terça-feira, 22 de julho de 2025

O sr. Padre das esmolinhas traidor do sr. bispo D. Teodoro Faria foi obrigado a publicar o direito de resposta do camarada Élvio de Sousa


Direito de resposta

.Publicação do Direito de Resposta, da autoria de Élvio Sousa, secretário-geral do JPP, que decorre de deliberação do Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social ERC/2025/220 (DR), relativamente a um artigo publicado na edição online de dia 8 de Novembro de 2023 e na edição impressa do dia 9 de Novembro de 2023, com o título ‘O “monopólio do gás” vendido nos Canhas’.“Brindou-nos o Diário de Notícias do GRUPO SOUSA, com duas peças sobre a atividade política do JPP, sobre, se existiria ou não, um monopólio do gás ou se uma garrafa de 13 quilos estaria a custar na Madeira mais 10 euros do que nos Açores.

Em primeiro lugar, louvamos o interesse do Diário em levantar este tema, que tem sido deliberadamente omisso da investigação, e que parece fazer temer alguns profissionais que ora se auto intitulam de livres e independentes.

Antes de mais, adianto uma fiável conclusão: HÁ, SIM, um MONOPÓLIO do GÁS na MADEIRA. O DIÁRIO não revelou, estranhamente, toda a História. Vamos aos factos e aos “papelinhos”:

1.A peça vem assinada pelo Ricardo Duarte Freitas, diretor executivo do Diário, que, coordena, por vezes, a rubrica “Este Planeta”, onde o JPP é regularmente retratado.

2. É importante esclarecer os leitores. O Diário é detido pelo GRUPO SOUSA (através da Newspar, Multimédia), maior acionista, conforme se pode consultar na página da ERC e do DN:. https://www.dnoticias.pt/servicos/lei-da-transparencia

3. A empresa CLCM - COMPANHIA LOGÍSTICA DE COMBUSTÍVEIS DA MADEIRA S.A., que armazena e comercializa, entre outros produtos, GÁS, tem no seu conselho de administração (25/10/2023), o empresário madeirense Luís Miguel da Silva Sousa, também detentor maioritário da grande maioria das empresas do Grupo Sousa conforme, se pode comprovar, aqui https://juntospelopovo.pt/processo-clcm/.

4. No site institucional da GALP lê-se o seguinte: “A CLCM é uma empresa do grupo Galp Energia que efectua a logística de combustíveis da Madeira e detém o parque de combustíveis do Caniçal.” (…) “Os produtos armazenados incluem gasolinas, gasóleos, fuel, o combustível de aviação jet A1, propano e butano. O parque está ainda equipado com uma estação de tratamento de águas residuais (ETAR), aquecimento a vapor, aquecimento eléctrico, tubagens dedicadas, enchimento de carros tanque e enchimento de garrafas de gás.” Por aqui já se vê, crescer a cabeça do MONOPÓLIO.

5. O gás é transportado do Continente para a Madeira por via marítima, com uma distância menor daquela que é percorrida para os Açores. A juntar a isto, o transporte marítimo de mercadorias entre o Continente e a Madeira é comprovadamente 18% mais caro, por unidade de distância, do que entre Continente e os Açores (conforme os estudos académicos e técnicos, os tais “papelinhos” disponíveis no site do JPP, e não meras interpretações feitas por um único operador marítimo).

6. O gás chega à Região por navio e é armazenado nos tanques da referida CLCM, que, recordo, tem o empresário Luís Miguel Sousa, como membro presidente do Conselho de Administração.

7. A CLCM vende os produtos petrolíferos e energéticos aos distribuidores, ao preço liberalizado, e sem regulação. Vende a seu bel-prazer.

8. Nos Açores, por Resolução de Conselho de Governo, e para estancar o crescimento de monopólios e outras “sanguessugas” que vivem à sombra do Orçamento Regional e da carteira do Povo trabalhador, o gás encontra-se na listagem dos produtos petrolíferos e energéticos com incidência fiscal inferior ao Continente. Portanto, regulado.

9. Estranhamente, na Madeira, a Portaria n.º 25/2022 de 26 de janeiro, apenas regula o Preço Máximo de Venda ao Público (PMVP) da gasolina sem chumbo IO 95, do gasóleo rodoviário e do gasóleo colorido e marcado, deixando de fora o GÁS (butano, propano e canalizado) da CLCM. Sintomático.

10. Vamos aos preços. Durante esta semana uma GARRAFA de GÁS de 13Kg custa na Madeira mais 10,55€ que nos Açores. Nos Açores (que tem o gás regulado) todos pagam 18,30€ por garrafa. Na Madeira pagamos 28,85€, com um preço liberalizado, e sem regulação conforme provado pela Portaria n.º25/2002.

11. O Diário seguiu, na peça, a linha de refutação adotada pelo Governo PSD/CDS/PAN que é a de não responder ou revelar quem é o DONO do GÁS, nem explicar, com detalhe e sem medo, quem são os donos do CLCM.

