segunda-feira, 30 de setembro de 2019

O MP ao serviço dos corruptos deste país. procura tramar a eurodeputada Ana Gomes





Declarações em causa remetem a 2016.


A ex-eurodeputada Ana Gomes foi hoje constituída arguida por "ofensa a pessoa coletiva" no caso da queixa do grupo Douro Azul por declarações que proferiu em 2016 sobre a venda de um navio pelos Estaleiros de Viana do Castelo.

"A sair da GNR/Colares, onde fui constituída arguida por 'ofensa a pessoa coletiva': predador Mário Ferreira e seu grupo Douro Azul/Mystic Cruises", escreveu Ana Gomes na sua conta na rede social Twitter.
Ana Gomes acrescentou: "Agora que deixei de ser MPE [deputada do Parlamento Europeu] , voltam a tentar intimidar-me por denunciar esquemas [relativos à] subconcessão ENVC [Estaleiros Navais de Viana do Castelo] ".
Em causa estão declarações proferidas em abril de 2016 por Ana Gomes, em reação a um comunicado da Procuradoria-Geral da República a anunciar buscas e diligências no quadro da designada "Operação Atlantis", relacionadas com a subconcessão dos ENVC e a venda do navio "Atlântida" ao Grupo Douro Azul.
Na ocasião, Ana Gomes declarou ao Diário de Notícias que a investigação era "um sinal de que algo está a mexer num caso de flagrante corrupção", envolvendo a venda "a patacos" do 'ferryboat' Atlântida ao Grupo Douro Azul, o qual, segundo a eurodeputada, tinha "muito que contar" às autoridades.
O grupo acusou então a eurodeputada de fazer "insinuações e acusações graves, visando atingir a credibilidade e prestígio" das empresas envolvidas, e de "insinuar uma qualquer relação entre a subconcessão dos terrenos e infraestruturas dos ENVC com a venda do navio 'Atlântida' ao Grupo Douro Azul, sabendo que não correspondia à verdade".
Em junho de 2017, o então presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, anunciou a receção do pedido de levantamento da imunidade parlamentar -- apresentado pelo Ministério Público de Peso da Régua, distrito de Vila Real, no seguimento de uma queixa feita quase um ano antes pelas empresas Mystic Invest, SGPS,SA, Mystic Cruises, SA e Douro Azul, SA -, que reencaminhou para análise e recomendação à Comissão de Assuntos Jurídicos.
Em novembro desse ano, o Parlamento Europeu decidiu não levantar a imunidade parlamentar de Ana Gomes, sustentando que as declarações em causa "foram efetuadas no exercício das suas funções enquanto" eurodeputada e, "em particular, no âmbito das atribuições decorrentes da sua função de vice-presidente da Comissão de Inquérito para Investigar Alegadas Contravenções ou Má Administração na Aplicação do Direito da União relacionadas com o Branqueamento de Capitais e com a Elisão e a Evasão Fiscais".
O relatório da Comissão dos Assuntos Jurídicos, que foi então aprovado, notava que, "atualmente, o debate político ocorre cada vez mais fora do Parlamento, através dos meios de comunicação que vão de comunicados de imprensa a entrevistas, a blogues e a sítios na internet", estando as declarações de Ana Gomes inseridas "no âmbito do exercício das suas atividades no Parlamento Europeu".
Ana Gomes reagiu à decisão da assembleia, afirmando que respeitava "a posição do Parlamento" e garantindo estar "determinada a prosseguir, por todos os meios legais e políticos, o esforço de descobrir a verdade e não deixar impunes os responsáveis pelo grave dano feito aos interesses de Portugal através do processo de alienação dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo e do seu património, incluindo o navio 'Atlântida'".
"Nesse sentido, reportei recentemente às autoridades judiciais e tributárias portuguesas novos dados que indiciam corrupção e fraude fiscal relativa à venda do navio 'Atlântida', e estou à espera de obter as devidas reações", declarou à data.
Lusa (sic)

domingo, 29 de setembro de 2019

A grandiosidade da cidade e Londres


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José Socrates denuncia as manobras manhosas dos magistrados do MP (aquilo é uma canalhada que destrói a Democracia)


"poder oculto, subterrâneo e quase absoluto que resulta dessa extraordinária aliança entre procuradores (alguns) e jornalistas"


Artigo do antigo primeiro-ministro no jornal Expresso.

