porém, um relato na primeira pessoa. Foi isso que fez Isabela Figueiredo (n. 1963), sem poupar nos detalhes. O seu Caderno de Memórias Coloniais é uma obra imprescindível para compreender o sentido (ou sem sentido) da nossa presença em África. Isabela ainda não tinha 13 anos quando deixou Moçambique. Narrativa mnemónica, portanto. Isenta de nostalgia, vontade de dourar a pílula ou propósito de reescrever a História. Factos, em toda a sua crueza: «Os brancos iam às pretas. [...] As pretas tinham a cona larga e essa era a explicação para parirem como pariam, de borco, todas viradas para o chão, onde quer que fosse, como os animais. A cona era larga. A das brancas não, era estreita, porque as brancas não eram umas cadelas fáceis, porque à cona sagrada das brancas só lá tinha chegado o do marido, e pouco, e com dificuldade, que elas eram muito estreitas, portanto muito sérias, e convinha que umas soubessem isto das outras.» Isabela vivia na Matola. A Matola, oficialmente designada Vila Salazar, era um arrabalde de Lourenço Marques (em 1980 foi integrada na cidade de Maputo). Quando Isabela ali viveu era um sítio de passagem a caminho da fronteira da África do Sul. Foi lá que os massacres de 7 de Setembro de 1974 se fizeram sentir com maior intensidade: «a negralhada perdeu o freio [...] chacinou, cega, tudo o que era branco: os machambeiros e família, os gatos, cães, galinhas, periquitos, vacas brancas, e deixaram-nos agonizando sobre a terra, empapando sangue; salvavam-se as galinhas cafreais de pescoço pelado. E os gatos pretos.» Por exemplo, um dos vizinhos, o marido da Conceição, foi todo desmembrado à catanada antes de ser espalhado no milheiral. Isabela tinha 11 anos, mas não esqueceu. in daLiteratura
Eu também não tinha nada para fazer ao domingo à tarde. Eu também vivia sozinha essas tardes tão tristes.
Quem é Isabela Figueiredo, a autora de Caderno de Memórias Coloniais? Uma bloguista incansável, uma escritora, uma «retornada», uma mulher de meia-idade que se olha sem grandes contemplações, uma filha que amava o pai e desamava aquilo que ele era? Para começarmos a entender a pessoa e a persona, transcrevemos aqui a primeira parte de uma entrevista, que os leitores poderão encontrar no Suplemento ao seu livro. (ver)
O MP Arquiva tudo aquilo que é comprometedor para os ladrões do regime Jardinista
Comentário de um leitor nosso recebido esta tarde:
«Desejo votos de Boas Festas ao PravdaIlhéu e aos seus leitores. Que continuem na sua resistência ao regime jardinista que adormenta as suas bases de apoio adormecidas e empaturradas de pança cheia.
Façam com que este regime fique casa vez mais desmascarado perante um aparelho de justiça capturado pelos maçons e por investigadores, procuradores e magistrados seduzidos pelo aparelho governativo.
Quer nesta ou outra plataforma, denunciem os podres desta terra, sem dó nem piedade.
Tudo em nome de uma maior justiça e equitativa redistribuição, certamente vedada à maioria dos madeirenses roubados, espoliados, sem voz e com medo.»
http://www.youtube.com/watch?v=8F2BRdFnO
Notário foi operado num hospital privado para colocar uma banda gástrica20 Dezembro 2009 - 00h30 (Correio da Manhã)
Cirurgia: Carlos melon tinha colocado uma banda gástrica
Notário morre após operação
Carlos Henrique Ribeiro Melon, um notário de Lisboa, faleceu depois de ter sido submetido a uma cirurgia para colocar uma banda gástrica.
O notário, com cerca de 55 anos, tinha alguns problemas de peso, sofria de diabetes e terá tido um ataque cardíaco na sala de operações, revelou ao CM fonte próxima da família. Segundo a mesma fonte, a colocação da banda no estômago terá decorrido sem problemas, e Carlos Melon, que foi operado na semana passada num hospital privado da zona de Lisboa, já estava em casa a recuperar quando desenvolveu uma peritonite (infecção). Regressou ao hospital, onde acabou por falecer no dia 17 de Dezembro alegadamente vítima de uma paragem cardíaca. O corpo foi cremado ontem no cemitério dos Olivais.
O CM tentou contactar a unidade hospitalar, mas até à hora de fecho desta edição não foi possível obter qualquer comentário.
Carlos Santos, cirurgião do Centro Hospitalar do Alto Ave e presidente do Colégio de Cirurgia geral da Ordem dos Médicos, explicou ao CM que "as bandas gástricas são colocadas em doentes com obesidade mórbida, doença que por si só já acarreta riscos elevados devido às doenças associadas, como a diabetes e a tensão alta, logo há também mais riscos de desenvolver uma infecção".
O cirurgião alerta para o facto de estas intervenções se tornarem "numa verdadeira pandemia", uma vez que há cada vez mais jovens obesos. "Segundo os últimos dados cerca de 30% dos jovens sofrem de obesidade mórbida".
INFECÇÕES SÃO RARAS
As infecções após a realização de intervenções cirúrgicas são raras, mas fazem parte dos riscos normais a ter em conta, explicam os especialistas. O facto é que os casos se repetem. No mês de Novembro, Manuel Machado, treinador do Nacional da Madeira, foi submetido a uma intervenção cirúrgica – não se sabe se a uma hérnia ou se foi uma lipoaspiração– que resultou numa infecção generalizada grave. O técnico, tal como Carlos Melon, também já tinha tido alta e já estava a recuperar na sua casa, no Funchal, quando foi internado nos Cuidados Intensivos do Hospital Dr. Nélio Mendonça.
A infecção desenvolvida por Machado ficou a dever-se a uma perfuração do intestino. A sua situação foi de tal forma grave que correu sério risco de vida. Depois de uma semana em coma induzido, durante a qual foi submetido a tratamentos diários na câmara hiperbárica, conseguiu sobreviver e deverá ter alta nos próximos dias.
Pravda_ilhéu vai em breve passar a dispor de sofisticada tecnologia, para efectuar escutas telefónicas aos políticos corruptos. Vão em breve estar ao nosso alcançe os meios do SIS, Polícia Judiciária, serviço de informações militares.
Vamos em breve trabalhar com o Portal da net, que dá acesso directo a toda a informação telefónica microgravada na Net, cujo programa secreto começa assim:
Telephaie Switch
oi exchange Accessdoor
É possível a partir daqui escutar todas as conversas de por exemplo um número qualquer de telefone, e ouvir as conversas do mesmo nos últimos 5 anos.
Sabiam que a PJ quando vai pedir ao Juíz para validar as escutas telefónicas, já possui a micro-gravação das mesmas.? O juíz ao validar apenas cumpre uma formalidade, nada mais!
Angola já tem a sua triste "Aparição" (fúria do Cajado)
bar refaeli (modelo Israelita)
Israel pediu hoje a abertura de arquivos do Vaticano sobre a Segunda Guerra Mundial, após a decisão de Bento XVI em retomar o processo de beatificação do papa Pio XII, acusado de ter mantido silêncio durante o Holocausto.
Foto por Efe
No fim da década de 1960, Pio XII foi acusado de ter tido uma "atitude passiva" frente ao Holocausto, o que desacelerou seu processo de beatificação, iniciado em 1967.
Porém, desde que substituiu João Paulo II, em 2005, o cardeal alemão Joseph Ratzinger, que era adolescente na época do nazismo, já defendeu Pio XII diversas vezes.
Enquanto a televisão italiana prossegue a transmissão, em directo, da maratona de leitura da Bíblia, iniciada no domingo pelo Papa Bento XVI, este mesmo Papa não se poupa a esforços para levar por diante o processo de beatifificação do seu antecessor Pio XII.
Nesse sentido, o Papa actual, bem acolitado, tem vindo a proceder a uma operação de branqueamento das posições de Pio XII por ocasião da II Cuerra Mundial.
Ontem mesmo, na missa com que assinalou os 50 anos da morte de Pio XII, afirmou: «Rezamos para que prossiga a causa da beatificação do servo de Deus».
São muitos os que se manifestam contra e a favor desta beatificação.
Em causa está o papel desempenhado por Pio XII face ao nazi-fascismo e aos crimes por este cometidos.
Para os defensores da beatificação - o rabino da Comunidade Israelita de Lisboa, por exemplo - «o Papa Pio XII não foi, de modo nenhum, o Papa dos nazis. Ele salvou muitos judeus da morte».
Para outros - o rabino-chefe israelita de Haifa, por exemplo - «não deveria ser beatificado ou ser considerado como modelo quem não levantou a voz contra o Holocausto, ainda que, de maneira secreta, tenha tentado ajudar-nos».
Para o historiador John Cornwell - autor do livro «O Papa de Hitler» - Pio XII «foi o Papa ideal para o horrível plano de Hitler».
É possível que Pio XII - a que os seus próximos chamavam «O alemão» - tenha feito todas as bondades que os seus defensores apontam, nomeadamente «encorajar o acolhimento de judeus em casas religiosas».
Mas é certo e sabido que nunca Pio XII - «servo de Deus» lhe chama Bento XVI - fez ouvir a sua voz, directamente, condenando, ou sequer, criticando o nazismo e os seus crimes.
Como é certo, sabido, o papel desempenhado por Pio XII, directamente, na organização da fuga, no final da Guerra, de milhares de criminosos nazis para a Argentina, o Paraguai, o Brasil, a Espanha...
Como num dos seus livros relata Simon Whisental (o célebre «caçador de nazis»), muitas foram as pistas que seguia e que acabavam precisamente no Vaticano...
É certo e sabido, também, que Pio XII era, em primeiro lugar e acima de tudo, anti-comunista - e que, para ele, o nazismo se apresentava como a grande oportunidade de liquidar os comunistas.
Vendo frustrados os seus desejos, intensificou o seu pontificado reaccionário e anticomunista.
E, logo nas primeiras eleições na Itália após a Guerra, proibiu o voto no Partido Comunista Italiano - que havia estado na primeira linha da resistência ao nazi-fascismo...
Por tudo isto, é certo e sabido... que «O Papa de Hitler» vai ser, mais dia menos dia, beatificado.
Agentes secretos da PSP do Funchal fazem denúncias no nosso Blog, dos muitos vícios e desmandos dos seus comandantes e comissários feitos com empresas do Regime Jardinista:
Assim vai a nossa PSP, com estes exemplos de quem estrelas nos ombros, como podem os das riscas cumprir…?
