Afinal Paulo Fontes não pode ser presidente da Horários do Funchal! Saiba porquê:

Paulo Fontes o famoso homem dos ralis, foi nomeado pelo seu amigo Miguel Albuquerque para presidente da empresa de autocarros, Horários do Funchal, sucedendo assim ao luso venezuelano Alexandro Gonçalves. Foi uma recompensa do presidente do Governo Regional da Madeira, para com  o  seu amigo que está numa situação difícil, uma vez que está em sérias dificuldades económicas, com todas as suas empresas à beira da falência.

Até aqui tudo estava aparentemente a correr bem; só que surgiu um inesperado problema: Paulo Fontes não pode ser presidente de uma empresa pública, porque deve muito dinheiro à Segurança Social e à Autoridade Tributária das suas empresas falidas. 

 Entretanto Paulo Fontes para resolver aquele problema emanado de uma lei geral da República andou numa roda viva a tentar conseguir um empréstimo junto da banca, para poder fazer um acordo de planos de pagamento à Segurança Social e às Finanças. 

Tais esforços de Paulo Fontes não têm sido coroados de êxito e continua num impasse a concretização da sua recente nomeação para presidir aos destinos da empresa (e ganhar uma pipa de massa por mês). 

 Continua de fora, sem poder ocupar aquele lugar e beneficiar daquelas sinecuras todas. Entretanto o Conselho  de Administração da HF continua a ser gerido interinamente pelo presidente demissionário. A empresa está num caos. Ninguém sabe quem dá ordens e quem manda em quem.

 Aqui temos de louvar a grande atitude dos chefes dos motoristas da empresa (os popularmente conhecidos por chefes de praça) que têm aguentado a situação enquanto a direcção da empresa continua à deriva sem rei nem roque .Se não fosse isso a anarquia estaria a paralisar toda a frota de autocarros e seria o colapso total da empresa!

Entretanto também sabemos que o CDS quer meter o Lino Abreu no Conselho de Administração da empresa HF, no entanto tal pretensão tem sido rejeitada pelo PSD, uma vez que todos eles sabem da recente condenação em tribunal de Lino Abreu, num conhecido escândalo num caso de corrupção. O Albuquerque tem medo porque a condenação do Lino foi muito recente e as pessoas ainda não se esqueceram e pode ter custos eleitorais no futuro.

(ver JM)