sexta-feira, 13 de julho de 2018

O empresário João Azevedo vítima da justiça fascista de Portugal

 João Azevedo, era proprietário das lojas "mundo da Esperança" na rua Latino Coelho no Funchal e tem atualmente uma loja na pequena  cidade de Santa Cruz. Um belo dia teve a visita inesperada da GNR que entrou pelos seus estabelecimentos a dentro e apreendeu grande parte do recheio dos mesmos,  alegando que eram roupas e artigos contrafeitos. Foi feito um auto e a mercadoria foi  encaminhada para um armazém às ordens dos tribunais do Funchal e Santa Cruz. 
 João Azevedo contestou esta diligência da GNR mostrando por A mais B que a mercadoria era genuína e não contrafeita. O tribunal do Funchal e o de Santa Cruz, deram-lhe razão.
 Mas a devolução dos materiais apreendidos obrigou João Azevedo a contratar  meio de transporte para o ir recuperar no armazém do Tribunal pagando seu próprio bolso o custo dos fretes. A justiça colonial-fascista impunha-lhe o ultimato: Você tem 20 dias para vir cá buscar a mercadoria. Excedendo esse prazo a mesma será encaminhada para a meia serra onde será incinerada... diziam!
 João Azevedo apressou-se a ir recuperar a sua mercadoria  apreendida e de facto recuperou toda a que fora apreendida no Funchal. Mas quando chegou ao tribunal de Santa Cruz para fazer o resgate da mesma; lá lhe disseram que a mesma já tinha sido encaminhada para a estação de tratamento de lixo da meia-serra onde  foi incinerada.. E lá perdeu o nosso amigo João Azevedo parte da mercadoria que a GNR apreendeu por engano! João Azevedo ainda  pensou em colocar no Tribunal Administrativo contra o Estado Português a fim de ser ressarcido pelos danos materiais causados. Mas  desistiu da ideia porque os custos judiciais seriam elevados e a compensação que iria receber , depois de muita burocracia e acções judiciais, não daria para as despesas daí decorrentes.
 Moral da breve história: 
 Enquanto os juízes  não tiverem de prestar contas ao povo da sua atividade como Órgão de Soberania; abusos de poder como este, continuarão a existir e ficarão impunes. Todos os madeirenses e portossantenses sentirão na pele a pesporrência e a arrogância colonial destes senhores magistrados fascistas e arrogantes e nada nem ninguém conseguirá fazer contra eles seja o que for!

O empresário João Azevedo tem sido um dos activistas mais consequentes na luta pela libertação da investigadora Maria de Lurdes Lopes Rodrigues, que como sabemos está injustamente presa em Tires a cumpir pena de 3 anos por delito de opinião.   Foi acusada de injúria e  difamação a Órgão de Soberania por criticar um juiz corrupto que com um arquivamento lhe fez perder o direito a uma bolsa de estudo para ir estudar cinema na Holanda em virtude de ter ganho o concurso que lhe garantia a atribuição da respectiva bolsa, através do  Ministério da Cultura (bolsa essa  que  era oferecida a bolseiros portugueses, pela União Europeia e que tinha valores na ordem dos cem mil euros)Salientamos que na altura, o Ministério da cultura e Ciência tinha como titular o ministro Manuel Maria Carrilho, no tempo do 1º ministro António Guterres.

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