José Sócrates considera que o momento da divulgação da acusação de Tancos não é inocente e tem "evidente e ilegítima motivação política".Num artigo publicado esta tarde na edição online do Expresso, o antigo primeiro-ministro acusa o Ministério Público de truques e manobras de "spinning".

É um "poder oculto, subterrâneo e quase absoluto que resulta dessa extraordinária aliança entre procuradores (alguns) e jornalistas": Sócrates descreve assim o Ministério Público, que acusa de investigar, acusar e julgar nos jornais e nas televisões.
No artigo não passa despercebido ainda um elogio a Rui Rio, pela "coragem" com que protagonizou o "momento mais singular de toda a campanha, afirmando que a democracia não convive com julgamentos de tabacaria". E uma crítica a António Costa, pela "esmeradíssima prudência" com que tratou um assunto assim reduzido a "um caso de intendência".
José Sócrates, ele próprio acusado de mais de 30 crimes no âmbito da Operação Marquês, acaba a dizer que "a violação do segredo de justiça é um crime que o Estado reserva para si próprio". (SIC)

sábado, 28 de setembro de 2019

Estavam à espera de quê desta lambisgoia?

Que ela fosse eleita ao Parlamento Europeu para trabalhar em prol dos madeirenses? Está quieto!

José Manuel Coelho do PTP em acção de propaganda no mercado Municipal do Funchal


Nuno Amaral,sargento ajudante da Força Aérea ( em serviço no Radar do Areeiro) pediu para ser fotografado ao lado de José Manuel Coelho, durante uma distribuição de panfletos no Madeira Shoping.

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Bronca na RTP/Madeira no debate promovido entre os partidos candidatos às Legislativas Nacionais


"Barraca" RTP-M: MPT, PURP e PPM abandonam programa por manipulação
Esta noite, quem pretendia seguir o debate da série "Eleições Legislativas" de Gil Rosa, com os candidatos Fernando Rodrigues do MPT, Fernando Teixeira do PURP e João Noronha do PPM, viu o programa a ser interrompido, logo de início, com uma intervenção de João Noronha a elogiar os profissionais do programa mas a condenar de manipulação a RTP-Madeira nas escolhas e sorteios dos partidos para os debates, acusando-a de escalonar os partidos por primeira, segunda e terceira divisão. A ver:

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Rui Pinto denuncia os terroristas do MP e dos Tribunais: Um verdadeiro perigo para a Democracia

