segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Como o Estado nos roubou o dinheiro

 

Milton Friedman, transformou a fraude em ciência.


Desde os primórdios da civilização, o dinheiro emergiu como uma solução natural para os problemas da troca directa. O ouro e a prata foram escolhidos não por decreto, mas pela sua capacidade de preservar valor, facilidade de transporte, divisibilidade e aceitação geral. Era um fenómeno de mercado, fruto da selecção natural dos bens mais adequados para servir como intermediário universal das trocas. Contudo, como sempre, onde há valor, há parasitas. O maior deles, o Estado, foi rápido em compreender que controlar o dinheiro seria uma forma eficaz de roubo sistemático.

 Na Roma republicana, as transacções eram feitas com barras de metal pesadas e avaliadas em cada troca, atrasando consideravelmente o comércio. Com o Império, os Césares centralizaram a cunhagem, monopolizando a produção monetária sob o pretexto de “garantir” a qualidade. O Denário, uma moeda de prata que deu origem à palavra dinheiro, foi progressivamente adulterado. Reduziram o seu conteúdo de prata e adicionaram metais inferiores, como o latão. Não era apenas uma manipulação, mas um roubo flagrante. Os imperadores financiaram guerras e luxúrias, empobrecendo a população ao desvalorizar o meio de troca que oleava a economia.

Tal como hoje, os criminosos culpam sempre os homens de negócios pela subida dos preços. Em 301 d.C., o imperador Diocleciano decretou um édito de preços máximos (Edictum de Pretiis Rerum Venalium), ameaçando com severos castigos quem praticasse preços superiores. É como se o bandido não desejasse aceitar as consequências do seu roubo. Veja-se a recente nota de culpa lançada à guerra da Ucrânia, depois dos Bancos Centrais terem andado a imprimir biliões durante a falsa pandemia.   

Na Idade Média, Portugal seguiu o mesmo caminho. D. Dinis centralizou a cunhagem, eliminando as experiências descentralizadas que, em países como a França medieval, permitiam a vários privados cunhar moeda. Esse monopólio prometia “simplificar” as transacções, eliminando a necessidade de verificar o peso e a pureza em cada troca – existiam várias moedas em circulação –, mas abriu as portas aos abusos. Com D. Fernando, o reino conheceu o desastre. Para financiar as guerras contra Castela, o rei emitiu moedas de fraca qualidade. A falta de lastro permitiu uma inundação de moeda falsa no mercado, arruinando a economia. Depois de um bandido de tal calibre, não foi uma surpresa a crise dinástica que se seguiu.

Na Idade Média, surgiu outro esquema brilhante – ou fraudulento – que transformou os banqueiros em comparsas do poder estatal. Os ourives, que armazenavam ouro para comerciantes, emitiam recibos representando os valores depositados. Esses recibos circularam como substitutos do ouro. Mas, percebendo que os depositantes raramente retiravam todo o ouro ao mesmo tempo, os banqueiros começaram a emitir mais recibos do que o ouro guardado. Criaram dinheiro do nada. Essa prática, denominada de reservas fraccionadas, foi a origem do que hoje chamamos de sistema bancário “moderno”. Quem melhor para se aproveitar dela do que os bandidos ao leme do Estado?

As reservas fraccionadas foram rapidamente apropriadas pelos Estados. As guerras são dispendiosas e os reis preferiam evitar revoltas populares causados por um aumento de impostos. Nada melhor que recorrer à inflação monetária, um imposto silencioso e quase invisível. Quando o povo percebia, era tarde demais. Na Barcelona medieval, as fraudes bancárias eram punidas severamente. Banqueiros falidos tinham um ano para restituir os depósitos. Caso não conseguissem, perdiam não apenas os bens, mas também a cabeça. Era uma época de maior responsabilidade, pelo menos comparada ao que viria depois.

