quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Sábias palavras do grande líder do PCP Álvaro Cunhal



Um registo com 18 anos, que no mundo frenético em que vivemos, me parece uma eternidade.Registo videográfico efetuado em Coimbra da apresentação realizada na Faculdade de Letras, do livro "A Arte, o Artista e a Sociedade" de Alvaro Cunhal no ano de 1997..De minha parte, coloco este registo sem propósito politico ideológico, apenas, a vontade de partilhar a memória de um momento.
Publicado por Antonio Manuel Ramires em Terça-feira, 29 de Dezembro de 2015




JM dá relêvo à luta de Coelho contra a injustiça na ilha da Madeira (veja também o vídeo com as mentiras de Cavaco)


A notícia do Diário de Notícias


José Pais burlado em 50 mil € pelo Banif



O tubarão jardinista Miguel Sousa, desta poeira nos olhos dos madeirenses acerca do Banif

“Geralmente aqueles que sabem pouco falam muito e aqueles que sabem muito falam pouco”Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), filósofo e escritor francês



Cavaco na Coreia do Sul disse que o BES era de confiança, tempos depois já negava o mesmo aos jornalistas depois de surgirem os problemas com Ricardo Salgado

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Volumoso processo do "Cuba Livre" chegou finalmente à Madeira para ser «arquivado»!?

Será preciso gastar assim tanto dinheiro para depois a justiça colonial fascista descobrir que afinal  a montanha pariu um rato. Será que pensam que os madeirenses serão tolos e que todos irão acreditar nesta monumental farsa?



Coelho do PTP denuncia conivência do BdP no esbulho dos pequenos acionistas do Banif que perderam as suas economias com uma justiça corrupta assobiando para o lado

José Manuel Coelho acusa Banco de Portugal de passividade face a Banif
Iniciativa política decorreu hoje em frente ao Banco de Portugal


Com o intuito de criticar a falta de fiscalização do Banco de Portugal, relativamente à actividade bancária da banca privada, foi em frente a esta instituição que José Manuel Coelho levou a cabo mais uma iniciativa política. O deputado acusou este organismo de, através da falta de acção, ter colaborado para o “descalabro do Banif, que se seguiu ao BES e ao BPN”. No banco madeirense foram cerca de 39.728 accionistas os que perderam o seu dinheiro.  Números avançados por Coelho, que afirma que esse dinheiro serviu para engordar os grandes empresários do regime. Tranquada Gomes, Miguel de Sousa, João Santos da Cimentos Madeira e Paulo fontes, foram os nomes apontados por Coelho, que acusou estes “senhores da comissão política do PSD” de estarem entre os 12 administradores, que “durante um ano ganharam um milhão de euros”. O deputado do Partido Trabalhista Português (PTP) acrescentou que esse dinheiro foi usado para financiar os grandes empresários do regime. Acusados foram também os empresários Jaime Ramos, Jorge Sá, Sílvio Santos e António Henriques, por terem saqueado “a economia portuguesa, dos depositantes, dos accionistas e do próprio Banif”, criticando o facto de não terem sido apuradas responsabilidades, devido à ineficácia e à corrupção da justiça “portuguesa e madeirense (…) que penhora um cidadão por não pagar um selo de um carro, mas não responsabiliza os ladrões do PPD, que enganaram os emigrantes e depositantes”, referiu Coelho. (dnoticias,pt)
imigrante

«mais uma verdade dita por o Sr, Coelho, é o único deputado que merece o dinheiro que recebe mas o problema é que ninguém o quer ouvir e a justiça não faz nada contra essa ladroagem que existe, e há muitos imigrantes que foram roubados por esse banco que agora faliu e foi vendido, mas parece que foi mais uma finta bem feita para roubarem os imigrantes e eu conheço desgraçados na África do Sul que trabalhão noite e dia e agora ficaram sem nada, parece que só um prédio que o Banif é proprietário em lisboa val mais dinheiro do que o banco foi vendido,, se alguém tem puderes para anular essa venda que o façam porque há imigrantes desgraçados e algum pode fazer alguma asneira, se isso só foi para enganar o povo é melhor anularem essa venda enquanto é tempo porque pode haver revolução e bem a mereciam essa bandidagem que governa a madeira á 40 anos»


