segunda-feira, 3 de novembro de 2025
domingo, 2 de novembro de 2025
Noam Chomsky fala sobre a imprensa controlada pelo poder político
O menino que tirou o Brasil do mapa da fome
Paulo Morais, critica com razão a lei da difamação mas deixa de fora o ataque necessário às magistraturas fascistas que em Portugal aplicam a lei
Ajuste directo contra o "respeitinho"
Governo do Rio promove maior chacina policial da história do Brasil
Governo do Rio promove maior chacina policial da história do Brasil
Na maior chacina cometido pela polícia na história do país, foram ao menos 132 pessoas mortas, muitas delas com sinais claros de execução sumária ou de que estavam rendidas. Pelo menos 74 corpos foram recuperados pelos próprios moradores nas ruas e na mata que circundam os bairros. Além destas pessoas, outras dezenas ficaram feridas, incluindo um moto-taxista, uma mulher que estava na academia e uma pessoa em situação de rua. Isso é, na prática, a continuação de uma política de extermínio contra nossa população periférica que vive em clima de guerra.
“Eu não dormi, eu tô acordada até agora porque os corpos estão sendo deixados aqui na praça perto de casa. E não para de chegar, não para de chegar, gente morta e os familiares gritando, gritando quando reconhece a pessoa e os corpos. Eles torturaram os corpos dos meninos que estavam na mata. Gente faltando um pedaço da cabeça, faltando metade do rosto, com dedo quebrado. a perna pendurada e eles torturaram muito os meninos que estavam na mata.”, afirmou uma moradora do Complexo da Penha.
Diferente do que a grande mídia burguesa e o estado colocam como uma operação vitoriosa, com a apreensão de cerca de 100 fuzis, 81 presos e a morte de mais de uma centena de pessoas, os moradores encaram essa operação é mais uma chacina contra o povo trabalhador.
Enquanto isso, a população estava presa, com medo e sem saber o que fazer, no transporte coletivo assistindo vídeos, fotos e relatos da “megaoperação”. Durante a operação todas a universidades fecharam, o comércio de pelo menos 20 bairros foi paralisado, 200 linhas de ônibus afetadas, duas vias expressas e uma BR fechadas, e postos de saúde em várias partes da cidade não puderam atender pacientes.
Como forma de justificar isso, a estrutura da Polícia Militar reforça esquematicamente o pensamento de que “bandido bom é bandido morto”, enquanto os maiores criminosos da nossa Pátria são justamente os comandantes das corporações militares e seus apoiadores econômicos. Enquanto o fascista Cláudio Castro e seus milicos comemoram a morte de inocentes, a periferia amarga mais uma vez a morte de seus filhos que sequer tem acesso à uma educação, saúde e saneamento básico.
A proposta Governador Cláudio Castro é intensificar a política de morte da nossa população, promovendo a dita “megaoperação” que acabaria com as organizações criminosas. Porém, o que vemos na prática é mais dor, luto e sofrimento daqueles que sequer tem acesso a moradia digna.
Genocídio nas favelas
O genocídio dentro das favelas do rio de janeiro já não é novidade a toda população, ano após ano políticos se elegem no estado do rio com o discurso de que o estado precisa acabar com o crime organizado e que apenas o investimento na polícia poderá trazer a tão sonhada segurança para toda popular, mas que na pratica esse argumento não se sustenta.
Nos últimos 5 anos (2020-2025), 6.024 pessoas foram mortas por intervenção policial militar no Estado do Rio de Janeiro – dados do Instituto de Segurança Pública do RJ. Dentre esses, diversas crianças vítimas das tais balas perdidas que ceifam nossa juventude negra e periférica, é o caso do Kauã Vítor Nunes Rozário, 11 anos, Kauê Ribeiro, 12 anos, Ágatha Félix, 8 anos, João Pedro Matos Pinto, 14 anos.