O golpe de génio dos banqueiros foi legalizar a fraude. Para isso, recorreram ao Direito Romano, que diferenciava o depósito de bens fungíveis (como dinheiro) do depósito de bens não fungíveis (como um quadro ou uma jóia). No caso dos bens fungíveis, o depositário podia utilizar os bens, desde que devolvesse um equivalente. Assim, o depósito virou um contrato de mútuo, permitindo que os bancos especulassem com o dinheiro dos depositantes. Era uma distorção completa do conceito original de depósito, transformando tal legalização num instrumento de roubo institucionalizado.

Com os Bancos Centrais, essa fraude foi escalada para um nível global e sem precedentes. Fundado em 1694, o Banco de Inglaterra foi criado para financiar a guerra contra a França, emitindo títulos de dívida que podiam ser convertidos em moeda. Era a primeira vez que a inflação era centralizada e controlada directamente por um governo. John Law, na França do início do século XVIII, refinou o esquema. Convenceu o regente a emitir papel-moeda sem lastro, prometendo riqueza infinita com base na especulação. O resultado foi a bolha do Mississippi, um colapso que arruinou milhares de franceses. John Law fugiu, mas as suas ideias persistem nos Bancos Centrais modernos. Enfim, deixara-nos um grandiloquente legado.

Para justificar tudo isso, o Estado precisava de intelectuais dispostos a transformar a fraude em “ciência”. Milton Friedman, o pai do monetarismo e do perverso esquema de extorsão conhecido por retenção na fonte, afirmou que a Grande Depressão foi culpa da Reserva Federal norte-americana, o Banco Central dos EUA, por não emitir dinheiro suficiente! A sua solução? Imprimir. Economistas como Paul Krugman continuam hoje a defender que a criação de moeda é necessária para “estimular” a economia, ignorando os efeitos destrutivos a longo prazo. Esses “cientistas” são os apóstolos de um sistema que enriquece elites financeiras e empobrece as massas.

A inflação, frequentemente definida como a “subida generalizada de um índice de preços”, não é nada mais que o aumento da oferta monetária. Quando os Bancos Centrais criam dinheiro do nada, não criam riqueza; apenas diluem o poder de compra da moeda existente. Quem recebe o dinheiro em primeiro lugar, como as grandes empresas fornecedoras do Estado, compra os bens e serviços antes que os preços subam. Quem recebe por último – os mais pobres – paga os preços inflacionados. É um sistema de redistribuição ao contrário, que tira dos mais vulneráveis para dar aos privilegiados.

A bolha imobiliária de 2008 foi um exemplo claro. Taxas de juros artificialmente baixas, manipuladas pelos Bancos Centrais, incentivaram investimentos insustentáveis no sector imobiliário. Quando a bolha estourou, o capital acumulado foi destruído e milhões perderam as suas casas. Na Argentina, onde a inflação fora crónica até à chegada de Javier Milei, o poder de compra evaporava diariamente, deixando a população presa a um ciclo de pobreza interminável.

O sistema monetário actual é uma fraude institucionalizada. Os Bancos Centrais, longe de protegerem a economia, são instrumentos de roubo. O Estado age como um parasita, transferindo riqueza das massas para plutocratas e burocratas. O dinheiro precisa de ser devolvido ao mercado, onde pertence. Ouro, prata e, agora, o Bitcoin são as únicas formas verdadeiras de preservar riqueza, livres das manipulações do Leviatã estatal.

Enquanto continuarmos a aceitar o papel-moeda e os sistemas de crédito desenfreado, perpetuaremos um ciclo de exploração, onde os Bancos Centrais e os seus comparsas devoram o que resta do nosso poder de compra. O Estado e a máfia organizada em partidos que o lidera, como sempre, continuará a viver às nossas custas, um parasita que se alimenta incessantemente do trabalho alheio.

https://paginaum.pt/2024/12/26/como-o-estado-nos-roubou-o-dinheiro/

Luís Gomes é gestor (Faculdade de Economia de Coimbra) e empresário

O verdadeiro espírito do Natal deveria ser na óptica de Raquel Coelho, mais solidariedade

 


O ESPÍRITO DE NATAL 


FISCALIZAÇÃO DE NATAL. 

