sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Gestão danosa e verdadeiros saques fizeram submergir o BANIF e ninguém vai preso!


Calotes do Banif



Negócios que levaram o Banif à desgraça


Crise, insolvências e má gestão conduziram ao fim do banco madeirense

Por Miguel Fernandes Luís
O que é que levou o Banif à ruína? A crise financeira e económica no país e na Madeira tiveram um grande peso nesse desfecho, pois muitas empresas e famílias entraram em situação de ruptura e deixaram de pagar os seus créditos àquela entidade bancária. Mas também há sinais de má gestão. Desde logo, algum facilitismo na concessão de créditos de valores elevados, não suportados por garantias ou negócios viáveis. A actividade do Banif no Brasil ressentiu-se de uma administração que prejudicou o seu próprio banco.
Nestas duas páginas apresentamos casos de empresas que entraram em dificuldades nos últimos anos e que, de forma indirecta, contribuíram para o agravamento das contas do banco madeirense.
Grupo Serpalium
15 milhões
É o valor global dos processos de cobrança de dívidas que o Banif moveu contra este grupo imobiliário.
Carlos Saraiva
18,6 milhões
Era quanto devia ao Banif a Hersal (Herdade dos Salgados), uma das empresas do antigo dono da CS Hotéis.
Nossa Cidade/Dolce Vita
8,5 milhões
O Banif foi um dos financiadores da empresa que
lançou o centro comercial
Dolce Vita e que ficou
insolvente.
Quinta da Bela Vista
6,5 milhões
O Banif moveu um processo de execução à empresa Quinta da Bela Vista - Explorações Hoteleiras por dívidas no valor de 6,5 milhões de euros.
Madeira Impex + Madimogest
5,4 milhões
As duas empresas controladas pela família Dumont dos Santos estavam entre os grandes devedores do Banif.
IMOPRO
2,2 milhões
A promotora imobiliária
entrou em ruptura
financeira. O Banif era um dos seus principais
financiadores.
Mata
2,7 milhões
A empresa de materiais de construção entrou em dificuldades e requereu um processo de revitalização. O Banif tem a receber 2,7 milhões de euros.
Clube Desportivo Santa Clara
5 milhões
O clube desportivo açoriano, que chegou a competir na I Liga,  ficou insolvente em Fevereiro de 2012 e tinha um grande calote ao banco do Funchal.
BANIF BRASIL
171 milhões
Os maus resultados da actividade no Brasil são um dos principais motivos da ruína do banco. Em 2013, o banco processou os ex-administadores devido a perdas de 171 milhões de euros.
Aprígio Santos
24 milhões
O fundo imobiliário que reunia património do antigo presidente da Naval 1.º de Maio deve 24 milhões.
Crédito malparado de empresas
e cidadãos da Madeira
144 milhões
Nos últimos quatro anos, o Banif moveu 2.166 processos de execução contra empresas e cidadãos da Madeira que deixaram de pagar os seus créditos.
Construtora do Tâmega
74 milhões
O Banif tinha a ‘arder’ mais de 74 milhões na Construtora do Tâmega quando o grupo continental decidiu pedir um Plano Especial de Revitalização para manter a empresa a funcionar.
Colombo’s Resort
70 milhões
O Banif e o BCP dividem os créditos à empresa promotora do hotel do Porto Santo.
Grupo Sá
53 milhões
É o valor da soma das dívidas da insolvente empresa ‘Jorge Sá’ e de três dos seus administradores ao Banif.
Moviflor
28,5 milhões
O Banif era um dos principais credores da falida Moviflor. (DN/assinantes)

Recordando umadas últimas edições da rádio Totobola do saudoso Acácio Pestana. Ao centro o professor Luís Ferreira professor do Alberto João e do José Manuel Coelho
Foto do jornal brasileiro "Estado de S.Paulo"


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