Rui Pinto diz é alvo de terrorismo judicial

O alegado hacker Rui Pinto revelou hoje que continua em prisão preventiva, considerando que está a ser vítima de “terrorismo judicial” e deixando críticas ao Ministério Público.
“A manutenção da medida de coação de prisão preventiva é simplesmente apenas mais um episódio revelador do terrorismo judicial de que venho sendo alvo”, lê-se numa mensagem de Rui Pinto, na rede social Twitter.
O alegado ‘pirata’ informático garante que nos “últimos seis meses” nunca foi “abordado por qualquer inspetor da Polícia Judiciária ou procurador do Ministério Público especializado na investigação aos indícios criminais revelados no Football Leaks, nem às diversas denúncias anónimas” que submeteu através da plataforma de denúncias anónimas do DCIAP, em 2017 e 2018.
“E apesar de ter oferecido a minha total disponibilidade para colaborar com as autoridades portuguesas (...), o Ministério Público (...) foi claro ao referir expressamente que apenas pretende a minha colaboração numa lógica de auto-incriminação e não para investigar crimes cometidos por terceiros”, lê-se.
Para Rui Pinto, esta situação torna “cada vez mais evidente que a equipa de procuradores do Ministério Público constituída para investigar a criminalidade futebolística, foi-o afinal para proteger essa criminalidade e perseguir todos os que a denunciam”.
“O Ministério Público, nos correntes moldes, está a transformar-se num perigo para o equilíbro da democracia e do estado de direito em Portugal. É hoje uma máquina autoritária e repressiva, uma espécie de estado dentro do estado, que seguindo a lógica do ‘quero, posso e mando’ se dá ao luxo de escolher quem deve e quem não deve ser alvo de investigações, chegando ao cúmulo de ocultar e ignorar elementos de prova incómodos”, diz.
Dizendo-se uma “espécie de preso político”, Rui Pinto refere que terá em tribunal “o palco ideal para contar muito” do que sabe.
Rui Pinto, colaborador do Football Leaks, foi acusado pelo Ministério Público de 147 crimes, 75 dos quais de acesso ilegítimo, 70 de violação de correspondência, sete deles agravados, um de sabotagem informática e um de tentativa de extorsão.
Além dos acessos ilegais aos servidores do Sporting e da Doyen Sports, fundo de investimento alvo da tentativa de extorsão, a acusação agora deduzida também abrange crimes envolvendo outros organismos.
“Entre as entidades a cujos sistemas informáticos o arguido acedeu, de forma não autorizada e com vista a explorar tais sistemas e daí retirar informação que considerasse relevante, encontram-se (...) a Federação Portuguesa de Futebol, a sociedade de advogados PLMJ e a Procuradoria-Geral da República, tendo obtido acesso a documentos destas entidades sujeitos a segredo de justiça, segredo profissional de advogado e segredo comercial, bem como a dados pessoais de terceiros”, explica a Procuradoria-Geral da República (PGR), em nota divulgada.
Em prisão preventiva desde 22 de março deste ano, Rui Pinto, de 30 anos, foi detido na Hungria e entregue às autoridades portuguesas, com base num mandado de detenção europeu (MDE), que apenas abrangia os acessos ilegais aos sistemas informáticos do Sporting e da Doyen.
Rui Pinto é suspeito de ser o autor do furto dos emails do Benfica, em 2017, o que não consta desta acusação.
De acordo com a acusação agora proferida, o MP sustenta que, a partir do início de 2015 e até 16 de janeiro de 2019, “o principal arguido muniu-se de conhecimentos técnicos e de equipamentos adequados que lhe permitiram aceder, de forma não autorizada, a sistemas informáticos e a caixas de correio eletrónico de terceiros”.
Para o efeito, salienta a nota da PGR, Rui Pinto “instalou, nos seus equipamentos, diversos programas informáticos e ferramentas digitais que lhe permitiam, de forma dissimulada e anonimizada, entrar nos mencionados sistemas informáticos e caixas de correio de terceiros e daí retirar conteúdos”. (diário)

Os patifes protegem a corrupção existente no futebol

“cada vez mais evidente que a equipa de procuradores do Ministério Público constituída para investigar a criminalidade futebolística, foi-o afinal para proteger essa criminalidade e perseguir todos os que a denunciam”.

Os corruptos do MP são de facto um perigo para a Democracia em Portugal . Quando nos livraremos desta canalha feita com a maçonaria?

“O Ministério Público, nos correntes moldes, está a transformar-se num perigo para o equilíbro da democracia e do estado de direito em Portugal. É hoje uma máquina autoritária e repressiva, uma espécie de estado dentro do estado, que seguindo a lógica do ‘quero, posso e mando’ se dá ao luxo de escolher quem deve e quem não deve ser alvo de investigações, chegando ao cúmulo de ocultar e ignorar elementos de prova incómodos”,

Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, volta a condenar tribunais e juízes fascistas de Portugal

Tribunal Europeu dos Direitos Humanos condena Estado português

Em causa está uma condenação por violação da liberdade de expressão.O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos condenou o Estado português a indemnizar o médico Soares Gomes da Cruz em 22.500 euros e o jornalista Emídio Antunes em 5.285 euros, por terem sido condenados por violação da liberdade de expressão.

