Foi a 3 de agosto de 1936, durante os Jogos Olímpicos de Berlim, que o norte-americano Jesse Owens começou a escrever o seu nome a letras de ouro na História do Desporto. Nesse dia, há 99 anos, o atleta do Alabama ganhou a medalha de ouro dos 100 metros e do salto em comprimento, estabelecendo novo recorde mundial, 8,06 m. No dia seguinte, arrebatou mais duas medalhas douradas na estafeta dos 4x100 metros e nos 200 metros, batendo também o melhor registo mundial da distância. Com esta proeza, Jesse Owens não só se tornou o primeiro norte-americano a conseguir conquistar quatro medalhas de ouro numa só edição de uns Jogos Olímpicos, como conseguiu irritar profundamente Adolph Hitler, o ditador que assumira o poder na Alemanha três anos antes e que encarava estas olimpíadas como a forma ideal de fazer propaganda ao regime nazi e à alegada superioridade da raça ariana e dos seus atletas altos, loiros e de olhos azuis. Rezam as crónicas que o ditador alemão não conseguiu esconder o desconforto por ver um atleta negro superiorizar-se daquela maneira e não foi capaz de o cumprimentar na hora de receber as primeiras medalhas. No segundo dia, ter-se-á, inclusive, desculpado com um “compromisso inadiável” para nem sequer estar presente no Estádio Olímpico de Berlim.
quarta-feira, 30 de julho de 2025
Murros no estômago de Hitler!
Foi a 3 de agosto de 1936, durante os Jogos Olímpicos de Berlim, que o norte-americano Jesse Owens começou a escrever o seu nome a letras de ouro na História do Desporto. Nesse dia, há 99 anos, o atleta do Alabama ganhou a medalha de ouro dos 100 metros e do salto em comprimento, estabelecendo novo recorde mundial, 8,06 m. No dia seguinte, arrebatou mais duas medalhas douradas na estafeta dos 4x100 metros e nos 200 metros, batendo também o melhor registo mundial da distância. Com esta proeza, Jesse Owens não só se tornou o primeiro norte-americano a conseguir conquistar quatro medalhas de ouro numa só edição de uns Jogos Olímpicos, como conseguiu irritar profundamente Adolph Hitler, o ditador que assumira o poder na Alemanha três anos antes e que encarava estas olimpíadas como a forma ideal de fazer propaganda ao regime nazi e à alegada superioridade da raça ariana e dos seus atletas altos, loiros e de olhos azuis. Rezam as crónicas que o ditador alemão não conseguiu esconder o desconforto por ver um atleta negro superiorizar-se daquela maneira e não foi capaz de o cumprimentar na hora de receber as primeiras medalhas. No segundo dia, ter-se-á, inclusive, desculpado com um “compromisso inadiável” para nem sequer estar presente no Estádio Olímpico de Berlim.
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