terça-feira, 31 de julho de 2018

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Petição dá entrada na Assembleia da República para a libertação da Maria de Lurdes

Dada a sua enorme relevância, justeza e profundidade, propomos a leitura da carta que acompanhará, amanhã, 3ª feira, dia 31 Julho de 2018, pelas 11 horas, a entrega da Petição "Pela Liberdade Imediata para Maria de Lurdes Lopes Rodrigues", nos Serviços de Expediente da Assembleia da República:
Senhor Presidente da Assembleia da República
Senhores Deputados
Apresentam os signatários à Assembleia da República a presente
Petição
Porquanto
A cidadã Maria de Lurdes Lopes Rodrigues foi presa a 29 Setembro de 2016, para cumprir uma pena de prisão efectiva de 3 anos a que foi condenada, alegadamente por crimes de difamação e injúria!
Num Portugal do Século XXI não podemos aceitar que haja crimes desta natureza que dêem lugar a penas de prisão efectiva. Se o caso que suscitou esta Petição - “Pela libertação imediata de Maria de Lurdes Lopes Rodrigues”, que conta com 9092 assinaturas - no imediato, foi o desta cidadã, rapidamente se deram conta os subscritores da mesma de que não era caso único e de que a causa era muito mais abrangente. Assim sendo,
Peticionam os signatários,
1. A constância dos tribunais portugueses na violação do art.º 10º da Convenção Europeia dos Direitos do Homem tem estado na origem de condenações sucessivas do Estado Português no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, ante as quais não pode deixar de se exigir o integral respeito pelas decisões condenatórias.
2. O respeito do Estado pelas decisões condenatórias, previsto no art.º 46º da Convenção, tem o sentido e alcance fixado pela jurisprudência (vinculativa) daquele Tribunal e abarca a eliminação do problema que deu origem à condenação.
3. Mantendo-se os tribunais, como se mantêm, no papel persecutório das liberdades públicas, entre as quais a de protesto, notam os signatários que deste malsão propósito são instrumentos muitas normas. sendo as mais correntemente mobilizadas as formuladas sob os art.ºs 180º - 189º CP que integram o inteiro Capítulo VI do Código Penal.
4. Não há pois uma boa legislação e uma má prática, mas uma prática que revolta e formulações legais que envergonham.
5. Tais formulações, aliás, foram declaradas incompatíveis com qualquer forma de democracia pela própria senhora Condoleezza Rice na visita que fez a Timor, onde se apercebeu da agitação que gerava a projectada adopção do Código Penal Português quanto ao qual os jornalistas locais e os australianos entendiam inaceitáveis os preceitos incriminadores de qualquer crítica, qualquer protesto, de qualquer coisa que se diga ou escreva e que constam nos art.ºs 180º- 189º CP.
6. Na sequência da intervenção da própria senhora Condoleezza Rice, o Estado de Timor pôde libertar-se dessas formulações indecorosas, através de cuja vigência o Estado Português continua a recusar o respeito devido às decisões condenatórias de que foi alvo em Tribunal Europeu.
7. É preciso notar que tais fórmulas vêem escoradas no art.º 37º/ 3 da Constituição da República onde se adopta fórmula de tal modo incompatível com os Princípios Gerais do Direito, que ali se admite a existência de “infracções cometidas no exercício destes direitos” (os da Liberdade de Expressão), sendo evidente que em nenhuma Faculdade de Direito do mundo se aceitará alguma vez que um Direito Fundamental comporte infracções em si mesmo, ou que haja crimes (ou infracções) em direitos.
8. Os processos instaurados ao abrigo destas indecorosas disposições – elas, sim, infracções em si mesmas – têm durado, em muitas das experiências conhecidas, até ao limite prescricional, limite hoje anómalamente ampliado por suspensões e interrupções da prescrição – de tal modo que processo se faz mal em si mesmo, punição em si próprio, e, por isso, modo apto ao mais odioso controlo repressivo da liberdade de expressão, designadamente para aqueles que fazem profissão de informar a opinião pública, ou de arguir os direitos violados de outros.
9. Os jornalistas e os advogados têm sido vítimas habituais desta odiosa acção repressiva em favor de todas as prepotências, como o têm sido os militantes dos Direitos do Homem, mas também - e até - os pais em defesa dos direitos dos filhos, nas escolas, como de resto consta nas compilações jurisprudênciais, não falando já do que consta em arquivos judiciais,