Comandante – Coleccionador de milhas da TAP, passa a vida no rectângulo, vai à 5ª feira e regressa à 3ªfeira, o que com sorte e numa semana positiva para a região passa 3 dias por semana no comando. Quando está no comando a maioria do tempo está na central rádio onde tem bastantes saias.
2º Comandante – Pouco a dizer, mas relembrando uma entrevista do Homem Costa quando se reformou “deixo um homem á minha imagem”, o que é uma pena para os policias e para os madeirenses. Medo de tudo e de todos e sem coragem para assumir nada e faz questão de estar bem com Deus e com o Diabo.
Subintendente Gomes – Simpático, mas se fossemos a falar nos 7 anões este seria com certeza “o soneca”, depois do almoço até ás 15h00 ninguém sabe dele “La Siesta”.
Comissário Pimenta – Foi conduzido ao seu habitat natural, mandando para a divisão onde proliferam as sedes das grandes empresas de construção civil, leia-se Avelino, Farinha e Agrela, José Avelino Pinto, Tâmega, o pessoal dos inertes na Ponta do Sol e Calheta, etc.
Comissário Rafael – O Agricultor, só fala de terrenos, animais, quintas, palheiros e ar puro. Quando abre a boca parece estar a falar com o gado na serra.
Comissário Roberto – O protagonista, é comunicados, entrevistas, painéis, revistas cor-de-rosa, à custa dos que o protegem. Passa por cima de tudo e todos para aparecer, se for preciso fazer umas ilegalidades para aparecer, não tem problema também as faz. Veja-se o cromo nos jogos de futebol com uma arma ilegal (bastão extensível) á cintura, se um desgraçado tiver no carro uma agulha de crochet ou tricot para dar á avó no natal, vai em cana e ainda aparece um comunicado. Ainda que poucos saibam quando saiu de Câmara de Lobos houve foguetes na esquadra para comemorar.
Subcomissário Mendes – O Policia próximo, bem-falante muitas causas sociais, escolas seguras, etc. …. Boa pessoa e obediente ao “protagonista”. Quem quiser falar de serviço tem de esperar á porta do gabinete porque o homem está a jogar Playstation portátil e não pode falar porque pode perder vidas e recordes.
Subcomissário Luís Vieira – Cumpre o horário, às vezes quando fala lembra o agricultor, mas tem mais nível. Passou ao lado de uma brilhante carreira na Policia Marítima, pois gosta muito de vestir o escafandro e andar debaixo de água.
Subcomissário Adelino Camacho – O “Baby-face”, o que passeia de óculos de sol e sem boné para não estragar o cabelo. Chega ao comando ás 10h00 e às 10h15 já está na avenida do mar a fazer jogging com o seu maiout de Lycra.
Subcomissária Marília – Mandada pelo protagonista das revistas cor-de-rosa, boa pessoa e competente. Mas está á espera da promoção e não pode pensar por cabeça própria sem o Amém do Protagonista das nano-micro-mini operações especiais e das macro-hiper-super-mega operações das agulhas de tricot.
Subcomissário Fábio Castro – Protagonista júnior, alinha nas balelas do sénior, esperemos que não vá pelo mesmo caminho do seu guia espiritual ou então teremos mais um polvo com tentáculos gigantes.
Subcomissário Lobato – O mini-protagonista, tem um sonho subir na hierarquia do protagonismo mas tem o júnior á frente. O regresso do Continente Africano e as suas condições adversas trouxeram-lhe uma vozinha ainda mais aguda e irritante do que já era. Esperemos que seja mais justo que os seus antecessores na esquadra de Câmara de Lobos.
Subcomissário Conceição Vieira – Está metido num buraco desde que saiu do rectângulo, bom homem, cumpridor, mas sem perspectivas.
AGORA DIGAM-ME COM ESTES CROMOS TODOS A SERVIREM DE EXEMPLO E A MANDAR COMO PODE A POPULAÇÃO ESTAR SEGURA??????? (ver comentário)
Iva Lamarão
Rute Penedo
Olivia Munn
Olivia Munn
Nasceu mais um blog clandestino em S. Vicente; veio substituir o "rosnido" que foi encerrado
http://mamadeiralaranja.blogspot.co m/
terça-feira, 22 de Dezembro de 2009
Silvano Ribeiro, o homem da PromoSilvano, queria dizer, PROMOVICENTE
2 comentários Hiperligações para esta mensagem
Vamos lá f**** mais 4 anos o povo de São Vicente
O MAMADEIRA LARANJA PROMETE NÃO ANDAR AOS PISCA-PISCA, ARRANCAMOS E NUNCA MAIS VAMOS PARAR NEM DESLIGAR PARA FÉRIAS. VAMOS BATER FORTE E FEIO NOS CORRUPTOS DA MADEIRA E VAMOS ENCOSTAR MAGISTRADOS, MP, PJ E PSP À PAREDE. JÁ CHEGA DE LADROES E VENDIDOS AQUI!
Olhe e memorize bem estas caras... São a gatunagem que o vão foder mais 4 anos à frente da Camara de São Vicente.Vamos esmiuçar cada um deles até o tutano, os seus amigos e toda a máfia que enriquece da noite para o dia pelo norte da ilha. Por esta pasarelle vão desfilar os maiores ladrões que assaltam as nossas carteiras todos os meses e hipotecam o futuro da Madeira. Toda a podridão vai vir cá parar.
Betinhos já é carta fora do baralho graças a um blog que denunciou toda a corrupção na Câmara feita por ele, mas ele não fazia as coisas só, há mais gente. A missão pelo bem desta terra ainda não está concluída. A imprensa da Madeira inventou que tudo era uma questão de saias mas é mentira, a verdadeira razão é que há corrupção activa e passiva grave em São Vicente e que está a ser encoberta pelo poder judicial e pelo governo da Madeira, tal como aconteceu na altura de Duarte Mendes.
O Corvo Negro vai acabar o trabalho, nada pode ficar a meio. Ninguém vai mais roubar aqui e ficar a rir.
Contabilidade macabra de mortos e desaparecidos
Outra questão que não deve ser esquecida foi levantada pelo cientista político Anthony Pereira, da Universidade de Tulane (Nova Orleans), estudioso da história recente da América do Sul. Ele se perguntou por que ocorreu uma diferença muito grande na quantidade de presos políticos, mortos e/ou desaparecidos, e exilados nas ditaduras do Brasil, da Argentina e do Chile. Vale a pena mencionar os números, antes de apresentar a resposta de Pereira.
No Brasil, em 21 anos de regime militar, houve 300 mortos e/ou desaparecidos, 25 mil presos políticos e 10 mil exilados. Na Argentina, em sete anos de ditadura (1976-1983), os mortos e/ou desaparecidos foram 30 mil, assim como os presos políticos, e os exilados 500 mil. Finalmente, no Chile, em 17 anos da ditadura Pinochet, morreram ou desapareceram 5 mil pessoas, houve 60 mil presos políticos e 40 mil exilados.
Pois bem, segundo Pereira, o que torna a contabilidade mais branda e menos trágica para a ditadura brasileira é o fato de ela ter feito do Poder Judiciário um braço da repressão, ao aplicar a Lei de Segurança Nacional contra os "inimigos do Estado". Isso não aconteceu nos tribunais militares "de guerra" do Chile e muito menos na repressão argentina, que ocorreu clandestina e extrajudicialmente.
O papel do Judiciário
O fato de o Poder Judiciárionão ter sido simplesmente posto de lado pelo regime militar brasileiro garantiu que parte significativa dos presos políticos tivessem seu paradeiro rastreado e algum espaço para a defesa, ainda que limitada. De qualquer forma, isso garantiu a sobrevivência de cerca de 7.400 presos que sofreram processos políticos no Brasil.
Além disso, a esquerda armada no Brasil nunca foi muito forte, nem contou com apoio popular significativo, de modo que o regime militar brasileiro nunca a considerou uma grande ameaça a seus interesses, ao contrário do que ocorreu nos outros dois países sul-americanos.(veja Mais)
O Bloco de Esquerda irá apresentar já em Janeiro no Parlamento uma proposta para a “correcção da lei” do Código de Trabalho, um “veneno” imposto pela maioria absoluta do primeiro-ministro José Sócrates, segundo afirmou hoje Francisco Louçã.
“O país está a viver o veneno do Código do Trabalho que foi imposto pela maioria absoluta de José Sócrates, segundo o qual, de véspera, o trabalhador pode receber a notícia de que vai trabalhar mais quatro horas além das oito horas legais”,“Se durante um século se conseguiu chegar às 40 horas agora, de uma penada, podemos passar às 60 horas sem pagamento de horas extraordinárias”,
“O que eu quero é responder directamente a Belmiro de Azevedo, ao homem que manda no Governo deste país. E são estes homens que têm a maior fortuna do país que se permitem a arrogância de querer impor a quem tem um contrato de trabalho a prazo a brutalidade de um horário de 60 horas por semana sem pagamento das horas extraordinárias”. Veja mais em Público.pt
Que fazer quando o juíz consegue ser mais bandido do que o criminoso!?
Assassino matou a mulher com mais de 10 facadas e aguarda julgamento em liberdade. É a justiça do novo código do Processo Penal do partido Socialista. O pardalão do Juíz que cumpre esta lei iniqua é um nôjo. Trata-se de mais um burocrata da justiça, indecente, mas principescamente pago!
«A ajudem-me que ele vai matar-me." Foram estas as últimas palavras de Sara Tavares, de 26 anos, antes de cair na rua, ferida de morte. O marido, Alex Santana, fugiu do local do crime e entregou-se no dia seguinte. Está em liberdade e com julgamento marcado para 18 de Janeiro, em Portimão...» (correio da manhã)
«Pergunte-se a Pinto Monteiro porque razão este criminoso ficou em liberdade, parece que a justiça portuguesa anda mais preocupada com robalos.»
As mordomias do estado Burguês para os ex-presidentes da república:
A despesa pública anual com o pagamento da subvenção mensal vitalícia e a manutenção do gabinete de cada um dos três ex-presidentes da República ascende a 407 333 euros, em 2007. Deste total, 240 423 euros dizem respeito à pensão anual vitalícia, prevista na Lei n.º 26, de 31 de Julho de 1984. Por mês, Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio recebem, durante 14 meses, uma subvenção no valor de 5724 euros, montante que representa 80 por cento do ordenado mensal do Presidente da República.
