domingo, 28 de março de 2021

Luis Amado ex-ministro de Sócrates é o homem forte da EDP actualmente propriedade do governo Chinês. É um traidor ao país!

 

Coitado do País, coutada da EDP

 

Em Portugal, à EDP tudo é permitido. A EDP construiu a barragem do Tua, colocando em perigo a classificação do Douro como património mundial e contrariando pareceres da Unesco. Acaba agora de vender a concessão de seis barragens no Douro à empresa francesa Engie, sem pagar os impostos devidos, com a cumplicidade do Estado. A EDP, dominada pelo governo da China, põe e dispõe em Portugal. Como se pode explicar este poder absoluto, que lhe permite concretizar todos os projectos, independentemente das Leis e Regulamentos? Talvez pela sua política de contratação de políticos. Curiosamente (ou não), encontramos nos corpos sociais da EDP, como Presidente do Conselho Geral, órgão máximo da empresa, o ex-ministro socialista Luís Amado; a quem se juntam Eduardo Catroga e Braga de Macedo, ex-governantes do PSD, bem como a antiga ministra Celeste Cardona do CDS. Integra ainda este órgão o último governador de Macau, general Rocha Vieira; representava o Estado português na China, mas agora representa, em Portugal, os interesses do governo chinês! A lista de políticos ao serviço da EDP é interminável. O mais mediático é o embaixador Seixas da Costa, que comenta política internacional nas televisões… ao serviço da China! Desde que se instalaram em Portugal para adquirir a Eléctrica, os representantes da empresa pública chinesa Three Gorges recorrem a políticos permeáveis a interesses económicos. A privatização da EDP resultava do acordo que Portugal assinara com a Troika, para evitar a bancarrota, em 2011. O negócio, viciado à partida, foi fiscalizado por uma Comissão Parlamentar em que era obsceno o conflito de interesses: o vice-presidente da comissão, Miguel Frasquilho, era quadro do BES, na entidade financeira que assessorava os chineses na compra; o deputado Mesquita Nunes era advogado na Sociedade Morais Leitão, firma encarregue do processo de privatização. Deste mesmo escritório vinha Assunção Cristas que, empossada Ministra, favoreceu a sua ex-cliente EDP: permitiu o abate de sobreiros, para viabilizar a Barragem do Tua. Assim, na última década, a troco de tenças milionárias, políticos poderosos prestaram-se ao papel de serventuários da EDP. E, com o apoio destes, a EDP tornou-se um verdadeiro Estado dentro do Estado.


Escreve com toda a propriedade Paulo Morais


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