Mais de dois mil manifestantes detidos na Venezuela (as desordens são promovidas por agitadores pagos pela CIA)
Pelo menos vinte mortos depois e
mais de dois mil detidos, “para os
quais não haverá qualquer perdão”,
garantiu o Presidente da Venezuela,
Nicolás Maduro, e está dado por terminado aquilo a que o chefe de Estado denominou como “surto fascista”
e que os opositores e muitos países
chamam “manifestações pacíficas”
para repor a verdade dos resultados
das presidenciais de 28 de Julho.
O procurador-geral venezuelano,
Tarek William Saab, defendeu ontem
a actuação das forças de segurança,
apesar dos mortos e dos muitos detidos, e negou que haja qualquer
ordem para prender a líder da oposição, María Corina Machado, e o candidato que enfrentou Maduro nas
urnas, Edmundo González Urrutia.
“Eu quero ver essas ordens, quero
vê-las, porque não existem”, disse
Saab à emissora colombiana Radio
Caracol, citada pela Europa Press,
sobre a informação posta a circular
de que haveria mandados de captura
em nome dos dois políticos da oposição. No entanto, como “há pessoas a incendiar edifícios públicos com pessoas lá dentro”, o procurador fez
saber que “qualquer dirigente que
faça um apelo a actos relacionados
com terrorismo” será, com certeza,
“detido”.
O procurador, embora reconhecendo que, “no passado”, houve casos
de “excessos” na repressão violenta
de manifestações por parte de membros dos serviços de segurança, disse
que desta vez isso não aconteceu.
“Não há membros dos serviços de
segurança envolvidos” nos actos violentos contra os manifestantes, mesmo com 20 mortos e cerca de mil
feridos, disse Saab.
Para o procurador, a responsabilidade dos 20 mortos, número divulgado pela Human Rights Watch
(HRW), é dos próprios manifestantes.
“[São] 20 mortos produzidos pela
própria violência dos manifestantes.
Tentaram queimar a Câmara de Puerto Veracruz, no estado de Anzoátegui,
e aí estavam dez pessoas. Tentaram
queimar a sede do partido do Governo em El Tigre, e ali havia 20 pessoas
dentro. E isso foi feito por manifestantes opositores violentos.”
“Pergunto-lhes: será isso que está
a dizer a HRW? É como se fossem
eles os ajudantes de [Luis] Almagro”,
disse Saab, referindo-se ao secretário-geral da Organização dos Estados
Americanos, que “pediu literalmente”, segundo o procurador, que “a Venezuela fosse invadida”.
Apesar de não se ter registado qualquer atentado em Caracas, que estaria a ser preparado por membros da
oposição, como Maduro vaticinou na
sexta-feira, o Ministério das Relações
Exteriores, Justiça e Paz venezuelano
informou, na rede social X, que foram
apreendidas 156 armas de guerra destinadas a ser usadas em “acções violentas contra o povo”.
De acordo com o vice-presidente
para a área da Segurança Cidadã e a
Paz, Remigio Ceballos Ichaso, a operação, uma “perfeita união cívico-militar-policial”, evitou “todas as pretensões e intentos de golpe de Estado
contra o Presidente Nicolás Maduro”. Este é o segundo arsenal que as autoridades aÆrmam ter apreendido,
depois da informação divulgada na
quinta-feira de mais de 200 armas e
partes de armas provenientes dos
EUA terem sido descobertas.
Entretanto, o Presidente Maduro está
convencido de que os protestos da
oposição estão “resolvidos” ou, como
lhe chamou na sua retórica, o “surto
fascista” foi superado, depois de
2000 pessoas terem sido detidas.
“Resolvemos com a Constituição e
em paz o surto fascista. Temos 2000
presos capturados e de aí vão para [as
prisões de] Tocorón e Tocuyito. Castigo máximo. Justiça”, aÆrmou no seu
discurso durante a manifestação de apoio ao Governo realizada frente ao
Palácio de MiraÇores, a sede presidencial em Caracas.
“Desta vez não haverá perdão. Desta vez será Tocorón. [Porque] é muito
grave o que fizeram”, garantiu. O Centro Penitenciário de Aragua, conhecido como Tocorón, é uma das prisões mais violentas da Venezuela.
Entre os crimes graves que terão
cometido os manifestantes detidos,
de acordo com Maduro, estão “todos
os que derrubaram estátuas”, em
referência às estátuas do ex-Presidente Hugo Chávez, de Simón Bolívar, do
cacique Coromoto e de José Gregorio
Hernández, derrubadas durante os
protestos.
Maduro falou de um filme que já
todos viram na Venezuela e até se
permitiu dizer que, no final, “ganham
os bons”, e, quando falava em bons,
referia-se ao seu Governo e aos que o
apoiam. Só que desta vez esses bons
não iriam ser tão benevolentes com
os maus, seria mais à Steven Seagal (o
actor de filmes de acção que visitou a
Venezuela em 2021 como enviado do
Presidente russo, Vladimir Putin).
“Mas nesta terceira temporada
vamos ganhar da melhor maneira e
com mais força”, disse Maduro, porque “ninguém poderá impor um clima de violência, ninguém nos levará
para cenários golpistas”, sublinhou o
Presidente venezuelano, citado pela
Europa Press
Maduro,coelho, coelhinha ..virgens ofendidas
ResponderEliminarE o mira?
ResponderEliminarEsse sim, um ditador à Maduro!!!
O Albukokas é o quê?
EliminarÉ Dr Albuquerque, o teu cadastro fdp, continua a crescer.
EliminarPena que ainda, ainda não teve teve, ou se lembrou de tratar da tua saúde.
Sabes o que é ser uma pessoa ocupada?
Não!
Porque só pensas em roubar subsídios e estar em frente de um PC
Retrógrado malandro.
Ditador comunista.
Como todos os Paises dominados pelo fascismo comunista, o pior de todos diga.se, este é mais um na miséria extrema. tenho pena do povo. esta história já vem desde 1917 e começou na Russia. São tão democratas que o PC lá do sitio diz que são todos perseguidos e presos , hehhehe, manifs é nos outros lados, quando se apanham lá proibem logo. grande Maduro.
ResponderEliminarE na Madeira o que é que temos?
EliminarNa Madeira ??? tenha dó e bom senso.
EliminarNão fale da Madeira, que já lhe deu tudo.
EliminarCospiu no prato….
RUA
Não percebo o plural ‘temos’ você aqui na Nadeira não tem nada.
Eliminar*Madeira
EliminarEsse fdp não prende porque não quer lhes dar de comer. Então manda para as covas
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