10. O caso do Prof. Doutor Andrade Dores, Professor agregado de Sociologia do ISCTE, perseguido a mando – hoje fortemente indiciado – do Director-Geral dos Serviços Prisionais, pela defesa dos direitos dos presos, actuação que assumiu ao longo de vinte anos, suportando torpe perseguição na qual um director-geral combinou com funcionários a instauração desses processos, sempre inviáveis, mas mantidos em tramitação ao longo de anos, mandando-os retirar quando se lhe tornavam inconvenientes, como resulta de declarações públicas de dirigentes sindicais da guarda prisional;
11. E, em consequência disso, este Universitário teve de fazer face, entre outras incomodidades, a seis processos criminais (tanto quanto foi noticiado) ao longo de doze anos (até agora) nos quais foi sempre absolvido, mas pelos quais foi durante doze anos condicionado na sua liberdade de movimentos e na sua agenda profissional.
12. Mas tais processos não conhecem sempre desfechos pretensamente benévolos, dando-se a circunstância de todos conhecida de estar presa Maria de Lurdes Lopes Rodrigues, uma investigadora a quem um antigo ministro da cultura, hoje cadastrado por crimes gravemente desonrosos, retirou bolsa de estudo que lhe cabia por direito, tendo o desfecho do protesto da lesada sido a condenação em prisão efectiva, por via das alegadas injúrias e pretensas difamações,
13. O caso de Maria de Lurdes Lopes Rodrigues suscita também a mais intransigente repulsa, até e ainda porque a mentalidade asilar dos funcionários carcerários, lhe persegue a normalidade, não cessando de a humilhar, suscitar agressões contra ela, correndo-se o risco do próprio cárcere gerar procedimentos que conduzam a novas condenações penais a fim de se eternizarem as retaliações contra quem proteste em defesa dos seus direitos,
14. Importando sublinhar que se morre mais nas prisões portuguesas que nas turcas e que o Estado Português, repetidamente confrontado com relatórios onde se lhe sublinham tratamentos de evidente carácter degradante – entre os quais o abuso de medicação psiquiátrica – continua a expor os cidadãos a tais perigos, designadamente e como se vê em razão do consentimento à perseguição da liberdade de expressão.
15. Nas anomalias assinaladas e em curso livre há-de destacar-se o nefastíssimo papel do Ensino do Direito que consegue trazer às fórmulas jurisprudênciais frases sem nexo, como “a honra é a essência da personalidade humana”,
16. Disparate que no plano prático virá a encontrar outras anomalias, verdadeiras aberrações, como a “maior probabilidade de condenação do que de absolvição”, usada por fundamento de remessa acusatória a juízo e que os juízes de instrução formulam também, sem pejo, para remeterem a julgamento casos onde se ofenderá, com gravidade variável, a liberdade de expressão,
17. Esta expressão de minuta, aberrante na pena de um juiz, ofende evidentemente e imediatamente a presunção de inocência, sendo certo que o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem deixou clara a violação da presunção de inocência se e quando o juiz enuncia, por qualquer modo, qualquer convicção sua de culpabilidade do arguido, o que não impede os juízes de o continuarem a escrever, nem impede os “doutrinadores” das Faculdades de Direito de o “ensinarem”, para cúmulo;
18. Fácil é verificar que a conjunção das duas fórmulas sem nexo (como as referentes à honra e ao prognóstico de condenação pelo juiz de instrução) em minutas sem tino (q.e.d.) permitem remeter não importa quem a juízo criminal por nada e condenar por coisa nenhuma.
Por quanto se expressa, os signatários,
ao abrigo do Direito de Petição à Assembleia da República e requerendo apreciação pelo Plenário Parlamentar,
Vêem peticionar diante da Assembleia da República
1. A revogação do Cap. VI do Código Penal, mais se peticionando
2. A revogação de quaisquer normas processuais e administrativas que se mostrem aptas à prossecução do mesmo malsão propósito de inviabilizar a defesa de quaisquer direitos pela vulneração da Liberdade de Expressão, seja em protesto, seja em Juízo,
3. Como é o caso do disposto no art.º 9º/2 do Código de Processo Civil e que, por isso, deve igualmente ser revogado já que o Direito de Acesso aos Tribunais não pode ser condicionado por tal modo que o simples arbítrio possa desencadear, como se propicia em tal fórmula, perseguição penal e disciplinar em razão da formulação de qualquer peça processual.
Peticionando-se, ainda,
4. Inquérito Parlamentar à formação teórica e prática dos juristas, com levantamento das fórmulas incompatíveis com o Direito Europeu dos Direitos do Homem que em compêndio se detectem e bem assim, o levantamento e edição, com menção da identidade dos membros dos colégios decisores, das decisões jurisdicionais (e disciplinares contra juízes e advogados) desde o início do novo milénio e que também se mostrem incompatíveis com o Direito Europeu dos Direitos do Homem (tenham ou não sido objecto de queixa contra o Estado)

