sexta-feira, 8 de abril de 2016

A batalha de La Lys uma traição da 1ª República (alinhada com o imperialismo inglês) aos soldados de Portugal

Coelho diz que a data do Dia do Combatente 


“envergonha” Portugal


E acusa a Liga dos Combatentes de “falsificar a História”


Comemorar o Dia do Combatente na data da dolorosa Batalha de La Lys, só “envergonha Portugal, envergonha as Forças Armadas Portuguesas e envergonha os que deram realmente a sua vida pela pátria”. A crítica foi assumida por José Manuel Coelho, que esta manhã, em Machico, logo após as cerimónias evocativas do Dia do Combatente, manifestou-se “totalmente em desacordo com as comemorações do Dia do Combatente nesta data”. Defronte do Monumento aos Combatentes e quando ainda alguns militares se encontravam no local, o líder do PTP-M concluiu que a cerimónia que acabara de assistir representa “a maior mistificação e falsificação da História”, acusou.Contestou sobretudo o presidente do Núcleo do Funchal da Liga dos Combatentes, que minutos antes discursara na cerimónia militar, onde reafirmou que os portugueses na Batalha de La Lys foram defender a pátria. Na opinião de Coelho esteve “a vender gato por lebre”, ao esclarecer que “eles [militares] não foram defender pátria nenhuma. Eles foram enganados pelo Governo português na altura para combater numa guerra imperialista que não tinha nada que ver com os interesses de Portugal”, sustentou.Conclui por isso que “esta data envergonha os combatentes portugueses” por entender que entre os 58 mil militares “mobilizados à força” e “levados como ovelhas para o matadouro”, deste contingente “nenhum português que morreu na Bélgica morreu a defender o país. Morreu pelos interesses dos imperialistas ingleses”, denunciou.Há 98 anos “mataram 1.300 homens do exército português” que diz terem sido “traídos pelos ingleses” por terem colocado “as tropas portuguesas nas piores linhas de combate”. Ou seja, “dizem que são aliados mas foram traidores”, atacou o ‘Trabalhista’, que foi também combatente.Sustenta por isso que “a melhor homenagem que se pode fazer aos antigos combatentes, na qual eu me incluo, é ajudar os antigos combatentes que ainda estão vivos”. Porque “muitos têm pensões de reforma de miséria, que nem chega a 200 euros” e o Estado “só dá 150 euros por ano, o que é uma vergonha”, defendeu para os combatentes uma reforma decente, passe gratuito para os transportes públicos e isenção do IMI. “Isso sim é que era homenagear os combatentes. Não é vir para aqui falsificar a História”, concretizou (dnoticias.pt)

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