Esse resultado não é um erro da política pública, pelo contrário, é o sucesso de um projeto político que prevê a morte da população negra e trabalhadora como solução da crise na segurança pública. Prova disso é a fala do prefeito da capital, Eduardo Paes (PSD), após a operação “O Rio não pode ficar refém de grupos criminosos”, ignorando as dezenas de mortos e dizendo que a cidade não pode parar.
Há pelo menos 40 anos o Rio de Janeiro é assolado com milhares de operações policiais, ao todo do inicio de 2007 até agosto de 2024 foram mais de 22.000 operações policiais apenas no Rio de Janeiro, segundo a pesquisa “Novos Ilegalismos” da UFF, e de todas as pessoas mortas nessas operações cerca de 84% são pretas.
Mas lembremos que as maiores apreensões de fuzis da história do Rio foram no Méier (117 fuzis na casa de um amigo do Ronnie Lessa), em uma loja em Nova Iguaçu (68 fuzis e 12 revólveres), no Galeão (60 fuzis vindas dos EUA). E a maior operação contra o crime organizado no país foi na Faria Lima, centro financeiro da burguesia brasileira. Nenhuma delas em favela. Nenhuma delas disparou um tiro, Mas a favela é sempre tratada como território inimigo.
Segundo uma moradora da do complexo do alemão, “às 4 da manhã já se escutava os tiros, pareciam intermináveis, eles atiravam tanto até derrubar paredes, os moradores começaram a gritar que só tinha inocente e eles riam da gente, o meu quintal está ensanguentado e eu nem sei de quem é, algumas pessoas decidiram fazer uma passeata quando amanheceu o dia mesmo no meio dos tiros porque já tinham certeza que iam morrer mesmo e os vídeos estão ai que não deixa nenhum morador mentir”
Para o governador a operação está sendo um sucesso pois cumpre o seu objetivo, matar o povo trabalhador e oprimir a população da cidade enquanto a burguesia lucra com cada morte, o único esquecimento deles é que o povo se revolta e se organiza, a construção de uma nova sociedade está mais perto do que nunca e que apenas quando o povo for poder que poderemos ter uma política de segurança pública que pense a vida e não a morte.
sábado, 1 de novembro de 2025
Adelino Camacho o comissário do Regime e seu artigo de opinião!
Olha rapaz vai dar uma volta ao bilhar grande com o teu artigo de opinião! Vens defender os bófias não é Verdade? Olha que os teus companheiros não defendem qualquer cidadão dos delinquentes, apenas servem para aplicar multas e extorquir dinheiro aos cidadãos que trabalham.
Olha junta-te aos bófias do BOPE que no Rio de Janeiro assassinaram 130 pessoas a maioria delas nem eram traficantes ou criminosos. Vai para lá com eles e leva os teus companheiros todos para lá!
Diz aos teus amigos bófias que se não estão bem que arranjem outro trabalho. Já ganham o suficiente para o que fazem. A maior parte deles são militantes e votantes no partido CHEGA. Teus companheiros só servem para a aplicação de multas e extorsão de dinheiro aos cidadãos. A PSP assim como a GNR deveriam ter sido extintas quando se deu a revolução de Abril .
A PSP é uma força fascista oriunda do Estado Novo, tal como a PIDE de sinistra memória, e a Legião Portuguesa.
Não foi extinta por uma desatenção dos capitães de Abril!
«Quando a polícia tem medo de agir»
Entre julgamentos mediáticos, rivalidades institucionais e promessas políticas por cumprir, a PSP atravessa um dos períodos mais difíceis da sua história recente. O mal-estar é real e o silêncio nas esquadras já não é sinal de tranquilidade, mas de desânimo. É tempo de proteger quem nos protege.
Nas últimas semanas, a PSP voltou a ser notícia pelas piores razões. O julgamento do agente acusado da morte de Odair Moniz, a disputa pública com a Polícia Judiciária (PJ) em torno de uma grande apreensão de droga e o crescente descontentamento interno compõem um quadro preocupante para uma instituição essencial ao Estado de Direito.O caso do agente que disparou no Bairro da Cova da Moura tornou-se um julgamento mediático antes de o tribunal o ouvir. A sentença foi proferida nas televisões e nas redes sociais, onde se discutem intenções e condenações. O agente, de 28 anos, pediu desculpa à família da vítima, mas afirmou ter acreditado estar em perigo. A sua palavra, porém, parece já não contar. Em Portugal, o uniforme pesa mais do que os factos. Quando o arguido é polícia, a presunção de inocência desaparece.
