domingo, 25 de setembro de 2022

Recordando o navio Lusitânia Expresso na ligação à ilha do Porto Santo antes do fascista Alberto ter entregue a linha ao SOUSA em troca de fundos para a FSD (Fundação Social Democrata)

 

 O navio foi agenciado pela agência João Silvério Pires nos anos 90 do século passado. Os empresários desta agência, foram perseguidos pelo  regime jardinista tendo se chegado ao cúmulo de desamarrarem um navio desta empresa que estava ancorado no cais molhe da Pontinha e que acabou encalhado na praia do Almirante Reis e teve de ser desmantelado. Nesta altura começou a surgir o império monopolista do Luís Miguel de Sousa fortemente subsidiado pelo Orçamento da Região Autónoma da Madeira. 

 Hoje é este monopolista que manda na dita ilha. Digamos que é o novo capitão donatário. Já controla o principal jornal  da Região, (o Diário de Notícias que era do grupo Blandy) as polícias, o Ministério Público, os juízes dos tribunais e  os dois maiores partidos políticos do arquipélago o PSD e o PS, onde tem o seu ponta de lança o Sérgio Gonçalves. 

Digamos que a Madeira é uma espécie de república das bananas em miniatura. Aqui quem manda é o Sousa e ponto final. É uma cópia em miniatura daquilo que foi o ditador Anastácio Somoza da Nicarágua.


https://pravdailheu.blogspot.com/search?q=navio+desamarrado


https://


marportosanto.blogspot.com/search?q=ilha+de+zarco


Anastasio Somoza

Anastasio Somoza, general (1937-1947) e presidente (1950-1956) da Nicarágua; fundador de uma "dinastia" de ditadores que, com o apoio dos Estados Unidos, dominou o país durante 43 anos. Nasceu em 1896, em S. Marcos, e foi educado nos Estados Unidos. Membro do Partido Liberal, contou com a força decisiva da Guarda Nacional, criada em 1920 e treinada pelos americanos, que dirigiu depois de 1933. Em 1936, após um período de forte instabilidade, tomou o poder e governou como ditador durante 20 anos. Sempre com o apoio da Guarda Nacional, verdadeiro instrumento do seu poder ditatorial, distribuiu cargos governamentais por elementos moderados da oposição conservadora, procurando transmitir uma imagem de pessoa tolerante. Apesar de ter reunido uma enorme fortuna em proveito próprio, considera-se que não foi insensível à questão do progresso económico e social do país. Durante o seu governo, as exportações da Nicarágua tiveram um grande aumento. Após o seu assassinato em 1956, sucedeu-lhe no poder o seu filho mais velho, Luís Somoza Debayle.

2 comentários:

  1. Excelente reportagem do jornalista do Pravda Ilhéu Gil Canha.

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  2. Bem...pelo menos o gilinho anda a fazer algo.. A sua vida toda foi coçar tomates e fugir.

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