quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Ramaventos a empresa do Sousa que não tem um único funcionário factura um milhão de euros ao Governo Regional da Madeira

 

Empresa de fachada fatura 1 milhão de euros e não tem um único funcionário
Terça-feira, 30 Julho 2024 | Destaque


 O JPP vai intensificar a componente de investigação dos atos do Executivo regional e das manobras de agências paralelas que estão sob o controlo dos Donos Disto Tudo (DDT), declarou esta terça-feira o secretário-geral do partido, Élvio Sousa, enunciando que o objetivo é trazer a público “quem se alimenta da manjedoura do Orçamento Regional”. Revela o que diz ser “um dos exemplos mais encobertos desta rede de ‘assalto’ aos cofres regionais, a RAMEVENTOS, uma empresa de fachada constituída em janeiro de 2019”.

 De acordo com a investigação conduzida pelo JPP, “A Rameventos já faturou, em quatro anos, mais de 1 milhão de euros com entidades públicas, totalizando 27 contratos. O curioso é que esta empresa especializada em organizar jantaradas, convívios e viagens, e que faturou mais de um milhão de euros, não tinha até 2023 um único funcionário registado nos seus quadros, um caso insólito!”
 Viva o Astérix de Gaula
Élvio Sousa contextualiza um momento particular desta empresa: “Recordamos que a Rameventos foi a entidade escolhida pelo Governo Regional para organizar a milionária e faustosa viagem de Albuquerque à Venezuela e cujo processo está a ser investigado pelo Ministério Público”, confirma, assinalando: “Com a investigação do JPP ficou implícito o desconforto dos agentes de comunicação, pelo facto de os dados alegadamente ilegais dos bilhetes de Albuquerque e da sua companheira terem sido emitidos nove dias antes do procedimento concursal, e daquela empresa ligada ao Grupo Sousa, ter sido a única a responder ao concurso apenas 15 minutos antes do fecho do prazo.”

“Importa, também, mostrar a coincidência dos clientes públicos desta empresa satélite ou de fachada do Grupo Sousa serem maioritariamente do PSD e CDS, nomeadamente a própria presidência do Governo, as secretarias regionais, as sociedades de desenvolvimento, as câmaras maioritariamente PSD e a própria Assembleia Legislativa Regional”, refere.

Notamos também que esta situação mostra a preferência deste Governo de Albuquerque por uma empresa de um único grupo, desprezando muitas vezes a organização destes eventos na própria estrutura do governo.

8 comentários:

  1. Se não fosse o deputado Élvio Sousa o Astérix de Gaula nada disto saíria na comunicação social. Viva o Correio da Madeira e o Pravda Ilhéu.

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    1. O meia-foda a fazer o que sabe; isto é, "massa de tomate"

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  2. correio da Madeira era do padre das esmolinhas, dizia o Coelho. O Pravda diz hoje uma coisa e amanhã o seu contrário. É igual ao Alberto João.

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  3. Empresas com 0 empregados são normais na Madeira, veja-se algumas sediadas na ZFM. Usa-se tb essa situação em situações onde o acionista da empresa faz serviços para outra. Ou onde se coloca no património da empresa, por exemplo, uma casa ( na Madeira estas situações legais podem atingir e ultrapassam muitas vezes o limite da legalidade - ver ZFM e outras ). O problema desta empresa é se tem o ALVARÁ para tal passado pelo turismo nacional e com ok do turismo regional. ahhhh e saber se os requesitos para tal são observados. Quero crer que não. Na Gnose e\ou no Correio da Madeira já tinha abordado esse assunto cerca de 6,9, meses atrás, Talvez em Outubro....

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  4. Todos os madeirenses deviam agradecer ao Elvio Sousa o seu trabalho em defesa dos madeirenses contra o ladrões, o Sousa além de ladrão é um monopolista feroz, graças aos vendidos do PS,CDS;IL e PSD (O CHEGA já está metido no bolso)

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    1. Este deve ser outro meia foda que anda a tentar arranjar uns saltos mais altos para o meia foda da zona leste.
      Para onde vai Santa Cruz com esses meias foda-d?

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    2. Desde que foi provado, que está metido com o Mira Macedo, caiu por terra, Élvio, acho que ainda não percebeste que o gatuno do Silve, só te quer ver na lama, e está a conseguir.
      Ele destrói os distraídos e os sem neurónios.
      Graças a isso, morreste políticamente.

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