Garantia de depósitos

O cliente bancário tem garantido o reembolso do(s) depósito(s) que efetuou numa dada instituição até ao montante de 100.000 euros. Este valor é, assim, definido por instituição e por depositante.
Para os depósitos em instituições de crédito com sede em Portugal, esta garantia é dada pelo Fundo de Garantia de Depósitos (regulado pelo Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), tal como aprovado pelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de dezembro, com as alterações subsequentes), com exceção dos depósitos junto da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo e das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo (incluídas no Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo), cuja garantia é assegurada pelo Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo (regulado pelo Decreto-Lei n.º 345/98, de 9 de novembro, com as alterações subsequentes). (veja Mais)

Jornal I

José Manuel Coelho tornou-se rapidamente conhecido quando foi eleito para o parlamento madeirense pelo PND. Foi o mais eficaz crítico de Jardim - utilizando exactamente as mesmas armas de Jardim, o absurdo, o insulto e o populismo. No fim de Dezembro de 2010 apresentou a sua candidatura à Presidência da República com o apoio do PND. Utilizou a campanha para falar da situação na Madeira e contra o “caciquismo” do poder local em geral, atirando-se também a Cavaco Silva e associando-o ao escândalo BPN.
 Os resultados das presidenciais deram-lhe quase 190 mil  votos que constituíram 4.49% do total. Foi o candidato mais votado no Funchal (41.15%), Machico (41.09%), e Santa Cruz (47.48%). Foi condenado por difamar Jardim. (a apreciação errada do jornal I acerca de José Manuel Coelho AQUI)


Cliente do continente dasabafa o seu desapontamento por perder 50 mil € no Banif
(foto do DN/Lisboa)


segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

O homem dos "submarinos não se vai recandidatar a líder do CDS/PP


O PS escorrega para a direita diz com toda a razão Conceição Pereira


O buraco do Banif


Em vésperas de Natal, e para que o Ano de 2015 nos deixasse este sabor amargo das contas a mais que que ainda nos falta pagar, lá vem o desfecho do “desequilíbrio” do Banif. Desequilibrou-se, abanou, desenraizou e desabou sobre as nossas cabeças.Nós, contribuintes, fomos acusados de fazer dívidas que não podíamos pagar e que andámos a viver acima das nossas possibilidades, temos de pagar as dívidas dos bancos e afins. Os senhores e senhoras do anterior governo central sacodem a água do capote: não sabiam, não sabem, não estavam lá... Tal e qual como disse o Ricardo Salgado sobre o mau desfecho do caso BES.Na Madeira, cujo governo regional se empenhou até às orelhas na criação do Banif, também ninguém assume responsabilidades. Apenas o actual Secretário da Economia se descarta, dizendo que estas perdas já tinham sido assumidas nas contas anuais da empresa, suponho que se refere à Empresa de Electricidade da Madeira. E fica por isto mesmo. O que importa, diz, “é a continuidade da actividade do banco.”Segundo o DN de 25/12, Dia de Natal, a região perde 8 milhões em acções do Banif. Ainda na edição do mesmo dia do DN ficámos a saber os nomes de algumas das empresas envolvidas em créditos mal parados doBanif: Construtora Tâmega, Colombo’s Resort, Aprígio Santos, Grupo Sá, Movifor, Castanheira & Soares.Acima de tudo, arrelia-me bastante que a Empresa de Electricidade tenha metido milhões no Banif. Aliás, esta história está um pouco mal contada, uma vez que, segundo o DN, “a participação pública regional era através da Empresa de Electricidade”. De toda a maneira, ou fosse com dinheiro da Empresa de Electricidade ou do Governo Regional eupergunto: Quem deu autorização aos senhores que gerem a EEM ou aos governantes da região para comprarem acções nos bancos?O Governo de António Costa recebeu esta herança do Governo Passos/Portas e teve de resolver o assunto, porque o sistema português e europeu já tinham esperado o tempo suficiente para “safar” o anterior governo e agora teve de ser feito tudo de afogadilho. O Bloco de Esquerda, que há algum tempo vinha a preocupar-se com o mau comportamento de alguns bancos: BES, BPN. BPP, decidiu que só aceitaria votar a favor do Orçamento Rectificativo que permite a venda do Banif ao Santander com 2 condições: Integrar o Novo Banco na CGD e aprovar legislação que garantisse ao governo poderes na resolução de problemas financeiros com os bancos. Ou seja, aprovar legislação para que os contribuintes não sejam novamente obrigados a pagar outras dívidas de bancos privados. Mas o Governo de A. Costa não aceitou as propostas e o BE votou contra o orçamento rectificativo. E foi o PSD, com a sua abstenção, quem viabilizou o dito Orçamento Rectificativo.Por mais que o PS se diga de esquerda, resvala rapidamente para a direita, para o lado do capitalismo. Isto faz-me lembrar um episódio que aconteceu há anos. Um homem e uma mulher, que não eram casados, passeavam de braço dado. Entretanto, ela diz para ele: “Manulinho, chegue a mão mais para baixo.” E ele: “Mas a mão escorrega para cima.”O PS também é assim: escorrega para a direita.E quando alguns de nós pensávamos que talvez 2016 nos aliviasse um pouco da carga que carregamos desde há alguns anos, pumba, levámos com o Banif na cabeça. Como escreveu o senhor Villalobos no Público “O buraco tem sempre cobertura quando é o Estado a pagar a factura.” 

