segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Artigo de opinião da deputada Raquel Coelho no semanário «Tribuna da Madeira»

Pagar por levar porrada
A principal missão do Partido Trabalhista na Assembleia da Madeira é dar voz aqueles que não têm voz, aqueles que são esquecidos e ostracizados pelos partidos da burguesia e defender os seus direitos.Ontem na ALRAM, o deputado Coelho aproveitou para dar voz a um grupo de trabalhadoras de uma unidade hoteleira da Madeira revelando que o filho do patrão tem por hábito aproveitar-se da sua posição de chefia para assediar as empregadas e quando não atinge os seus intentos, ameaça-as com ofensas verbais e físicas.
Uma das trabalhadoras, farta dos assédios e agressões, queixou-se ao sindicato que por sua vez fez queixa em tribunal, arrolando as colegas de trabalho como suas testemunhas.No entanto,durante o julgamento recusaram-se a testemunhar contra o patrão com medo de represálias, acabando por ser ilibado da acusação.Não se dando por satisfeito, fazendo-se valer da sentença do juiz a seu favor, colocou um processo à funcionária por calúnia e difamação e ganhou. Agora, a vítima é condenada a pagar uma indemnização ao agressor.
Só nos países Árabes, no Burquina Faso e na Madeira é que se verificam estes fenómenos, chegando ao cúmulo de se pagar por levar porrada.

Obviamente, o nosso discurso causou muito incómodo ao Sr. Presidente da Assembleia que interrompeu de imediato a sessão, mas o nosso partido continuou a intervenção contando apenas com a presença de metade dos deputados e com os microfones desligados. Porque não fomos eleitos para seguir o guião redigido pelo PSD, mas para defender os interesses do Povo Madeirense custe o que custar!


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