A verba prevista para as subvenções vitalícias dos ex-Presidentes em 2007, inscrita no Orçamento do Estado para o próximo ano, representa um acréscimo de 1,5 por cento face aos 236 870 euros orçamentados para este ano, precisamente o aumento proposto pelo Governo para a actualização salarial dos funcionários públicos.
Com a publicação da Lei n.º 52-A/2005, de 10 de Outubro, o Governo extinguiu a subvenção mensal vitalícia para os deputados, membros do Governo e juízes do Tribunal Constitucional que não fossem magistrados de carreira, mas manteve a atribuição de uma pensão vitalícia aos ex-Presidentes da República.
Na altura do debate sobre esta matéria, iniciado no final de Maio de 2005, o primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou que as subvenções vitalícias dos titulares de cargos políticos eram “privilégios injustificados”, mas salvaguardou que a dignificação do cargo de Presidente da República recomendava a manutenção da pensão vitalícia para os ex-Presidentes.
Por isso, um ex-Presidente da República tem direito a uma subvenção vitalícia no valor de 80 por cento do salário do Presidente da República em exercício. Como o actual ordenado de Cavaco Silva, no valor de 7155 euros brutos, será actualizado em 1,5 por cento em 2007, a pensão vitalícia dos ex-Presidentes será de 5724 euros.
AUTOMÓVEL:
A Lei n.º 26/84 atribuiu aos ex- -Presidentes da República “automóvel do Estado, com condutor e combustível”.
GABINETE:
Os ex-Presidentes têm direito a “um gabinete de trabalho, com telefone, uma secretária e um assessor da sua confiança”.
AJUDAS DE CUSTO:
A lei garante ajudas de custo, sempre que há deslocação oficial fora da área da residência.
SEGURANÇA:
Os ex-Presidentes têm direito a segurança 24 horas por dia. O grau de risco é avaliado de seis em seis meses.
Flávia Alessandra
El pequeño elefante Jamuna Toni camina una pocas horas después de haber nacido en el parque zoológico Hellabrunn de Munich.
Vista del amanecer en los alpes suizos y franceses junto al Lago Ginebra, en Tartegnin, Suiza.
Los zorros árticos Baldur (izda) y Jule descansan en su recinto en el zoo de Osnabrück, Alemania.
El buque de la compañía Armas que hace la ruta Las Palmas - Santa Cruz de Tenerife pasa ante el velero ruso Kruzenshtern a su llegada al puerto de la capital tinerfeña.
urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:264458 2009-12-20T00:10:07 O assalto á Índia Portuguesa (em 18 de Dezembro de 1961) por parte da União Indiana na prespectiva do General Carlos Azeredo 2009-12-20T00:17:16Z 2009-12-20T23:21:26Z
Algumas ideias do general Azeredo pecam por demasiado reacionárias mas trazem-nos a luz do dia algumas verdades históricas:
18 DEZEMBRO 1961
O GeneralAzeredo e Ribeiro Agostinho
CARLOS AZEREDO: Passagem para a Índia
Iniciada às zero horas de 18 de Dezembro de 1961, a invasão de Goa, Damão e Diu demorou 36 horas. A desproporção era demasiada, com as forças indianas 13 vezes superiores à guarnição portuguesa. O «sacrifício total» pedido por Salazar seria uma tragédia. Assim o entendeu, ao render-se, o general Vassalo e Silva, último governador de uma História de 451 anos. Carlos Azeredo foi um dos militares que participou nos acontecimentos com o posto de Alferes.
A invasão dos territórios portugueses de Goa, Damão e Diu, consumada em 1961 pelas tropas indianas, foi "ilegal, ilegítima e contra os Direitos Humanos", disse à Lusa o general Carlos Azeredo.
"Foi um ataque absolutamente ilegal, ilegítimo e contra os Direitos Humanos. O que lá vai lá vai, mas isso é uma verdade histórica, e a verdade não se torce", afirmou Carlos Azeredo, em entrevista à agência Lusa, no Porto, onde vive.
Carlos Azeredo, então com 31 anos, estava em Goa como oficial de ligação do comandante da Polícia do Estado da Índia (PEI, designação dada ao Exército português na Índia), general Vassalo e Silva, quando 50 mil tropas da União Indiana invadiram o Estado Português da Índia, ao anoitecer de 17 de Dezembro de 1961.
"Eles tinham armas automáticas e nós umas kropatchek de 1892, armas de origem checa completamente obsoletas, que era preciso carregar depois de cada tiro. Não tínhamos qualquer meio aéreo e eles atacaram-nos com aviões a jacto. Foi a primeira vez que vi um avião a jacto", recordou Carlos Azeredo.
O ataque foi feito por terra, com carros de combate blindados, por ar, com inúmeros caças e bombardeiros, e por mar, com vários navios de guerra. As tropas portuguesas ainda conseguiram rechaçar o primeiro ataque, mas a resistência durou pouco.
O então capitão Azeredo tinha a incumbência de comandar as tropas no último reduto, em Goa, mas não chegou a entrar em acção.
Com apenas uma metralhadora anti-aérea, escassa artilharia, poucas munições e só um navio de guerra, um aviso de primeira classe (maior do que um destroyer e menor do que um cruzador), os portugueses sabiam que não podiam resistir muito tempo.
Menos de dois dias depois, às 17:00 de 19 de Dezembro, as mal armadas tropas portuguesas aceitaram o cessar-fogo e a União Indiana consumou a ocupação, mas a anexação unilateral dos territórios de Goa, Damão e Diu só foi reconhecida por Portugal e pelas Nações Unidas depois do 25 de Abril de 1974.
Com o cessar-fogo, que não constituiu uma rendição oficial, como sublinhou Carlos Azeredo, a União Indiana enviou para campos de prisioneiros os cerca de 3.500 militares da PEI, metade dos quais nascidos na metrópole (Portugal continental) e os restantes nos territórios portugueses na Índia (morreram nos combates 26 portugueses continentais e um número indeterminado de goeses).
Impedidos de tentar fugir, sob pena de serem considerados "traidores", só seis meses depois um navio português foi buscar os prisioneiros, recebidos em Lisboa sob a ameaça de pistolas, dado Salazar os ter acusado de "covardes" por não terem lutado até à morte.
"Goa foi uma tragédia, um desastre nacional", frisou Carlos Azeredo, disparando críticas simultaneamente para o presidente do Conselho, Oliveira Salazar, o primeiro-ministro na União Indiana, Pandita Nehru, e o presidente dos Estados Unidos, John Kennedy.
Para Carlos Azeredo, não havia qualquer razão, "a não ser geográfica", para integrar Goa, Damão e Diu na União Indiana, que era de constituição bem mais recente do que a Índia Portuguesa.
"Goa era muito mais velha do que a União Indiana, que só nasceu em 1947/48", quando passou a ser um estado independente do império britânico, salientou, recordando que as possessões portuguesas na Índia começaram com Afonso Albuquerque.
O general sublinhou que "Goa foi conquistada a muçulmanos e não a hindus", pelo que não havia qualquer legitimidade para a anexação do Estado Português da Índia pela União Indiana.
"Kennedy, que foi bem morto, teve muita culpa disso. Ele, através da mulher, deu carta branca a Nehru para atacar Goa", acusou Carlos Azeredo, referindo que, apesar de não desejar a morte de ninguém, não teve pena que o então presidente norte-americano fosse assassinado.
"O tipo [John Kennedy] era absolutamente contra Portugal, sobretudo por causa das colónias", afirmou o general, salientando que Salazar também não ajudou nada à resolução pacífica do conflito, dado que "chegou a oferecer bases aos chineses para fazerem guerra à União Indiana".
Carlos Azeredo referiu que a integração na União Indiana nem sequer era desejada pelos goeses, que lhe deram muitas provas de amizade e gratidão durante os seis meses em que esteve prisioneiro.
"Como viram as boas relações que tínhamos com os goeses, obrigaram a população a separar-se de nós. Impediram todas as visitas aos prisioneiros, à excepção de uma visita por semana da Cruz Vermelha Internacional", disse.
"Os goeses foram leais e portaram-se como portugueses até ao fim", frisou Carlos Azeredo, acrescentando o que lhe disse um oficial indiano: "Esta guerra foi uma teimosia de velhos: Nehru e Salazar".
O ex-líder guerrilheiro tupamaro e atual senador, José “Pepe” Mujica, foi escolhido para ser o candidato da Frente Ampla (coalizão que governa o Uruguai) à presidência da República, nas eleições gerais de outubro de 2009. Mujica, de 74 anos, passou doze anos preso durante a ditadura militar uruguaia (1973-1985). Líder do Movimento de Participação Popular (MPP), Mujica recebeu o apoio de 1.694 delegados, mais de dois terços dos que estavam habilitados a votar na eleição interna. (leia mais)Prisão e guerrilha
Mujica é o primeiro ex-guerrilheiro a chegar à Presidência do Uruguai. Ele foi do grupo guerrilheiro MNL-Tupamaros e ficou preso durante 14 anos, antes e durante o regime militar no país (1973-1985).
Numa recente entrevista à BBC Brasil, quando perguntado sobre aqueles anos de prisão, Mujica disse: “O passado já passou. Para mim, importantes são presente e futuro”.
Ele vai liderar o segundo governo da Frente Ampla, que chegou ao poder em 2004, na eleição de Tabaré Vázquez, após 167 anos de alternância entre os Partidos Blanco e Colorado.
Mujica e Astori tomam posse no dia 1º de março de 2010. (Marcia Carmo, de Buenos Aires para a BBC Brasil).
Aminetu Haidar lembrou o Saara ao Mundo
Aminetu Haidar regressou a El Aiun e sobreviveu, vergando os opressores. O Saara Ocidental ganhou uma batalha. Como ficou a luta pelo reconhecimento da liberdade e dos direitos do povo saraui? (veja mais)
A justiça na república, é igual aquela que temos aqui na ilhota "mamadeira" os juízes rivalizam com os bandidos na protecção á criminalidade.
Uma prostituta de Espinho vende as duas filhas a um capitão do exército para abuso sexual e saiem os dois em liberdade com termo de identidade e residência.
