sábado, 20 de março de 2021

Gil Canha desmistifica as manipulações informativas do padre Ricardo do Diário de Notícias do Funchal. O padre vende as notícias manhosas a quem paga bem ao Diário.

 Padre Ricardo Oliveirinha é um corrupto da informação

Aves da mesma plumagem



GIL CANHA                                                                                              

 


Dois casos de buscas da Polícia Judiciária com diferentes tratamentos por parte do Diário de Notícias. É estranho, não é?!

Edição de 9 de Outubro de 2020
Edição de 18 de Março de 2021
No rescaldo das buscas da Polícia Judiciária ao Governo Regional e a duas casas particulares, há alguns dados interessantes que convém esmiuçar:

Quando foi o caso das buscas da PJ à Câmara Municipal do Funchal e à Câmara Municipal da Ponta do Sol, em outubro de 2020, cujo principal visado era o ex Presidente de Câmara, Paulo Cafôfo, atual líder do PS/Madeira, o Diário de Notícias (ver a primeira foto) trouxe a notícia envergonhadamente num rodapé da primeira página, de uma forma discreta, sem foto, escondendo o principal visado, e, até de um modo acabrunhado, referiram que as buscas tiveram como origem queixas anónimas (por ser anónimo desvaloriza a imputação), “com supostas irregularidades” (a desvalorizar o caso) e frisavam que ninguém fora constituído arguido (levando o leitor a considerar que o assunto era de somenos importância, e que até nem foram constituídos arguidos)

 

Já o recente caso das buscas da PJ por causa da tal adjudicação manhosa do nosso Centro Internacional de Negócios à SDM, do Grupo Pestana, o Diário de Notícias publicou na primeira página uma grande foto de Miguel Albuquerque, com um título impiedoso, frio e bombástico: ´Albuquerque Implicado em suspeitas de Corrupção´. E sem direito a qualquer atenuante ou desculpabilização no subtítulo.

 

Os senhores leitores podem ser levados a pensar o seguinte:

 - Mas um ex Presidente de Câmara não tem o estatuto e a visibilidade mediática de um Presidente do Governo em funções – o que podemos levar em consideração, mas, mesmo assim, vendo as duas páginas com notícias quase semelhantes, percebe-se perfeitamente que o Diário de Notícias estava a amparar e a proteger Paulo Cafôfo, privilégio de que Miguel Albuquerque não desfrutou neste último caso mediático.

E as razões para este ´defeso´ a Paulo Cafôfo têm duas explicações: a primeira, é que o dono do Diário (Grupo Sousa) meteu um dos seus homens de mão no Grupo Parlamentar do PS, na última disputa eleitoral, e mesmo jogando em dois tabuleiros, o Grupo Sousa fez campanha a pender para o lado de Cafôfo, e do cantor de tretas, um tal Iglésias. A segunda, é que uma das razões para as buscas da judiciária à Câmara Municipal do Funchal era precisamente saber por que cargas de água a empresa Diário de Notícias tinha recebido milhares de euros em contratos com a empresa municipal ´Frente Mar´ entre outras maroscas do sr. Paulo Cafôfo para promover a sua imagem vaidosa de vendedor de políticas de banha-de-cobra. (Na altura, denunciei no parlamento regional o desvio de dinheiros da autarquia para o Diário de Notícias, para pagar a propaganda da cafofada.  O sr. Cafofo, ofendidíssimo, meteu-me um processo judicial que perdeu em toda-a-linha e que me deu imenso gozo - aliás, até pedi o levantamento da minha imunidade parlamentar, para o cavalgar a toda a sela.)

Estando assim, e de certa forma, o Diário implicado na trama cafofiana, a decisão foi menosprezar e desvalorizar as buscas da Polícia Judiciária à Câmara Municipal de Paulo Cafôfo, enquanto no atual caso de Miguel Albuquerque, o desgraçado levou com a pancada jornalística em cima do lombo, sem dó nem piedade. (Até é bem feito, porque está sempre a apaparicar os seus verdugos da estiva)

E mais interessante ainda é que, nos dois casos, as duas personagens principais tiveram precisamente as mesmas reações: Paulo Cafôfo disse que as buscas da judiciária tinham “motivações políticas”, que pretendiam “condicionar a sua liderança” e que visavam “assassinar” o seu carácter. E não descansava “enquanto a verdade não for reposta” (DN, 13 outubro de 2020).

Miguel Albuquerque também enveredou pela mesma bitola: “não ter nada a esconder”; estar “perfeitamente de consciência tranquila”; aguardar o “cabal esclarecimento da questão e celeridade na investigação”; e, como não podia deixar de ser, lá veio a sacrossanta e estafada argumentação da praxe: “a denúncia foi feita com fundamento político”. (Não é lindo?!)

 

Em conclusão, isto prova que estes dois artistas da política são aves da mesma plumagem, costaneiras da mesma pipa, e só não são gémeos porque a caixa craniana do sr. Cafofo é mais saliente e até um pouco mais nodosa, devido à pressão de ar no interior, que faz ocupar a maioria dos sectores cognitivos do cavalheiro com este precioso gás em estado puro. (ver Fénix do Atlântico)


1 comentário:

  1. Tens razão Gil, o Cafofo é um balão de ar, muito pior que o Presidente Albuquerque.

    ResponderEliminar