quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

UE lança mais achas para a fogueira: Agora vão roubar todos os activos russos no estrangeiro

 Bruxelas quer alocar à Ucrânia os 319 mil milhões de euros de activos congelados à Rússia

 A Comissão Europeia propôs aumentar a pressão sobre Moscovo e a retaliação pela invasão militar à Ucrânia alocando os activos congelados à Rússia ao país invadido. A proposta foi feita pela Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. O objectivo da proposta é criar “uma estrutura” para gerir os fundos congelados que se estimam em 300  mil milhões de euros bloqueados em activos das reservas do Banco Central da Rússia e 19 mil milhões de euros congelados a oligarcas. De acordo com von der Leyen, estes “fundos devem ser usados para que a Rússia pague uma compensação total pelos danos causados na Ucrânia”, uma vez que as sanções forem suspensas. “A Rússia e os seus oligarcas devem compensar a Ucrânia pelos danos e cobrir os custos para reconstruir o país”, disse ainda a Presidente da Comissão Europeia, que sublinhou que Bruxelas irá trabalhar com os seus parceiros internacionais para encontrar mecanismos legais para colocar esta medida em prática. De acordo com a responsável europeia a Rússia deve pagar financeiramente pela “devastação que causou” e estimou que os prejuízos causados pela guerra na Ucrânia se aproximam dos 600 mil milhões de euros.

Russos voltam a conseguir produtos de marcas que saíram do país

 Depois de uma verdadeira “debandada” de marcas e negócios da Rússia, iniciada com a invasão à Ucrânia, os russos deixaram de poder comprar produtos de várias marcas europeias e norte-americanas, como roupa da Nike, Zara ou H&M, iPhones da Apple ou Smartphones de outras marcas ocidentais, bem como brinquedos vendidos por países da Europa ou EUA. Agora, Moscovo encontrou uma forma de contornar as sanções ocidentais, que condicionaram a disponibilização de vários bens em território russo. Segundo a agência TASS, estreou um serviço que permitirá aos russos encomendar produtos online de uma grande variedade de marcas famosas europeias e norte-americanas. O serviço é uma parceria dos Correios da Rússia com a Post Global, empresa sedeada em Hong-Kong. Será possível comprar os produtos directamente nos sites das empresas ocidentais, com cartões bancários russos ou estrangeiros. No caso de cartões russos, a Post Global permite que, por uma taxa extra, seja a própria empresa a comprar os produtos directamente ao fornecedor e, desta forma, conseguese contornar as sanções ocidentais às instituições bancárias russas. As compras feitas através deste serviço serão depois, segundo o Politico, armazenadas até três meses em armazéns na Alemanha ou EUA, operados pela Post Global, e depois enviados para a Rússia, onde serão entregues aos clientes em “poucas semanas, até nas regiões mais remotas”. O site da Post Global convida os clientes russos a “visitar as mais populares lojas online na Europa e nos EUA”, onde “milhões de produtos, centenas de milhar de marcas e descontos imparáveis estão à sua espera”. Entre as ofertas estão, para além de roupas de várias marcas, das de luxo às mais baratas, produtos de cosmética e perfumes, brinquedos, como Legos, iPhones ou até partes e componentes de automóveis. (diário dos Açores)

Jornais açorianos com mais pluralismo e com mais leitores do que os jornais madeirenses ambos feitos com o regime Papadé/DDT

2 comentários:

  1. Já que o Coelho tem pena do dinheiro da Rússia, faça uma quermesse em Gaula para angariar umas esmolinhas para mandar para lá para o facínora do putin poder comprar mais uns misseis...

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