«Após anteontem ter sido ouvido em tribunal por um juiz de instrução criminal, ao qual negou tudo, o capitão do Exército na reserva saiu em liberdade.» (Correio da Manhã)
As razões do prejuízo são o tachos para os Administradores e o elevado valor dos seus salários das Arábias
«No final de 1992, a CP única tinha 19 512 trabalhadores; no fim de 2008, as três empresas em que a CP foi dividida tinham apenas 9294 (4153 na CP, 3551 na Refer, 1590 na EMEF). Mas, nota o sindicato, citando os balanços sociais das empresas, «cresceu o número de administradores em todo o sector e, curiosamente, cresceu o número de quadros superiores (mais 502)». Enquanto o custo com os trabalhadores das três empresas cresceu 23 por cento, o custo com administradores subiu 110 por cento...»
«...Considerando que o Parlamento iria ter um deputado que "não deixou nunca de ser um "caso"", escrevia: "Rodrigues esteve envolvido com um gang internacional na qualidade de advogado, sócio e procurador de uma sociedade offshore registada algures num paraíso fiscal; advogado/sócio de uma mulher [Débora Raposo] que está foragida no estrangeiro, acusada de "ter dado o golpe" de centenas de milhar de contos à agência da CGD de Vila Franca do Campo". Por tudo isto, "não deveria nunca ter enveredado pela actividade política". ...»
«...Os factos remontam a 2000, quando Rodrigues foi constituído arguido num processo sobre crimes de associação criminosa, infidelidade, burla qualificada e falsificação de documentos. Nesse ano, foram julgadas nove pessoas. A principal arguida, Débora Raposo, professora do ensino básico para a qual Rodrigues trabalhava como advogado, estava foragida. Foi localizada no Canadá, em 2000, numa investigação SIC/Expresso, mas só extraditada em 2007. Nesse ano, foi condenada a seis anos de prisão por burla qualificada e falsificação de documentos. ...»
O processo relativo a Rodrigues foi arquivado. No despacho do MP (pois claro!) Eles safam-se sempre!
«...Esta decisão foi lida com "perplexidade" pelo juiz de primeira instância. Isto porque o MP dissera que Rodrigues "foi referenciado como tendo mantido contactos (...) com a arguida, principalmente em reuniões que foram organizadas tendo em vista dar aplicação a quantias ilicitamente apropriadas. (...) Resulta de forma exuberante que fez deslocações a fim de tratar de assuntos relacionados com as actividades da arguida, as quais eram tudo menos transparentes; viajou igualmente por diversas vezes para a Madeira e até mesmo para o estrangeiro, nomeadamente para a Suécia, ilha de Mann e Argentina a expensas da mesma, obviamente pagas com dinheiro obtido de actividades que eram tudo menos lícitas". » (Público.pt)
urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:264192 2009-12-19T01:07:41 Seis anos para fazer justiça num caso de acidente de trabalho na ilhota do Cardoso Jardim ! 2009-12-19T01:16:56Z 2009-12-19T22:03:22Z
Acidente do túnel no Curral das Freiras
A sentença deverá ser conhecida a 14 de Janeiro, às 14 horas.
O acidente ocorreu no dia 7 de Março de 2003. Vejam o longo tempo de espera para solucionar um caso desta natureza! Sabem quem é a Juíza que vai dar a sentença ?
Celina Nóbrega uma juíza feita com o regime "mamadeira" e casada com um figurão do regime jardinista Rui Nóbrega Administrador do Jornal da Madeira o tal Jornal gratuito ao serviço do regime jardinista. (veja Diário dos Blandys)
Rui Nóbrega, é o Administrador fascistóide do Jornal da Madeira. Ganha uma pipa de massa para gerir um jornal falido, e pago a peso de ouro pelos contribuintes. Este oportunista do Regime, é casado com a Juíza Celina Nóbrega também com fortes ligações com o regime "mamadeira".
Ricardo Silva coordenador da PJ do Funchal elogiado na Capa do jornal do regime "mamadeira" lol!
diminui a liberdade de imprensa em Portugal
Depois da guerra, Chil Rajchman casa com Lila que lhe dará três filhos. Deixa a Polónia no fim de 1946 para ir viver no Uruguai. É testemunha em vários processos de antigos SS. Durante toda a sua vida, conserva o seu texto com ele e consulta-o cada vez que a memória lhe falha. Morre em 2004, em Montevideu, pedindo à sua família para publicar a sua história
Un marine estadounidense habla con un niño afgano durante una patrulla por Garmsir.
Aminatu Haidar, en su casa de El Aaiún con la también activista saharaui Elghalia Djimi. Haidar regresó este jueves por la noche en un avión español a la capital del Sáhara Occidental; ha asegurado que tiene la intención de "seguir su lucha hasta el final", aunque antes se tomará un descanso de dos meses.
Un rinoceronte blanco y su cría cruzan un camino cerca de las secas orillas del lago Nakuru en Kenia.
David Damião (Assessor do PM).
«Há rapazes que nascem com o rabinho para a Lua e, ainda por cima, têm grandes amigos nos lugares certos. Veja-se o caso de David Damião, que durante uns anos foi jornalista da Renascença.
Quando Guterres foi para o Governo, em 1995, David Damião foi escolhido para seu assessor de imprensa. Esteve em S. Bento até o ex-líder do PS ter fugido do pântano, em 2001. Nessa altura, David foi colocado na embaixada de Londres, como conselheiro de imprensa. Em 2005, quando José Sócrates ganhou as eleições e aterrou em S. Bento, David vem de Londres para ser seu assessor. Assim se manteve durante quatro anos e meio. Agora, depois das eleições de 27 de Setembro, voltou a voar. O Diário da República de 4 de Dezembro explica para onde. Por despacho de 25 de Novembro de Luís Amado, ministro dos Negócios Estrangeiros, cessou funções como conselheiro de imprensa da embaixada em Londres e por despacho do mesmo ministro do mesmo dia 25 de Novembro foi nomeado conselheiro de imprensa da embaixada em Madrid. Isto é, anda desde 2001 a ganhar um rico ordenado que pode rondar os 15 mil euros. Há rapazes com sorte.» (correio da Manhã)
Escutemos a importante mensagem do camarada Fernando Letra do Bloco
Los Angeles, EUA auto estrada com 22 faixas de rodagem
O padre sem paróquia e jornalista, tinha 37 anos em 25 de Abril de 1974 e vivia na Lourosa
Mário de Oliveira nasceu a 8 de Março de 1937, em Lourosa, Feira. Foi ordenado Padre/Presbítero da Igreja do Porto, a 5 de Agosto de 1962. Desde Março de 1973, foi coadjutor da Paróquia das Antas por decisão pessoal do Bispo António Ferreira Gomes. Foi Professor de Religião e Moral nos Liceus Alexandre Herculano e D. Manuel II no Porto e Capelão Militar na Guiné Portuguesa (Hoje, Guiné-Bissau), onde foi expulso ao fim de quatro meses por pregar o evangelho da paz aos soldados. Foi Pároco em Paredes e Valadares onde levou a sério a sua missão de evangelizar os pobres, o que lhe valeu a exoneração, ao fim de catorze meses, decidida pelo então Administrador Apostólico da Diocese, o Bispo Florentino de Andrade e Silva. Pároco de Macieira da Lixa, concelho de Felgueiras, em cujo exercício foi preso duas vezes pela PIDE. Depois da Revolução do 25 de Abril de 1974, dedica uma intensa actividade ao jornalismo e à escrita, acabando por participar em jornais locais como O Correio do Minho, acabando por fundar o jornal “Fraternizar” de que é director e redactor principal, há vinte e dois anos consecutivos, e escrever mais de trinta obras, todos fecundamente polémicos.
Julho 1970: foi preso pela PIDE/DGS.
Março 1971: saiu da prisão política de Caxias, depois de ter sido julgado e absolvido pelo Tribunal Plenário do Porto.
Julho 1971: regressou à paróquia de Macieira da Lixa, depois de alguns meses no exílio, em Madrid-Espanha.
Março 1973: voltou a ser preso pela PIDE/DGS.
«Sempre fui contra (a beatificação dos pastorinhos) e continuo a ser. Estamos a canonizar definitivamente um tipo de cristianismo que não tem nada a ver com o Evangelho. Andamos neste fim de milénio a combater a exploração das crianças e vem agora a Cúria do Vaticano explorar do ponto de vista religioso e comercial duas crianças... Acho isto profundamente lamentável, porque daí vai resultar um alto negócio, ainda maior do que aquilo que já é, para o Santuário de Fátima».
Sobre Lúcia, a pastorinha
o padre Mário de Oliveira diz que «As memórias da Irmã Lúcia são um delírio permanente. Isto não é insulto nenhum, mas a própria viverá num estado demencial e de delírio. Porque quem lê «As memórias» vê que ela está continuamente a ter visões e aparições! Por tudo e por nada ela vê o menino Jesus, que lhe vem dizer esta coisinha e que lhe vem dizer aquela...Ela está num contínuo face a face! Isto é caricato porque nunca ninguém viu Deus! E se alguém disser que o viu, é mentiroso!».
Flagrantes á moda de Hollywood
O cartoon que apresentamos é do grande artista, escritor e satirista José Vilhena – um mestre, a cuja obra convidamos a espreitar, sem pudores, sem vergonhas.
A escolha do cartoon em questão é feita em homenagem a mais um ano de peregrinações a Fátima, esse encontro anual de esperançosos que, apesar de anos e anos sem qualquer sinal de virgens ou de outros santos, ainda continuam a acreditar em promessas não cumpridas. De santos e de políticos (outros prometedores sem qualquer vergonha…) anda o mundo farto. Ou talvez não…
Mais um concurso viciado, apadrinhado pelo nosso "Papadas" é denunciado esta tarde por um leitor do nosso blog:
Continuem a dar oportunidade aos que nada fazem e deixem os outros pq daqui a dias não existem funcionários públicos porque os que têm tudo não trabalham e os que não têm vão deixar de trabalhar. Quero ver como ficamos?»( veja post)
Um tacho para o namorado da filha de Conceição Estudante. O Jornalista graxa do Regime dá a notícia no Diário situacionista, mas só relata meia verdade. Os comentaristas do DN é que completam a notícia.