domingo, 27 de dezembro de 2015

Caso Banif vai custar mais de mil € a cada família portuguesa




"Banif é um assunto chocante e tem que ser explicado", defende Horta Osório


Banqueiro português defende uma auditoria externa e recorda que o Banif teve uma injecção de três mil milhões de euros, que é um valor “demasiado elevado para não ter um apuramento claríssimo das responsabilidades”.
O português presidente do gigante britânico Lloyds Banking Group não tem dúvidas nem mede as palavras: “O tema do Banif é um assunto chocante e tem de ser devidamente explicado”, em especial porque “cada família portuguesa está a pôr mais de mil euros no banco depois dos inúmeros sacrifícios que os portugueses fizeram”.
Falando aos jornalistas durante a conferência anual do Conselho da Diáspora Portuguesa que se realiza esta terça-feira na Cidadela de Cascais, o banqueiro António Horta Osório defendeu que o valor injectado no Banif, de cerca de três mil milhões de euros, é “demasiado elevado para não ter um apuramento claríssimo das responsabilidades” do que aconteceu nos últimos anos naquele banco.
“Entre a gestão do banco, a supervisão e os accionistas (que neste caso era o Estado), tem de se apurar exactamente o que aconteceu”, afirmou Horta Osório, vincando sempre que os montantes envolvidos são muito “elevados”.
“Deve ser feita uma auditoria independente que mostre aos contribuintes portugueses exactamente que negócios foram feitos que originaram esta injecção de capital no banco, que créditos foram concedidos e não foram pagos”, afirmou Horta Osório quando questionado sobre a necessidade de apurar responsabilidades no caso do Banif. “Dado que o mal está feito, os contribuintes portugueses merecem pelo menos saber com transparência e com rectidão o que aconteceu, que dinheiro foi utilizado - e isso deve ser feito o mais rapidamente possível.”
Lembrou que o banco “estava fragilizado há anos”, que recorreu à ajuda de uma linha europeia no valor de menos de mil milhões de euros entre capital e obrigações convertíveis “e poucos anos depois chega-se à conclusão, de repente, que os contribuintes têm que injectar mais cerca do dobro desse montante no banco, num total de cerca de três mil milhões de euros, o que significa mais de mil euros por cada família portuguesa. É um assunto muito sério e tem que ser devidamente explicado”. (público)

Por qué Hitler bombardeó cuatro pacíficos pueblos de Castellón?
Veja mais AQUI
Amor cristão & Barbárie

jornal "O Globo"

Notícias da RTP/Madeira às19h:

Intensa levadia destroi um terço da areia na praia do Porto Santo.(disse o vice da câmara do Porto Santo)

Roquelino Ornelas jornalista reformado da RTP [depois de bem indemnizado para deixar a empresa,usufrui agora de uma reforma dourada] A sua fidelidade ao PSD foi bem recompensada. Agora dedica-se ao hobby de colecionar pequenas estátuas do menino Jesus.



