terça-feira, 3 de novembro de 2020

Tachos no CDS para a família e amigos. Cristina Pedra adverte pequenos empresários que não devem estar à espera do papá Estado. E preciso ter lata!

Rui Barreto arranjou tacho chorudo para o irmão


 «CONSELHO ECONÓMICO E DA CONCERTAÇÃO SOCIAL DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

Despacho n.º 394/2020

Ao abrigo do disposto na alínea h) do n.º 1 do artigo 8.º do Decreto Legislativo Regional n.º 2/2016/M, de 15 de janeiro, na sua atual redação, que criou o Conselho Económico e da Concertação Social da Região Autónoma da Madeira, nomeio o Dr. Vítor Manuel da Silva Barreto para ocupar o lugar de Secretário-Geral, com efeitos a 04 de março de 2020.

Funchal, 5 de março de 2020.
O PRESIDENTE DO CONSELHO,
José Ivo Correia

Eu não sei das capacidades do senhor nem do seu merecimento mas, sei que a oportunidade é um favorecimento partidário e não um concurso aberto. Sou mais um elemento do povo que assiste como a democracia feita de eleições, eleitos e eleitores se congemina cada vez mais posse de alguns, que fazem da política a sua vida e emprego ou que é garante de que existem peões dos DDT's na máquina de decisão, com ascendente sobre cargos públicos para subtraírem favores e negócios. É só se lembrar de onde está Cristina Pedra e todo o tachismo do CDS. Daqui nasce o descrédito, a falta de esperança e a abstenção.

Voltando ao irmão do Barreto, antigamente, as pessoas tinham as suas profissões e por alguma forma, depois da vitória eleitoral, com a militância ou chamada por alguém que estivesse a constituir uma equipa, para a superior tarefa e objectivo do eleito em trabalhar em prol do colectivo e, só durante um certo período, a que dão o nome de mandato, desempenhavam as suas funções técnicas por serem os melhores conhecidos para o lugar. Qualquer um pode produzir retórica com isto para se justificar mas não será verdade.» (correio da Madeira)




 Esta madame com grande desfaçatez, disse aos pequenos empresários para não estarem à espera do Papá Estado e não fala do porto do Caniçal concedido à borla para a empresa do Sousa da qual ela faz parte mais o pai . 
 Ali todos enchem a barriga à custa do papá Estado.
 Na OPM (1) (Sociedade de Operações Portuárias da  Madeira), da qual, ela mais o pai, fazem parte juntamente com o Luís Miguel de Sousa.
 São milhões e milhões a entrar nos bolsos por mês, tudo ganho à borla. Sem pagar um cêntimo à Região

 Cuidado! 

Quem for dizer mal dela, ou fizer qualquer crítica, tem imediatamente à perna as juízas corruptas do regime em serviço no Tribunal da Comarca da Madeira. 

 Elas condenam logo por difamação e a madame ainda recebe grandes indemnizações.

 Basta recordarmos o que aconteceu num passado recente ao jornal satírico "Garajau", quando denunciou a célebre factura de 500 mil contos passada por Cristina Pedra  com um valor astronómico só em Canetas e lápis. 
 Por causa desta notícia a célebre juíza Joana Pereira Dias condenou o jornal a pagar uma grande indemnização à "lesada" e Gil Canha ficou logo com o apartamento penhorado. 
 Neste caso aqui referido, Cristina Pedra passou essa factura de valor astronómico à ETP,  com  bens fictícios supostamente vendidos a essa empresa estatal que anteriormente geria a descarga e carga de navios no Porto do Funchal. 
 O objectivo era  sacar lucros  da ETP que mais tarde iria  ser incorporada na empresa deles, a OPM como acima referimos. 
Esta jogada de mestre, foi uma mega burla só detectada em 2003 pela PJ e que a Justiça corrupta da Madeira acabou por abafar, através do procuradora do MP Paula da Costa Pereira, que feita com os tubarões locais arquivou o processo um dia antes de ser transferida para Lisboa, em Julho de 2007.  
 Como na altura, o Diário de Noticias do Funchal dirigido por Miguel Torres Cunha, escondeu a notícia, ninguém recorreu da decisão e o arquivamento tornou-se definitivo. (graças a isso o Miguel Torres Cunha, ainda viaja no Lobo Marinho e fica a dormir no hotel do Sousa no Porto Santo sempre à borla).
Procuradora Paula da Costa Pereira