" Isso é notícia?:
Só se for pelo "tacho"...Quem conhece Alexandre Camacho lá fora na área do shipping? Que conhece Alexandre Camacho de shipping? "(Diário situacionista)
(Anónimo) disse a Fri, 18 Dec 2009 12:33:03
A CMF prepara-se para mais um desperdício de dinheiro pois em 2002 gastou-se 1,5 milhões de euros cerca de 140.000 mil euros em formação, adjudicações feitas antes do concurso num programa para revolucionar todo o sistema informático BAAN ou será que foi um BUMM passados 8 anos a loucura, lembrar que a judiciaria investiga todo esse processo http://www.dnoticias.pt/diario/graficos/211108/01diario.pdf caso que envolve vários funcionários do gabinete de informática da CMF entre os quais o filho do antigo Presidente da Junta de São Pedro o Sr., Paulo (o papinhas pois parece que o rapaz é muito mulherengo) parece que a doença esta a pegar aos filhos dos dirigentes já não é só o filho do ex. n.2 da câmara rui Marote este também já lhe pegou o gosto pelo que corre parece que não é só fogo de artificio é casas de campo e carro topo de gama. Estes casos devem ser investigado para apurar para que bolso vai o nosso dinheiro, pois esses senhores vão vivendo a grande enquanto o pobre vai trabalhando no duro. Ainda bem que agora temos na nossa câmara um vereador do PND para fazer barulho. Força Gil canha.
(Nota da Redacção: este caso de investigação, já foi concluido pela PJ e está adormecido nas gavetas do nosso MP)
A polémica e as investigações não largam a Câmara do Funchal.
«As poucas informações disponíveis relacionam estes interrogatórios com uma investigação em grande à actividade da Câmara do Funchal. As perguntas, os questionários estarão a provocar algum nervosismo em certos sectores da autarquia, mas ninguém dá garantias sobre os factos em investigação. O garantido é que a Câmara volta a estar na mira, depois das investigações dos inspectores da Administração Pública na sequência acusações de 'negociatas' no interior do município feitas pela vice-presidência do Governo Regional.
A actividade da autarquia não tem sido fácil nos últimos tempos. Além das polémicas em torno de prédios construídos fora do enquadramento do Plano Director Municipal, Miguel Albuquerque, o presidente, viu ser deduzida uma acusação contra o seu antigo vice-presidente, Rui Marote, por participação económica em negócio e outros funcionários por abuso de poder. Esta semana, com os interrogatórios a vários quadros da autarquia, mostra que as investigações ainda não pararam e a Polícia Judiciária mantém-se interessada em esclarecer factos relacionados com a actividade da Câmara Municipal do Funchal.»(Dnotícias.pt)
Homem passa 35 anos na cadeia por crime que não cometeu
Uma Corte da Flórida deve libertar nesta quinta-feira (17) o americano James Bain, de 54 anos, que passou mais de 35 anos na cadeia, condenado por atentado violento ao pudor contra um garoto de 9 anos, em 1974, informou a rede de televisão CNN.
Testes de DNA solicitados pelo Instituto Inocência, uma organização dedicada a libertar pessoas condenadas erroneamente à prisão, mostraram que Bain não atacou e nem sequestrou o garoto.
Os Estados Unidos já libertaram 245 pessoas da cadeia graças a testes de DNA. Desse grupo, Bain é o detento encarcerado há mais tempo. Ele tinha apenas 19 anos quando foi condenado. (ver também a notícia no jornal Público)
CHICAGO - NOVEMBER 11: Obama no Dia do Veterano com a veterana Tammy Duckworth, que ficou sem pernas na guerra do Golfo. Photo by Tannen Maury |
Poucos sabem que o Partido Nazi, começou com um gang de soldados desempregados em 1919, e que viriam a governar legalmente a Alemanha em 1933. Em 14 anos, Adolf Hitler, tornou-se Chanceler da Alemanha. (veja mais aqui)
Vídeo roubado ao blog "jangada de pedra"
urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:263929 2009-12-17T00:11:35 Massacres de Wiriamu em Moçambique e visita de Marcelo Caetano a Londres - Julho de 1973 2009-12-17T00:16:46Z 2009-12-17T22:44:11Z
O GENERAL SEM VITÓRIAS
Faleceu com 89 anos de idade, o general Kaúlza de Arriaga. O seu nome fica associado ao massacre de Wiriamu, ocorrido em 16 de Dezembro de 1972, quando era comandante-chefe das Forças Armadas de Moçambique. Considerado o maior crime de guerra cometido nas antigas colónias, Wiriamu foi denunciado pelo jornal "Times", na véspera da visita de Marcelo Caetano a Londres. Ainda hoje se ignora o número de vítimas civis, causadas pela 6ª Companhia de Comandos. Um relatório da Cruz Vermelha calculou-as em cerca de centena e meia. Os três inquéritos instaurados pelas autoridades portuguesas concluíram por números muitíssimos inferiores. Mas uma investigação feita pelo EXPRESSO, em 1992, apontou para quatro centenas. No rescaldo de Wiriamu, Caetano perdeu a confiança em Kaúlza, que, assim, terminou a sua carreira.
A 10 de Julho de 1973, o TIMES publicou um artigo na 1ª página, da autoria do Reverendo Adrian Hastings, do College of Ascension, Birmingham, contendo a descrição pormenorizada de um massacre praticado pela 6ª Companhia de Comandos, em 16 de Dezembro de 1972, na aldeia de Wiryamu, no então Distrito de Tete. Segundo aquele artigo que correu mundo teriam sido massacradas 400 pessoas, incluindo mulheres e crianças. Outros massacres semelhantes teriam acontecido em Mocumbura, também em Tete.
Este artigo teve forte impacto mundial e provocou graves embaraços diplomáticos ao governo colonial português que procurou sempre escamotear a verdade. Na sequência desse artigo Marcelo Caetano chegou a ser vaiado por manifestantes quando no mesmo ano chegou a Londres em visita de Estado.
O líder do PSD/M insultou Baltasar Aguiar no debate do orçamento regional de 201O. Com o PS/M a clamar contra uma dívida de 5 mil milhões de euros, considerada "uma desgraça"
«Jaime Ramos, líder da bancada do PSD/M, chamou "vadio" e "drogado" a Baltasar Aguiar depois de o deputado do PND afirmar que a Madeira se encontra "na mão de duas ou três famílias (…) uma delas está dentro desta sala (parlamento)". Para Baltasar Aguiar "o insulto soez de Jaime Ramos revela o que se passa nesta região", afirmou ao DN.
O episódio aqueceu o debate em torno do Orçamento regional para 2010, no valor de 1.531 milhões de euros, com a oposição a acusar o governo de empolar receitas e manter a aposta no endividamento. Carlos Pereira, deputado do PS, aproveitou para publicitar os números da "desgraça", uma dívida global que "ultrapassa os 5 mil milhões de euros", disse.
Mas o mais estranho foram os 3 minutos dados a mais ao PSD para responder aos socialistas quando já tinham esgotado o tempo de intervenção. Neste debate, Alberto João Jardim só assistiu ao discurso do secretário do Plano e Finanças e saiu. ...» DN/Lisboa
Cidade de Paredes
Despesismo da Madeira, faz escola no Continente:
Câmara de Paredes vai construir mastro com cem metros e com um custo de um milhão de euros. (ver Site)
Clique AQUI e aprecie um programa que nunca poderia ser emitido na RTP/MAdeira
El presidente del Gobierno, José Luis Rodríguez Zapatero, con la ministra de Medio Ambiente y Medio Rural y Marino, Elena Espinosa; el secretario general de la Presidencia del Gobierno, Bernardino León, y la secretaria de Estado de Cambio Climático, Teresa Ribero, en la Conferencia Mundial de las Naciones Unidas sobre el Cambio Climático que se celebra en Copenhague.
Portugueses são terceiro povo mais religioso da Europa- Quanto mais pobres mais religiosos(fúria do Cajado)
Stephanie Seymour
Stephanie Seymour
urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:263520 2009-12-16T00:48:17 A China de Mao não apoiava a revolução Portuguesa de Abril de 74/75 2009-12-16T01:17:09Z 2009-12-16T23:09:34Z
Um documento americano classificado aponta
Deng: Mas nós achamos que Portugal ainda pode sofrer muitas reviravoltas.
Kissinger: Concordo.
Deng: E muitas provas de força. Não estamos em condições de fazer o que quer que seja nessa parte do mundo, mas há uma coisa que podemos fazer. Portugal tentou já muitas vezes estabelecer relações diplomáticas connosco, e nós recusámos:O nosso ponto de partida é muito simples: Não queremos fazer nada que ajude os soviéticos a ganhar o controlo da situação.
Kissinger: Creio que essa é a opção sensata. Nós apoiamos [Melo] Antunes e [Mário] Soares. [Deng inclina-se outra vez e cospe de novo.] Antunes esteve em Washington há poucas semanas e estamos a cooperar com ele. Mas concordo que vai haver ainda muitas provas de força. E a dificuldade com os nossos aliados ocidentais é que eles baixam os braços depois de alguns sucessos passageiros.
Quando voltarmos a encontrar-nos em Dezembro, já a situação estará muito mais clara. Mas nós estamos determinados a resistir a qualquer tentativa de tomada do poder pelos Soviéticos, ainda que isso leve a um conflito armado. Não vamos facilitar. Não será fácil para eles, e quero sublinhar isso, se eles estiverem a planear um golpe, não será nada fácil para eles.
Agora a situação em Espanha é mais complicada.Temos por um lado, um regime nos seus derradeiros dias, porque Franco está muito velho. Por outro lado, não queremos que a situação de Portugal se repita em Espanha. in Portugal Classificado de Nuno Simas
Emanuel Silva recebeu o prémio de jornalismo:Francisco Sousa Tavares
Emanuel Silva dedica-se à área da Justiça desde 1998 Veja tudo no Diário situacionista
Se Emanuel Silva criticasse os fascistas dos juízes e magistrados do MP (feitos com o regime mamadeira) como nós fazemos, já não receberia o prémio e teria um terço do seu salário penhorado. É que a verdadeira liberdade de informação tem de ser sempre clandestina.
Almada finaaalmente escreve no Diário situacionista !
«2. A proposta de Orçamento da Região para o ano de 2010 reflecte aquilo que há muito já se sabia: que a Madeira está falida! Com efeito, a dívida directa, em consequência do empréstimo de 230 milhões de euros previsto neste Orçamento, ultrapassará os mil milhões de euros no final do próximo ano. ..» Veja o artigo todo aqui
HAVIA SOBRETUDO ENTRE A ALEMANHA NAZI E O ESTADO DO VATICANO UMA COINCIDÊNCIA PRECIOSA: AS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO ERAM TAMBÉM OS INIMIGOS DA IGREJA: COMUNISTAS, JUDEUS, ORTODOXOS, CIGANOS, HOMOSSEXUAIS
Mário Tomé, em a Comuna
(Capitão-de-mar-e-guerra na Reserva escreve no seu blog:)
Contudo, na altura em que o faziam, já tinham negociado entre si os 79 milhões de euros !!!
