terça-feira, 5 de novembro de 2019

"Laboratório de ideias" do PS/Madeira também chamado de: A fábrica de tachos de Víctor Freitas

Esta está boa!

A Banalidade da Intrujice!


[O actual JPP (Juntos Pelo Povo) de Gaula também encaixa nesta "banalidade da intrujice" uma vez que surgem como movimento cívico contra os partidos (que no seu entender  estavam corrompidos e eram inúteis) mas que no final acabam se tornando num partido, que era aquilo que antes abominavam e detestavam.]
Gil Canha

No início deste ano, rebentou uma grande polémica nos Estados Unidos, quando David Matheson, famoso terapeuta que dizia ter a “cura” para a homossexualidade, assumiu publicamente que era gay. A sua confissão sincera enfureceu amplos setores da sociedade americana, desde a esquerda mais radical à direita mais conservadora. E não era para menos, pois David Matheson era conhecido nos E.U.A pela sua polémica “terapia da conversão” de homossexuais e até escreveu um livro muito divulgado nos media, chamado, “Becoming a Whole Man” (Tornando-se um Homem Completo) em que defendia com unhas e dentes que a homossexualidade era uma “doença” tratável. 
No dia que assumiu a sua homossexualidade, confessou que fora apanhado na sua própria “prisão ideológica”, e que, apesar dum casamento feliz, “a atração por homens eram experiências muito intensas que não podia viver mais em negação”. 
Este caso polémico, embora em contextos muito diferentes, é muito semelhante à recente postura de Paulo Cafofo de se filiar no PS/Madeira, após anos a garantir a pés-juntos que era avesso às infernais máquinas partidárias, que transformavam os seus militantes em “zombies” sem vontade própria. E com esta prosápia de vendedor de aspiradores foi enganando pessoas e partidos com a tal farsa de ser “independente”, quando na verdade era um “produto” nascido e formado no Laboratório de Ideias do PS/Madeira (também chamado Fábrica de Tachos de Vítor Freitas), com a missão de arrebanhar idiotas e outros incautos (fui um deles) e assim alcançar rapidamente por técnicas de dissimulação, traição e fingimento, o almejado poder a todo o custo. 
Só que este mestre da mentira e do desengano perdeu as recentes eleições e como não tinha mais ninguém para pregar nem convencer que era virtuosamente “impoluto”, uma espécie de figura imaculada que nunca tinha sido contaminada pelos ambientes putrefatos do partidarismo, optou por assumir finalmente a sua tendência de socialista ferrenho, pronto a liderar o partido que, até há bem pouco tempo, ele “repelia” fingidamente. 
Só que a Madeira não é a América, e nesta terreola, um tipo virar a casaca com esta velocidade é um ato banalíssimo que não merece a menor contestação ou crítica, e onde ninguém questiona moralmente estes figurões. (O caso de José Manuel Rodrigues é paradigmático) 
Se Hannah Arendt fosse viva, isto seria a “Banalidade da Intrujice” ao mais alto nível.(ver fénix do atlântico)

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