Assassino revela como matou a jornalista maltesa Daphne Caruana Galizia. Preço acordado pelo crime foi de €150 mil
Vince Muscat is one of three men accused of murdering journalist Daphne Caruana Galizia in a car bomb in 2017. Photo: Mark ZammitMuscat detalhou em tribunal como ele e mais dois homens vigiaram Daphne Caruana Galizia, com binóculos e um telescópio, ficando a observar cada um dos seus movimentos na casa onde vivia, em Bidnija, até às duas horas da manhã e durante vários dias, até armadilharem o carro-bomba onde ela viria a perder a vida. "Estávamos lá sentados entre dois tijolos", adiantou Vincent Muscat, referindo que em cada uma dessas longas noites fumava três maços de Rothmans Red e punha as beatas numa garrafa para não deixar rasto.
Muscat contou como conheceu os irmãos George e Alfred Degiorgio, também acusados de envolvimento direto no crime, ainda antes das eleições que decorreram Malta em junho de 2017, segundo relata o jornal "The Guardian". "Alfred Degiorgio veio ter comigo e disse que havia um bom trabalho para mim", relatou, especificando que a tarefa consistia em matar a jornalista e o preço acordado foram 150 mil euros.
O assassino relatou que o plano original era o de disparar sobre a jornalista na sua casa, "seguir os seus passos e disparar quando chegasse a hora certa". E contou que um motorista de táxi que funcionou como intermediário no esquema de assassinato, Melvin Theuma, adiantou aos três homens a quantia de 30 mil euros em notas de 50 euros guardadas numa bolsa de couro. "Pegamos em 10 mil euros cada e começámos o trabalho", que na altura era seguir cada movimento de Daphne Caruana Galizia na sua casa em Bidnija.
O plano original foi abandonado e optaram por usar uma bomba. "George Degiorgio sempre quis uma bomba, que é só colocar à noite e ir embora, é mais silencioso", frisou Muscat, explicando que a bomba tinha uma face de aço inoxidável e um aparelho no qual seria inserido um cartão SIM, para o qual se tinha de enviar uma mensagem específica para explodir alguns segundos depois.
Num momento particularmente chocante da sessão em tribunal, o assassino contou que tinha dito aos outros homens que estava preocupado que o carro-bomba pudesse acabar por matar outras pessoas, mas eles responderam: "Vamos em frente".
UM ESCÂNDALO QUE LEVOU À DEMISSÃO DO PRIMEIRO-MINISTRO
Na noite de 15 de outubro de 2017, enquanto vigiavam a casa da jornalista, notaram que ela tinha estacionado o carro do lado de fora do portão. Muscat disse que pegou na bomba, escondida numa caixa de sapatos, e, juntamente com os dois cúmplices, colocaram o dispositivo debaixo do banco no lugar do motorista.
Vincent Muscat e Alfred Degiorgio voltaram a um ponto privilegiado com vista para a casa e, ao início da tarde, viram Daphne Caruana Galizia partir. Informaram George Degiorgio (irmão de Alfred Degiorgio), que se encontrava num barco, pronto para disparar a bomba à distância - e que a detonou antes de o irmão dar permissão. O carro de Caruana Galizia estava fora de vista e Muscat disse que não ouviu a explosão, mas olhou para trás e viu uma nuvem de fumo.
Muscat também reiterou em tribunal as declarações que tinha feito anteriormente à polícia, de ter levado Alfred Degiorgio a encontrar-se em La Valletta com o ex-ministro da Economia de Malta, Chris Cardona, para prepararem o assassinato. Sobre o assunto, o ex-ministro declarou ao "Malta Independent" que as afirmações de Muscat eram "mentiras loucas e descaradas" e "pura ficção maligna".
A morte de Daphne Caruana Galizia gerou uma onda de indignação em Malta e em toda a Europa, provocando um escândalo político com a suspeita de a sua morte ter sido ordenada por figuras de topo do poder do país. O escândalo levou à demissão, em 2019, do então primeiro-ministro, Joseph Muscat, que, apesar da coincidência do nome, não tem relação de parentesco com o assassino, Vincent Muscat.
E o padre das esmolinhas?
ResponderEliminarO padre das esmolinhas não corre quaisquer perigos pelo exercício da sua profissão de jornalista (estudou em Paris, com a ajuda das esmolas das piedosas velhinhas católicas) uma vez que ele apoia a corrupção e está às ordens do seu patrão Luís Miguel Sousa o DTT cá da ilha.
EliminarÉ bem verdade!!
EliminarO padre está com a agenda cheia até à Páscoa. Umas dos bons conselhos dele é trazerem vaselina para não gritarem muito. O cuelho e a cuelha foram dos primeiros a provar sem vaselina E sabe-se bem o resultado final
EliminarO padreca aprendeu isso da vaselina com dom Teodoro
EliminarÉ o que Vai acontecer ao padre das esmolinhas? O cuelho Vai colocar um petardo no carro do ex-padre.
ResponderEliminarUm petardo de Merda. Quando o padre der a mise Buuuummm!!! Merda até às orelhas
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