Neste circo só há palhaços ricos ...»(fúria do cajado)
Colecção "cinemas de Lisboa"
Recordando o nosso Raúl Solnado!
Bárbara Borges
El glaciar Perito Moreno, al amanecer en la Patagonia argentina.
Gianne Albertoni
Essa é precisamente a preocupação que assalta o Sr. Juvenal Pereira que escreve hoje uma importante "carta do leitor" ao Diário de Notícias do Funchal.
É caso para pensar que graves casos de corrupção detectados na Ilhota continuem silenciosamente nas gavetas do MP local á espera de arquivamento ou prescrição.
«Muito se tem falado no segredo de justiça em Portugal, não obstante os informadores continuam impávidos e serenos a fornecerem, impunemente, informações aos jornais e provavelmente aos partidos políticos mais interessados em lavar roupa suja na praça pública do que se preocuparem com os verdadeiros problemas do país. A quem interessa desacreditar a justiça em Portugal? Será que isto passou também a ser um grande negócio para os tais informadores? Por outro lado sabe-se que será quase impossível manter segredo de justiça uma vez que; até o juiz de instrução determinar o segredo de justiça, depois de ouvido o Ministério Público, (artº86 do código de processo penal) o processo passa pelas autoridades judiciárias, polícia criminal e funcionários de justiça. Assim, deduz-se que depois do processo passar em tantas mãos, manter segredo é uma questão de brio profissional dos intervenientes. Se um país não tiver uma justiça célere, eficaz e ao alcance dos cidadãos mais desfavorecidos financeiramente perde a confiança e o respeito da população dando azo a especulações que acabam, mais tarde ou mais cedo, por chegar à anarquia. Num Estado de Direito democrático se os três pilares sociais, justiça, saúde e ensino não estiverem ao alcance de todos tudo o que se possa fazer ou dizer cairá inevitavelmente num vazio onde uma população iludida pensa que vive numa Democracia.
Por outro lado, num Portugal a dois tempos, nota-se um alarido infernal onde as investigações ao "Friport", ao "Face oculta", à "Casa Pia" e outros, no Continente, estão nos jornais talvez antes de chegarem ao Juiz. Misteriosamente na Madeira, apesar do processo seguir os mesmos trâmites, acontece um silêncio ensurdecedor quando algum caso é aflorado uma vez que cai logo em segredo de justiça demorando tanto que até parece que cai no esquecimento total ? Creio que foi o DN que falou, em 2008 que havia corrupção na Madeira. Será que isso foi devidamente investigado, está em segredo de justiça ou caiu no esquecimento? Falou-se nos "arranjinhos" denunciados pelo Vice-presidente do Governo em relação à CMF, o que é que se sabe acerca disso? Como está a investigação acerca do famoso caso de droga trazido à opinião pública pelo DN, em Julho deste ano, relatando que foi encontrado uma certa quantidade droga, junto com trinta e tal mil euros e uma balança para pesagem, no cacifo de um auxiliar de limpeza no edifício do Governo Regional na Av. Zarco? Será que está em segredo de justiça ou a justiça guardou segredo? Será que vão levantar a imunidade parlamentar ao deputado Leonel Nunes para revelar as tais situações de envolvimento do Gov. Regional e Deputados do PSD-M na empresa "Resatlantico" por sua vez alegadamente ligada ao processo "face oculta"? Mesmo os mais incautos já se aperceberam que algo aqui não bate certo uma vez que no rectângulo o segredo de justiça cai logo na rua (da amargura) enquanto na Madeira parece trancado a "sete trancas" algures numa qualquer gaveta da qual se perde a chave. Num país tão pequeno a justiça não pode trabalhar a dois tempos sob pena da opinião pública começar a especular.»
(Juvenal Rodrigues)
O Preço da Liberdade
Por Rui Nepomuceno (comendador da Ordem do Infante D. Henrique) Continuação do trabalho publicado ontem
Emanuel Janes escritor graxa do regime jardinista edita livro lamechas a biografar a vida e «obra» de um empreiteiro do regime.(ver JM)
Paulo Martins escreve novamente com grande lucidez no Diário Cidade
«Tudo por dinheiro»
ou “òdio que gerou amor” bem podia ser o título desta
novela das relações entre o Sr. Eng. de Lisboa e o Sr.
Dr. da Madeira.
Chamavam-se nomes, juravam raiva eterna, prometiam
não descansar enquanto não dessem cabo um do outro...
Mas bastaram 79 milhões de euros (metade do pedido)
para dar a volta à situação. O odiado Eng. passou a amado, o terrível Governo Central passou a bondoso, tudo mudou.
Como o dinheiro comanda a política, é a conclusão que temos a tirar deste desfecho.
Os discursos do Governo do PS contra o endividamento gritante da Região, contra os gastos perdulários, contra a falta de investimento reprodutivo gerador de riqueza e de postos
de trabalho, esfumaram-se.Por duas razões.
Primeira, porque o endividamento nacional é muito maior e porque os gastos nacionais começam também a ser bastante perdulários, para não falar do desemprego que ultrapassou os
10% fazendo com que Portugal seja o 3º País da Europa onde este grave problema é maior.
Nestes aspectos, às vezes até parece que os maus exemplos da Madeira foram transplantados para o Continente...
Segunda, porque o PS com maioria relativa na Assembleia da República precisa desesperadamente de “aliados” nem que sejam tipo “queijo limiano”, como o tal Deputado do CDS,
que mesmo que custem algum podem servir de muito no futuro.
Só que no meio de tudo isto, como sempre, quem se lixa é o Zé Povinho.
Estes 79 milhões pouco ou mesmo nenhum efeito vão ter na vida de quem mais necessita na Região.
Podem servir para pagar dívidas mas a vida do Povo continuará a ir de mal a pior.
E o Sr. Eng. que se cuide – apenas abriu o apetite do Sr. Dr. da Madeira. Hoje são 79 milhões.Amanhã serão muitos mais.
E depois lá virá o agradecimento, como fez com o Eng. António Guterres depois deste ter pago a quase totalidade da dívida.
Passou uma Campanha a cantar-lhe a “mula da Cooperativa”. (Diário Cidade)
Yvonne Strahovski
Eurupção do vulcão Mayon em Legazpi, Filipinas.
Recordando Carlos Paredes e a sua guitarra prodigiosa
Aida Yespica
urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:263012 2009-12-14T00:17:52 Mário Soares igual a si próprio 2009-12-14T00:23:56Z 2009-12-15T23:27:43Z
Mário Soares foi entrevistado a pretexto da passagem do seu 85.º aniversário.
A entrevistadora começou por nos dar uma sensacional notícia em primeira-mão, ao revelar-nos que Soares «foi o máximo denominador comum entre a esquerda e a direita no Portugal do pós-25 de Abril, como o tinha sido já no combate à ditadura fascista». (As coisas que a gente aprende com esta gente!)
Mas, e pior do que isso, a entrevistadora atinge-nos, logo a seguir, com uma ameaça terrível: Soares prepara o seu «ensaio autobiográfico político e ideológico» (chiça!), do qual já escreveu cinco capítulos (cinco vezes chiça!)
Quanto à entrevista propriamente dita, trata-se, da parte de Soares, do curricular discurso auto-laudatório – um discurso no qual, à medida que o tempo passa e a idade aumenta, Soares se nos mostra cada vez mais igual a si próprio na visão que ele próprio tem de si: segundo ele, ele é o maior, o mais-que-todos, sempre e em todas as circunstâncias, hoje como no 25 de Abril ou no tempo da ditadura fascista: único na coragem, singular nas capacidades, sem igual no talento revelado e por revelar, numa palavra: genial. A bem da sua estabilidade autobiogáfica, aceitemo-lo como ele nos diz que é, e sobretudo não o contrariemos.
Na entrevista, Soares prossegue igualmente o seu habitual exercício de contador de estórias mal contadas, ora roçando a mentira ora entrando por ela como quem entra em casa própria. E há que reconhecer que também nessa matéria Soares vai refinando com o correr dos anos.
Naturalmente, esses auto-consoladores elogios e essas auto-consoladoras mentirolas, têm sempre como alimento básico essencial o profundo anticomunismo de Soares – que é, afinal, a sua imagem de marca.
Como a sua acção política tem mostrado (e o seu «ensaio autobiográfico» confirmará) de entre as várias posturas anti assumidas por Mário Soares ao longo de toda a sua vida - aí incluído o seu antifascismo - ele é, acima de tudo, anticomunista.
É essa a sua guerra – uma guerra na qual nunca hesitou em aliar-se ou aceitar como aliados, todos os que para isso se disponibilizem, desde fascistas confessos a confessos serviços secretos de várias latitudes e longitudes.
Lisboa vista do miradouro da Graça
Eva Wyrwal
Aminatu Haidar, que inicia este lunes su quinta semana en huelga de hambre en el aeropuerto de Lanzarote, tras pesarse en una báscula del aeródromo. La activista saharaui, que intentó ocultar el resultado, ha pesado 57,6 kilogramos.
El presidente ucraniano, Víctor Yúshchenko; el presidente de la UEFA, Michel Platini y la primera ministra ucraniana, Yulia Tymoshenko, entre otros, posan durante la ceremonia de presentación del logo oficial de la Eurocopa 2012, en Kiev (Ucrania).
Salário contra inflação
«...O salário mínimo existe para garantir um rendimento de base condigno, independentemente de os trabalhadores estarem cobertos pela contratação colectiva. O primeiro caso surgiu na Nova Zelândia e Austrália, ainda no século XIX. Os Estados Unidos legislaram-no em 1938. O caso português integra-se nos mais antigos da Europa. A Holanda criou-o em 1969, a França no ano seguinte e o Luxemburgo em 1973. Portugal e Malta em 1974. Mas o Reino Unido só o instituiu em 1999 e a Irlanda em 2000.
Quando foi criado em Maio de 1974, não se deveu a um excesso. Desde a segunda metade dos anos 60, a inflação era um fenómeno em Portugal devido, sobretudo, aos preços internacionais e à entrada das remessas dos emigrantes. Em 1973, o custo de vida subiu 25 por cento. O 25 de Abril de 1974 apenas abriu a "torneira" salarial. ...» (leia mais)
Valença Pinto abre polémica com submarino
«O principal chefe militar diz que só após a chegada do primeiro submarino, em Janeiro, "será procurada para eles a melhor aplicação". Políticos e militares ficaram perplexos e criticam o CEMGFA» (leia Mais)
Contra a máfia
Veja Blog
Silvio Berlusconi, momentos después de ser agredido en la noche de este domingo, cuando participaba en un mitin en Milán.
