Para além das mentiras tranquilizadoras dos nossos governantes, os economistas credenciados que não estão ao serviço desse senhores, têm revelado que o "miolo" -o fundo da questão- da situação portuguesa não é melhor que há 4 anos. As melhorias propaladas para indígena desprevenido acreditar são dados de "superfície" que denotam pequenas melhorias em sectores que não são os realmente decisivos. Tudo porque, como é sabido, a correcção das nossas contas foi feita pelo enorme aumento de impostos, não pelas reformas do sistema produtivo e reforma do Estado, e também muito ajudadas pelas políticas mais recentes do B.C.E., as quais não podem prosseguir indefinidamente. Os problemas essenciais continuam iguais ou ainda piores como é o caso a dívida pública superior a 130 %.. A continuação desta situação vai inexoravelmente obrigar a mais cortes (já anunciados, de resto), os quais irão por efeito de dominó incidir negativamente na economia. É um círculo vicioso negativo que só pode ser quebrado por crescimento, politica de emprego activa, etc.