segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Herman José, Francisco Teixeira da Mota, Guadalupe Amaro e Rita Marrafa de Carvalho são hoje os convidados do primeiro Só Como e Bebo. Por Acaso, Trabalho

 

 Liberdade, medo, amor, morte, memória, viagem, fé e riso são os grandes temas de conversa — cada um por episódio e com diferentes convidados — no talk show Só Como e Bebo. Por Acaso, Trabalho, o novo programa de oito episódios do humorista brasileiro Fábio Porchat, que hoje se estreia na RTP 1, às 23h. E quer tratar temas complexos de uma maneira descontraída, mas não superficial. Neste primeiro episódio, aquele que é um dos fundadores do colectivo Porta dos Fundos recebe à volta de uma mesa quatro convidados para conversarem e discordarem sobre o que é a liberdade. São eles: o humorista e apresentador Herman José; a jornalista Rita Marrafa de Carvalho; a activista Guadalupe Amaro e o advogado e cronista do PÚBLICO Francisco Teixeira da Mota. Em todos os programas, um chef cria uma iguaria pensada e inspirada no tema, e neste episódio o escolhido foi o pasteleiro Francisco Siopa 

. Haverá sempre alguém que canta, neste calhou ser Herman José, com uma música da sua autoria apropriadamente intitulada Amanhã Faço Dieta, acompanhado pelo acordeonista João Palma (músico que entra em todos os episódios). “Um programa para se debater ideias”, como o definiu a cantora brasileira Fafá de Belém, que participa no episódio dedicado à fé e a cuja gravação o PÚBLICO assistiu. Uma conversa à volta de um tema em que, no final, não é preciso “chegar a uma conclusão”, como lembra Porchat, que além de moderar o debate à mesa passa também pela cozinha, onde conversa com os chefs e surge em rábulas intercaladas ao longo do programa. Só Como e Bebo. Por Acaso, Trabalho é realizado por Ivan Dias, que também fez com Porchat a série documental Viagem a Portugal. O realizador partilha a produção com Susana Verde, que é também guionista com os brasileiros Danilo Nakamura e Dani Garuti. Para o realizador, uma das mais-valias de ter Porchat como moderador é ele trazer uma visão estrangeira. “Quando trazemos alguém de fora para olhar para nós, essa pessoa vai fazê-lo de forma cândida, mas com um olhar crítico de quem gosta. Porchat quer gostar de Portugal, mas não de forma incondicional. Ele quer gostar fazendo perguntas. E vai fazer perguntas que um português não faria. ” Ao PÚBLICO, Porchat conta que não é muito de seguir o guião de perguntas que tem à sua frente durante a gravação, mas gosta de as ter ali ao lado. “Se o assunto travar, tenho outros caminhos na mão para eu olhar ali no cantinho”, explica. Uma das discussões que mais o surpreenderam foi sobre a morte. “Achei que ia ser um tema muito pesado, triste, e esse era o meu medo. Mas foi muito leve e engraçado, mesmo sendo também pesado”, acrescenta. Os espectadores “se vão sentir participantes de uma conversa, numa mesa de amigos, comendo e bebendo, e não há nada melhor do que isso!”, (PÚBLICO) 


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