Aumento das penhoras fiscais feito na Madeira através de sistema informático aperfeiçoado(RTP/Madeira) Telejornal das 21h



sábado, 26 de dezembro de 2015

As verdades do Blog" O jumento"

Gente em quem não se pode confiar

Marcelo, Cavaco e Passos: farinha do mesmo saco

Alguém acredita que o competentíssimo dr. Macedo não sabia das pessoas que estava matando em nome da sua imagem de gestor eficiente? Só quem não conhece os métodos deste ambicioso acredita que cada vez que o seu ministério foi alertado ou questionando sobre mortes de doentes abandonados e ele não se informou dos riscos que estava enfrentando. Mas para o dr. Macedo a realidade que contava (já assim era na DGCI) é a que passa nos jornais e se estes insistiam em promover a sua imagem não se precisava de evitar mais mortes. Para gente ambiciosa como o dr. Macedo só os mortos que o podem prejudicar é que contam.


Alguém acredita que a dra. Maria Luís não conhecia a dimensão do buraco que tinha cavado no BANIF ou que o montante que investiu num banco de amigos era o que tinha roubado aos funcionários públicos em nome de um falso desvio colossal? Com o ar e sonsinha que tanto a caracteriza esta senhora tem mentido sistematicamente aos portugueses, ajudando a impor medidas de austeridade cujo grande objectivo eram a ajuda aos banqueiros. Na hora de despedida ainda teve tempo para arranjar um tacho ao seu amigo e ex-secretário de Estado dos Transportes, um nojo!

Alguém acredita que Cavaco não sabia do buraco do BANIF e estava mesmo preocupado com a estabilidade do sistema financeiro? Cavaco não percebia nada de banca mas ganhou centenas de milhares com negócios manhosos de acções, não sabia do que se passava no BES mas ajudou o banco a ludibriar pequenos investidores que graças às suas palavras compraram acções e aplicações financeiras que eram lixo, não sabia do que se passava no BANIF mas colocou como condição para "indicar" Costa para primeiro-ministro a estabilidade do sistema financeiro. Cavaco tem sido o verdadeiro protector dos banqueiros.

Alguém acredita que o primeiro-ministro no exílio teria defendido a aprovação do OE rectificativo se soubesse que o seu chumbo lhe devolveria o poder? Passos Coelho absteve-se na votação do OE por sabe muito bem que se o BANIF fosse à falência nem ele nem muitos dos seus pares da extrema-direita chique do PPD poderiam voltar a andar descansados numa rua do país. Este imbecil bem falante sabe muito bem que arruinou um banco só para que este não estragasse o cenário que estava montando para as eleições legislativas.

Alguém acredita que Paulo Portas tinha a intenção de devolver alguma sobretaxa? Paulo portas sabia muito bem das aldrabices que estavam sendo feitas com as receitas fiscais para criar a ideia de que seria reembolsada a sobretaxa, da mesma forma que sabia que os buracos no BES e no BANIF iriam servir para justificar mais quatro anos de reformatação do modelo social e político do país a coberto do chicote da troika.

Alguém acredita que a direita ia devolver salários e pensões? Os objectivos da extrema-direita chique que rodeia Passos Coelho são incompatíveis com a Constituição, a única hipótese de Passos impor a sua agenda ao país estava num segundo resgate, algo con  que Passos sonah e que o leva a recusar-se a abandonar a liderança do PSD. Passos sabe o estado em que deixou o país, daí que esteja convencido de que o PS precisará do seu voto no mesmo contexto  que se sucedeu com o anterior governo do PS.

