quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

A mafia madeirense tem o seu encontro anual todos os anos a bordo do navio motor "Lobo Marinho"


 «Em 1957 (no século passado) na cidade de Apalachin a máfia norte-americana reuniu-se nesta pequena cidadezinha de Nova Yorque para o seu 1º Congresso Secreto. Foi descoberta por acidente pelo sargento Edgar Croswell e surpreendida num raid de surpresa. Tal exemplo é copiado com bastante sucesso há vários anos pela máfia madeirense que se reune anualmente na noite do Reveillon a bordo de um pequeno navio chamado "Lobo Marinho". Nessa magna reunião num ambiente de festa e comemoração assistem ao lançamento do fogo de artifício no anfiteatro da cidade do Funchal.
A magna festa é patrocinada pelo famoso capo madeirense conhecido nos seus meios como Luis Miguel de Sousa. No seu navio, são convidados todos os governantes que trabalham para a sua organização mafiosa, até o velho jarreta fascista Jardim, (que além de abichar duas reformas douradas) governou a ilhota com mão de ferro nas três primeiras décadas após a revolução do 25 de Abril de 1974. Depois, além dos grandes oligarcas pertencentes á máfia local, também são convidados para a boda do Reveillon a maioria dos juízes da comarca da Madeira e todos os magistrados do chamado MP e suas respectivas famílias, afim de assistirem á famosa festa a bordo do famoso navio e para se divertirem durante toda a noite, bailando e dançando depois de assistirem ao famoso expectáculo do fogo de artifício da passagem do ano.
É preciso não esquecermos que a ilha da Madeira é o único lugar do Mundo, onde os juízes, magistrados do MP e comandantes das várias polícias trabalham todos no interesse de proteger os negócios ilícitos da poderosa máfia da ilhota local. (um pequeno território insular pertencente a Portugal).

Ver link da captura da mafia de Nova Yorque em 1957 na cidade de Apalachin »

Como uma reunião de líderes descoberta por acidente revelou a dimensão da máfia nos EUA

A máfia operava na clandestinidade nos Estados Unidos até 1957. Mas naquele ano o sargento Edgar Croswell, da polícia de Apalachin, um pequeno vilarejo rural do Estado de Nova York, expôs essa organização criminosa e colocou sob os holofotes seus líderes, os capos.

"Ele sabia que (os criminosos) estavam se apoderando dos negócios, que a máfia estava colocando sua gente em estabelecimentos legítimos para usá-los de acordo com seus propósitos", disse à BBC Robert Croswell, filho do sargento - e que é policial, assim como seu pai.

"Ninguém havia pedido ao meu pai que investigasse isso. Ele simplesmente sabia que se tratavam de pessoas não corretas, que não ganhavam dinheiro por meios legítimos. Foi uma iniciativa independente dele, para entender o que estava acontecendo."

Em 14 de novembro, ele e seu delegado toparam com uma reunião secreta da máfia em uma casa de Apalachin, que pertencia a uma das pessoas vigiadas por Croswell.

O que eles interromperam não era uma reunião comum, mas nada menos do que o encontro entre cem capos e seus subordinados para ungir o novo capo de tutti capi, o "chefe de todos os chefes".

Uma rede nacional de crime organizado

A máfia havia chegado ao país com os imigrantes italianos no século 19, mas foi a proibição de venda de bebidas alcoólicas nos anos 1920 que lhe deu poder. Foi montado um exército de contrabandistas e alambiques ilegais, o que fez surgir uma rede nacional de crime organizado. Gângsteres como Al Capone, que atuava em Chicago, chegaram às manchetes.

Mas nos anos 1950, J. Edgar Hoover, diretor do FBI, a polícia federal americana, insistia que se tratava de um problema local e não nacional, e proibia seus agentes de usar a palavra "máfia".

"Como qualquer outro delito, isso pode ser controlado por autoridades locais de ordem pública", declarou Hoover na época. As autoridades locais sabiam, no entanto, que se tratava de algo mais sério.