«Se o salário mínimo tivesse sido actualizado desde 1974, repondo a inflação de cada ano, o seu valor em 2010 seria de 562 euros e não os 475 euros anunciados pelo Governo. Aquela quantia respeitaria o limiar de 60 por cento da remuneração base média tida internacionalmente como suficiente para um nível de vida decente. ...»
Un lince ibérico é libertado na região espanhola de Córdoba
«Sabemos o que então aconteceu: As guerras coloniais destruiram o envelhecido Estado Novo. Nos primeiros anos de Séc.º XXI e a Economia que se afunda continuadamente, pode com isso produzir danos a que a fragilizada Democracia de 1976 não resista.» in Portugal que Futuro
« A presunção de inocência é um detergente que põe tudo "branco" como já nos habituamos.
A má gente somos nós que não roubamos e que apenas desconfiamos dos que pobres há quinze anos tiveram capacidade ce enriquecer sem sequer saberem como. ...» Idem
urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:262640 2009-12-12T00:13:01 A pobreza em Portugal e as exigências do Fundo Monetário Internacional. 2009-12-12T00:15:17Z 2009-12-12T22:15:20Z
As recentes eleições legislativas em Portugal não travaram o declive que termina no abismo para onde Sócrates conduz o Estado. Quinhentos trabalhadores são diariamente lançados no desemprego e o caudal não cessa de crescer. O défice público, ou seja, o dinheiro que o capitalismo mundial «empresta» ao capitalismo português para este não entrar em bancarrota, deu um salto de gigante e, segundo consta, representa já cerca de 10% do PIB. No próximo Orçamento do Estado se verá que contas faz o Governo quanto ao «Estado da Nação». Por falarmos em contas: o Eurostat, estrutura da União Europeia, também deitou contas aos números do desemprego e contou 561 mil desempregados em Portugal. É evidente que, como sempre acontece com as estatísticas, estes números são incompletos. Os desempregados de que fala o Eurostat são apenas os que se encontram registados nos ficheiros dos serviços de emprego oficiais. Não compreendem a multidão daqueles que não estão registados ou trabalham sem garantias (isto é, trabalham mas não têm emprego). A cada momento cresce este «exército da noite», alimentado permanentemente pelo Governo do PS que anula direitos, corta orçamentos e não desiste de tentar impor mais e mais sacrifícios aos trabalhadores. Por cada novo desempregado há uma família que atinge a linha da pobreza. Por isso, a «mancha de pobreza» alastra em Portugal e o número de pobres, calcula-se, é de cerca de dois milhões. Para desenvolver a economia e criar postos de trabalho, o Governo de Sócrates afirma não ter verbas. Mas, só até Setembro, os cinco maiores bancos do país registaram lucros de 1403 milhões de euros.
Sede do FMI, em Washington
Não há margem para dúvidas: o grande senhor do poder em Portugal é o Fundo Monetário Internacional, o FMI. A partir de Janeiro de 2010 vai instalar no País uma rede de delegações que velarão pela imposição dos interesses argentários internacionais. Para não perder tempo, o FMI começou a divulgar, desde já, as suas «recomendações»: em 2010, cortes nos salários e nas pensões, ajustamentos na Função Pública, correcções nos apoios sociais, aumento dos impostos, revisões dos subsídios, etc., etc. Mais miséria, mais desemprego, mais falências, mais exploração.
Carlos do Carmo ao vivo no Olympia Um Homem na Cidade Letra - Ary dos Santos
veja o álbum de fotos de Gregorio Cunha (clique nas fotos para aceder ao site do nosso amigo) =www.gregoriocunha.com
Faleceu o presidente da junta de freguesia do Monte um indefectível apoiante do "papadas". Que Deus lhe ponha a alminha no céu são os sinceros desejos de Pravdailhéu. Aceda á "necrologia" do Diário situacionista e veja a extensão da lista de fascistas do regime que apresentam condolências.
Barreiros está ilegal quem o afirma com toda a propriedade é o vereador Gil Canha(ver desporto)
Ministério Público da Ponta do Sol feito com o regime Mamadeira, iliba de crime de corrupção activa três figurões do PPD/jardinista e recai acusação no elo mais fraco do grupo, a saber o António Lobo. Quem está a julgar o caso é a juiza alaranjada Celina Nóbrega, casada ou amantizada com aquele mamão do regime que está á frente do Jornal da Madeira em Administrador a mamar uma pipa de massa á custa dos contribuintes da Madeira e do Continente. (ver)
Rui Nóbrega, é o Administrador facistóide do Jornal da Madeira. Ganha uma pipa de massa para gerir um jornal falido, e pago a peso de ouro pelos contribuintes. Este oportunista do Regime, é casado com a Juíza Celina Nóbrega também com fortes ligações com o regime "mamadeira".
Anne Vyalitsyna segura aquelas maminhas para que não caiam ao chão! (já agora o que é feito do blog o "rosnido"? Foi apagado, se calhar a "máfia" jardinista, já descobriu os seus autores.
30 anos do Sacadura Cabral
Clique aqui para ver o avião com mais zoon
Passaram-se 30 anos sobre o acidente do 727 da TAP "Sacadura Cabral" na Madeira.
Era segunda feira de noite do dia 19 de Novembro de 1977, e a tripulação do o Boeing 727-282Adv da TAP vinha de um longo voo desde Bruxelas na Bélgica para a Madeira, com paragem para reabastecimento e entrada de passageiros em Lisboa. Ao fim de pouco mais de 13 horas de serviço, o piloto João Lontrão e co-piloto Miguel Guimarães Leal depararam-se com a dificil tarefa de colocar um jacto comercial de 46 metros e 3 motores, numa pista minúscula de 1600 metros de comprimento. Era uma daquelas noites de tempestade, ventos fortes, chuva torrencial, fraca visibilidade. O 727 é um avião de cockpit analógico, o que significava que a aproximação naquelas condições ficava dependente da capacidade do piloto ver a pista e da análise da agulha do VOR para fazer uma aterragem por instrumentos, mas que na altura não dava grandes garantias.
Lembro-me de aterrar na antiga pista 24 com mau tempo nos aviões de cockpit analógico (727's e 737-200). Não era próprio para cardíacos. Logo após o avião baixar nas nuvens, começava-se a sentir a turbulência e fazia-se um silêncio sepulcral dentro do avião. A unica coisa que se ouvia era o frenético aumentar e diminuir da potência dos motores á medida que o comandante lutava para manter a velocidade de aproximação constante e o ângulo correcto de descida. Á medida que o avião ia descendo com a baía de Machico a estibordo, éramos sucessivamente atirados para um lado e para outro, conforme os ventos furiosos batiam contra o avião, e acho que a maior parte das pessoas nessa altura começava a fazer contas á sua vida. Depois de umas valentes sacudidelas, o avião fazia o flare na pista e esperávamos que o avião batesse (bater é a palavra indicada) com o trem de aterragem no chão, e puxasse os reversos, spoilers e travões ao máximo para parar o avião a tempo. A força de travagem era tanta que se olhássemos para o corredor do avião nessa altura iamos ver todo o tipo de objectos a rolar pelo chão no sentido da frente da aeronave.
Assim que o avião parava na pista, era ouvir os passageiros todos a aplaudir em uníssono a tripulação, como uma plateia a aplaudir trapezistas depois de uma manobra perigosíssima sem rede, com a diferença de que se eles caíssem, morríamos todos.
Quando ele dava a curva de 180 graus para entrar na plataforma de estacionamento, dava para ver logo ali o fim da pista e o precipício até á praia de santa cruz. Há que dar o mérito aos homens da TAP, para pousar um avião ali era preciso ter um misto de sangue frio e loucura, não era definitivamente para todos.
Mas naquela noite há 30 anos atrás, não foi bem assim. Já com duas aterragens abortadas e depois da aproximação difícil debaixo de um temporal, o piloto fez uma planagem demasiado longa sobre a pista e tocou no chão com o trem de aterragem já para lá do meio da pista, com apenas 800 metros de pista restantes, com o avião de lado e a fazer hidroplanagem. Mesmo com os spoilers, reversos e travões ele passou o fim da pista a 80km/h e bateu na pequena ponte de pedra que tinha logo depois do fim da pista e despenhou-se na praia de santa cruz, incendiando-se logo de seguida. No inferno que se seguiu, das 164 pessoas que seguiam no avião, só 33 sobreviveram, a muitas delas com ferimentos graves.
Foi a maior tragédia de que há memória na Madeira, e ficou na memória colectiva de todos, dos pequenos e dos graúdos.
Num ambiente pequeno e tradicional como a ilha da Madeira no final dos anos 70, toda a gente tinha alguém conhecido naquele avião. Eu tinha 2 meses de idade na altura, mas quando cresci o meu pai falava-me de um amigo dele lá do Porto da Cruz que tinha acabado de terminar o curso de medicina e que voltava nesse voo para a madeira para exercer a profissão, e de uma promissora atleta do Nacional (o meu pai era nacionalista ferrenho) que voltava de uma prova de natação na Bélgica. Numa freguesia pobre e de gente maioritariamente analfabeta como o Porto da Cruz, ver um filho da terra que tinha acabado de tirar medicina, morrer naquelas circunstâncias foi uma tragédia. Bem no centro do pequeno cemitério da vila, colocaram os restos mortais do médico que nunca o foi, com uma inscrição na cruz contando ao mundo o seu trágico fim. Deve lá estar até hoje.
Depois disso, acho que a tragédia assombrou toda a gente que aterrava lá, desde o início do silêncio sepulcral até aos aplausos apoteóticos, toda a gente lembrava-se do acidente de 77.
A TAP deixou de voar os 727-200 para a madeira e passou a voar a versão 100, mais curta e mais leve, mais propícia a aterrar na pista minúscula. Na descolagem os pilotos iam até mesmo á ponta da pista, travavam e aceleravam ao máximo antes de largar os travões. Aquele "warm-up" inicial era famoso até entre os continentais.