Mais inquietante é a rapidez seletiva da justiça. Há processos que demoram anos, mas quando o visado é um agente da PSP, tudo se apressa. O sistema parece querer mostrar serviço, talvez para satisfazer a opinião pública. O resultado é uma justiça desigual: célere para o polícia, morosa para o cidadão comum. “Coitado, vai apanhar por tabela”, ouve-se nas esquadras.
A isto soma-se a rivalidade entre forças do Estado. A operação que resultou na apreensão de quase seis toneladas de haxixe, anunciada como a “maior de sempre” da PSP, deveria ter sido um motivo de orgulho nacional. Mas transformou-se num episódio de desentendimentos com a PJ sobre falhas de articulação. Aos olhos do público, as forças policiais parecem competir por protagonismo em vez de cooperar contra o crime.
O impacto destes episódios faz-se sentir dentro da PSP. De norte a sul do país, incluindo as ilhas da Madeira e dos Açores, muitos agentes admitem sentir medo e frustração. “Mais vale estar cego, surdo e mudo do que fazer seja o que for, porque o culpado é sempre o polícia”, ouve-se com frequência.
Esta frase resume o estado de espírito de uma classe cansada, que enfrenta falta de efetivos, desgaste psicológico e desconfiança social. Instala-se uma perigosa cultura de retração: agentes que hesitam, que evitam intervir, que se protegem da acusação em vez de protegerem o cidadão.
Mas este silêncio é um perigo coletivo. Quando o medo substitui a ação, quem perde é a sociedade. A criminalidade não abranda porque a polícia se cala; pelo contrário, ocupa o espaço deixado vazio. Se o agente hesita, o criminoso avança. E quando a PSP se retrai, o país fica mais vulnerável.
É neste contexto que se aproxima a reunião entre a ASPP, o maior sindicato da PSP e o MAI, marcada para 28 de novembro. As expectativas são baixas. O principal motivo de descontentamento é o acordo firmado com o anterior Governo, que prometia corrigir desigualdades e melhorar as condições da PSP, um compromisso que permanece por cumprir, apesar de o atual executivo ser, na prática, o mesmo.
Caso a reunião não traga resultados, os polícias poderão regressar à rua em protesto, exigindo o cumprimento do que foi acordado. Não se trata apenas de salários, mas de dignidade e reconhecimento. Uma força policial desmotivada e sem apoio é uma ameaça à segurança de todos. É tempo de afirmar o óbvio: proteger a polícia é proteger o Estado de Direito.
Proteger não é encobrir abusos, mas garantir condições, apoio e confiança para agir. É assegurar que a justiça é igual para todos e que o poder político não se refugia no silêncio das esquadras. Portugal precisa de uma polícia respeitada, próxima e eficaz, não de uma polícia desanimada e receosa.
Quando o Estado não cumpre o que promete e a sociedade condena os seus polícias antes de os julgar, perde-se mais do que autoridade: perde-se segurança e confiança. E, nesse dia, não é só a polícia que fica desprotegida, é o país inteiro.
https://www.dnoticias.pt/2025/10/31/468803-quando-a-policia-tem-medo-de-agir
Sejamos honestos.
Os inimigos da revolução de Abril vão recebendo a honra uns dos outros
Em nota divulgada hoje, o gabinete refere que pelas 13:00 de quarta-feira irá decorrer na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, uma sessão de homenagem a Aníbal Cavaco Silva “por ocasião dos 40 anos da tomada de posse como primeiro-ministro”.
