segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

O ditador Kim da Coreia do Norte é um criminoso sanguinário que envergonha o Socialismo

Kim deixou claro que não permitirá desvios revolucionários REUTERS

O líder da Coreia do Norte, Kim Jung-un, referiu-se pela primeira vez à execução do tio, dizendo, na mensagem de Ano Novo, que o partido único no poder ficou mais forte depois do desaparecimento dos “facciosos imundos”.

“O nosso partido adoptou medidas firmes para se livrar dos facciosos imundos infiltrados”, disse Kim na televisão. “Ao purgarmos os que eram contra o partido e a facção anti-revolucionária, a nossa unidade saiu reforçada, e o partido e as orientações revolucionárias ficaram mais sólidas.” (leia mais em Público.pt)
Kim Jong Un com membros da sua guarda militar numa fotografia sem data disponibilizada em Outubro pela Agência Central de Notícias da Coreia do Norte REUTERS
Segundo jornais de Seoul, como o JoongAng Ilbo, um dos maiores e mais influentes do país, as 80 pessoas, algumas consideradas culpadas de actos delituosos para o regime de Pyongyang, como ver vídeos de entretenimento sul-coreanos ou estar em posse de uma Bíblia, foram executadas em público em sete cidades, perante o olhar de milhares de pessoas onde se incluíam crianças, forçadas a assistir. Numa das cidades, as autoridades juntaram dez mil pessoas para assistir. Algumas das vítimas tinham sido acusadas de disseminar pornografia. (público)

ONU compara prisões norte-coreanas a campos de concentração nazis
Pyongyang desmente relatório da ONU e diz que se trata de um "complot político"
Os presos norte-coreanos, sobretudo os políticos, sofrem fome e torturas e são sujeitos a “atrocidades indescritíveis”, comparáveis aos abusos nazis nos campos de concentração, denunciam as Nações Unidas, que preparam um relatório. As conclusões preliminares foram apresentadas na terça-feira à noite.

As provas apresentadas no documento, e já negadas por Pyongyang, mostram um padrão de violação dos direitos humanos, disse Michael Kirby, que dirigiu a equipa que redigiu o relatório realizado em Março depois de pressões do Japão, da Coreia do Sul e de países ocidentais que exigiram à ONU um documento base para uma eventual acusação contra o regime norte-coreano.
Os primeiros testemunhos foram recolhidos junto de norte-coreanos exilados, alguns deles antigos prisioneiros políticos, e para se ouvirem estas testemunhas foram feitas audiências na capital da Coreia do Sul (Seul) e em Tóquio durante o mês de Agosto. A equipa da ONU não teve autorização para visitar as prisões norte-coreanas.
 (Veja mais no Público)

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