Numa sentença hoje divulgada, o tribunal condena o Estado português a ressarcir Soares Gomes da Cruz e Emídio Antunes depois de os tribunais portugueses os terem condenado por difamarem políticos.Entendeu o tribunal europeu que as decisões da justiça portuguesa não foram corretas, no que ao artigo de violação de liberdade de expressão dizem respeito e que declarações de Soares Gomes da Cruz e Emídio Antunes foram efetuadas num contexto de debates sobre assuntos de interesse público.Emídio Antunes, de Santarém, escreveu em março de 2011 um artigo de opinião no jornal O Mirante, intitulado "apenas as galinhas foram deixadas de fora", uma crítica à classe política, em particular a Rui Barreiro, na altura secretário de Estado da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento, quando disse ser "o político mais idiota" que conhecia.Em julho de 2012, o jornalista foi condenado por difamação ao pagamento de 2.500 euros, tendo o tribunal considerado que as considerações proferidas tinham ido além da "crítica objetiva".

Soares da Gomes cruz, médico e sócio de uma clínica que prestava cuidados na Lourinhã, publicou uma carta aberta num jornal regional, em setembro de 2009, na qual criticava o presidente da câmara, dizendo que era uma pessoa "cobarde, com falta de caráter e honestidade".As críticas do médico foram feitas depois de a sua clínica não ter sido escolhida pelo Conselho Municipal para prestar cuidados à população.O médico também distribuiu panfletos a criticar o presidente da câmara.Os tribunais condenaram-no por dois crimes de difamação e um por insultar uma entidade oficial, tendo sido obrigado a pagar 22.500 euros.Ambos os arguidos apelaram ao tribunal europeu, alegando que foram condenados por violação do artigo 10 da Convenção dos Direitos Humanos sobre liberdade de expressão.O tribunal considerou desproporcional a condenação de Emídio Antunes, justificando que Portugal é uma sociedade democrática que deve garantir e manter a liberdade de imprensa.Em relação a Soares da Gomes Cruz, o tribunal decidiu que a condenação por insultar uma entidade legal, crime que não está no ordenamento jurídico português.Além de terem sido considerados exagerados os montantes das indemnizações e multas, a sentença alega que os tribunais nacionais "excederam o seu poder discricionário" (margem de apreciação) sobre a discussão de questões de interesse público e que não tiverem em conta "o exercício de equilibro necessário em conformidade com os critérios da convenção.

A Justiça portuguesa foi mais uma vez posta em causa pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos no caso de um jornalista de O MIRANTE, Joaquim António Emídio, que chamou idiota a Rui Barreiro num artigo de opinião.

Joaquim António Emídio chamou idiota a Rui Barreiro num artigo de opinião publicado em Março de 2011 e o Tribunal de Santarém condenou o jornalista de O MIRANTE a uma multa e uma indemnização. Agora o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem ( THDH) considerou que o Estado português violou o direito à liberdade de imprensa e condenou-o a uma indemnização no valor igual ao que foi pago por Joaquim Emídio em indemnização e custas judiciais.
Nos últimos 15 anos Portugal já foi condenado pelo mesmo crime por mais de 20 vezes, sendo por isso um dos recordistas europeus no que toca ao número de condenações por violação da liberdade de expressão.
Numa nota divulgada nesta terça-feira, dia 24 de Setembro, o TEDH informou que a decisão de condenar Portugal foi unânime e que já não existe possibilidade de recurso. Por isso o Estado português terá de pagar cerca de cinco mil e duzentos euros por prejuízos materiais decorrentes da sentença proferidas pela justiça contra o jornalista Joaquim António Emídio do semanário regional O MIRANTE.
A noticia de mais uma condenação do Estado português por violação do direito à Liberdade de Expressão foi noticiada pela grande maioria dos jornais portugueses com destaque para o jornal Público de hoje que dedica uma página ao assunto. (ver MIRANTE)