António Costa no 5 para a meia-noite!


O'5 para a Meia-Noite, apresentado por Filomena Cautela, já habituou os espetadores a momentos únicos, no entanto, no último episódio da temporada antes das férias de verão, um vídeo do programa tornou-se tendência no YouTube.Nada mais, nada menos do que o vídeo da rubrica ‘Pressão no ar’ com António Costa que atingiu 9.º lugar no top de tendências da plataforma de vídeos.
O primeiro-ministro António Costa respondeu, na passada quinta-feira, a várias perguntas (algumas mais comprometedoras) feitas pelas apresentadoras Filomena Cautela e Inês Lopes Gonçalves, num registo descontraído e bem humorado. (fonte)

domingo, 29 de julho de 2018

Mais uma condenação de Portugal no TEDH por causa de uma condenação fascista nos tribunais portugueses

Indignado da ‘Peste Grisalha’ ganha processo a deputado Reformado foi ressarcido de condenação por difamar Carlos Peixoto.
Um reformado de Coimbra, de 74 anos, viu o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem dar-lhe razão num processo em que foi condenado pela justiça portuguesa ao pagamento de uma indemnização de três mil euros ao deputado do PSD Carlos Peixoto, por difamação.

O caso ficou conhecido como ‘peste grisalha’, na sequência de um artigo escrito pelo deputado sobre o envelhecimento da população. A frase "a nossa Pátria está cheia de peste grisalha" indignou António Figueiredo e Silva, que fez uma carta aberta, publicada em jornais. Entre as várias afirmações, Figueiredo e Silva citava Oscar Wilde: "Os loucos, por vezes, curam-se; os imbecis, nunca." Foi condenado por difamação. Cinco anos depois, o Estado terá de pagar 6700 euros a Figueiredo e Silva, mediante acordo entre as partes, na sequência da ação no Tribunal Europeu, por estar em causa uma violação do direito à liberdade de expressão. "É aborrecido ter chegado onde chegou. De qualquer maneira, não tenho qualquer animosidade contra o deputado", diz Figueiredo e Silva.

Ler mais em: https://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/indignado-da-peste-grisalha-ganha-processo




O chico espertismo dos sonsinhos de Gaula

Os sonsinhos de Gaula cumprimentaram com chapéu alheio em 2012

Os sonsinhos de Gaula a cumprimentar com o chapéu alheio: Com o 50 mil euros doados pelo CDS (grandes Otários) andaram, comprando electrodomésticos para oferecerem às vítimas dos incêndios de 2012. Depois mijaram nas iscas do CDS e transformaram-se em Partido a fim de receberem os subsídios da Assembleia Legislativa da Madeira. O mundo é dos chicos espertos! Agora já vimos de que fibra são feitos estes pardalões! Não vieram acrescentar nada ao expectro politico regional. Apenas vieram para apanhar a subvenção!

Combate aéreo português a incêndio na Suécia a dar nas vistas (fonte)



Fotos e pensamentos de pessoas célebres








 Dr. "Papadas" está velho e caquético!


