sexta-feira, 12 de março de 2021

MÁRIO TOMÉ critico ao “ao excesso de parlamentarismo em que entrou o Partido", Bloco de Esquerda

 


. A Moção E tem como subscritores o major Mário Tomé e o ex-deputado eleito pelo círculo de Braga, Pedro Soares, além de muitos outros dirigentes e militantes associados à antiga União Democrática Popular (UDP), que, desde 2005, se transformou numa corrente − Associação Política UDP (UDP-AP). Refira-se que, apesar ter sido uma das recentes líderes dessa associação, Joana Mortágua subscreve a moção A, a da direção. E Mário Durval, o último presidente da UDP-AP, conhecido do grande público por ter sido o delegado de saúde de Lisboa e Vale do Tejo quando eclodiram os números da Covid-19 em 19 freguesias da região, não se juntou a nenhuma das propostas em causa. A crítica deste grupo ao “parlamentarismo” pode, também, ser lida à luz da história, defende o politólogo José Filipe Pinto, que frisa que “aqueles que integram a corrente da UDP mantêm uma visão marxista-leninista de que não é pela via parlamentar, mas antes pela rua, no contacto com os militantes de base, que se fortalece o partido e se cimentam as conquistas”. “Já não é de agora que esta e outras correntes acusam a direção de um aburguesamento. Só falta saber se a ligação nos últimos anos ao PS, que não é considerado um partido de esquerda, vai aumentar o tom dessas acusações na Convenção Nacional”, sinaliza o docente de Ciência Política. (revista Visão)




 « Não há movimento revolucionário sem teoria revolucionária¹. A teoria esclarece e orienta a actividade prática. Mas a teoria enriquece-se com os ensinamentos da prática, afere-se na prática e, quando separada da prática, torna-se estéril, vazia e inútil. Por isso, ao discutirem-se concepções acerca da situação política, dos objectivos da luta, do processo revolucionário, tem-se em vista a definição correcta das tarefas que se colocam às forças revolucionárias e a sua realização. Conforme com uma indicação célebre², o problema que se coloca aos comunistas não é apenas o de explicar e interpretar o mundo, mas o de transformá-lo.»

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