Produtores de leite de vaca irritados com Governo
O serviço de transporte não funciona e as queixas
aumentam de tom
Produtores revelam que milhares de litros de leite estão a ser desperdiçados.
Alguns produtores de leite de vaca da zona Oeste da Região estão desagradados com o serviço de recolha que vinha sendo garantido pelo Governo Regional. Um compromisso do anterior Executivo que foi interrompido a 25 de Janeiro por numa “avaria” verificada num dos veículos que fazia o transporte.
Só que já existe garantia por parte da secretaria regional da Agricultura e Pescas que na “quinta-feira será retomado o circuito” e haverá uma “indemnização” pelas perdas diárias no valor correspondente à venda por litro de leite. Palavra do director regional da Agricultura.
Paulo Santos lamenta a falha técnica nos dois automóveis que faziam os “136 quilómetros diários” para recolherem, em média, “137 litros de leite” não tendo sido possível repara-los nas últimas semanas.
Afectados pela interrupção os produtores descarregam o seu descontentamento por verificarem que o governo tarda em solucionar uma alternativa que lhes satisfaça e permita igualmente fazer chegar o produto ao Santo Serra onde diariamente é depositado esta matéria-prima para o fabrico do requeijão.
Pior são as “quebras de rendimento” que afirmam estarem a registar depois de terem sido incentivados pelo Executivo insular a melhorarem as explorações.
O governante diz compreender as acusações reiterando que serão pagas compensações indemnizatórias, um “sinal positivo” na sua opinião que pode ser encarado como uma forma de “mostrar a nossa solidariedade” aos produtores, “11 no total”, confirma o director regional.
Transporte gratuito
Paulo Santos explica também que este serviço prestado aos produtores é feito “sem qualquer compensação financeira” e que o governo só apoia por ter existido um compromisso político dado na legislatura anterior pelo facto das empresas do sector terem fechado, caso da Ilma, todavia reconhece que “o modelo obrigatoriamente tem de ser repensado” por representar um “grande esforço” dos contribuintes madeirenses para tão pouca produção.
Produção de leite tende a acabar
E por falar em quantidade, até há bem pouco tempo existiam 29 produtores de leite. Com a exigência de regras comunitárias no melhoramento das condições das explorações o número ficou reduzido a uma dezena.
Paulo Santos reconhece que a “desilusão” é um sentimento que se tem vindo apoderar-se da classe e que o plano estratégico para a pecuária tenderá a enquadrar estes produtores para outra área. Como alternativa a sugestão pode passar pela produção de carne bovina. (dnoticias.pt)
Alguns produtores de leite de vaca da zona Oeste da Região estão desagradados com o serviço de recolha que vinha sendo garantido pelo Governo Regional. Um compromisso do anterior Executivo que foi interrompido a 25 de Janeiro por numa “avaria” verificada num dos veículos que fazia o transporte.
Só que já existe garantia por parte da secretaria regional da Agricultura e Pescas que na “quinta-feira será retomado o circuito” e haverá uma “indemnização” pelas perdas diárias no valor correspondente à venda por litro de leite. Palavra do director regional da Agricultura.
Paulo Santos lamenta a falha técnica nos dois automóveis que faziam os “136 quilómetros diários” para recolherem, em média, “137 litros de leite” não tendo sido possível repara-los nas últimas semanas.
Afectados pela interrupção os produtores descarregam o seu descontentamento por verificarem que o governo tarda em solucionar uma alternativa que lhes satisfaça e permita igualmente fazer chegar o produto ao Santo Serra onde diariamente é depositado esta matéria-prima para o fabrico do requeijão.
Pior são as “quebras de rendimento” que afirmam estarem a registar depois de terem sido incentivados pelo Executivo insular a melhorarem as explorações.
O governante diz compreender as acusações reiterando que serão pagas compensações indemnizatórias, um “sinal positivo” na sua opinião que pode ser encarado como uma forma de “mostrar a nossa solidariedade” aos produtores, “11 no total”, confirma o director regional.
Transporte gratuito
Paulo Santos explica também que este serviço prestado aos produtores é feito “sem qualquer compensação financeira” e que o governo só apoia por ter existido um compromisso político dado na legislatura anterior pelo facto das empresas do sector terem fechado, caso da Ilma, todavia reconhece que “o modelo obrigatoriamente tem de ser repensado” por representar um “grande esforço” dos contribuintes madeirenses para tão pouca produção.
Produção de leite tende a acabar
E por falar em quantidade, até há bem pouco tempo existiam 29 produtores de leite. Com a exigência de regras comunitárias no melhoramento das condições das explorações o número ficou reduzido a uma dezena.
Paulo Santos reconhece que a “desilusão” é um sentimento que se tem vindo apoderar-se da classe e que o plano estratégico para a pecuária tenderá a enquadrar estes produtores para outra área. Como alternativa a sugestão pode passar pela produção de carne bovina. (dnoticias.pt)
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