segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Recordando a odisseia do DIÁRIO de Miguel Urbano Rodrigues

 O jornal foi silenciado  com processos e sentenças em Tribunal pela juizada  fascista que tomou conta do país.


 Quando "O DIÁRIO" terminou, o jornal Público, provocatoriamente, usou como markting provocatório “mais tarde ou mais cedo, o seu jornal”! Nunca foi o meu jornal! Não gosto de gastar dinheiro com lixo! O Diário, doeu tanto a perda deste jornal. Que orgulho era comprar um jornal tendo como director o Miguel Urbano Rodrigues! “A VERDADE A QUE TEMOS DIREITO” depois foi o que se viu! Nunca mais houve um jornal isento. Agora, os jornais são do governo e do grande capital! Os jornais são do sistema, da mentira e do medo!

A verdade a que temos direito

O boneco que se vê aqui por cima, é o outrora famoso “Zé Ferrugem”, figura de banda desenhada que animava o jornal “O Diário”, afecto ao PCP. E naquela figura  – que no seu original se trata de um autocolante de colecção que guardo entre muitos outros – ali vemos a expressão clara e inequívoca da ostentação da verdade como sinal distintivo em relação à concorrência.

Ironicamente, o jornal acabria por fechar, forçando o PCP a recorrer àquilo que combatera desde o início na legislação laboral: o despedimento colectivo.

https://aventar.eu/2010/04/07/a-verdade-a-que-temos-direito/

Antigo jornalista, escritor, combatente político, militante histórico do PCP. Miguel Urbano Rodrigues morreu hoje aos 91 anos, segundo avançou o site do jornal Público. O irmão do escritor Urbano Tavares Rodrigues, também já desaparecido, foi jornalista no Diário de Notícias e chefe de redação do Diário Ilustrado. Publicou mais de uma dezena de livros, em Portugal e no Brasil.

Esteve exilado no Brasil durante o fascismo. Quando regressou a Portugal, depois do 25 de Abril de 1974, tornou-se chefe de redação do Avante! e depois foi diretor de O Diário.

Livro O Diário Acusa! Mais De Mil Horas Nos Tribunais de  MIGUEL URBANO RODRIGUES.
"Destruir «o diário» tem sido um objectivo de sucessivos governos reaccionários. Sem se aperceberem disso, eles contribuíram, pela própria irracionalidade do ataque, para projectar «o diário» como exemplo de coerência, de fidelidade aos principios, de firmeza no combate pelas liberdades e pela defesa do regime democrático. «o diário» não se submete, não se deixa intimidar."
 Fernando Luso Soares, foi advogado do "Diário".

Maria da Paz Trefaut
“O meu coração é brasileiro, sinto-me estrangeira em Portugal, e a forma como se usa a língua nos dois países corresponde a duas lógicas diferentes”, diz a jornalista Maria da Paz Trefaut, que nasceu em Portugal mas cresceu em São Paulo por ser filha de um militante comunista que se exilou no Brasil em 1957. A família regressou a Portugal depois do 25 de Abril de 1974, mas a convidada deste episódio de O Mundo A Seus Pés não se sentiu em casa e regressou a São Paulo dois anos depois.


"Meu avô foi salazarista, o meu pai exilou no Brasil e quando regressou a Portugal chefiou o Avante. E eu sinto-me estrangeira em Portugal"

5 comentários:

  1. Essa merda de blogue voltou a ser um canal de memórias sinistras

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    1. E ainda por cima lembraram-se desse tenebroso Urbano

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    2. Aqui só se vive o passado, e um presente cheio de mentiras.
      Abaixo este blogue.

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  2. O meia pileca Élvio acabou a hibernação e voltou ao sol

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  3. Quem é o Élvio?
    O morto político, assassinado pelo
    Charl?

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