quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

A senhora Sara Madalena está muito descontente com o atendimento que a sua mãe teve nas urgências do Hospital

 Mas esquece-se que o partido que ela vota e ao qual pertence está no governo regional da Madeira e que tem uma palavra a dizer sobre essa matéria.
...deixei a minha mãe em frente ao cagadeiro


«mas como teria de repetir uma tac ao cérebro, ficou num compartimento chamado “contentor” sem medicação para dores, sem a sua própria e imprescindível medicação, visto ser cardíaca sensível, ao frio e com vista para a sanita que homens e mulheres usavam para vomitar, urinar e defecar, sem fechar a porta. Na terça, por volta das 14 horas, recebi um SMS informando que a minha mãe seria internada no 6 andar, poente. Ficamos mais satisfeitos, deixei a minha mãe em frente ao cagadeiro e fui ao escritório ver notificações e correspondência. Às 17:30 recebo uma chamada da minha mãe a informar que tinha subido ao 6 andar, mas que tinha regressado ao piso zero por… FALTA DE CAMAS. »
«A minha mãe, de 72 anos, foi atropelada dia 11 de dezembro, segunda feira, quando lhe faltavam dois passos para atravessar a passadeira. Foi assistida por populares, bombeiros e equipa médica da EMIR, a quem agradeço a dedicação e prontidão, bem como a quem me atendeu o telefone dando conta do sucedido. Segui logo da Ponta do Sol para as urgências onde acompanhei a minha mãe durante horas, fez exames e aguardou, foi enviada da cirurgia para a ortopedia, mas o tal sistema informático que ora está bom ora está mau, não deu indicação desse envio e ficamos 6 horas no corredor à espera de nada… vomitou, ninguém limpou a não ser eu. Tinha dores eu fazia o que podia porque a minha formação é em Direito, não saúde. Quando nos apercebemos do lapso a minha mãe foi encaminhada para a ortopedia onde lhe engessaram a perna partida em dois lugares, mas como teria de repetir uma tac ao cérebro, ficou num compartimento chamado “contentor” sem medicação para dores, sem a sua própria e imprescindível medicação, visto ser cardíaca sensível, ao frio e com vista para a sanita que homens e mulheres usavam para vomitar, urinar e defecar, sem fechar a porta. Na terça, por volta das 14 horas, recebi um SMS informando que a minha mãe seria internada no 6 andar, poente. Ficamos mais satisfeitos, deixei a minha mãe em frente ao cagadeiro e fui ao escritório ver notificações e correspondência. Às 17:30 recebo uma chamada da minha mãe a informar que tinha subido ao 6 andar, mas que tinha regressado ao piso zero por… FALTA DE CAMAS. Estava novamente no acrescento de placas de fibra como paredes, sem medicação e sem atenção, como tantos outros. Os enfermeiros e médicos não estavam para nos aturar, nem a nós, nem aos demais.
Foi quando atingi o meu limite, já com o saco da roupas que ia entregar quando fosse internada, liguei ao Dr. Miguel Jorge Silva, diretor do Hospital da Luz e pedi encarecidamente que recebessem a minha mãe ainda nessa noite, assim foi… Ainda não tinha chegado às urgências já a ambulância estava a tratar da sua transferência. O porteiro não me deixou entrar para lhe dar roupa, quem me ajudou foi o senhor do gabinete de apoio à família, a quem agradeço. Em menos duma hora a minha mãe estava internada no Hospital da Luz, com sangue colhido para análises, injeções anti-trombose na barriga, tensão medida, analgésicos indo venosos, soro e, sobretudo, dignidade. Já foi operada pelo Dr. Paulo Sales, indicado pelo Dr. Miguel e, se Deus quiser, embora longa, a recuperação será total.
Como é possível isto acontecer??? Quo vadis saúde pública??? Não é a primeira vez, já passamos calvário idêntico com o meu pai, quando ficou paraplégico, mas desta vez, quase vinte anos depois, não ficarei calada, muito menos de braços cruzados. Farei tudo o que estiver ao meu alcance para repor alguma justiça!
Obrigada Duarte Milho e Carmo Marote, sem vocês o pesadelo teria sido ainda pior.»

27 comentários:

  1. Só se importam quando lhes chega dentro! Mas eles cá têm dinheiro para hospital privado!

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    1. Tens razão Coelhinha

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    2. Se calhar o povo pagou. Acontece imenso.

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    3. Fala a experiência de quem viveu à custa do povo madeirense mira nojento.

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  2. De uma imaginação muito fértil e exagerada como sempre exagerado, a Sra, sabe que está neste blogue? Sabe destas discrição que o mira faz/inventa?
    Ó pelo menino Jesus!

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  3. Apenas um áparte... A Sarita é toda boa. É uma característica das gajas de direita. São as melhores. A JSD e a JC são autênticas incubadoras de gajas boas. Não admira que os cabrões se mantenham no poder há tantos anos. Afinal o pessoal quer é gajas. Gajas e carros. Melhoras sinceras para a mãe.

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    1. Pois, há gajas giras na esquerda... mas muitas são fufas...

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  4. Ah! Mas a Coelhita é a mais gira de todas! Casava-me já com ela!

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  5. Se o Doitor Rafael fosse o secretário da Saúde, isto de certeza não acontecia!

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    1. Antes mortos, que ter este nazista, na Madeira, em algum cargo.
      Boa tentativa Mira, mas, só em sonhos.

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    2. O Doitor Rafa não é nazista! Com ele minguem seria vacinado! Tantas vidas preservadas!

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    3. Ser vacinado é escolha de cada ser humano, o mira, é ditador?

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    4. É uma escolha se não matasse.

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    5. Tenho 3 vacinas, não estou morto, nem tive qualquer efeito secundário, deixe as pessoas tomarem as suas decisões, aqui não se vive numa ditadura, seu nojento desgraçado.

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    1. Quem me dera. A realidade assusta a quem sabe o que se passa.

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    2. Você, seu animal, nem sabe em que planeta vive, está a falar de que????

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    3. Você não percebe nada, nem de saúde, nem de política, é um inútil.

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  7. Não sou Doutor ou Doitor. Sou um médico especialista em medicina nuclear,... único no país que colocou os criminosos na Saúde em Portugal em sentido. Se não fosse o povo tão atrasado, isso daria numa revolução rumo a uma democracia de representatividade direta. Eu não quero ter nada que não seja legítimo. A Sara está a preparar-me para ser a nova secretária da Saúde. São burros? Não entendem que a estratégia é essa? A mãezinha? Se não fosse essa a intenção, nunca publicaria isso e até dizia bem do chiqueiro. Mas fugiu do chiqueiro. Quem pagou a conta? Que publique a factura. Era isso que eu faria em nome da verdade e honestidade.

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    1. Não, é não, você, não é médico, foi suspenso pela ordem, pare de mentir.

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  8. Não sou Doutor ou Doitor. Sou um médico especialista em medicina nuclear,... único no país que colocou os criminosos na Saúde em Portugal em sentido. Se não fosse o povo tão atrasado, isso daria numa revolução rumo a uma democracia de representatividade direta. Eu não quero ter nada que não seja legítimo. A Sara está a preparar-se para ser a nova secretária da Saúde. São burros? Não entendem que a estratégia é essa? A mãezinha? Se não fosse essa a intenção, nunca publicaria isso e até dizia bem do chiqueiro. Mas fugiu do chiqueiro. Quem pagou a conta? Que publique a factura. Era isso que eu faria em nome da verdade e honestidade.

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  9. E não escreve a dobrar, controle esse álcool.

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