segunda-feira, 21 de julho de 2025

O artista que foi preso no Mundial do Brasil de 2014 por vender bilhetes à revelia da FIFA

 Ele é sempre presença assídua na festa do PPD no Chão da Lagoa. Era aquele pardalão que falava em defender os expoliados do BANIF. Agora já não fala nisso. Para quem não se lembra dele, chama-se Daniel Caires.




12 comentários:

  1. Ele agora é empresário. Tem uma empresa de eventos x events.

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  2. https://www.facebook.com/share/1BPCjSgMQd/

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  3. O cuelho está mamado.

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  4. Barracas, Balões e Batota: Crónica do Chão da Lagoa sob escuta

    Dia grande no planalto do PSD. A família laranja subiu em peso ao Chão da Lagoa para a tradicional festa anual, com bandeiras ao vento, copos na mão e o Ministério Público bem presente no pensamento. Entre barracas recheadas de carne, vinho seco e sorrisos nervosos, a pergunta mais repetida era simples: quem paga a rodada? A resposta, como quase tudo nestes tempos, parece estar sob escuta.

    Miguel Albuquerque e Luís Montenegro estiveram presentes, lado a lado, mas com a distância estratégica de quem sabe que uma fotografia em má companhia pode acabar num inquérito ou num editorial impiedoso. Evitaram copos partilhados e brindes comprometores, sobretudo na presença de Custódio Correia, o empresário que terá financiado o partido através de contratos milionários com o Governo Regional. Custódio garante que tudo foi feito em nome da amizade, mas essa amizade incluía almoços pagos, brindes personalizados e, segundo se diz, até o pagamento de multas do partido. Fica a dúvida se também irá pagar a dívida à Herdade do Chão da Lagoa, de Martinho do Santo, onde tudo se celebra e, por vezes, se conspira.

    Custódio não estava sozinho. O irmão, Domingos Correia, também circulava pelo recinto, discreto mas atento. No passado, foi cliente da Spinumviva, empresa de consultoria política de Montenegro, especializada em arranjos que iam das campanhas a hotéis na Calheta ou em Braga. Em 2022, Montenegro inaugurou um desses hotéis com o entusiasmo de quem ainda não sabia, ou fingia não saber, que os irmãos Correia se tornariam os protagonistas de uma contabilidade paralela que deixou rasto no universo social-democrata.

    O ambiente estava carregado. Não pelas nuvens, já que o dia se manteve soalheiro, mas porque o processo "Ab Initio" deverá conhecer as suas primeiras acusações formais nas próximas semanas. Os nomes dos arguidos estão praticamente fechados, mas há uma ausência difícil de explicar: Nivalda Gonçalves. Apanhada em escutas a pedir dez mil euros a Humberto Drummond, não para o partido, mas para uso pessoal, justificando a quantia como uma espécie de "taxa de representação", desapareceu misteriosamente do radar judicial. Fica a dúvida: terá sido um erro processual ou apenas um descuido seletivo num clube cada vez mais exclusivo?

    O dia ficou também marcado pela formalização de Rui Coelho como arguido. Braço-direito de Pedro Calado e figura de bastidores, Coelho funcionava como uma espécie de cobrador de fraque moderno. Conhecia todos os empresários, os que podiam e os que tinham de pagar, fosse por um licenciamento rápido, uma decisão favorável ou simplesmente por não quererem ser ignorados. Era ele quem geria os contactos, os envelopes e o sorriso de circunstância. Agora, gere o tempo entre reuniões com o advogado e chamadas não retornadas.

    No meio disto tudo, os discursos mantêm-se fiéis à tradição. Fala-se de honestidade, de autonomia, do ataque de Lisboa e da inveja dos outros partidos. As palmas surgem com ritmo, algumas sinceras, outras simplesmente motivadas pelo vinho ou pela carne de vinha d’alhos que continua a sair fumegante das tendas. A Justiça, por seu lado, afia as acusações. E o país assiste a este arraial com o fascínio de quem vê uma novela repetida, onde os episódios mudam, mas os vilões renovam-se.

    No fim, como sempre, a conta vai chegar. A única incerteza é quem a irá pagar desta vez. Talvez Custódio. Talvez Domingos. Ou, como tantas vezes, todos nós.

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    1. Cuelha, Vai fazer uma canja ao teu Pai e Vai trabalhar.

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  5. Somos governados pelos mortos
    https://www.youtube.com/watch?v=brKb-0ofNSM

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  6. O cuelho deu-lhe uns treinos como gamar e depois ir vender.
    Ter um cuelho daqueles ....tem sempre vantagem

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    1. Recomendável a escola do cuelho

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    2. É verdade.... A ensinar a gamar não quero outro.
      GILINHO

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  7. Se alguém precisar de aulas lembrem-se do condenado e ex-presidiário JM Coelho...

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    1. Os visitantes do Trapiche que tomem cuidado para não ficarem sem a carteira

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  8. Abaixo os mamões corruptos do PSD

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