Portugal de novo condenado por violação da liberdade de expressão

Justiça portuguesa foi mais uma vez posta em causa pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos no caso de um jornalista e de um médico acusados e condenados por difamação.
Portugal voltou a ser condenado este mês pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) e de novo a causa foi a “violação da liberdade de expressão” por parte dos tribunais portugueses. Nos últimos 15 anos Portugal já foi condenado pelo mesmo crime por mais de 20 vezes, sendo por isso um dos recordistas europeus no que toca ao número de condenações por violação da liberdade de expressão.
Numa nota divulgada nesta terça-feira, o TEDH informa que a decisão de condenar Portugal foi unânime e que já não existe possibilidade de recurso. Deste modo, o Estado português terá de pagar cerca de 30 mil euros por prejuízos materiais decorrentes das sentenças proferidas pela justiça contra o jornalista do semanário regional O Mirante Joaquim Emídio e o médico Gomes da Cruz.São dois casos independentes, mas que coincidem no modo como o crime de difamação é interpretado pelos tribunais nacionais. Devido a um artigo de opinião publicado no semanário de Santarém, Joaquim Emídio foi condenado, em 2012, a pagar 2500 euros de indemnização a Rui Barreiro, ex-secretário de Estado da Agricultura e Florestas do último Governo de José Sócrates. Também por causa de um artigo publicado na imprensa local, o médico Gomes da Cruz viu-se condenado a pagar cerca de 22 mil euros ao então presidente da Câmara Municipal da Lourinhã, o socialista José Manuel Custódio.

No caso do jornalista Joaquim Emídio, a justiça entendeu que praticou um “crime de difamação agravada” por ter chamado “idiota” ao então secretário de Estado Rui Barreiro, num artigo que publicou em Março de 2011 com o título Só ficaram as galinhas. “Chama-se Rui Barreiro, é o mais idiota dos políticos que conheço (…) É certo e sabido que um dia será ministro das Finanças, ou da Educação, ou da Justiça de um qualquer Governo, a confiar no aparelho partidário do Partido Socialista, onde parece que toda a gente boa foi de férias e só ficaram as galinhas”, escreveu então aquele jornalista.
O governante apresentou queixa e o Tribunal Judicial de Santarém condenou-o por “difamação agravada”, uma sentença que foi depois confirmada pela Relação de Evora. Na decisão judicial a condenação é defendida deste modo: “Ao actuar de forma escrita, isto é, ao referir-se ao ofendido/assistente, que exercia as funções de Secretário de Estado, com o termo idiota, no contexto em que o fez e desacompanhado de qualquer referência à sua concreta actuação política ou outra, que consubstanciasse tal afirmação, o arguido sabia que ofendia a honra e consideração” de Rui Barreiro.
Já o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos vê as coisas de outro modo. Na decisão em que condena o Estado português defende, entre outros vectores, que o uso do termo “idiota” não configura “um ataque pessoal contra Rui Barreiro, devendo antes ser lido no contexto de uma situação política” na qual estas afirmações se revestem de “interesse público”, devendo por isso ser objecto, por parte dos tribunais, de “um elevado nível de protecção”. Para o TEDH, “tendo em conta o interesse da sociedade democrática em assegurar e manter a liberdade de imprensa”, a condenação de que Joaquim Emídio foi alvo “não é proporcional ao objectivo legítimo” visado pelo texto em causa, configurando deste modo uma violação do artigo 10 (defesa da liberdade de expressão) da Convenção Europeia dos Direitos Humanos.