Sim, podia ser uma das famosas operações natalícias da GNR aos automobilistas portugueses, mas não! Desta vez, quem fez notícia, durante as festas, foram os serviços de fiscalização da Câmara do Funchal.  Montaram uma mega operação de apreensão à venda ambulante de ramagens alusivas à época natalícia junto ao Anadia. Merecem um prémio por serem tão exímios no cumprimento da lei. Não há cá favoritismo ou excepções. Com tanta rectidão, não sei como acabou o ex-Presidente da Câmara do Funchal detido!


CRIMINOSOS DO NATAL

 Quem passou no local no momento da operação de fiscalização, o aparato era tanto que se julgaram assistir a uma detenção dos gangues de El Salvador às mãos do justiceiro Presidente Bukele. Afinal, era só a apreensão de cabrinhas, sapatinhos, triguinho e azevinhos para as lapinhas de Natal. Os vendedores não estavam licenciados para a venda ambulante e, como castigo pelo hediondo crime cometido, o material foi apreendido e deitado no lixo. Possivelmente também foram multados. 


“A FÉ SEM OBRAS É MORTA”

 é uma expressão encontrada na epístola do Apóstolo S. Tiago.  Assim como uma planta precisa de água, luz e cuidados para crescer e dar frutos, o discípulo favorito de Jesus, ensina-nos que nossa fé também precisa ser acompanhada por nossas obras para se tornar algo significativo.  Talvez fosse pertinente o senhor Bispo, falar mais vezes nestes ensinamentos, do que lamentar-se pela falta de orçamento da Região. De pouco serve a fé e as missas do parto, se na vida prática, os supostos crentes fazem a negação total da penitência da oração. 


“HÁ MEMÓRIAS QUE FICAM GRAVADAS”. 

 Talvez quem provenha de um berço mais afortunado que o meu, não lastime o caso da Câmara do Funchal. Recordo-me das histórias dos meus avós que vendiam na época do Natal, enfeites para o presépio. Havia a tradição de fazer flores em papel crepe. Toda a família dedicava-se a confecionar dois meses antes do Natal. Estamos a falar nos anos 60. Nos dias 23 e 24 de Dezembro iam para o Mercado dos Lavradores, vender as flores enfiadas em canas vieiras. O meu pai e a minha a tia, como eram ainda crianças pequenas, adormeciam durante a venda, que ia pela madrugada. A minha avó colocava-os a dormir no chão em cima de um cartão. Até que uma certa vez, o senhor que vendia ouro na porta do lado do mercado, se comoveu com a situação, e foi buscar duas caixas de ananases dos Açores vazias, encheu de palhinhas para o meu pai e minha tia dormirem. Se isto não é a melhor representação do espírito de Natal, não sei o que poderá ser...


TOLERÂNCIA DE PONTO. 

 Dizem que na Madeira, existem demasiados dias de tolerância de ponto, mas há quem trabalhe e não é pouco. Para azar dos pobres vendedores ambulantes que tentaram fazer um dinheirinho extra este Natal, os fiscais da Câmara do Funchal não foram de férias mais cedo. Fica a dica para o próximo ano: aumentar o número de dias da tolerância de ponto a este departamento específico. Todos agradecem! 


AZÁFAMA DAS FESTAS.

 Quem também não teve direito a descanso nestes dias, foram os políticos e seus respetivos fotógrafos. Foram dias seguidos a acordar de madrugada para participar e registar todas as missas do parto. Perdi a conta às fotografias publicadas. Cada secretaria, instituto e município tinha a sua própria missa, com direito a discursos e oferendas com destaques na imprensa diária, redes sociais e respectivos websites. Mal tiveram tempo para descansar. Que azáfama e exploração!






A propósito do falecimento do Jimmy Carter, não temos a memória curta!

Morreu com 100 anos o pardalão!

 Morreu o responsável pela destruição do Afeganistão, ao financiar terroristas contra o Governo Socialista do Afeganistão e a URSS.
 Por causa dessa intervenção dos EUA o Afeganistão regressou à idade das cavernas ou seja ao obscurantismo religioso da idade das trevas. Idade Média!

Enquanto "pregava direitos humanos" seu governo financiava genocídios e terrorismo em Timor Leste. América Central, Angola ...etc... etc.....
Que apodreças "Múmia Carter"!