 José Manuel Coelho em Londres no ano de 2012



Vereador/promotor imobiliário bloquista Ricardo Robles lança OPA hostil de 5 milhões sobre o Bloco de Esquerda

Vereador/promotor imobiliário bloquista Ricardo Robles lança OPA hostil de 5 milhões sobre o Bloco de Esquerda

O vereador lisboeta bloquista / crítico do arrendamento local / promotor imobiliário Ricardo Robles colocou à venda por 5,7 milhões de euros um prédio em Alfama que comprou em 2014 por 347 mil euros, dizem os nossos colegas do Jornal Económico. Robles já tem destino para o dinheiro: “Vou oferecer um defesa esquerdo ao Sporting e lançar uma OPA hostil sobre o Bloco de Esquerda, que passará a ser uma sociedade anónima desportiva. Bom fim-de-semana para todos e não baixem os braços perante o polvo tétrico da especulação imobiliária”, recomendou o senhor. (fonte)

Caso Robles: “Catarina Martins tentou defender o indefensável. Ridículo"

Marques Mendes considera a polémica que envolve o vereador Ricardo Robles "um exercício de incoerência e hipocrisia”. A atuação de Catarina Martins é, na opinião do comentador, "o pior momento da intervenção" da líder do Bloco.
Marques Mendes comentou a polémica em que o bloquista Ricardo Robles está envolvido por ter comprado um prédio em Alfama, a meias com irmã, por 347 mil euros, em 2014, edifício que esteve à venda por 5,7 milhões. Na opinião de Marques Mendes, o caso bem “comprometer a carreira política” do vereador da Câmara de Lisboa.“Não está ferido de morte, mas Ricardo Robles está ferido de asa e vai comprometer a sua carreira política. Foi um desastre para a sua carreira e imagem do Bloco de Esquerda”, afirmou o comentador no seu habitual espaço de comentário, ao domingo, na SIC.
Marques Mendes entende que o problema não é a operação em si, que não tem ilegalidade, mas sim o discurso incoerente.“O problema não é ter feito esta operação, isto é o que faz muito boa gente, não tem ilegalidade, o problema é o discurso: não bate a bota com a perdigota. Ele tem criticado fortemente este tipo de situações. Ele diz uma coisa e faz outra. Ele condena a especulação e pratica a especulação. Ele diz mal dos especuladores mas acaba por ser um especulador. É um exercício de incoerência e hipocrisia”, comentou, acreditando que o caso abala a credibilidade política do vereador da Câmara Municipal de Lisboa, mas também do partido.
Sobre Catarina Martins, que saiu em defesa de Robles, o social-democrata considera que esta  “só tinha que demarcar-se do comportamento de Ricardo Robles. Ao invés disso, deu uma explicação que, para Marques Mendes, foi “uma coisa deprimente”.
“Catarina Martins e o Bloco de Esquerda saem muito mal. Perante uma situação desta natureza e face ao discurso que tradicionalmente faz sobre este tipo de negócios, Catarina Martins e o BE só tinham que demarcar-se do comportamento de Ricardo Robles. Veio pactuar com este comportamento. Achei uma coisa deprimente a explicação dela. É o pior momento político da intervenção de Catarina Martins. Tentou defender o indefensável, tentou mostrar que era cabala. É ridículo", rematou. (fonte)

sábado, 28 de julho de 2018

José Manuel Coelho desmonta o centralismo do Terreiro do Paço que dá cabo da nossa Autonomia



JOSÉ MANUEL COELHO DIZ QUE "MAIORIA DOS JUÍZES" QUE ESTÃO NA MADEIRA "SÃO CORRUPTOS E INCOMPETENTES"

