segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Venezuela: Maduro diz que recusa entregar o poder “à oligarquia e ao fascismo”

 

O Presidente Nicolás Maduro, disse hoje que o seu Governo não entregará a Venezuela ao imperialismo nem o poder político à oligarquia e ao fascismo, ao mesmo tempo que pediu mão dura das instituições contra os responsáveis pela violência pós-eleitoral.

“Não somos covardes. Não nascemos no dia dos covardes. Porque nos levantamos com valentia, porque não entregaremos o nosso país, a riqueza deste país, ao imperialismo, porque não entregaremos o poder político deste país a esta oligarquia fascista. Não vamos entregar e trair o nosso povo. Não é altura para traições”, disse.Nicolás Maduro falava durante um Conselho de Defesa e de Estado que teve lugar no Salão Sucre da Casa Amarilla [Ministério de Relações Exteriores], no qual participou o alto comando militar e integrantes do executivo.

O Presidente da Venezuela explicou que se impõe a valentia, a união das instituições e do povo, advertindo que “o fascismo mostrou a sua face criminosa” e que “o fascismo na Venezuela tem de ser curado” e curar a sociedade, ao mesmo tempo que precisou que nem todos os que votaram pelos fascistas [opositores] concordam com a violência e que “detrás do engano e da oferta mentirosa estava um plano de violência e de assalto ao poder.

E questionou onde estão os autores, planejadores e financiadores da violência, e os que a reivindicaram depois nas redes sociais.

“Onde está o senhor Edmundo González Urrutia [que a oposição diz ter ganho as eleições]? Onde se esconde, porque foge e tem medo? Porque não dá a cara, onde está o maior fascista? A senhora Machado [María Corina, líder opositora], que manda matar, assassinar, prepara os ‘comanditos’, os reivindica e acredita que, graças ao apoio das turbas, vai ter sucesso na política do país?”, acrescentou. Para Maduro, eles “com o seu ódio e fascismo” queriam “um banho de sangue” no país, que conseguiu impedir porque o seu Governo é garantia de paz no país.

“Tem de chegar a justiça aos autores intelectuais e aos financiadores. Têm de ir para a cadeia, de pagar. Esta vez não pode haver impunidade”, sublinhou, insistindo que há que “desfascizar” a direita venezuelana.

Por outro lado, insistiu na necessidade de controlar as redes sociais no país, porque “infetam a sociedade de anti-valores” e sublinhou que apesar de serem divertidas são meios para se comunicar, mas também para a guerra.

“Vamos fazer leis para proteger o nosso país, defender o direito à paz, à harmonia e à tranquilidade”, disse Nicolás Maduro que denunciou estar impedido de fazer transmissões através do TikTok até 19 de agosto.

“A mim não me vão calar. Não vão calar a Venezuela, bandidos do TikTok, imorais donos do TikTok”, frisou.

Nicolás Maduro pediu ao presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, para “meter o acelerador para aprovar as leis contra o fascismo e o ódio” no país.

A Venezuela, país que conta com uma expressiva comunidade de portugueses e de lusodescendentes, realizou eleições presidenciais no passado dia 28 de julho, após as quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) atribuiu a vitória a Maduro com pouco mais de 51% dos votos, enquanto a oposição afirma que o seu candidato, o antigo diplomata Edmundo González Urrutia, obteve quase 70% dos votos.

A oposição venezuelana e diversos países da comunidade internacional denunciaram uma fraude eleitoral e exigiram que sejam apresentadas as atas de votação para uma verificação independente, o que o CNE diz ser inviável devido a um “ciberataque” de que alegadamente foi alvo. (agência LUSA)

7 comentários:

  1. É assim mesmo! Por cá o Albucocas também se recusa a entregar o poder

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    1. Vai com o Maduro fdp Venezuelano.
      Aliás, nem sei porque saíste do teu país, aquela sim é o tua pátria , fome e ditadura, um país de ladrões como tu.

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  2. Quem é que alinha em arranjar uma conta bancária para comprar viagens, só de ida, dos coelhos para a Venezuela?

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    1. Mas os miras não vão nessa. Estão aqui bem instalados e a gamar subsídios.



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  3. Temos um Maduro na Madeira: o drogado do Albucocas.

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    1. Tu é que és um Pepedê de rabo. Vai te sodomizar a ti mesmo.

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