Nesta sessão vão participar os membros do atual Governo e estão previstas intervenções de Luís Montenegro e Cavaco Silva. (jm do meia-saca)
sexta-feira, 31 de outubro de 2025
Garcia Pereira tem toda a razão em pedir a ilegalização do partido fascista CHEGA
Garcia Pereira pede à PGR extinção do Chega por violação da Constituição
Advogado solicita ainda instauração de inquérito-crime contra Ventura e outros dirigentes, por incitamento ao ódio, e a adoção das providências judiciais e administrativas para retirada de cartazes.
O advogado António Garcia Pereira apresentou esta quinta-feira uma queixa dirigida ao procurador-geral da República para que o Ministério Público acione mecanismos legais para extinguir o Chega, por considerar que o partido viola a Constituição.
Na queixa, noticiada pelo Expresso e consultada pela Lusa, Garcia Pereira pede a Amadeu Guerra que avance com o procedimento adequado para a extinção do Chega.
“Como repetidamente têm sustentado diversos constitucionalistas (de Bacelar Gouveia a Vital Moreira e Jorge Miranda), a democracia, como regime político, não é nem pode ser o regime do ‘vale tudo’ em nome, designadamente, de liberdades como a de expressão e a de organização”, escreveu António Garcia Pereira na queixa, de acordo com o Expresso.
Além de pedir a extinção do partido, o jurista apelou igualmente à retirada imediata de todos os cartazes de campanha relativos ao Bangladesh e à etnia cigana e a abertura de um novo inquérito-crime contra André Ventura e outros dirigentes do Chega por alegados crimes de discriminação e incitamento ao ódio e à violência.
Policia nazi do Rio executa 121 pessoas na invasão do morro do alemão
Policiais assassinos que foram abatidos no assalto ao morro do alemão
terça-feira, 28 de outubro de 2025
Cardeal Tolentino Mendonça convidado para os 50 anos de Autonomia que está ao serviço de meia dúzia e que pouco benefício trouxe à população da Madeira
Rubina Leal lá conseguiu enganar o Cardeal Tolentino Mendonça para vir à Madeira assistir às comemorações. Os grandes beneficiários da "Autonomia" foi o Monopolista Sousa, O Pestana dos hotéis e o Avelino da AFA e o Jaime Ramos que criaram um monopólio de empresas que tomaram praticamente conta de todo o aparelho económico do arquipélago. A Autonomia apenas serve esses senhores. E atenção: São tão poderosos e influentes que até o aparelho de justiça existente na Região Autónoma, trabalha para eles.
Mais terrenos de emigrantes roubados pelo método de usucapião. Vem no JM do "meia saca"
Se os verdadeiros donos não reclamarem daqui a 20 anos perdem definitivamente a titularidade dos terrenos. Na ilha da Madeira este esquema funciona na perfeição. É um metodo legal de roubar aquilo que não lhes pertence. Há muito boa gente manhosamente a roubar aquilo que não lhe pertence com a juda da própria lei fascista que ainda vigora neste país.
segunda-feira, 27 de outubro de 2025
Recordar é viver como dizia o Carlos Fotógrafo
O juiz Ivo Rosa perdoou 25 crimes a José Socrates e o irmão foi agraciado por Arons de Carvalho. Em Portugal tudo se compra e tudo se vende.
«Gil Rosa agradecido pelo emprego na RTP/Madeira coloca a "Ofélia Papuda" em comentador
RTP-Madeira cria cargo de direção para irmão do juiz Ivo Rosa
ERC confirma nomeação de António Gil Rosa para o lugar de diretor de canais, função inexistente até à data.António Gil Rosa, irmão do juiz Ivo Rosa, que foi responsável pela instrução do processo Marquês e salvou Sócrates de 25 crimes, foi no final do ano passado nomeado diretor da estação pública na Madeira, de onde a família é natural, e teve o sim da Entidade Reguladora para a Comunicação Social para assumir funções no canal público.
"O Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) deu parecer favorável à nomeação de Alberto Gil Caires Baptista Rosa para Diretor de Canais do Centro Regional da RTP Madeira", pode ler-se na nota da ERC.
