As agruras do médico madeirense Rafael Macedo

 Rafael Macedo perdeu muito dinheiro nos tribunais fascistas para se  poder defender das investidas e processos instaurados pela corporativa e nazista "Ordem dos Médicos" em Portugal que pretendia expulsá-lo para não poder exercer mais a profissão. Até foi traído pelo advogado camaleão  Garcia Pereira. Vejam só!

 O maior ódio que os médicos do SESARAM têm ao Rafael Macedo é um ódio de classe. 

 Rafael estudou com muitas privações. Sua família era pobre. O  seu pai teve que emigrar para a Venezuela para que o filho pudesse estudar medicina. Rafael Macedo em convívio com seus colegas médicos no SESARAM, descobriu que a maioria deles, tinham os seus consultórios em clínicas privadas, onde ganhavam dezenas de milhares de euros por mês. Eles comentavam entre si, que nem sequer ligavam ao  dinheiro que recebiam no Hospital Público. Diziam cheios de prosápia : «olha! Ainda nem fui ver se o meu  vencimento já caiu na conta!».

 Pois muitos deles são criminosamente responsáveis pelas intermináveis listas de espera para as cirurgias no SESARAM que duram anos e anos. Muitas vezes quando os serviços do Hospital, chamam o doente para ser operado, o mesmo já morreu.

 Mas quando os pacientes têm dinheiro para irem ao hospital privado, os mesmos médicos que mamam no público encaminham-nos habilmente para o Hospital da Joaquim Chaves Saúde no Funchal, onde já são operados na semana seguinte depois de terem pago 5,6,7 e 8 mil euros  e por aí fora. É um fartar vilanagem! 

 Rafael Macedo, quando denunciou que as máquinas da Energia Nuclear de que era o técnico responsável, estavam paradas para que os doentes com cancro fossem encaminhados para o privado pelos seus colegas mamões mais concretamente para a «Joaquim Chaves Saúde». Os doentes que não tinham dinheiro suficiente para serem tratados no privado morriam irremediavelmente, como todos nós já sabemos.

  Como a fascista Ordem dos Médicos queria fazer a folha ao médico madeirense que ousou denunciar aquele escandaloso negócio, este solicitou ao advogado Garcia Pereira para  que o defendesse em Tribunal. Garcia inicialmente anuiu dizendo-lhe que sim.  Mas depois, substabeleceu o caso para a sua colega de partido (MRPP) Joana Miranda (que também é advogada)

para tratar do assunto. Esta disse-lhe de uma forma inesperada que era preciso muito e muito dinheiro para serem percorridas todas as instâncias dos tribunais portugueses, para chegar ao TEDH (Tribunal Europeu dos Direitos do Homem) e que isso levaria imenso tempo. 

 Surpreendido mas não desanimado, Rafael Macedo, recorreu então ao advogado Francisco Teixeira da Mota, para o defender em tribunal das investidas da Ordem dos Médicos para o afastar de exercer a medicina. 

 Teixeira da Mota rebateu com êxito todos os falsos argumentos da Ordem dos Médicos e conseguiu salvar o médico madeirense da expulsão  quase certa, para nunca mais poder exercer a profissão de médico de medicina nuclear. 

 Tal defesa custou aos bolsos do  médico madeirense a bonita soma de 25 mil  euros. MORAL da BREVE HISTÓRIA como dizia Felipe de la Féria: Vejam aquilo que lucrou o médico Rafael em defender o povo da sua terra das garras dos tubarões da medicina!

(1) e (2)- Os pais do médico Rafael Macedo. O sr. Ermelindo Macedo (pai) já falecido, foi camarada de armas do deputado do PTP José Manuel Coelho no serviço militar em Angola em 1974.