terça-feira, 6 de agosto de 2024

Nicolás Maduro não prende opositores políticos, mas sim desordeiros que incendeiam edifícios púbicos

 Mais de dois mil manifestantes detidos na Venezuela (as desordens são promovidas por agitadores pagos pela CIA)

 Pelo menos vinte mortos depois e mais de dois mil detidos, “para os quais não haverá qualquer perdão”, garantiu o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e está dado por terminado aquilo a que o chefe de Estado denominou como “surto fascista” e que os opositores e muitos países chamam “manifestações pacíficas” para repor a verdade dos resultados das presidenciais de 28 de Julho. O procurador-geral venezuelano, Tarek William Saab, defendeu ontem a actuação das forças de segurança, apesar dos mortos e dos muitos detidos, e negou que haja qualquer ordem para prender a líder da oposição, María Corina Machado, e o candidato que enfrentou Maduro nas urnas, Edmundo González Urrutia. “Eu quero ver essas ordens, quero vê-las, porque não existem”, disse Saab à emissora colombiana Radio Caracol, citada pela Europa Press, sobre a informação posta a circular de que haveria mandados de captura em nome dos dois políticos da oposição. No entanto, como “há pessoas a incendiar edifícios públicos com pessoas lá dentro”, o procurador fez saber que “qualquer dirigente que faça um apelo a actos relacionados com terrorismo” será, com certeza, “detido”. O procurador, embora reconhecendo que, “no passado”, houve casos de “excessos” na repressão violenta de manifestações por parte de membros dos serviços de segurança, disse que desta vez isso não aconteceu. “Não há membros dos serviços de segurança envolvidos” nos actos violentos contra os manifestantes, mesmo com 20 mortos e cerca de mil feridos, disse Saab. Para o procurador, a responsabilidade dos 20 mortos, número divulgado pela Human Rights Watch (HRW), é dos próprios manifestantes. “[São] 20 mortos produzidos pela própria violência dos manifestantes. Tentaram queimar a Câmara de Puerto Veracruz, no estado de Anzoátegui, e aí estavam dez pessoas. Tentaram queimar a sede do partido do Governo em El Tigre, e ali havia 20 pessoas dentro. E isso foi feito por manifestantes opositores violentos.” “Pergunto-lhes: será isso que está a dizer a HRW? É como se fossem eles os ajudantes de [Luis] Almagro”, disse Saab, referindo-se ao secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, que “pediu literalmente”, segundo o procurador, que “a Venezuela fosse invadida”. Apesar de não se ter registado qualquer atentado em Caracas, que estaria a ser preparado por membros da oposição, como Maduro vaticinou na sexta-feira, o Ministério das Relações Exteriores, Justiça e Paz venezuelano informou, na rede social X, que foram apreendidas 156 armas de guerra destinadas a ser usadas em “acções violentas contra o povo”. De acordo com o vice-presidente para a área da Segurança Cidadã e a Paz, Remigio Ceballos Ichaso, a operação, uma “perfeita união cívico-militar-policial”, evitou “todas as pretensões e intentos de golpe de Estado contra o Presidente Nicolás Maduro”. Este é o segundo arsenal que as autoridades aÆrmam ter apreendido, depois da informação divulgada na quinta-feira de mais de 200 armas e partes de armas provenientes dos EUA terem sido descobertas. Entretanto, o Presidente Maduro está convencido de que os protestos da oposição estão “resolvidos” ou, como lhe chamou na sua retórica, o “surto fascista” foi superado, depois de 2000 pessoas terem sido detidas. “Resolvemos com a Constituição e em paz o surto fascista. Temos 2000 presos capturados e de aí vão para [as prisões de] Tocorón e Tocuyito. Castigo máximo. Justiça”, aÆrmou no seu discurso durante a manifestação de apoio ao Governo realizada frente ao Palácio de MiraÇores, a sede presidencial em Caracas. “Desta vez não haverá perdão. Desta vez será Tocorón. [Porque] é muito grave o que fizeram”, garantiu. O Centro Penitenciário de Aragua, conhecido como Tocorón, é uma das prisões mais violentas da Venezuela. Entre os crimes graves que terão cometido os manifestantes detidos, de acordo com Maduro, estão “todos os que derrubaram estátuas”, em referência às estátuas do ex-Presidente Hugo Chávez, de Simón Bolívar, do cacique Coromoto e de José Gregorio Hernández, derrubadas durante os protestos. Maduro falou de um filme que já todos viram na Venezuela e até se permitiu dizer que, no final, “ganham os bons”, e, quando falava em bons, referia-se ao seu Governo e aos que o apoiam. Só que desta vez esses bons não iriam ser tão benevolentes com os maus, seria mais à Steven Seagal (o actor de filmes de acção que visitou a Venezuela em 2021 como enviado do Presidente russo, Vladimir Putin). “Mas nesta terceira temporada vamos ganhar da melhor maneira e com mais força”, disse Maduro, porque “ninguém poderá impor um clima de violência, ninguém nos levará para cenários golpistas”, sublinhou o Presidente venezuelano, citado pela Europa Press

11 comentários:

  1. Maduro,coelho, coelhinha ..virgens ofendidas

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  2. E o mira?
    Esse sim, um ditador à Maduro!!!

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    1. É Dr Albuquerque, o teu cadastro fdp, continua a crescer.
      Pena que ainda, ainda não teve teve, ou se lembrou de tratar da tua saúde.
      Sabes o que é ser uma pessoa ocupada?
      Não!
      Porque só pensas em roubar subsídios e estar em frente de um PC
      Retrógrado malandro.
      Ditador comunista.

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  3. Como todos os Paises dominados pelo fascismo comunista, o pior de todos diga.se, este é mais um na miséria extrema. tenho pena do povo. esta história já vem desde 1917 e começou na Russia. São tão democratas que o PC lá do sitio diz que são todos perseguidos e presos , hehhehe, manifs é nos outros lados, quando se apanham lá proibem logo. grande Maduro.

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    1. E na Madeira o que é que temos?

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    2. Na Madeira ??? tenha dó e bom senso.

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    3. Não fale da Madeira, que já lhe deu tudo.
      Cospiu no prato….
      RUA

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    4. Não percebo o plural ‘temos’ você aqui na Nadeira não tem nada.

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  4. Esse fdp não prende porque não quer lhes dar de comer. Então manda para as covas

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