O sr. Prof. Paulo Cafofo continua a meter os pés pelas mãos, e desta vez até chegou ao cúmulo de desrespeitar ilegalmente antigas deliberações camarárias.
Na reunião de Câmara de 13 de Abril de 2011 (Acta número 15/2011) foi aprovado por maioria, com a abstenção de Artur Andrade da CDU (vejam só o revolucionário?!), uma resolução, apresentada por mim, em que solicitava que a Câmara desse a um arruamento ou a uma avenida o nome do General Sousa Dias, o ilustre militar que encabeçou a Revolta da Madeira, e cujo teor lavrado em acta, abaixo transcrevo:
“Considerando que no passado dia 4 de Abril de 1931, comemorou-se os oitenta anos da Revolta da Madeira, pronunciamento militar que foi liderado pelo insigne General, Adalberto Gastão de Sousa Dias e por outros militares deportados na nossa ilha. Esta revolta contra a ditadura contou com forte apoio popular, pois na altura, a ilha debatia-se com uma grave crise económica.
Infelizmente, até os dias de hoje, a cidade do Funchal nunca homenageou condignamente o General Sousa Dias, valoroso militar republicano, que de uma forma abnegada, digna e firme, sempre lutou até o seu desterro em Cabo Verde, pelo restabelecimento da legalidade constitucional e pelas liberdades fundamentais, sonegadas pelo golpe militar de 28 Maio de 1926.
Assim, proponho que a Câmara Municipal do Funchal, na primeira oportunidade, dê o nome do General Sousa Dias, a uma avenida ou a um arruamento importante da nossa urbe, que prestigie e perpetue o nome deste notável militar, que numa altura conturbada da nossa história insular, deu voz à revolta do povo madeirense.
E ficando registado em acta e avisado o departamento competente, o que a actual Câmara de Cafôfo deveria ter feito era dar seguimento a esta antiga determinação dos munícipes funchalenses.
Mas de uma forma antidemocrática e labrega, o sr. Paulo Cafofo mandou a resolução do sr. General para canto e fez passar para a frente a proposta do Presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho, Duarte Caldeira (um dos líderes da seita socialista/ golpista de Vítor Freitas), que propôs à Câmara a mudança do nome da Av. do Amparo para Av. Mário Soares.
E na última reunião camarária de 1 de Junho, os actuais vereadores fingiram-se esquecidos e foram todos atrás da ideia do “golpista do cemitério”, e lá ficou para trás novamente o reconhecimento a um grande militar a quem a Madeira muito deve.
Agora está explicado por que razão o Cafofo comprou todas aquelas garrafas de champanhe “Terras do Avô”!
Gil Canha o menino jesus pra o deputado Jose Manuel Coelho....Se ele e assim tao cheio de virtudes ate me admira nao ir como cabeca de lista pelo PTP a camara municipal do funchal.
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