Alguém acredita que se a extrema-direita chique tivesse ganho as eleições com maioria absoluta o cata-vento estaria agora a fugir de Passos Coelho como se este tivesse sarna? (jumento)

O clubismo na Política leva a perpetuar no poder no poder a corrupção

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Gestão danosa e verdadeiros saques fizeram submergir o BANIF e ninguém vai preso!


Calotes do Banif



Negócios que levaram o Banif à desgraça


Crise, insolvências e má gestão conduziram ao fim do banco madeirense

Por Miguel Fernandes Luís
O que é que levou o Banif à ruína? A crise financeira e económica no país e na Madeira tiveram um grande peso nesse desfecho, pois muitas empresas e famílias entraram em situação de ruptura e deixaram de pagar os seus créditos àquela entidade bancária. Mas também há sinais de má gestão. Desde logo, algum facilitismo na concessão de créditos de valores elevados, não suportados por garantias ou negócios viáveis. A actividade do Banif no Brasil ressentiu-se de uma administração que prejudicou o seu próprio banco.
Nestas duas páginas apresentamos casos de empresas que entraram em dificuldades nos últimos anos e que, de forma indirecta, contribuíram para o agravamento das contas do banco madeirense.
Grupo Serpalium
15 milhões
É o valor global dos processos de cobrança de dívidas que o Banif moveu contra este grupo imobiliário.
Carlos Saraiva
18,6 milhões
Era quanto devia ao Banif a Hersal (Herdade dos Salgados), uma das empresas do antigo dono da CS Hotéis.
Nossa Cidade/Dolce Vita
8,5 milhões
O Banif foi um dos financiadores da empresa que
lançou o centro comercial
Dolce Vita e que ficou
insolvente.
Quinta da Bela Vista
6,5 milhões
O Banif moveu um processo de execução à empresa Quinta da Bela Vista - Explorações Hoteleiras por dívidas no valor de 6,5 milhões de euros.
Madeira Impex + Madimogest
5,4 milhões
As duas empresas controladas pela família Dumont dos Santos estavam entre os grandes devedores do Banif.
IMOPRO
2,2 milhões
A promotora imobiliária
entrou em ruptura
financeira. O Banif era um dos seus principais
financiadores.
Mata
2,7 milhões
A empresa de materiais de construção entrou em dificuldades e requereu um processo de revitalização. O Banif tem a receber 2,7 milhões de euros.
Clube Desportivo Santa Clara
5 milhões
O clube desportivo açoriano, que chegou a competir na I Liga,  ficou insolvente em Fevereiro de 2012 e tinha um grande calote ao banco do Funchal.
BANIF BRASIL
171 milhões
Os maus resultados da actividade no Brasil são um dos principais motivos da ruína do banco. Em 2013, o banco processou os ex-administadores devido a perdas de 171 milhões de euros.
Aprígio Santos
24 milhões
O fundo imobiliário que reunia património do antigo presidente da Naval 1.º de Maio deve 24 milhões.
Crédito malparado de empresas
e cidadãos da Madeira
144 milhões
Nos últimos quatro anos, o Banif moveu 2.166 processos de execução contra empresas e cidadãos da Madeira que deixaram de pagar os seus créditos.
Construtora do Tâmega
74 milhões
O Banif tinha a ‘arder’ mais de 74 milhões na Construtora do Tâmega quando o grupo continental decidiu pedir um Plano Especial de Revitalização para manter a empresa a funcionar.
Colombo’s Resort
70 milhões
O Banif e o BCP dividem os créditos à empresa promotora do hotel do Porto Santo.
Grupo Sá
53 milhões
É o valor da soma das dívidas da insolvente empresa ‘Jorge Sá’ e de três dos seus administradores ao Banif.
Moviflor
28,5 milhões
O Banif era um dos principais credores da falida Moviflor. (DN/assinantes)