 (1) A OPM foi constituida em Março de 1988 tendo iniciado a sua actividade operacional em 1991, na sequência do processo de licenciamento efectuado pela Autoridade Portuária da Região Autónoma da Madeira




Recordando notícia do jornal Público: (Escrita pelo saudoso jornalista Tolentino Nóbrega em 3 de Dezembro de 2007) 
(ver blog Pravda)



Polícia Judiciária e Finanças investigam fraude fiscal no Porto do Funchal

Era "prática contínua" da Empresa de Trabalho Portuário, de que o Governo regional é sócio-fundador, recorrer a falsas assessorias para absorver os lucros e fugir ao fisco

A Procuradoria-Geral da República mandou investigar alegadas fraudes fiscais praticadas pela Empresa de Trabalho Portuário (ETP), de que o
Governo Regional da Madeira é sócio-fundador com dois sindicatos e a empresa Operações Portuárias da Madeira (OPM). Contra esta sociedade, que também está a ser investigada pela Polícia Judiciária (PJ) e pela Direcção-Geral dos Impostos, foi instaurado um procedimento au-
tónomo para verificar eventuais ilícitos penais e fiscais.
Apesar de ter mandado arquivar o processo relativo à ETP em que foram apurados factos indiciados de prática de crimes de peculato, participação económica em negócio e administração danosa, a procuradora Paula Pereira, no despacho a que o PÚBLICO teve acesso, concluiu que "interessa investigar em autónomo os eventuais ilícitos penais que tenham sido cometidos" na sua actividade pela OPM, sociedade que "detém interes-
se público".
Por isso mandou extrair certidão dos interrogatórios aos seis arguidos e a dirigentes sindicais constantes no processo, "a fim de ser instaurado pro-
cedimento criminal autónomo relativamente à OPM. A certidão foi remetida à PJ para ser investigada. O despacho assinado por Paula Pereira, com data de 31 de Julho de 2007, determina também que seja remetida idêntica certidão aos serviços centrais da Direcção-Geral dos Impostos para efeitos de investigação, dado que "o sistema de assessorias na ETP é prática contínua, ocorrendo eventualmente a verificação de crime fiscal".
Empresas fictícias
A perícia financeira e contabilística levada a cabo pela PJ à actividade da ETP, no período entre 1998 e 2001, constata que "teriam sido constituídas empresas para celebrar negócios jurídicos de molde a absorver, sem fundamento, os lucros provenientes" daquela associação de direito privado sem fins lucrativos, tendo por objectivo o exercício da actividade de cedência temporária de trabalhadores portuários nos portos da Madeira. Teve por sócios-fundadores os dois sindicatos portuários, o Governo re-
gional e a OPM, que recrutava trabalhadores à ETP e os colocava onde entendia ser necessário.
De acordo com os autos, foram constituídos arguidos os presidentes da ETP, António Chaves (em representação do Governo regional) e José David Pedra (pelos sindicatos), Cristina Pedra Costa, directora financeira da empresa, Rui S. Marcos (administrador, pela OPM), Luís Miguel Sousa (administrador), José Manuel de Freitas (presidente do sindicato SLCD) e Carlos Jardim da Silva (trabalhador portuário com funções administrativas na ETP e de contabilidade naquele sindicato).
A investigação da PJ confirmou que vários trabalhadores eventuais da ETP prestaram trabalho para David e Cristina Pedra na construção de duas moradias e no arranjo de dois apartamentos, bem como na Igreja de Santo Amaro e nas instalações da OPM, dominada pelo Grupo Sousa, que tem a concessão exclusiva da ligação marítima com o Porto Santo. Também na casa do presidente do sindicato foi utilizada mão-de-obra da ETP.
A análise contabilística e financeira realizada confirmou igualmente que os arguidos constituíram ou associaram-se a 17 sociedades, de que eram igualmente sócios familiares seus, e com as quais, em representação da ETP, vieram a celebrar diversos negócios jurídicos, nomeadamente a prestação de assessorias não prestadas mas pagas aos administradores da ETP.
A três administradores arguidos foram também pagas assessorias atra-
vés das empresas Trimad e Ecossanto, "constituídas para absorver os lu-
cros da ETP". Quanto a Cunha e Silva, que também exerceu funções na ETP em representação do Governo de que é actualmente vice-presidente, a investigação concluiu que pagou "impostos sobre remuneração recebida" como administrador e consultor jurídico da empresa.  (público)

1 comentário:

  1. "Rubina Vargas, aquela senhora que não vale um voto. Só vale algo para o seu amante da quinta vigia"... Isto é verdade? Anda a comê-la?

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