terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

Na Madeira todas as polícias da República trabalham para proteger os negócios da Máfia que o Jardim implantou na ilha


 Pegando num comentário de um leitor anónimo do nosso blog que diz mais ou menos isto:

«O madeirense no geral acha-se muito esperto a enganar os demais, em tostões. Tem sangue de cigano. Mas passa a vida a ser comido pela meia dúzia de tubarões indígenas, na escala dos milhões e deixa-se ficar. Estes são os que têm sangue judeu e comem a ciganada ao pequeno-almoço. A Madeira continua a ser, desde 1418, o caixote de lixo da merda que Portugal vai parindo: Veja-se o que para cá vem, para os tribunais, MP e comandar as forças da lei, por exemplo. Só corruptos e ambiciosos para se amantizarem com as mafias locais. A Madeira é a Sicília e a Madagáscar do Atlântico!»

 A propósito disto, vamos lembrar um caso verdadeiro que se passou na Madeira no ano de 2003: 
Quando o Jardinismo estava no máximo da sua força com Savino Correia na presidência da Câmara de Santa Cruz a descaraterizar a freguesias do Caniço e Gaula, dando luz verde aos patos bravos que construíam desregradamente por todo o lado sem quaisquer regras ou plano director; surgiu em Santa Cruz um jornal anónimo de nome "OS DEMOCRATAS DE GAULA", onde se denunciavam os abusos dos tubarões do PSD ligados à especulação imobiliária e em especial os abusos desse tal Savino Correia. 
 O Jornal clandestino dizia no cabeçalho ser dirigido por Adelino "Saloio" e coordenado por Lourenço Freitas. Um intelectual da freguesia. Também dizia ter como colaboradores Víctor Martins, (na altura funcionário do PCP) João "Calado", Carlos "do Saul", mestre Carlos e  outros comerciantes da freguesia de Gaula. O jornal era distribuído ao público por várias pessoas, entre  as quais se destacavam Luis "petita" (activista da UDP) e José Manuel Coelho (antigo  activista do PCP). 
 A circulação do jornal pelos concelhos de Machico, Santa Cruz e Funchal causou na altura, muito estrondo  e alarme social. Os líderes do Regime não perderam tempo e colocam o MP a investigar. Foi encarregado dessa investigação o então inspector da Polícia Judiciária do Funchal, Ricardo Tecedeiro. 
 O nosso homem colocou-se em campo e fez uma grande investigação com rusgas, interrogatórios e buscas domiciliárias nas casas de todos estes "suspeitos" e dessas  diligentes investigações feitas pelo sr. Tecedeiro, as culpas caíram sobre os dois distribuidores do jornal, o funcionário do PCP e pelo intelectual da freguesia Lourenço de Freitas, que de seguida foram levados a julgamento, tendo Lourenço Freitas ficado absolvido depois de uma batalha judicial, onde viu  em apuros para provar a sua inocência. 
  Por aqui vemos a forma diligente como trabalham estes responsáveis das polícias que a Republica coloca na ilha da Madeira. 
  Logo que aparece alguém a bulir com o sistema  mafioso da ilha, os cabrões caem logo, todos em cima, como abutres e acabam com qualquer resistência. 
 Anos mais tarde os cabrões dos juízes da Comarca do Funchal fizeram o mesmo ao jornal satírico "O Garajau" e colocaram em silêncio os seus directores Gil Canha e Eduardo Welsh. 
 Mais tarde, trataram da saúde do seu distribuidor o Coelho de Gaula que também se calou  e deixou a luta.
 Lourenço Freitas, intelectual de Gaula e antigo vereador do PS na CMSC (1º à direita na foto) foi levado a julgamento no tribunal fascista da Comarca da Funchal, acusado de ser o mentor do jornal clandestino "os democratas de Gaula".
Víctor Martins (funcionário do PCP)


Aqui na foto do lado direito Coelho faz serviço cívico em pintor na CMF, depois de ser condenado no Tribunal de Santa Cruz por distribur o jornal clandestino.
Exemplar de jornal clandestino os "democratas de Gaula"


3 comentários:

  1. Quem policia a polícia?

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  2. Esse sr inspector tem a cara chapada do Salazar. Já notaram? Era tão bom que combatesse os corruptos, como censurou quem denunciava a corrupção em Santa Cruz...
    Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és!

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