O jornalista, de 55 anos, é responsável pela informação e programação do centro regional de rádio e televisão e moderador de um espaço de debates onde se discutem temas como o funcionamento da justiça. O cargo de "diretor de canais" não existia anteriormente e foi criado para Gil Rosa. "Esta deliberação surge na sequência do pedido apresentado pelo Conselho de Administração da Rádio e Televisão de Portugal, S.A., a 2 de Março de 2010, para a criação de novos cargos "no âmbito da reorganização dos seus serviços de rádio e televisão na Região Autónoma da Madeira".
Ivo e Gonçalo Rosa são naturais do norte da ilha da Madeira, mas o juiz veio para Lisboa no início da carreira. Na Madeira, ainda esteve colocado nos tribunais administrativos, antes de rumar as varas criminais.
Gil Rosa, por seu turno, chegou a ser correspondente da TVI e também da SIC, antes de assumir a chefia da RDP-Madeira.
O corrupto volta sempre ao local do crime. Foi o que aconteceu hoje com o Peter Shutup, que supostamente goza com a justiça
Pedro Calado na cerimónia da tomada de posse dos novos eleitos na CMF.
Mas está tudo certo. A justiça está a protegê-lo pois é um dos seus!O mito do "tempo da Salazar" !
A mentira, servida como notícia, por jornalistas vendidos tornou-se o caldo de cultura para a criação do novo Partido Média CHEGA
"Não era preciso um Salazar, eram precisos três para pôr o país na ordem"
Salazar não foi apenas o ditador que mais tempo governou Portugal. Foi, também, um dos maiores criminosos políticos da história europeia. Sob o seu regime, ergueu-se um país de medo, censura e morte. Mais de cento e cinquenta mil vidas foram sacrificadas pela máquina repressiva do Estado Novo, sem contar com os que morreram de fome, de doença, de parto, ou nos campos de batalha coloniais. Outros duzentos mil regressaram mutilados, amputados da guerra e da dignidade.
Mas o horror não foi apenas físico, foi também moral. A corrupção do regime não se media em malas de dinheiro, mas em monopólios e favores.
O ditador escolhia a dedo cinco grandes grupos económicos, os "amigos do regime", e entregava-lhes o país. Sob a lei do condicionamento industrial, cada sector produtivo estava reservado a um círculo de poderosos. A economia portuguesa tornou-se uma quinta privada onde a miséria dos trabalhadores era o adubo que alimentava o luxo de poucos. Salários baixos, greves proibidas, sindicatos extintos, o medo substituía o contrato social.
E, como sempre, a propaganda fez o resto. A mentira, servida como notícia, tornou-se doutrina.
A censura era o filtro da realidade e os jornais altar do regime. O jornalismo, quando abdica da verdade, torna-se cúmplice da tirania. E hoje, quando os grandes media voltam a dar palco à intolerância e ao revisionismo, o espectro do salazarismo renasce, não em fardas, mas em talk shows e "entrevistas" que mascaram o veneno de ideologias que já mataram demasiado.
O neofascismo português é, em grande parte, uma criação mediática. Há empresários que o financiam, há televisões que o normalizam, há jornalistas que o desculpam. E todos juntos constroem um novo partido nacional: o Partido Media/Chega. Deste conluio, poucos são inocentes. Apenas os que morreram por falar livremente, os operários cujo nome repousa no mural do Aljube, permanecem puros.
Assistir hoje a esta encenação grotesca, a manipulação mediática do ódio e da ignorância, é ver a história repetir-se em câmara lenta. E testemunhar a profanação da memória dos mortos. O filósofo escreveu que, enquanto houver capitalismo, nem os mortos estarão a salvo. E tinha razão: a corrupção não se esgota na morte, apenas muda de formato.
Portugal não precisa de novos ditadores, precisa de memória, de justiça e de coragem. Porque um país que se esquece do sangue que o fundou, acaba sempre por servir os mesmos senhores.
domingo, 26 de outubro de 2025
Os soldados portugueses em 1917 na I grande Guerra Mundial morreram nas trincheiras inglóriamente. Hoje são aclamados como heróis em Portugal pelosfascista
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