domingo, 22 de outubro de 2023

A juizada fascista volta aos tempos da INQUISIÇÃO com a Criminalizando da palavra

 Os crimes da palavra

Mulher que dizia “muito se rouba em Vila Verde” detida nos CTT para cumprir 80 dias de cadeia

Condenada por difamação
Uma mulher condenada por difamar duas assistentes sociais de Vila Verde, já cumpre deste esta sexta-feira no Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos, 80 dias de prisão, a que tinha sido condenada pelo Tribunal de Vila Verde.

https://pravdailheu.blogspot.com/2022/06/a-verdade-da-condenada-nao-esta-longe.html

Paula Moreira, de 48 anos, natural da Trofa e residente em Vila Verde, já tinha sido condenada por outros crimes de difamação, mas o seu advogado, João Araújo da Silva, continua a defender que “deveria era ser tratada e não presa”.

A mulher ficou conhecida inclusivamente nos programas de canais televisivos, por afirmar nas redes sociais que “muito se rouba em Vila Verde e sempre ao pobre, ao pobre, ao pobre”, foi presa esta sexta-feira pela GNR dentro da estação dos CTT, em Vila Verde, para cumprir a pena.

Difamação a técnicas

Em causa estavam crimes de difamação, através de emails endereçados a duas técnicas de ação social da União de Freguesias de Ribeira do Neiva, em Vila Verde, visando-se Maria Vitória Sousa Oliveira Carneiro e Paula Cristina Fernandes dos Santos.

“Por não ter provimento o pedido de apoio social na Casa do Povo de Ribeira do Neiva remeteu um email para uma série de organismos públicos onde apodava as assistentes de “incompetentes, ladras, invejosas, criminosas e cabras”, confirmou a juíza.

Para a aplicação da pena de 80 dias de prisão efetiva, a juíza, Carla Faria Machado, do Tribunal de Vila Verde, teve em conta as sucessivas condenações desta arguida, pelos crimes de difamação e ofensas a pessoa coletiva, organismo ou serviço público.

Lançamento de projétil contra veículo

A juíza elencou igualmente três crimes de dano, um de lançamento de projétil contra veículo, um de resistência e coação sob funcionário, quatro de desobediência e um qualificado, quatro crimes de ofensa à integridade física e três de ameaça agravada.

“Há ainda que atender às fortes exigências de prevenção geral pela confiança comunitária no seu ordenamento jurídico através da reposição contrafáctica das normas violadas, as elevadíssimas exigências de prevenção especial e a forte intensidade da culpa da arguida”, segundo se fundamenta na sentença condenatória de prisão efetiva, decretada pelo Tribunal de Vila Verde.

Cadeia, sem direito a trabalho comunitário

“À arguida deverá ser aplicada uma pena efetiva de prisão, afastando-se, no caso, a substituição por prestação de trabalho a favor da comunidade e o cumprimento da pena em regime de permanência na habitação, por sufragarmos o entendimento de que sendo a arguida totalmente impermeável a todas as tentativas de ressocialização, apenas o cumprimento de uma pena nos termos exarados será adequada a promover a sua reabilitação de modo a evitar a prática de futuros ilícitos”, considerou a juíza.

“A arguida mostra-se pouco motivada para cumprir obrigações judicialmente determinadas, demonstrando, inclusivamente, baixa adesão a medidas de execução na comunidade, mantendo um discurso reivindicativo e de descredibilização relativamente aos serviços públicos e seus funcionários, pelo que a intervenção da Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais se mostra pouco eficaz no sentido da consciencialização da arguida para o desvalor da sua conduta”, ainda segundo a magistrada.

Presidente da Câmara de Vila Verde entre as testemunhas de acusação

Paula Moreira, de 48 anos, natural da Trofa e residente em Vila Verde, já tinha sido condenada por outros crimes de difamação, mas o seu advogado, João Araújo da Silva, continua a defender que “deveria era ser tratada e não presa”.

A mulher ficou conhecida inclusivamente nos programas de canais televisivos, por afirmar nas redes sociais que “muito se rouba em Vila Verde e sempre ao pobre, ao pobre, ao pobre”, foi presa esta sexta-feira pela GNR dentro da estação dos CTT, em Vila Verde, para cumprir a pena.

Difamação a técnicas

Em causa estavam crimes de difamação, através de emails endereçados a duas técnicas de ação social da União de Freguesias de Ribeira do Neiva, em Vila Verde, visando-se Maria Vitória Sousa Oliveira Carneiro e Paula Cristina Fernandes dos Santos.

“Por não ter provimento o pedido de apoio social na Casa do Povo de Ribeira do Neiva remeteu um email para uma série de organismos públicos onde apodava as assistentes de “incompetentes, ladras, invejosas, criminosas e cabras”, confirmou a juíza.

https://ominho.pt/mulher-que-dizia-muito-se-rouba-em-vila-verde-detida-nos-ctt-para-cumprir-80-dias-de-cadeia/
 O A mulher condenada por difamar duas assistentes sociais, em Vila Verde, já está no Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos, para cumprir a pena de 80 dias de prisão. Paula Moreira, de 48 anos, conhecida por repetidamente afirmar nas redes sociais que “muito se rouba em Vila Verde e sempre ao pobre, ao pobre, ao pobre”, foi presa pela GNR dentro da loja dos CTT. Em causa estavam crimes de difamação, através de emails endereçados a duas técnicas de ação social da União de Freguesias de Ribeira do Neiva, em Vila Verde. “Por não ter provimento o pedido de apoio social na Casa do Povo de Ribeira do Neiva, remeteu um email para uma série de organismos públicos onde apodava as assistentes de “incompetentes, ladras, invejosas, criminosas e cabras”, confirmou a juíza. Para a aplicação da pena de 80 dias de prisão efetiva, a juíza Carla Faria Machado, teve em conta as sucessivas condenações da arguida por crimes de difamação e ofensas a pessoa coletiva, organismo ou serviço público, dano, resistência e coação sobre funcionário, desobediência, ofensa à integridade física e ameaça agravada. 

INSULTOS A POLÍTICOS

  No julgamento, foram testemunhas de acusação os vereadores  a primeira a atual presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, que também processaram Paula Moreira por factos idênticos. Por difamação a estes políticos e a um magistrado a arguida seria condenada a três anos de cadeia, com pena suspensa, naquela que foi a sua 33.ª condenação. Paula Moreira recorreu para o Tribunal da Relação de Guimarães, que manteve a condenação a pena de 80 dias de prisão efetiva. , que também processaram Paula Moreira por factos idênticos. Por difamação a estes políticos e a um magistrado a arguida seria condenada a três anos de cadeia, com pena suspensa, naquela que foi a sua 33.ª condenação. Paula Moreira recorreu para o Tribunal da Relação de Guimarães, que manteve a condenação a pena de 80 dias de prisão efetiva. “Esta mulher precisa é de ser tratada e não de ir para a cadeia”, observou João Araújo da Silva, o advogado da arguida, contactado pelo JN.

5 comentários:

  1. É o fascismo judiciário

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  2. Que massacre de textos.
    Como se alguém lesse esta merda.

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    1. Não queres ler deixa os outros lerem. Está bem?! Vai lendo os teus jornais do PPD

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    2. Boa Gilinho estás em forma.

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