sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Roberto Ferreira vice director do Diário de Notícias não gostou do discurso de Raquel Coelho esta manha no dia da cidade do Funchal.

 

 Ele escreve hoje umas patacoadas no blog clandestino "Correio da Madeira" contra a deputada municipal do Partido Trabalhista Português (PTP), Raquel Coelho.
Claro, como já informamos os nossos leitores o sr. Miguel Ferreira é um infiltrado de Lisboa do grupo de comunicação LPM  (Luís Paixão Martins) que faz a assessoria de imagem ao PS Madeira .

 Este cavalheiro era assessor de imprensa do antigo ministro dos negócios estrangeiros de José Sócrates que se chamava Luís Amado.

 [ Luís Amado além de ministro dos Négócios Estrangeiros, foi nomeado chairman do falido banco BANIF que desgraçou centenas de madeirenses levando-os à falência .
 Luís Amado saiu desse cargo com mais uma reforma dourada. Ele, quando foi ministro dos negócios estrangeiros, fez com que a República da Guiné Equatorial fizesse parte da CPLP (comunidade da Países da Língua Oficial Portuguesa) com o célebre ditador corrupto Teodoro Obiang  conhecido nos meios internacionais como um carrasco opressor do seu próprio povo. Na altura isto foi considerado um escândalo nacional].

 O PS Madeira através da LPM obrigou o Blandy a colocá-lo em vice director do Diário em troca do financiamento `da CMF ao matutino madeirense, afim de fazer a propaganda do Paulo Cafôfo (agora é o Miguel Gouveia) para as próximas eleições autárquicas.
 De forma que Roberto Ferreira é um escriba ao serviço de  António Costa  de Lisboa o "sabe-a toda".
 Agora Roberto Ferreira é o acólito do "padre" oliveirinha" do Diário do Blandy/Sousa.
 Ajuda à "missa" ao ex-sacerdote que traiu a igreja e beneficiou das esmolinhas das velhinhas piedosas que deram as suas moedinhas para que ele fosse para Paris estudar Comunicação Social afim de servir a diocese do Funchal em director do Jornal da Madeira. 
Era isso que o D.Teodoro então bispo do Funchal, pretendia. 
 O "Padre" Ricardo Oliveira, roeu  a corda como sabemos e foi trabalhar para o diário de notícias do Blandy, por influência do ex-governante Cunha e Silva, (vice presidente de AJJ no governo Regional da Madeira) e seu padrinho de casamento como todos nós  também já sabemos.

Vejam o artigo do Roberto Ferreira o assessor do Luís Amado:

«Dia da Cidade em poucas palavras

Se o PSD recebesse de volta os insultos, as jogadas de bastidores, a compra de elementos da oposição para dizer por eles; o bloqueio institucional, a negação de obras no concelho, o virar o bico ao prego, o esquecer do passado que deixou, os calotes mas sobretudo o seu comportamento pedante de superior, com certeza andava entrincheirado com a bandeira da Flama junto com o seu aliado do CHEGA a lançar bazucas sobre a própria Madeira de uns Superiores e outros proscritos.

Resta ao Miguel Silva Gouveia fazer um grande discurso e mostrar que não pertence ao chiqueiro, aquele do ambiente da Assembleia Municipal e dos chumbos de orçamentos e contas, é que isto dos lugares eleitos é para trabalhar em favor da população, não para obstaculizar por razões eleitoralistas para depois dizer que a CMF não fez nada. O PSD perdeu o norte, é vingativo se não tem poder, os outros a governar é um ultraje, só procura o poder para destinar dinheiros e lugares.

Foi o PSD, pela fome que tem, que instituiu este ambiente e põe a oposição a fazê-lo também. Rubina Leal não tem perfil para a política, é demasiado rasteira e foi isso que ensinou aos pupilos que seguram a sua tentativa falhada de galgar na política. Pedro Calado deveria estar ... calado, vergonha de vice-presidente que numa primeira leva não estava para o cargo, porque se ganhava pouco, mas que agora já vale a pena e vamos vendo os milhões a sair de borla para empresas de construção ... e a continuação das obras ... quando deve atacar a razia social que vai haver com a pandemia. Porque é que Pedro Calado vice da CMF era bom cargo com rendimento e a primeira formação do Governo Regional não? Pedro Calado nem faz obras no Funchal e está preocupado com o Funchal? E as dividas que deixou pagam-se quando? Agora, não é verdade?! O seu partido nem permite o assistencialismo da CMF aos munícipes. Os lugares eleitos não são para andar sempre a brigar, a consumir todo tempo para chegar ao poder e à possibilidade de usá-lo em seu proveito.
A Coelha é um nojo! Conte a Frente Mar desde a era do PSD mas ... não pode, ainda ganha um emprego por ter exactamente a mesma atitude e ainda vem um namorado de borla. Olhe, tenha cuidado, lembre-se de Albuquerque quando minou o PS com a Elisabete.

A senhora Herlanda Andrade focou-se nas desigualdades que existem no Funchal, minha senhora, desça à terra e seja honesta, isso é matéria camarária? Quem fez muitos pobres e ínfimos ricos que controlam tudo? Não é matéria de Governo Regional durante 40 anos?

Não tenho Miguel Silva Gouveia por má pessoa, é muito melhor do que toda a oposição camarária, felizmente. Pode ter uma equipa fraca mas não foi ele que escolheu, veremos o que acontece daqui para a frente.