Shalom Nagar (1936-2024) O homem que matou Adolf Eichmann

Shalom Nagar (1936-2024) O homem que matou Adolf Eichmann.
 Poderíamos chamar-lhe o carrasco do carrasco e assim resumir a vida inteira deste homem, como se toda a existência terrena de Shalom Nagar, falecido há dias num local desconhecido de Israel, se reduzisse àqueles breves instantes – uns segundos, uns minutos – em que abriu o alçapão da forca de Adolf Eichmann, aguardou que ele morresse, e depois recolheu o cadáver, levando-o de maca para um forno especialmente construído por sobreviventes do Holocausto, onde foi incinerado. Ficou tão abalado por isso que já não cumpriu a segunda parte da sua missão, acompanhar as cinzas do falecido até ao navio da Guarda Costeira que depois as lançou algures no Mediterrâneo, fora das águas territoriais de Israel. “O rosto de Eichmann estava branco como giz, os olhos estavam esbugalhados e a língua saída da boca”, disse Nagar à revista judaica Mispacha, em 2005. A corda rasgara a pele do pescoço, e a boca e o peito de Adolf Eichmann ficaram cobertos de sangue, sujando as vestes do seu carrasco. Quando este chegou a casa, com a roupa tingida de sangue, a sua mulher ficou horrorizada, mas fez poucas perguntas sobre o que sucedera, pois sabia que o marido fora escolhido para uma missão ultrassecreta, da qual nada se soube durante mais de três décadas. Na verdade, era grande o risco de represálias por parte dos neonazis, que nunca aceitaram o desfecho daquela história, começada com a captura de Adolf Eichmann num subúrbio de Buenos Aires, na noite de 11 de Maio de 1960, e com o seu transporte clandestino para Jerusalém, onde foi julgado e condenado à morte, em 15 de Dezembro de 1961, por hediondos crimes contra a Humanidade. Shalom Nagar era guarda na prisão de Ramla e, nessa qualidade, integrou a equipa de 22 elementos a quem foi dado o encargo de vigiar o criminoso nazi. Para evitar que houvesse tentações de vingança sobre o prisioneiro, todos eles eram judeus sefarditas, escolhidos a dedo, não tendo qualquer relação com as vítimas ou com os sobreviventes do Holocausto. Cabia-lhes outra tarefa ingrata, provar a comida do facínora, que chegava a Ramla em recipientes selados, para evitar o risco de envenenamento. “Antes de lhe dar as refeições, tinha de as provar. Se eu não caísse morto em dois minutos, o oficial de plantão autorizava que o prato entrasse na cela”, diria Nagar, muitos anos depois. Nagar nasceu numa aldeia do Iémen em data incerta, 1936 ou 1938, e pouco se sabe da sua infância. Tinha sete anos quando o pai morreu, a mãe casou pouco depois, abandonando-o e aos quatro irmãos. Aos 12 anos, quando Israel declarou a independência, decidiu ir viver para aquela que considerava ser a sua pátria, fazendo a pé a maior parte do caminho entre a sua terra natal e o novo Estado. Aos 16, alistou-se no Exército, foi integrado nos paraquedistas, desempenhou missões de alto risco, a guardar a fronteira sob ameaça ou a desarmadilhar minas terrestres. A seguir, fez-se polícia, foi trabalhar para os serviços prisionais, aí esteve quase três décadas. Diria depois que não era um homem para ter medo, mas que o teve, e muito, do homem que enforcou, Otto Adolf Eichmann, um dos principais arquitectos e executores da “Solução Final”, seis milhões de mortos. Agora, nos obituários, dizem que Nagar foi um “carrasco relutante”, uma verdade inegável, já que, de toda a equipa que guardava Eichmann, ele fora o único que dissera que não queria desempenhar o espinhoso encargo de matar o preso à sua guarda. O director da prisão, no entanto, achava-o o carrasco ideal: órfão de pai no Iémen, uma infância agreste, soldado condecorado, passara a guerra longe de Israel e, sobretudo, não tinha conexões com o Holocausto. Para o convencer, mostraram-lhe filmes de nazis a chacinar crianças, Nagar aceitou a custo ser metido na lista dos potenciais executores, dos quais o infeliz eleito seria escolhido por sorteio. No dia 31 de Maio de 1962, quando passeava na rua com a mulher, Ora, e com o filho, uma carrinha da polícia travou à sua frente, meteram-no às pressas no veículo. Nagar sabia que chegara a hora, e só teve tempo de pedir ao condutor que desse meia-volta para explicar a Ora que não estava a ser raptado. O seu nome fora escolhido para executar aquela que foi a única condenação à morte na história do Estado de Israel. Marcada para a meia-noite de 31 de Maio, a execução atrasou-se uns minutos, ocorrendo já no dia 1 de Junho. Além de um pequeno grupo de oficiais e guardas, a morte foi presenciada por quatro jornalistas e pelo reverendo canadiano William Lovell Hull, que fora o conselheiro espiritual de Eichmann no cativeiro e mais tarde escreveu um livro sobre essa tremenda experiência, expressivamente intitulada The Struggle for a Soul. Antes de morrer, Eichmann bebeu vinho branco e fumou alguns cigarros. Ao subir ao cadafalso, recusou ser vendado e, segundo os presentes, terá dito que morria acreditando em Deus. Porém, segundo Rafi Eitan, o agente da Mossad que o prendeu na Argentina e que agora assistia ao seu enforcamento, as suas últimas palavras, murmuradas num sussurro de gelo, foram: “espero que todos vós me sigam.” Shalom Nagar deixaria mais tarde os serviços prisionais, vivendo em Hebron até ao massacre de 1994, quando colonos israelistas e radicais de extrema-direita dispararam indiscriminadamente contra os palestinianos que rezavam no Túmulo dos Patriarcas, na Mesquita Ibrahim daquela cidade. Depois dessa tragédia, fixou-se em Kiryat Arba, na Margem Ocidental, e regressou à religiosidade estrita da sua infância no Iémen, tornando-se talhante de carne kosher. O papel que teve na morte de Eichmann só foi revelado em 2004 por uma estação de rádio israelita e, em resultado disso, em 2011 foi feito um filme com a sua história, The Hangman, dirigido pela cineasta Avigail Sperber, que há dias comunicou ao mundo o seu falecimento. Nas entrevistas que deu, Shalom Nagar contou que o episódio mais marcante da execução de Eichmann passou-se com ele já morto: quando se aproximou do cadáver, este soltou o ar que tinha acumulado no estômago, envolvendo Nagar num medonho bafo sonoro que o perseguiria até ao fim dos seus dias. “Senti que o Anjo da Morte também tinha vindo para me levar”, recordou o carrasco relutante, quase dizendo que também ele morreu ao matar Adolf Eichmann – o que é uma triste verdade.
Adolf Eichmann
 