Alberto Pita
O PTP disse hoje que “a maior parte dos juízes” que exercem a sua atividade na Madeira são “corruptos”.
“São corruptos, altamente reacionários, incompetentes e maus”, além de serem “contra a autonomia da Madeira e os madeirenses”, considerou José Manuel Coelho, no final do Conselho Regional do PTP, que se realizou numa unidade hoteleira no Funchal.
“Eu, como verdadeiro autonomista, democrata e revolucionário de abril, não aceito tribunais fascistas, sucedâneos da PIDE, de sinistra memória”, declarou, dizendo que o PTP “não está para brincar”.
“O que esses senhores querem é que o madeirense vá votar de quatro em quatro anos e a seguir esteja de bico calado”, acusou, acrescentando que aos que não estiverem bem em silêncio é aplicado “o Código Penal fascista, do artigo 184.º ao 187.º” (matéria de difamação).
José Manuel Coelho criticou, também, o comportamento das polícias.
“Eles não têm só uma polícia. Têm a PSP, que não combate o crime, combate é o desgraçado que vai trabalhar e multa o camionista que leva mais 50 kgs de terra ou de areia.
A GNR o que é que faz? Anda atrás do agricultor ou do comerciante a apreender a comida ou a roupa. Mas há mais. Há a Autoridade Tributária. Às vezes o contabilista esqueceu-se de uma burocracia na papelada e eles arranjam logo: ‘olhe, tem 10 mil euros para pagar de multa. Se não pagar, penhoramos a conta bancária ou o carro…’. Depois há os agentes de execução, que são outra polícia. O senhor não pagou o telemóvel, a Tv cabo ou o condomínio, lá vai o ladrão do agente de execução e retira-lhe o dinheiro da conta”, denuncia, considerando que as polícias agem na Madeira “como se isto fosse uma terra de pretos”.
José Manuel Coelho disse ainda que “as polícias, comandadas pelo Terreiro do Paço, com comandantes da confiança de lá, tinham de estar subordinadas ao poder regional” e aos “autonomistas”.
“Não digo regionalizar”, mas tinha de ter um co-comandante” com a “voz da Madeira” que exercesse o comando conjunto, clarificou.
Para José Manuel Coelho, atualmente as polícias exercem um “poder colonial arrogante”. (JM)

Na Madeira não há Autonomia só policias e tribunais fascistas a soldo dos centralistas de Lisboa

O PTP disse hoje que “a maior parte dos juízes” que exercem a sua atividade na Madeira são “corruptos”.
“São corruptos, altamente reacionários, incompetentes e maus”, além de serem “contra a autonomia da Madeira e os madeirenses”, considerou José Manuel Coelho, no final do Conselho Regional do PTP, que se realizou numa unidade hoteleira no Funchal.
“Eu, como verdadeiro autonomista, democrata e revolucionário de abril, não aceito tribunais fascistas, sucedâneos da PIDE, de sinistra memória”, declarou, dizendo que o PTP “não está para brincar”.
“O que esses senhores querem é que o madeirense vá votar de quatro em quatro anos e a seguir esteja de bico calado”, acusou, acrescentando que aos que não estiverem bem em silêncio é aplicado “o Código Penal fascista, do artigo 184.º ao 187.º” (matéria de difamação).
José Manuel Coelho criticou, também, o comportamento das polícias.
“Eles não têm só uma polícia. Têm a PSP, que não combate o crime, combate é o desgraçado que vai trabalhar e multa o camionista que leva mais 50 kgs de terra ou de areia.
A GNR o que é que faz? Anda atrás do agricultor ou do comerciante a apreender a comida ou a roupa. Mas há mais. Há a Autoridade Tributária. Às vezes o contabilista esqueceu-se de uma burocracia na papelada e eles arranjam logo: ‘olhe, tem 10 mil euros para pagar de multa. Se não pagar, penhoramos a conta bancária ou o carro…’. Depois há os agentes de execução, que são outra polícia. O senhor não pagou o telemóvel, a Tv cabo ou o condomínio, lá vai o ladrão do agente de execução e retira-lhe o dinheiro da conta”, denuncia, considerando que as polícias agem na Madeira “como se isto fosse uma terra de pretos”.
José Manuel Coelho disse ainda que “as polícias, comandadas pelo Terreiro do Paço, com comandantes da confiança de lá, tinham de estar subordinadas ao poder regional” e aos “autonomistas”.
“Não digo regionalizar”, mas tinha de ter um co-comandante” com a “voz da Madeira” que exercesse o comando conjunto, clarificou.
Para José Manuel Coelho, atualmente as polícias exercem um “poder colonial arrogante”. (ver JM)

sexta-feira, 27 de julho de 2018

PTP solidário com a luta dos estivadores do porto do Caniçal!

