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Ramo Davidiano
O Ramo Davidiano (Branch Davidian) foi fundado através de ex-integrantes da Igreja Adventista do Sétimo Dia que ficaram insatisfeitos com a religião por conflito de crenças. Em 1959, no Texas, os adventistas se reuniram para discutir e esperar a segunda vinda de Cristo que daria início a uma nova era da Humanidade. Com a falha da previsão, alguns deles resolveram deixar a Igreja e criaram a tal religião davidiana. Ainda crendo que Jesus iria voltar, seus membros se pautavam em vivências puras e morais. Até que na década de 1980, David Koresh – nome falso de Vernon Howell – tomou a frente e tornou-se líder da seita. Ele estabeleceu sua sede no Monte Carmelo, em Waco, Texas. Seu estilo de vida era baseado em se afirmar como o messias davidiano. A partir de sua interpretação do “Cântico de Salomão”, Koresh tomou para si muitas “esposas espirituais”, mulheres filiadas à religião que possuíam relações com o líder. Até meninas menores de idade estavam incluídas no seu “harém”. Segundo o próprio, sua intenção era criar uma grande geração de crianças davidianas que dominariam o mundo. Koresh também se dizia aquele que traria o Apocalipse na Terra, pois, supostamente, ele teria poderes de abrir os Sete Selos responsáveis pelas pestes. Anunciando também um suposto conflito com forças policiais em 1995, o líder começou a colecionar armas e munição. Em 1993, a polícia estabeleceu um cerco na área onde ficavam os membros da religião. Isso porque, além da própria questão do armamento, surgiram denúncias de estupro e abuso sexual infantil. Depois de negociações falhas e algumas trocas de tiros, o FBI resolve pressionar ainda mais com helicópteros e muitos agentes em volta do Monte Carmelo. Com a resistência dos davidianos, mais tiros e um incêndio deixaram aproximadamente 80 mortos, incluindo o próprio David Koresh.
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