Entretanto a famigerada pista 24 desapareceu. Deu lugar á 23, com quase o dobro do comprimento. A TAP deixou de voar boeings e segundo a minha corajosa tia Fernanda, a aterragem deixou de ter piada. Diz ela que agora parece que está a andar de autocarro. Aterrar de airbus numa pista de 2800 metros é "coisa de meninas". (pasquim do Nélio)
Alguém ligado ao Estabelecimento prisional do Funchal, pretende tramar o seu director Fernando Santos. A mensagem chegou sob a forma de comentário anónimo ao nosso blog no post de hoje. A ser verdade a coisa assume foros de peculato a aproveitamento do cargo que exerce afim de enriquecer indevidamente.
Engenheiros da Banca/O esquema das "contas espelho" e outras manobras no BPN
Aconselhamos leitura atenta sobre esta mega-burla nas páginas do "Crime" desta semana
Luís Caprichoso e Oliveira e Costa
«Oliveira e Costa, Luís Caprichoso e Vaz Mascarenhas os três principais arguidos no caso BPN foram acusados pelo Ministério Público de, entre 2000 e 2009, terem desviado daquele banco 9.7 mil milhões de euros, em movimentações que ascenderam a 20 mil milhões, dinheiro de depositantes do BPN, sem conhecimento destes. O fito foi sempre o enriquecimento pessoal e o controlo absoluto da instituição bancária, sustenta a acusação.»
urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:pravdailheu:262221 2009-12-11T00:03:31 Ucrânia: Duas décadas após a desintegração da URSS 2009-12-11T00:18:35Z 2009-12-12T00:11:23Z
No momento da criminosa desintegração da URSS, consumada em 1991, a Ucrânia estava entre os dez países mais desenvolvidos do mundo. Isto, aliás, é reconhecido até pelos próprios nacionalistas burgueses.
As prestações sociais eram extraordinárias, mas por vezes as pessoas não as valorizavam. A Educação era gratuita e havia um sistema de saúde pública de qualidade e, sobretudo, integralmente gratuito. Segundo os objectivos traçados pelo Partido, no ano 2000 todos deveriam receber gratuitamente uma habitação independente.
Os preços dos principais produtos alimentares, as rendas de casa, os transportes, entre outros, não sofriam alteração há mais de 50 anos. Os serviços comunais, as tarifas do gás e da electricidade custavam kopeques [cêntimos de rublo]. As pessoas consumiam produtos naturais. Só quem vivia fora da URSS sabia o que era o desemprego, a inflação, os sem-abrigo, os despedimentos compulsivos, as falências de bancos e a perda das poupanças, os créditos a juros de 30 por cento, etc..
Para a geração actual isto é pura ficção científica. Em 2009 não conseguem sequer imaginar que tal possa ser possível.
Retrocesso inaudito
Éramos 52 milhões de habitantes. Tínhamos não só armamento nuclear (o terceiro maior arsenal do mundo depois da Rússia e dos EUA), mas também um exército com um milhão de efectivos, capaz de defender a população e destruir qualquer inimigo. O país desenvolvia-se. Nós orgulhávamo-nos do nosso Estado. Mas, de modo inconcebível, em apenas 20 anos, o equivalente a quatro planos quinquenais soviéticos, transformaram-nos num dos países mais atrasados não só da Europa como do mundo. Um dos mais atrasados e desamparados segundo todos os indicadores. Parece irreal, mas a traição e o capitalismo fizeram a sua obra.
Tudo começou com a realização das reformas de mercado e a substituição do regime socialista pelo capitalismo. Este processo foi iniciado por Gorbatchov. Depois da dissolução da URSS, o capitalismo selvagem começou a ser implantado em cada país que a integrava pelos antigos ideólogos do comunismo, que, entretanto, trocaram a foice e o martelo pelo dólar. No nosso país isto foi feito por Kravtchuk, na Rússia foi Iéltsine, na Geórgia, Chevardnádze, etc..
Igreja de Santa Sófia
(por Denis Netcheporuk)
Grande Canyon na Crimeia
Metro de Kiev
Dr. Roque Martins continua a sua saga de denúncias da directora regional da Segurança Social, Bernardete Vieira:
Roque Martins acusa Bernardete Vieira de desviar bens alimentares enviados pela UE ao abrigo do programa
PAAC (Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados), afim de o distribuir pelas instituições de solidariedade social que dirige na Região Autónoma da Madeira. Bernardete desvirtua o objectivo do envio desse bens alimentares pelos países doadores entregando-os ás instituições de Terceira idade que dirige afim de desviar o dinheiro do orçamento para outros fins. Ao roubar a comida dos pobres madeirenses já poupa no orçamento das instituições que dirige com dinheiros enviados pela República. (leiam o que Roque Martins escreveu quarta-feira no Diário Cidade)
Recuperação de uma denúncia que fizemos da senhora no dia 4/5/2009.(ver)
Bernardete Vieira, Directora regional da Segurnça Social. Substituiu o Dr. Roque Martins no cargo depois deste ter apontado os verdadeiros números dos pobres na Madeira ( o que desagradou de sobremaneira o Dr. "Papadas"). Esta senhora é uma corrupta porque recebe luvas pela construção de lares para a terceira idade. Assim como leva dinheiro, para internar velhotes com cunhas suas nos lares de terceira idade da Região.
O que será feito deste procurador fascista?
Santos Costa mandou Miguel Viveiros dar um apartamento em Machico ao arquitecto Carlos Aguiar por causa de o reembolsar de honorários não pagos na elaboração de projectos de arquitectura para a firma Miguel Viveiros de que é sócio. O «juíz» do tribunal popular tomou esta decisão para a coisa não ir aos ouvidos do dr."Papadas" e depois ter de cair em desgraça.
Tudo isto pelo facto do arquitecto Aguiar ter ameaçado recorrer aos tribunais com processos cíveis afim de receber o seu dinheiro.(fax- interceptado pelos nossos serviços secretos esta tarde em Machico)********************************
Hipócritas apoiantes do regime jardinista vêm a terreiro fazer comentários depreciativos no nosso blog. Como somos democráticos não os apagamos. Damos aqui o Link para consulta dos nossos leitores. Estas pessoas indignas que criticam o nosso trabalho estão juntamente com seus familiares confortávelmente entachados na função pública a auferir chorudos ordenados. (ver aqui)
Teixeira dos Santos não quer que sejam os continentais a pagarem o regabofe despesista de Jardim. Tem toda a razão! (veja o que escreve a propósito, o Diário situacionista)
O fascista Guilherme Silva negoceia com partidos da Oposição em Lisboa a autorização do empréstimo com uma redução de 50 milhões de euros. A arrogância de outrora dá lugar á subserviência mendicante do PSD da Madeira. A autorização de empréstimo é de crucial importância para a sobrevivência do regime jardinista. É preciso que não falte o salário para o mês de Janeiro aos entachados do regime. Caso a coisa falhe a situação pode ficar preta!
Duma coisa podemos estar certos:Enquanto não faltar o dinheiro aos entachados e o dinheiro para o forrobodó das festas, o regime jardinista não cai! (veja DN)
José Martins Júnior o padre de Abril em Machico, escreve magistral carta do leitor no DN/Madeira, que aqui publicamos um extracto e recomendamos a sua leitura integral.
«Viesse o mesmo Cristo e viesse o Padre António Vieira repetir o que disse, em 1657, perante as autoridades no púlpito da Matriz de S.Luis do Maranhão, "cabeça de um estado, mas sem hospital", nesse Nordeste brasileiro, tão cheio de altares dourados como de pobres a morrer nos caminhos: Assim falava: "Melhor fôra não haver igreja que não haver hospital, porque a imagem de Cristo que está na igreja é imagem morta que não padece: imagens de Cristo, que são os pobres, são imagens vivas que padecem. E se não houver outro modo, converta-se a igreja em hospital, que Cristo será mui contente disso " (Sermão da Quarta Dominga da Quaresma, 1657). » (Diário situacionista)
Leonel Nunes da CDU reivindica estrada de Câmara de Lobos para o Curral das Freiras. Mas atenção! Os votos dos vilões do lugarejo são sempre para o PSD! (veja Dn)
O advogado madeirense que defende Leonor Cipriano: Marcos Aragão Correia foi absolvido no Conselho Regional Deontologico da Ordem dos Advogados na Madeira. (DN)
Cada um com o seu futebol
O que terão estes senhores em comum?
Em 1973, Michel Platini dava os primeiros pontapés na Liga Francesa, iniciando uma carreira brilhante.
Juízes que deviam estar no campo a cavar batatas. Vejam a "justiça" deste F.da ****
titula o semanário o Crime:
«Juíz liberta condutor que atropelou mulher e arrastou corpo durante 2 km!»
Condutor ultrapassou dois carros parados na passadeira (ver CM)
" nem toda a compreensível ira dos familiares de Maria Isabel Lima, 52 anos, atropelada na passadeira á porta de casa, em Lousa , Loures, valeu para mudar o rumo das medidas de coação aplicadas ao condutor que mesmo depois do embate com a vítima, a arrastou presa no tejadilho durante 2 kms e ainda fugiu.No entanto, como em Portugal os crimes rodoviários são considerados infracções menores, ou levesa, para sermos mais exactos, o condutor, que acabara por se identificar, foi ouvido e libertado pois, para já, teria sido apenas indiciado por omissão de auxílio e não por homicídio negligente. Neste último caso, a moldura penal é mais ampla (até 12 anos, dependendo do gru de negligência) e admite prisão preventiva, embora dificilmente se verificasse esta situação, a avaliar pelo que é prática nos tribunais portugueses.
O atropelamento e fuga ocorreu segunda-feira á noite junto a uma passadeira em Lousa (EN8) quando um carro ultrapassou dois outros que se encontravam á sua frente e apanhou Maria Isabel Lima a atravessar. Pessoas presentes no local terão assistido ao impacto e verificado que o condutor fez algumas manobras que aparentemente se destinavam a libertar o corpo da vítima que fora «embrulhado» pela traseira do carro e ficara preso nas barras do tejadilho.
Isabel Lima, 51 anos, foi atropelada a poucos metros de casa. Ficou agarrada ao tejadilho do carro e teve morte imediata
O corpo acabaria por ser encontrado a 2 kms do local do acidente, presumivelmente no local onde o condutor conseguiu finalmente «desfazer-se» dele. Depois foi para casa. No dia seguinte, a GNR, já na posse de elementos identificativos do carro foi bater-lhe á porta em Mafra. O carro foi apreendido e o homem com 30 anos presente a tribunal de onde saiu com a medida de coação mais leve.»
Iveta Vodakova