PTP reuniu-se com os trabalhadores do Porto do Caniçal que estão hoje em greve


O PTP-Madeira, reuniu-se esta tarde com os trabalhadores do Porto Comercial do Caniçal afectos ao SEAL - Sindicato dos Estivadores e de Actividade Logística que estão em greve desde esta manhã, dia 27 de Julho, os quais manifestaram a sua indignação pela violação da Lei da Greve que proíbe a substituição de grevistas por parte da empresa empregadora, neste caso, a ETP-Empresa de Trabalho Portuário.

“A ETP - Empresa de Trabalho Portuário, substituiu esta manhã os grevistas por trabalhadores não pertencentes à empresa, nomeadamente, funcionários das oficinas das empresas Metal Lobos e Opertrans, situação que não agradou aos estivadores que se queixaram da actuação da Inspecção de Trabalho por não se ter pronunciado perante a queixa feita esta manhã, e exigem uma acção imediata das entidades públicas responsáveis”, revela o PTP que “exige” a intervenção da inspecção de trabalho “para que se reponha a legalidade”. (diario)

«O Coelho tinha razão» exclama Juvenal Pereira em artigo de opinião no Diário





Uma coisa é certa, sem eles a unidade de saúde mental do reino não terá o mesmo divertimento

27 JUL 2018 / 02:00 H.

Não vos vou falar do ferry, hospitais, aumento do molhe da pontinha ou outras megalomanias pré-eleitorais, deixarei esses temas para aquecer as longas e frias noites de inverno 2018/2019. Vou contar-vos apenas com uma singela história de um reino encantado.Num pequeno reino, rodeado pelo Oceano, habitado por 260 mil animais de várias cores, havia um excêntrico coelho que até já havia se candidatado a rei do reino mas os outros animais de maior porte nunca lhe permitiram tal veleidade. Não obstante, pertencia ao congresso dos animais mas as suas opiniões eram diametralmente opostas aos seus pares e por isso não o levavam a sério. Até os pés-descalço do reino, que no princípio lhe achavam graça, começaram a duvidar da sua sanidade mental pelas suas atitudes e palavras que, com provas ou sem provas, acusava os poderosos do reino que não lhe perdoaram a ousadia. Tão ousado era que por vezes apresentava-se no congresso do reino “despelado”, colocava um medidor do tempo ao pescoço, desfraldava uma bandeira de outro reino, apresentava-se com pelo de prisioneiro e até interrompia constantemente as sessões em que participava, impedindo os outros animas de intervir, até que o animal-mor via-se obrigado, periodicamente, a interromper as sessões do plenário dos animais que queriam também mandar uns bitaites e não conseguiam devido à irreverência do pequeno mamífero.Na verdade, em surdina, os animais magros e gordos do reino até admitiam que o coelho tinha razão quando falava do “lobbie” da construção, da corrupção que invadiu o pequeno reino, dos favores aos amigos do sistema, das nomeações amigas e bem remuneradas e do défice democrático já que o reino em 37 anos conheceu sempre o mesmo bicho-rei de cor laranja e quando foi substituído por outro da mesma cor, nada melhorou. O coelho bem denunciava o sistema de saúde e até da justiça do reino que funcionava sempre a favor dos mais fortes. Na verdade, com ou sem razão, o coelho era tão “desbocado” que até os animais com trombas, cristas ou penas já não suportavam o esforçado coelho e, por vezes deixavam-no a falar só, abandonando a sala dos eleitos. Um dia até se atreveu a acusar, sem provas, uma magistrada do reino de andar às cambalhotas com outros animais da classe superior e... foi dentro. Foi condenado a ficar preso numa coelheira com grades ou em alternativa colocar um chip numa orelha. Era tão incompreendido o pobre coelho que chegou a lamentar-se que toda a ração que ganhava não chegava para pagar indemnizações ao sistema e ás virgens ofendidas do reino.O coelho desta história, fruto de uma relação, trouxe ao Mundo uma coelhinha que, assim que as asas lhe permitiram voar, o coelho pai não hesitou em garantir-lhe um lugar na sala dos eleitos já que ela tinha jeito para espigar o pelo e seguia exatamente as peugadas do progenitor quer no modo de falar, gesticular e acusar só não se atrevendo a “despelar-se” no hemiciclo do reino.Esta fábula teve lugar um ano antes das eleições por isso todo o reino está expectante para saber se o sacrificado coelho e a sua cria serão eleitos pela bicharada no ano da graça de 1019. Uma coisa é certa, sem eles a unidade de saúde mental do reino não terá o mesmo divertimento. (ver diário)


quinta-feira, 26 de julho de 2018

Relatório da Polícia Judiciária do Funchal; arquivado pelo MP da Madeira, feito com os corruptos da ilha