Recordando umadas últimas edições da rádio Totobola do saudoso Acácio Pestana. Ao centro o professor Luís Ferreira professor do Alberto João e do José Manuel Coelho
Foto do jornal brasileiro "Estado de S.Paulo"


quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

« O povo pagou. Alguém está cheio e ninguém vai preso diz o povo» escreve Dírio Ramos

BANIF - UM NOVO BPN, Janeiro de 2013

Com este título foi publicado uma nota do gabinete de imprensa do PCP a 5 de Janeiro de 2013, que transcrevo parcialmente. «É inaceitável que precisamente no momento em que é promulgado o Orçamento de 2013 (…) que contempla um brutal aumento de impostos, com o argumento de que o País precisa reduzir o défice das contas públicas através da redução da despesa do Estado, o Governo negoceie com a administração do BANIF uma operação financeira de recapitalização do banco com dinheiros públicos».Enfatizava essa nota «que se tratava de um autêntico brinde de Natal oferecido em bandeja de ouro aos accionistas do BANIF, os mesmos que durante anos sacaram centenas de milhões de euros de lucro do banco». Embora Jerónimo não seja economista, o colectivo do PCP dizia que só na primeira década do novo milénio este banco teve lucros líquidos de 508,4 milhões de euros e entregou aos seus accionistas dividendos de 216 milhões de euros ( 41% do total de lucros) o que é muito dinheiro para um banco da dimensão do BANIF.Em Janeiro de 2013, o valor da cotação do banco era de apenas 83 milhões, mas o Estado decidiu injectar 13,3 vezes esse valor. O banco que depois de ter encerrado 17 balcões em 2011 e despedido mais de 120 trabalhadores, anunciava em 2013, encerrar mais 50 balcões com o despedimento de mais 160 trabalhadores.Passaram 3 anos. O BANIF lançou no mercado milhões de acções a preço baixo, que levou alguns ingénuos acreditaram que com aquele valor iriam ver os seus rendimentos aumentarem… As poupanças nessas acções foram transformadas em perdas enormes!A táctica política foi brilhante, e Portugal teve uma saída «limpa» da Troika. Os cidadãos, agora conhecidos como contribuintes, terão os seus bolsos mais limpos, com as tais perdas de cerca de 4 mil milhões de euros, ou seja o equivalente ao custo de 18 novos Hospitais como o que a Madeira precisa!.O dinheiro voou. O povo pagou. Alguém está cheio e ninguém vai preso diz o povo, como aconteceu na Islândia terra com uma população semelhante á da Madeira onde 26 banqueiros foram condenados.Em Portugal brincar com o dinheiro público não é escandaloso, é um «desporto» nacional, premiado com medalha de ouro e comenda presidencial.(dnoticias.pt)

As proféticas afirmações de Carlos 

Carvalhas, sobre a moeda única:

"«A moeda única é um projecto ao serviço de um directório de grandes potências e de consolidação do poder das grandes transnacionais, na guerra com as economias americanas e asiáticas, por uma nova divisão internacional do trabalho e pela partilha dos mercados mundiais.
A moeda única é um projecto político que conduzirá a choques e a pressões a favor da construção de uma Europa federal, ao congelamento de salários, à liquidação de direitos, ao desmantelamento da segurança social e à desresponsabilização crescente das funções sociais do Estado.»
O empresário «venezuelano» Anacleto Teixeira fala de novo projecto comercial à RTP/Madeira. Tem sido o financiador das campanhas de Miguel Albuquerque.
Aprender com o sábio Carlos Carvalhas:


O economista Carlos Carvalhas em interessante debate com a jornalista dos partidos da burguesia Fátima Campos Ferreira


A austeridade é eufemismo para a enriquecer a minoria empobrecendo a maioria (para a concentração de riqueza)


"não há solução sem crescimento económico" Os governos da direita estão a querer resolver o problema da dívida da banca à custa dos contribuintes.


Importante mensagem de Carlos Carvalhas:

Os banqueiros e os capitalistas falam em desregulamentação apresentando a necessidade de apresentar reformas. Reformas são sempre perda de direitos para os trabalhadores.