Foto de família de mamões do regime com destaque para dois bem conhecidos da nossa praça

 O povo paga isso tudo pá!

Beldade oferecida pelo poeta Emanuel Bento acima na foto família da CMF


domingo, 29 de dezembro de 2024

José Manuel Coelho e Severino de Castro desmistificaram a participação do corpo Expedicionário Português na Batalha de La Lis

 

https://domjosepatrociniodias.com/vida-e-obra/primeira-grande-guerra-mundial/

 Padre Manuel José Gonçalves, natural de Santa Cruz, foi capelão militar no CEP em França no tempo da 1ª Guerra Mundial. Seus familiares que privavam com ele dizem que ele chegou a aplicar a extrema unção a soldados portugueses que desertavam do Corpo Expedicionário Português e que eram executados em pelotão de fuzilamento por ordem do alto Comando Militar do CEP. 
 Quando regressou à Madeira sua terra, trouxe envólucros de granadas que depois ele próprio mandou derreter o respectivo metal com o qual confecionou estas duas jarras que estão actualmente na capela de StºAmaro e saem em porcissão na festa do Santo, em Santa Cruz no dia 14 de Janeiro todos os anos.
 Foi uma promessa de Manuel José a Deus no caso de lhe concedesse a graça de regressar vivo à Madeira depois dos horrores vividos naquela guerra.
O cónego Antonio Simões relata a história