Visão “obsoleta"

O processo contra o médico Gomes da Cruz também teve origem numa queixa apresentada por um socialista. No caso, o então presidente da Câmara Municipal da Lourinhã José Manuel Custódio. Num artigo publicado por um jornal local, Gomes da Cruz pôs em causa a decisão do autarca de excluir a sua clínica das consultas que estavam a ser feitas pela câmara com vista à adjudicação de um serviço de medicina no trabalho, evocando nomeadamente a “falta de carácter e honestidade” do autarca e também a sua “cobardia”.
Foi suficiente para que o Tribunal da Lourinhã condenasse o médico por “duas ofensas de difamação e por “insultar uma entidade legal”, devendo por isso pagar uma indemnização a José Manuel Custódio. Na sua decisão, o TEDH começa por frisar que “a condenação por insulto a uma entidade legal não está prevista na lei, uma vez que a legislação portuguesa remete apenas para ‘factos não verdadeiros’, não abarcando juízos de valor”.















“Só esta conclusão é suficiente para se constatar que houve uma violação do artigo 10.º”, adianta o TEDH, que, contudo, decidiu ir mais longe na sua análise, o que levou a estas conclusões: o artigo de Gomes da Cruz é do “interesse legítimo geral e contribuiu para o debate público”; o interesse pessoal do autarca em proteger a sua protecção “não se sobrepõe ao direito à liberdade de expressão”; o texto do médico Gomes da Cruz “continha factos suficientes para apoiar as suas declarações”.
Juntando tudo isto, o TEDH entende também que o tribunal português “excedeu os limites da sua margem de apreciação, no que respeita às restrições que podem ser colocadas a debates que se revestem de interesse público, e não procedeu ao exercício de equilíbrio que era necessário para respeitar os critérios decorrentes” da Convenção Europeia dos Direitos Humanos.
O TEDH considera que tem “fortes razões” para fazer substituir os pontos de vista do tribunal português pelas conclusões a que chegou na análise deste caso, não subsistindo dúvidas de que “houve uma violação do artigo 10.”Num relatório elaborado em 2015, International Press Institute (IPI) alertou que a lei portuguesa tem normas de criminalização da difamação que são “obsoletas” e não cumprem os actuais padrões internacionais sobre a liberdade de expressão – que inclui a liberdade de opinião e a de informar e ser informado.
Notícia corrigida às 16h30 de 25 de Setembro. Corrige a informação sobre o autarca da Lourinhã que apresentou queixa contra o médico Gomes Cruz. Por erro foi identificado como sendo o actual presidente da Câmara quando, na verdade, se trata de José Manuel Custódio, que dirigiu o município até 2013.  (público)

O FILHO DA LEBRE DO NORTE JÁ TEM O TACHINHO GARANTIDO

Quem foi afastado foi o amigo do Carlos Pereira o arquitecto Luís Vilhena (na foto acima). Os tachos não dão para todos!
ASSINALADADO PELO CÍRCULO TEMOS O OLAVO que e filho do Emanuel Câmara, presidente do PS Madeira. (foi apelidado de lebre do norte pelo Alberto João)

Luís Miguel Sousa, o imperador "César" madeirense cobra pesado tributo aos madeirenses e portossantenses


 [Ver JM]

domingo, 22 de setembro de 2019

Rodrigo Trancoso responde a Paulino Ascenção e ao "saco de veneno"!

Muito bem camarada Trancoso!
Paulino e o "saco de veneno", copiosamente derrotados nestas eleições!

Os direitolas do CDS, hoje não dormem!

JÁ HÁ UMA PETIÇÃO PELA NÃO COLIGAÇÃO DO CDS COM O PSD

Já foi criada uma petição pública na internet apelando à não coligação do CDS com o PSD na Madeira.
Pedro Marques de Sousa, em nota enviada à nossa redação, é o autor da petição que já foi enviada para o próprio CDS.

Guida Vieira mais conhecida pelo "saco de veneno" sacode água do capote e culpa Roberto Almada e Trancoso pela derrota

Guida Vieira depois de deitar fora do Bloco o Roberto Almada e o Rodrigo Trancoso, agora vem para a imprensa chorar lágrimas de crocodilo.

(JM)

Resultados das Regionais de 2019 (O grupo Sousa obteve de novo uma vitória histórica)

Os partidos que não elegeram ninguém tiveram na totalidade 13.643 votos. Muito voto perdido! Dava para eleger 5 deputados se fossem numa coligação de pequenos partidos!