Tudo isto é uma palhaçada, se não tivessem ordenado ao fim do mês não desaproveitavam o tempo nem andavam nesta retoiça ... que não interessa a ninguém. Estão todos à espera do dinheiro da União Europeia para fazer alguma coisa e, entretanto, fazem teatro regional, porque não valem nada e consomem muito acima das possibilidades do cidadão comum.
(ver correio da madeira)
O discurso da deputada municipal Raquel Coelho, não agradou ao assessor de imprensa do Miguel Gouveia presidente da CMF.

«O Funchal precisa ser salvo

 Nestes dias de confinamento fomos salvos por muitos filmes, livros, comida e Tik Tok. Num desses refúgios dei comigo a rever um clássico: o Batman, até porque a dança não é o meu forte. E enquanto mergulhava nesse misterioso mundo da cidade de Gotham, comecei a sentir-me estranhamente cada vez mais em casa e a encontrar semelhanças com o nosso Funchal. Uma cidade maravilhosa, mas capturada pelos ricos e poderosos, mergulhada na corrupção, com vilões e super-heróis à mistura. 
 A grande diferença é que uma é apenas ficção e a outra a dura realidade de uma cidade que precisa de ser salva, mas a que os heróis escasseiam. Heróis estes com os seus poderes esmorecidos por uma vontade popular inebriada pela desinformação e pela política medieval do “pão e do circo”, pelas doses cavalares de festas, divertimento e muito assistencialismo. 
 Heróis que definham às mãos da chamada “justiça”, perante as barbas de um povo que assiste impávido e sereno a toda a sorte de injustiças por já não conseguirem distinguir o bem do mal. 
 Um povo que se torna presa fácil de discursos populistas, extremistas e de ódio por partidos e indivíduos que se alimentam da revolta daqueles que já não acreditam em coisa alguma.
 Governa-se a cidade do Funchal, como a maior parte dos concelhos da Madeira, servindo os interesses instalados.
 Parabéns aos donos disto tudo. Vergaram os gestores públicos ao seu intento e, os que não conseguiram controlar, expulsaram do espectro político. Restam apenas alguns resistentes para denunciar os seus desmandos.
 Tudo é permitido a estes senhores. Não há Plano Diretor Municipal, não há burocracia, não há fiscalização: isso é só para o zé povinho. 
 Cada vez que um cidadão comum quer fazer uma pequena obra, vê-se emaranhado numa teia de burocracia e despesa. Tudo isto apesar de terem sido gastos 2 milhões de euros na Loja do Munícipe para a desmaterialização da burocracia camarária.  Não é então de estranhar que tenham aumentado o número de obras clandestinas. Quantos cidadãos fazem um pequeno aumento na sua casa e depois acabam vítimas de uma multa avultada?!
 Temos também os pequenos empresários que esperam e desesperam pela aprovação de alguma licença. Estes não têm como agilizar o seu problema junto da elite camarária e os seus pedidos amarelam, anos e anos...
 Uma cidade cheia de sem-abrigos e de animais abandonados, mas que gasta milhares em propaganda. Temos uma Câmara que aprendeu a viver desta maneira e já não sabe governar de outra forma.
 Que chora o chumbo do orçamento e da derrama, queixa-se da falta de dinheiro, mas que, no entanto, desterra milhões inutilmente. Vejamos o caso da empresa municipal Frente Mar Funchal que detém os parques de estacionamento, um negócio altamente lucrativo e, mesmo assim, completamente falido por se ter transformado na central de emprego da clientela política do PS, tal e qual o PSD fez, quando era poder no Funchal.
Minhas senhoras e meus senhores, um último alerta para os caciques do poder local que se fazem valer da pobreza em tempo de crise, como esta do Covid, para consagrar o seu poder.
Com famílias inteiras sem qualquer perspetiva de subsistência. Resta-lhes a assistência das autarquias, casas do povo e da segurança social. Os autarcas deixaram de ser políticos para passarem a ser beneméritos e caridosos. Não há lugar para a organização da vida política regional de forma a acabar com este batalhão de pobres, porque na verdade o assistencialismo até dá imenso jeito eleitoralmente. Remar contra a maré, contra aqueles que sugam os nossos recursos e lançam para a miséria milhares de famílias é um trabalho demasiado árduo e no final de contas não dá votos, não é verdade? Se assim fosse eu hoje era Presidente da Câmara Municipal do  Funchal.
 Por fim, tive a oportunidade de assistir à missa na Igreja do Colégio para celebração dos 512 anos do Funchal. Nela pude observar muitos dos meus colegas a ouvir atentamente o sermão e imediatamente lembrei-me de dois versículos do Apóstolo São Tiago onde ele refere: “Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado”. “Meus irmãos, que interessa se alguém disser que tem fé em Deus e não fizer prova disso através de obras? Esse tipo de fé não salva ninguém. Se um irmão ou irmã sofrer por falta de vestuário, ou por passar fome, e lhe disserem: “Procura viver pacificamente e vai-te aquecendo e comendo como puderes”, e não lhe derem aquilo de que precisa para viver, uma tal resposta fará algum bem? Assim como a fé, se não se traduzir em obras, é morta em si mesma.
 Não bastam, portanto, palavras piedosas, promessas e palmadinhas nas costas. É preciso agir.
 Assim são os nossos ilustres governantes: enchem o peito para dizer as frases mais bonitas, mas com o poder nas mãos nada fazem para corrigir as injustiças, tudo a fim de servirem os interesses mais egoístas.
Isto tudo para dizer que de nada servem estes discursos pomposos se não agirmos em conformidade.
 É por essa razão que está cá o Partido Trabalhista: para que a fé de um futuro melhor para cidade do Funchal se traduza em obra.\
 Viva à nobre e leal cidade do Funchal
Muito obrigada!»

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