Juros em cima de juros... E nunca prescreve!
A extrema direita cresce com as denúncias das ladroíces dos partidos do Sistema e fazem os cidadãos descrerem da própria democracia
Carlos Guimarães Pinto pôs a boca no trombone e disse algumas verdades inconvenientes
«Quando há umas semanas pedi a alguns seguidores nas redes sociais para me darem exemplos de multas absurdas, a mais referida prendia-se com multas por não pagamento de portagens nas ex-SCUTS. As pessoas fazem uma viagem, passam pelos pórticos, não conseguem pagar nos dias seguintes e passado uns meses algumas portagens de poucos euros transformam-se em milhares de euros de dívida à Autoridade Tributária devido a coimas e "custos administrativos" injustificados que, na prática, são também coimas. Uma só passagem de 70 cêntimos pode transformar-se numa execução de 150€. Muitas passagens de 70 cêntimos em poucos dias podem destruir a vida a uma pessoa. No Polígrafo verificou-se como verdadeira uma história de uma pessoa que acabou com uma penhora de 63 mil euros. Tudo porque o estado português decidiu que haveria de tornar-se cobrador de concessionários privados e aplicar os métodos que a Autoridade Tributária aplica para cobrar dívidas privadas.
Na semana passada submetemos uma proposta que irá impedir que as coimas e custos administrativos superem o triplo do valor da portagem original, aplicando-se também uma amnistia correspondente aos casos já em cobrança para ser possível aliviar as contas de muitas pessoas que já hoje estão em dificuldades por terem passado portagens de baixo valor. Ainda não é uma solução final. O modelo de cobrança de portagens na ex-SCUTs é uma vergonha política e tem que ser alterado, mas é importante desde já aliviar as contas das famílias deste custo inesperado. A proposta será discutida dia 12 de Janeiro e votada no dia seguinte.
É natural que os liberais estejam mais atentos aos abusos do estado, mas esta não deveria ser uma proposta de entrincheiramento partidário. Portanto, se estiverem a ler isto e pertencerem a outros partidos, podem também falar com as pessoas dos vossos partidos para que juntos acabemos com isto já daqui a menos de um mês.»
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