domingo, 14 de setembro de 2025

A Associação de Estudantes da Universidade da Madeira está cheia de mamões do PSD que nunca acabam o curso

 O Jorge Carvalho quando pertencia à Associação dos Estudantes, abocanhava um vencimento  chorudo de mais de dois mil euros ao mês sem fazer nenhum. Fartou-se andar ali até que passou uma rasteira ao professor Luís  Ferreira e ficou no lugar dele na junta de freguesia de S. Gonçalo uns bons anos.
Professor Luís Ferreira (já falecido)
 

Associação de Estudantes da

Universidade da

Madeira, pomposamente chamada ACADEMIA -

 Um nome que cheira a cultura, mas que na prática fede a maquinaria de dinheiro disfarçada de movimento estudantil. Supostamente sem fins lucrativos, mas com cheques tão generosos que fazem corar muitas empresas privadas.

 Exemplo máximo? O atual candidato do PSD à Câmara do Funchal, o nosso já conhecido Jorge

Carvalho, que nos bons velhos tempos presidiu à associação e, pasmem-se, ganhava milhares de euros. Sim, milhares. Não estamos a falar de ajudas de custo ou reembolso de fotocópias: falamos de um ordenado digno de gestor sénior... numa associação que, em teoria, devia funcionar à base de voluntariado e amor à camisola.

 Mas claro, na UMa, até o "amor à camisola" vem com fatura e NIB. E depois ainda há os eternos estudantes - aqueles que vagueiam há décadas pelos corredores, sem nunca acabar o curso, mas sempre disponíveis para mamar no tacho associativo. E quase um estágio permanente em "gestão de fundos próprios para benefício próprio". Um modelo tão genial que só falha num detalhe: os alunos de verdade ficam a ver navios, contentando-se com migalhas, como as famosas cadeirinhas de esplanada compradas "para os estudantes beberem um café. Uma esmola pública para justificar a festa privada.

E no meio disto tudo, claro, está a complacência do reitor da UMa. Sempre de sorriso sereno, sempre com aquele ar de quem "não viu nada" e "não sabia de nada". É o silêncio cúmplice que alimenta o sistema: deixa-se andar, fecha-se os olhos, tolera-se a promiscuidade entre política e academia.

Afinal, para quê enfrentar a podridão, se é mais fácil posar para a fotografia enquanto a universidade se transforma num bar de tachos com estatuto académico?

Na verdade, a ACADÉMIA é a incubadora perfeita de futuros políticos madeirenses: aprendem cedo a gerir dinheiro dos outros, a mascarar interesses pessoais com discursos de "servir os colegas", e a transformar o associativismo em rampa de lançamento para cargos bem pagos. É o PSD em versão universitária: betão transformado em cafés, tachos embrulhados em cadeiras, e a corrupção embrionária vestida de hoodie académico.

Enfim, a UMa já tem poucas aulas e menos alunos, mas pelo menos sobra sempre história — cada uma mais obscura que a outra — desta associação que devia ser dos estudantes, mas que há muito tempo é apenas dos espertos

1 comentário:

  1. cuelho, deixa de ser um inútil. Tenta criar algo próprio. Sei que a cuelha tem o cu assado da casa das putas. Mas sabe escrever alguma coisinha. Não é muito. Mas sabe.

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