A procuradora Paula Costa Pereira


Pravda ilhéu recebeu da Polícia Judiciária do Funchal o relatório das investigações à corrupção nos portos do Funchal. Esta investigação durou 5 anos e foi assessorada por especialistas no combate à fraude fiscal que estiveram a investigar durante 6 meses ,pagos pelos contribuintes,(uma verdadeira pipa de massa) .nestas investigações no que toca a falcatruas e facturação fictícia para fugir aos impostos foram incriminados : Luís Miguel de Sousa, Cristina Pedra e o pai David Pedra. o Jarbas o Comandante S. Marcos e outros figurões importantes da Ilha. Este exaustivo relatório foi arquivado em 2007 por decisão da procuradora corrupta e feita com o regime cujo nome é conhecido; Paula Costa Pereira!Aqui vai o célebre relatório da POLICIA JUDICIÁRIA de FUNCHAL!











quarta-feira, 25 de julho de 2018

Muito bem Gil canha!

 O Capitão Salgueiro Maia, o mais discreto herói da Revolução do 25 Abril, reuniu na madrugada desse glorioso dia, os seus camaradas na parada da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, e fez o seguinte discurso:
“Há diversas modalidades de Estado: os Estados socialistas; os Estados corporativos e o estado a que isto chegou! Ora nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos. De maneira que quem quiser vem comigo para Lisboa e acabamos com isto. Quem é voluntário sai e forma. Quem não quiser vir não é obrigado e fica aqui.”

Ora, hoje que estamos a discutir o Estado da Região, e se por acaso eu me armasse numa espécie de Salgueiro Maia em miniatura e pedisse a todos vós para acabar com esta pouca-vergonha a que chegámos, tenho a certeza que nesta sala, contaria com um ou dois deputados no máximo, o resto ficaria impávido e sereno, acomodados nos seus cadeirões a ver os lunáticos idealistas a “lavrar o mar”.
Todos sabemos que a região está falida; que o povo e as pequenas e médias empresas estão sobrecarregadas de impostos e outras alcavalas, enquanto temos um parlamento que gasta milhões num absurdo jackpot; temos uma região com uma população envelhecida, sem cuidados de saúde e abandonada em camas de hospital, enquanto vemos este regime caduco a desbaratar novamente dinheiros públicos em túneis e viadutos, no futebol profissional, em parcerias público/privadas obscenas e a alimentar e a engordar a pior quadrilha de tratantes monopolistas que alguma vez pisou esta desgraçada terra e que açambarcam tudo: desde o Centro Internacional de Negócios, passando pelos nossos portos, pelos transportes de mercadorias e energia, acabando nas inspeções automóveis e no fretamento vergonhoso do ferryboat. Até a comunicação social escrita nunce esteve tão vendida e tão submissa aos poderes económicos e políticos como agora. Enfim… é este oestado calamitoso a que isto chegou e que o regime albuquerquista prometeu renovar e não renovou.
Mas, pior ainda, é que os cafofianos socialistas, actualmente em moda, aproveitaram o combate daqueles que com enormes sacrifícios lutaram ao longo de anos para que se acabasse com esta pouca-vergonha da corrupção, dos favorecimentos e dos compadrios, e numa golpada nojenta e traiçoeira, descartaram-nos, pois, o objetivo não é mudar este estado de coisas, mas sim perpetuar o jardinismo pérfido e decadente com outras “roupagens” e com outros “penteados” cor-de-rosa.
Se hoje quiséssemos repetir o discurso do saudoso Salgueiro Maia na nossa região, diríamos antes que - há diversas modalidades de Estado: os Estados socialistas; os Estados corporativos e o estado mafioso a que isto chegou!.. (fénix do atlântico)