12. Analisemos alguns deslizes do diretor adjunto do Diário. Referiu o Ricardo que “ignorei” a existência do Gás solidário” e que “os açorianos pagam mais 9,43€ do que os madeirenses beneficiários do Gás Solidário na Madeira”. Em relação ao preço da garrafa faltou referir que os madeirenses não apoiados pelo Gás Solidário “comem” o preço que o mercado monopolizado define, e só então passa pelos distribuidores. Quanto ao gás solidário, ele não entrou na equação, pois essa medida já é suficientemente propagandeada nos diários, ao invés da informação de interesse público de que o GÁS é EXPLORADO em REGIME de MONOPÓLIO. Mais palavras para quê?

13. Em conclusão, os madeirenses e portosantenses pagam o preço do gás que a CLCM e as empresas distribuidoras fixam. Ponto Final. Nos Açores, o preço final de venda ao público é regulado pelo Governo Regional dos Açores. Na Madeira não! Será mais uma benesse? Ou uma “hora de burro”, segundo um outro acionista do Diário.

14. Quanto à questão do monopólio do gás, o JPP nunca falou em monopólio da distribuição, mas sim, leia-se, do seu armazenamento e carregamento (e restantes combustíveis regionais).

15. Além do mais, e tendo como fonte a Direção Regional de Estatística, os madeirenses pagaram, em 2022, mais 4,2 milhões de euros na fatura de gás, dos que os congéneres açorianos.

16. Conclusão. Miguel Albuquerque, em vez de usar os poderes autonómicos da regulação para baixar o custo de vida, continua a manter os madeirenses na pobreza e a agachar-se aos DONOS DISTO TUDO.

17. Por último, uma palavra sobre a deontologia profissional. A vertente de opinião é aceitável, claro. Mas segundo reza as orientações da profissão, o jornalista deve relatar os factos com isenção e rigor ouvindo todas as partes atendíveis, e recusar as tarefas suscetíveis de comprometer, eventualmente, a sua independência.

18. Mais importante, não deve o jornalista “valer-se da sua condição profissional para noticiar assuntos em que tenha interesse”, ou do interesse de alguns acionistas.

19. Deste modo, pergunta-se por que razão o Diário chegou, tão depressa, ao Fundo Regional de Apoio à Coesão e ao Desenvolvimento Económico (que não existe na Região); chegou ao Gás Solidário; chegou aos Canhas, na Ponta do Sol e não conseguiu chegar tão rápido ao Caniçal e ao rasto da CLCM, que armazena e comercializa, o GÁS? Estranho, não é?

20. Dou por terminada esta breve explicação. Existem mais “papelinhos” deste dossier para revelar. Fica claro, que ao contrário do que interpretou o Diário, HÁ SIM UM MONOPÓLIO DO GÁS NA MADEIRA.

21. Estou sempre disponível para esclarecer mais dados, e a ceder todos os “papelinhos” e que estão a enervar muitos cidadãos habituados ao politicamente gasto e à falta de investigação séria.

22. A minha missão será sempre a de defender os interesses económicos e sociais do POVO, e não os interesses económicos, e de negócio, de meia dúzia.

Élvio Duarte Martins Sousa”

(o falso padre ameaça com tribunal)
Nota da Direcção:

Importa sublinhar que este Direito de resposta’, em relação a um ‘Fact check’ publicado em Novembro de 2023 – cujo teor mantemos -, foi considerado, pela ERC, parcialmente procedente, tendo aquele organismo referido, no ponto 34 da sua deliberação, que “o direito de resposta não se destina a permitir ao lesado colocar em causa a legitimidade editorial do órgão visado, nem a criar espaço para acusações indiretas ou estratégias de retaliação simbólica”. Nesse âmbito e dada a narrativa utilizada, agravada por conter vários erros, expressões desproporcionadamente desprimorosas ou que envolvem responsabilidade criminal, o DIÁRIO reserva-se ao direito de agir judicialmente.

https://www.dnoticias.pt/2025/7/21/456933-direito-de-resposta


10 comentários:

  1. Camarada? Sabia-se que o peco de Santa Cruz era sucia de rabo...agora comuna .....
    O anão não olha a meios,isto é, anda em todos os tabuleiros.

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    1. Senhor padre não diga mal do Élvio nem lhe chame "Anão" porque ele é um grande democrata e lutador

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    2. Abaixo o padre feroz inimigo da Verdade

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  2. O bandido Élvio Nicolás Maduro Sousa continua em força a promover o socialismo...É o PS Madeira agora vestido de "Verde"...Haja paciência!

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    1. O anãozinho vai acabar como o cuelho.... primeiro a gamar flores nos cemitérios e depois Trapiche

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    2. Mas com saídas precárias para procurar jaca

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  3. Só apetece dizer: Ah! mal empregadas esmolinhas das piedosas velhinhas que serviram para o padre estudar (mal) Teologia e mais tarde trair o Sr. bispo dom Teodoro.

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    1. Muda isso para o gamanço de flores nos cemitérios. Precisas de mais tabaco

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  4. Abaixo o ladrão do Miguel de Sousa e seus lacaios mamões. Abaixo o Padre vilão!

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  5. Alguém já perguntou quanto ganha o padre das esmolas do MEDIARAM?

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