Paulo Morais fala da sua justiça

 

O deputado Francisco Lima veio perguntar na RTP se "Paulo Morais recebe de alguma associação".
Esclareço os seguidores desta página e quem tenha curiosidade que não recebo um único euro da Associação a que presido, a Frente Cívica, nem de qualquer outra. Quando me desloco para debates ou conferências, custeio as despesas do meu bolso. Pelas palestras, recebo ZERO. Como incomodo alguns poderosos, sou alvo de processos em Tribunal, cujos custos (milhares de euros em taxas de justiça, apoio jurídico, etc.) suporto eu próprio. Mas não me arrependo, faço-o com convicção e firmeza e assim continuará a ser. Continuarei a denunciar a falta de probidade de muitos agentes públicos como Francisco Lima. Mais alguma dúvida?

Colega ressabiada da presidenta do Instituto de Segurança Social da Madeira, abre o livro e comenta no Correio da Madeira

 


De facto a página oficial do Facebook do ISSM não permite comentários na referida página.
https://www.correiodamadeira.com/2024/12/curtas-e-duras.html


Ainda a greve do sindicato de hotelaria

 Dionisio Pestana está milonário, mas ainda paga acima (link) do ordenado mínimo aos seus empregados, que estão no quadro: Mas tem milhares que trabalham para ele nas empresas subcontratadas que recebem abaixo desse valor. Por isso é rico e multimilionário . A cada ano que passa, constroi mais um hotel. 

 No entanto o aumento que a mesa da hotelaria da ACIF se propunha a pagar aos trabalhadores eram apenas 65€ o valor do aumento do novo ordenado mínimo nacional decretado pelo governo da República. 

 Isto é um insulto aos trabalhadores da hotelaria. Força camarada Adolfo de Freitas! Greve para baixo no fim do ano, para eles aprenderem a serem em mais solidários com os trabalhadores e menos gananciosos.

Dionísio Pestana é o sexto homem mais rico de Portugal

A Forbes Portugal colocou o madeirense Dionísio Pestana na sexta  posição entre os homens mais ricos de Portugal, com uma fortuna estimada de 1. 750  milhões de euros 

Dionísio Pestana , um dos fundadores do Grupo Pestana, tem negócios na área da hotelaria e turismo , no jogo e na Empresa de Cervejas da Madeira , entre outras áreas de interesse.

O ranking de 2024 da Forbes coloca a família Amorim no topo da lista, com negócios na áreas da cortiça e dos combustíveis, através da Galp .(RTP)


Viva a luta do camarada Adolfo de Freitas viva a consciência de classe dos trabalhadores da hotelaria e seu glorioso sindicato.
Rui Marote o fotografo oficial do Pravda ilhéu estava lá!


sábado, 28 de dezembro de 2024

Cartaz «boca pequena» no antigo Jornal da Madeira

 

Tolentino de Nóbrega: um jornalista de corpo inteiro
Na Madeira, o poder jardinista não vergou toda a gente.

 Conheci-o como advogado do PÚBLICO para as questões de liberdade de imprensa e tornei-me seu amigo pelas suas qualidades pessoais e profissionais. Não tenho dúvidas que o jornalismo que praticou ao longo dos anos se pautou sempre pela busca do rigor, mas, também e sobretudo, pela coragem no exercício da liberdade de expressão e de informação. Falar das suas qualidades como jornalista é, inevitavelmente, falar das baixezas do poder político regional madeirense.Tolentino de Nóbrega: um jornalista de corpo inteiro
  Ser correspondente de um jornal do continente, mas, sobretudo, do PÚBLICO na Madeira de Alberto João Jardim não era fácil. O Tolentino foi discriminado, perseguido e ameaçado. De formas sérias e graves, mas também de formas saloias e mesquinhas como, muitas vezes, era característico do cacique regional e seguidores. Tolentino de Nóbrega: um jornalista de corpo inteiro
Não valerá a pena lembrar todas as perfídias do "tiranete" das ilhas e da sua corte, mas vale a pena recordar que o Tolentino sempre as enfrentou com grande calma e bom senso. No continente, ninguém imaginaria a perversidade de um governante manter um jornal diário com dinheiros públicos para aí se entreter a escrever e publicar editoriais a atacar os seus adversários e, de forma nunca assumida mas aceite pela vox populi, escrever textos para uns cartoons desprovidos de qualquer sentido de humor com o único fito de, a coberto do anonimato, atacar todos os que se lhe opunham. Tolentino de Nóbrega: um jornalista de corpo inteiro
  Saliente-se que a expressão “O João faz anos no dia...” era a senha dos separatistas madeirenses durante os anos do PREC para anunciar a data de mais um atentado bombista e o Rectângulo é o continente. Ninguém na Madeira ignora o sentido destas expressões, sendo certo que o automóvel de Tolentino da Nóbrega foi vítima de um atentado bombista nessa época, pelo que este cartoon, publicado em 2012, mais não era do que uma reles ameaça visando intimidar e calar o jornalista do PÚBLICO.