As sentenças abalizadas do tio Alberto: É certo aquilo que ele diz!
Só o regresso do velho jarreta fez o PSD se aguentar!
Estranha esta morte da freira!



sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Gil Canha escreveu no "Fénix do Atlântico" ultima crónica, antes das eleições de domingo

ESTIVEMOS LÁ!

Gil Canha


No exercício das nossas funções parlamentares, sempre que eu e a Raquel Coelho atacávamos a oligarquia corrupta que nos asfixia e rouba, suportada em grande parte pelas lideranças do PSD, PS/Madeira e CDS, alguns desses líderes manhosos, feitos com os grandes grupos monopolistas, barafustavam como virgens magoadas. Mas, dentro desses “artistas vendidos”, os que mais estrebuchavam eram os socialistas cafofianos. E então, chorando copiosamente como carpideiras em frente dum caixão vazio, os cafofianos, no meio dum pranto de baba-e-ranho e salivando como iguanas-verdes da Goiana, murmuravam aos gritinhos: - Eles estão a fazer o jogo do PSD! Estão feitos com eles! Olha, até o Canha já foi da JSD! A deputada Raquel vendeu-se ao PPD! Obviamente, que mais depressa o diabo dá missa na Igreja do Convento de Santa Clara que alguma vez vamos ser do PSD. Aliás, ontem houve uma inauguração à moda de Jardim, com banquete de espetada e discursos eleitoralistas e tudo, e fomos nós, que fomos lá com cartazes aguerridos a denunciar a pouca-vergonha de Miguel Albuquerque e sua camarilha de saudosistas, vendilhões de carne-espeto-ao-metro para enganar os mais incautos, segundo a velha receita da célebre matrona Ofélia, moradora com as suas carnes gordas no Quebra Costas. 
Mas onde andavam esses cafofianos de sangue de lagartixa? Onde andavam esses seres oportunistas, essa corja de golpistas lambões? Alguém já viu ou ouviu o Prof. Mentiras atacar o monopólio do Caniçal? Criticar a concertação de preços dos armadores no transporte de mercadorias para a Madeira? Na máfia que tomou conta do CINM? No escândalo das inspeções automóveis? Na marosca milionária das parcerias rodoviárias? No preço dos combustíveis? No lobby do betão que tomou conta do Governo Regional e o vergou à sua vontade? Nada! Tudo de bico-lacrado… e a gente é que faz o jogo do PSD?! Até a inauguração de ontem, que é um ato serôdio do mais vil populismo, em que se gastam milhões de euros em horas extraordinárias; trabalhos à pressa; endividamento eleitoralista que cada vez mais canibaliza os nossos parcos recursos, a tal velha prática jardinista em que “se dá” ao povo um caríssimo rebuçado, cuida-se dele (o povo) como ninguém mais o faz, arranja-se uns inimigos externos e uns espantalhos para baralhar, conquista-se a sua confiança, tudo para permitir que depois das eleições se continue a exercer o autoritarismo, a arrogância, a imposição das “leis” da rataria gorda, e assim exercer o domínio, o poder, a exploração - sem que a populaça se aperceba que está a ser dominada, manipulada e vampirizada. E depois deste tratamento “à la carte”, ainda há vilões que se escandalizam por acabarem as suas desgraçadas vidas em corredores de hospital, no meio do cheiro a remédios e no meio da gritaria dos que ali penam. Mas claro! Tudo isto passa ao largo da cafofada! E nós é que somos do PSD?!.. (ver Fénix)


quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Rostos do debate discriminatório feito esta noite pela RTP/Madeira

Esperava-se mais da prestação de Paulo Cafofo no debate.Teve intervenções muito apagadas!




Paulino Ascenção o traidor dos antigos deputados do Bloco :Roberto Almada e Rodrigo Trancoso!




Amigos de Luís Miguel Sousa dentro do CDS

PTP excluído dos debates na RTP/Madeira denuncia Raquel Coelho!