O sr. Director do Diário de Notícias do Funchal, na sua homilia domingueira brinda-nos outra vez com as suas arengas do costume, numa prosa enviesada dando uma no cravo e outra na ferradura, alegando que os partidos da oposição não têm condições para governar e que estão muito fragmentados etc e tal.
Em suma o Sr. Padre Ricardo deseja que tudo fique na mesma e o PSD governe mais 50 anos com a sua eterna corrupção e clientelismo em favor de dos oligarcas do regime e dos entachados na função publica regional.
Que mal fizeram a Deus os Madeirenses para serem toda a vida governados pelo mesmo PSD e pelos corruptos governantes do regime que não param de encher os bolsos do Luís Miguel Sousa, do Avelino do Jaime Ramos e do Pestana dos hotéis sempre os mesmos a mamar à grande e à francesa às custas do Orçamento Regional.
Os Madeirenses apesar de serem roubados eternamente por estes figurões ainda tem que pagar com seus impostos o Diário de Noticias do Funchal apenas para defender os negócios destes cavalheiros.
Ah! mal empregadas esmolinhas das nossas piedosas velhinhas católicas nas nossas igrejas que possibilitaram que o Sr Padre Ricardo fosse estudar para Paris e depois viesse trair a Santa Madre Igreja e o sr. bispo emérito D. Teodoro Faria.
A gosto do freguês
Se assim é, e já que vamos para nova edição de música pedida, convém estabelecer um singelo caderno de encargos aos que conseguirem apresentar candidaturas. Nada de muito elaborado até porque a nova lei eleitoral vai encarregar-se de fazer o trabalho selectivo prévio, ao impor o respeito pela paridade, mas acima de tudo porque a capacidade de acolhimento dos alertas é limitada. Aliás, basta recordar o que escrevemos logo após as eleições de Maio de 2024, quando considerámos que vencedores e vencidos revelaram ter aprendido muito pouco ou quase nada com a lição dada pelo povo. Isto porque se mostraram “indiferentes à vontade expressa nas urnas, preferindo ensaiar contas de somar e de sumir em vez de concretizar consensos alargados em nome da governabilidade da Região mergulhada na incerteza e com o futuro dependente, imagine-se, de abstenções circunstanciais do Chega”. Ou porque “insultaram a inteligência da cidadania empenhada, com nova fornada de irresponsabilidade e falta de visão estratégica para os grandes dossiers, deriva que ditará uma Legislatura curta e de empate óbvio da economia”. Dito e feito. Tudo por obra de quem foi eleito. Neste contexto, até às eleições importa saber:
1. O programa de cada um dos partidos, com o que propõe de concreto e exequível para servir o povo nas múltiplas dimensões da sua existência, de modo a que possa viver melhor e ser feliz.
2. Se há seriedade nas listas apresentadas, ou seja, se são um sinal inequívoco que, qualquer que seja o vencedor, há compromisso com a gestão competente da coisa pública, algo bem distinto do provincianismo que se contenta com o aproveitamento das atitudes de protesto, geradoras de oportunidades não sonhadas ou de lugares imprevistos.
3. Qual será a capacidade de superação dos partidos que apresentam fracturas, nuns casos mais expostas do que noutros, de modo a colmatar os manifestos défices de serenidade e ter foco nos interesses colectivos. A ansiedade anda a provocar estragos à democracia e à autonomia, e nem todos foram ainda tornados públicos.
4. Que pontes estabelecerão as diversas candidaturas com a República pois, ainda na semana passada, ficamos com a sensação de isolamento, já que nem os seis deputados da Madeira acordaram para a esperteza açoriana em termos de subsídio de mobilidade, nem colocaram o círculo pelo qual foram eleitos ao corrente das alterações que o governo prepara a esse nível sem discriminações. Será preciso mandatar um parlamentar eleito por Lisboa para acautelar os interesses regionais pendentes?
5. Qual é o modelo ideal de gestão da Região. Se à moda dos clubes de futebol que prometem subir mas se limitam a lutar pela manutenção, mudando de treinador as vezes que for preciso, até que algum acerte ou se assente em entendimentos a pensar no bem-estar das populações. Não basta saber que o Governo da Madeira que sair das eleições antecipadas ficará em funções pelo menos um ano, já que o Presidente da República, que deixará Belém em 2026, não poderá voltar a dissolver o parlamento regional. É que depois vai ser preciso votar um programa de governo e um orçamento. Convém conhecer desde já em que moldes tudo será negociado. Digam-no frontalmente, sem demagogias e com autonomia, mesmo que tal seja impossível nos partidos manietados e vassalos do centralismo.
6. Como vão mobilizar o eleitorado os partidos que se limitam a apanhar boleia das notícias de cada dia e se transformaram em comentadores, mesmo quando nada lhes é perguntado. Não ganham votos recorrendo a comunicados que se anulam uns aos outros, nem com queixinhas que roçam o ridículo.
7. Como irão lidar com as sondagens - retratos do momento, porventura tão cínicos como os anseios dos que mendigam votos - os que manifestam desespero perante contrariedades que habitualmente transportam alguns candidatos e respectivas tribos para o domínio do disparate.
Toca a trabalhar, até porque desta vez, o nível de exigência com todos também será inédito.»
Ora cá está o pluralismo do "sr. Padre das esmolinhas":
Os chulos do pravda ainda não tinham visto isso?
ResponderEliminarMaioria absoluta para o PSD
Todos estes pardalões falam de amadorismo. De facto eles são profissionais do mamanço e da aldrabice.
ResponderEliminarAnda aqui alguém a ver-se ao espelho?
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