https://www.publico.pt/2015/04/10/politica/opiniao/tolentino-de-nobrega-um-jornalista-de-corpo-inteiro-1691847

Gisèle Pelicot a mulher do ano pela sua coragem na denúncia dos abusos de que foi vítima

 


Grande camarada Adolfo Freitas és um herói !

 Grande Adolfo não se vergou aos senhores empresários milionários


A FRELIMO ganha sempre as eleições com o povo na miséria

 


Anáilse do sociólogo moçambicano Elíseo Macamo


«A situação de Moçambique é pior do que as imagens de caos revelam. O país vai ter um governo, se tudo seguir os passos oficiais, que não merece o poder. Não é porque não ganhou as eleições, mas porque não merecia tê-las ganho. Vai ter uma oposição dividida entre um campo formal, que parece disposto a aceitar os resultados, mas sem projecto claro de mudança, por um lado, e um campo difuso, por outro, pontuado por um messianismo que ao bom estilo de muitas revoluções quer o poder para acabar com a política. Esta parece ser uma receita para que o país continue à deriva durante muitos anos. O caos actual não se explica nem pelas desigualdades, nem, obviamente, pelo messianismo da candidatura independente. Explica-se pela ausência de uma cultura política assente na ética da responsabilidade, isto é na valorização da dignidade humana. Ninguém pode ser usado como meio para um fim. E, por esta razão, a comunidade internacional tem de ter muito cuidado ao se pronunciar sobre o que se passa em Moçambique. Todos, infelizmente, somos parte do problema, ainda não da solução.»



O Mundo inteiro cheio de subseviência ao novo fantoche imperialista dos EUA


 Superior (ou inferior)do mundo “Logo depois que Trump foi eleito, todo mundo estava sugando-o. Foi vergonhoso. Mundo, líderes estavam convocando um após o outro tão rapidamente quanto eles poderiam, tentando ser os primeiros para falar com ele – até mesmo com Starmer. Todo mundo estava tentando conseguir lá dentro, fazendo exatamente o que é mostrado no desenho animado. 

Imprensa desonesta e jornalistas sem vergonha colocam em causa o futuro dos madeirenses. Ela promove e recupera a imagem dos corruptos

 Apresenta sondagens tendeciosas e fabricadas nas redações por jornalistas desonestos e sem vergonha que tudo fazem para manter o actual sistema corrupto.
Desta gente bem dizia o profeta Isaías:
Isaías 5:20 
«Ai dos que chamam o mal de bem e o bem de mal; que dizem que as trevas são luz e a luz, trevas; que afirmam que o amargo é doce e o doce é amargo!»


As escolhas do povo analfabeto e imprensa do regime recuperam o sistema corrupto e matam o futuro

 Meia Saca e o padre das esmolinhas com a desinformação dos jornais que dirigem, recuperam o regime corrupto e hipotecam o futuro da população da Madeira

Sondagem aldrabada pelo JM do Avelino coloca o corrupto Albuquerque em primeiro!
https://www.correiodamadeira.com/2024/12/o-jm-nao-esta-disfarcar-campanha.html