Os deputados prevaricadores querem ver o procurador Nuno Gonçalves pelas costas.
Edição do DN/Funchal
Artigo de opinião da deputada madeirense Raquel Coelho no semanário Tribuna da Madeira
Nada está
a salvo
"A
imprensa tem um papel decisivo na proteção e manutenção da democracia. São os
meios de comunicação social que informam e formam a opinião pública. Mas há
muito tempo que a imprensa convencional deixou de ser livre e vive agora subserviente
ao poder económico, político e judicial.
Infelizmente,
nos dias de hoje, grande parte da imprensa convencional é um dos grandes
entraves à democracia. Quem detém o meio veiculador da mensagem é quem detém a
verdade dos factos e a verdade é sempre relativa. Porque em política aquilo que
parece é, ou seja, aquilo que é divulgado conta como verdade, mesmo sem o ser. A
realidade é que sem liberdade de imprensa não existe democracia.
Durante
muito tempo a blogosfera e as redes sociais foram a bóia de salvação da
democracia portuguesa, um meio de comunicação, até então, intocável pelo grande
capital e tribunais, sem censores, de fácil acesso, completamente livre, ao
contrário da imprensa convencional.
Mas com o
passar do tempo, foram-se aperfeiçoando os métodos de repressão e silenciamento
e agora nem a Internet foge à censura. A prova disso foi a suspensão de um
conhecido blog anti-regime aqui na
região, que se pautava pela denúncia à corrupção - o “pravdailheu” existia desde de 2007 com mais de 2 milhões de
visualizações, possivelmente o blog
mais visitado da Madeira. Foi suspenso graças ao braço armado do regime, os tribunais, que primam por manter os madeirenses no maior
obscurantismo político, protegendo os titulares deste regime podre e corrupto."
Um juiz crítico com o trabalho do MP no Tribunal de Contas
Magistrado enviou processo despachado por Joana Marques Vidal, enquanto procuradora no TdC, para o Conselho Superior do MP, dizendo que houve “lentidão inadmissível”. PGR não revela se vai ser inspecionada
Há um ano, Joana Marques Vidal, procuradora- geral da República ( PGR), criticou no Parlamento alguns juízes por não cumprirem prazos nos processos, chegando mesmo a defender a aplicação de “sanções”. No início do mês, João Aveiro Pereira, juiz conselheiro do Tribunal de Contas ( TdC) descreveu, desta forma, o trabalho de Joana Marques Vidal enquanto procuradora do MP no TdC dos Açores: “Lentidão inadmissível”, “expediente dilatório”, trabalhar para a estatística, “aparente desleixo processual” e processos com quase dois anos parados. (DN/Lisboa de Hoje)
Um juiz crítico com o trabalho do MP no Tribunal de Contas
João Aveiro Pereira
Joana Marques Vidal não é a primeira procuradora do Ministério Público a figurar como um alvo do juiz conselheiro do Tribunal de Contas, João Francisco Aveiro Pereira, 59 anos, magistrado judicial de carreira, nomeado juiz do Tribunal de Contas em fevereiro de 2011. No ano passado, o juiz conselheiro não se conformou com uma decisão do Ministério Público do Tribunal de Contas da Madeira e deixou- o expresso numa sentença, criticando fortemente o procurador Varela Martins. Para João Aveiro Pereira, a decisão de não levar a julgamentos alguns elementos do governo regional da Madeira foi “demasiado apressada e desajustada”. João Aveiro Pereira foi juiz em diversos tribunais Varas Cíveis e Criminais de Lisboa, Instrução Criminal de Setúbal e de Lisboa; Tribunal da Comarca da Lourinhã, chegando a juiz desembargador da Relação de Lisboa.
O Tráfico de influências no seu melhor!
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