Edgar Croswell (dir.) decidiu investigar a máfia por conta própria | Foto: Arquivo pessoal

O mafioso Joseph Barbara era conhecido em Apalachin como Joe, o barbeiro. "Pessoas como ele diziam ser apenas homens de negócios e faziam todo o possível para não ter problemas com a lei. Dirigiam carros de luxo, doavam dinheiro para organizações de caridade. Pareciam ser cidadãos ilustres", disse Croswell.

Mas é claro que não eram. Barbara aparentava ser um respeitável proprietário de uma engarrafadora de refrigerantes. Mas na verdade era o matador de aluguel da família Bufalino, que controlava esquemas de extorsão, jogos de azar e tráfico de drogas no Estado da Pensilvânia, vizinho a Nova York.

'Pura sorte'

O vínculo de Barbara com os Bufalino foi a razão de sua mansão ter sido escolhida como a sede da reunião de 1957. Todos os grandes capos estavam presentes, incluindo os chefes de cinco famílias da cidade de Nova York, além de outras de Nova Orleans, Los Angeles e até mesmo da região da Sicília, na Itália.

"Descobriram a reunião por pura sorte. Meu pai e seu colega estavam investigando um cheque fraudulento que não tinha nada a ver com os assuntos da máfia. Estavam em um motel local quando o filho de Barbara chegou para reservar uma grande quantidade de quartos, mas não queria preencher os formulários de registro", contou Robert Croswell.

Joseph Barbara acabou morrendo em 1959, vítima de um ataque cardíaco

"Ele disse que os hóspedes se registrariam ao chegar. Supostamente, era um grupo de homens que trabalhavam na empresa de bebidas que seu pai engarrafava e que vinham visitá-lo porque ele estaria doente."

Edgar Croswell achou isso suspeito e decidiu ir no dia seguinte até a casa de Barbara. Encontrou carros de luxo estacionados do lado de fora, enquanto seus donos comiam um assado lá dentro. Pediu reforços, que montaram uma blitz na estrada.

"Quando viram a polícia checando os carros, saíram correndo. Não conheciam a área, então foi fácil pegá-los", conta Robert.

Golpe para a máfia

Dois dos mafiosos, vestidos com terno e chapéu de feltro, saíram dos bosques aos tropeços e entraram em uma granja, para o assombro do seu dono, e perguntaram qual era o caminho para a Pensilvânia.

Outro perguntou a um morador local se podia usar seu telefone. "Foi muito educado", disse essa pessoa a jornalistas. "Inclusive, pagou a chamada."

No primeiro automóvel parado por Croswell, estava o capo di tutti capi, o líder da máfia de Nova York, Vito Genovese. O policial deixou que ele seguisse para ser detido mais adiante, na blitz, onde os colegas não podiam vê-lo de longe.

Cerca de 70 homens foram detidos. Foram encontrados maços de dinheiro, mas nenhuma arma. Como na época não havia normas federais que permitissem prendê-los, a maioria acabou sendo liberada.

Mas, segundo Robert Croswell, foi um golpe para a máfia ter sido pega naquele dia.

"Aquela zona rural ficou repleta de jornalistas por semanas, e o noticiário nacional falou diariamente de Apalachin. Dali em diante, ninguém mais podia negar a existência da máfia. Expô-la foi mais poderoso que prendê-la."


6 comentários:

  1. Na Madeira, era fazer s 31 de dezembro ao Roubo Marinho o que o DDT mandou fazer ao Vila Baleira: encalhá-lo no calhau do Lazareto com as peruas de saltos altos e plumas mais os seus padrinhos, chulos e cornudos de smoking, nessa noite! Seria como os rissos a bordo do Costa Concordia a subornarem a marinharia para se salvarem! Que não morressem mas que ficassem com a honra molhada e as cuecas borradas, já bastava! Quanto ao mafioso-mor, já vendia o chaço ao seguro na altura certa que se prepara para construir outro à medida! Os protótipos nunca têm etiqueta com o preço do custo real, como os bandidos gostam.

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    1. Prosa do Gilinho. Coitado vai morrer a espumar de raiva.

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    2. Olha o velho jarreta com o disco riscado do costume. Vê-se quem espuma raiva...

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    3. Raiva mira é f*****.

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    4. O velho jarreta ainda risca? ahahahah

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    5. Hombre que se passa com o mira fugitivo? Gilinho onde andas?

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