sexta-feira, 17 de outubro de 2025

"Madeira Opina" hoje vem serrando na enfermeira chefe Lília Abreu. Será que a senhora é assim tão má?

 Nota da redacção do Pravda:

 Ás vezes a senhora enfermeira-chefe pode ter razão quando exerce vigilância sobre os serviços à sua tutela: Pois aquilo parece ser uma bandalheira, onde os profissionais pedem baixa por tudo e por nada.   Era bom que a senhora comentasse qualquer coisa na nossa caixa de comentários para a malta saber. Era importante!

«São estes problemas e vícios que vão migrar para o hospital novo?»

Lilia Abreu alvo de ataques do jornal anónimo "Madeira Opina"

As pessoas fazem a casa. 

Trabalhar num hospital é, por natureza, uma missão exigente. No SESARAM, onde cerca de 95% do tempo estamos rodeados
de sofrimento, carência de recursos materiais e escassez de profissionais, o desafio torna-se ainda maior. Exige-se de todos nós, independentemente da classe profissional, um esforço diário, contínuo e muitas vezes invisível, para manter a qualidade da assistência e a dignidade no cuidar.
Há cerca de 35 anos que sou funcionário nesta instituição. Ao longo destas décadas, enfrentei dificuldades, adaptei-me a mudanças, cresci profissional e humanamente. No entanto, nunca antes me deparei com uma situação tão devastadora e desestruturante como aquela que relato a seguir.
Falo de um problema de liderança profundamente perturbador, conhecido há vários anos por diversas instâncias, sem que, até à data, se tenha assistido a qualquer ação concreta ou eficaz.
Refiro-me ao comportamento reiterado de uma enfermeira-chefe cuja conduta tem deixado um rasto de desmotivação, sofrimento psicológico e desagregação de equipas por todos os serviços por onde passa. Trata-se de uma figura
amplamente reconhecida pela sua postura autoritária, arrogante e desrespeitosa, com todas as classes profissionais.
Ao longo do seu percurso profissional, os padrões de conduta mantêm-se constantes:
› Iniciou funções no Lar da Bela Vista, onde era comum afastar-se das tarefas assistenciais para se dedicar ao estudo, revelando desde cedo que o seu foco não era o exercício da enfermagem, mas sim a ascensão hierárquica.
› No serviço de Obstetrícia foi "convidada a sair" devido a conflitos internos.
› Passou por diversos Centros de Saúde na zona oeste, tendo terminado no Centro de Saúde do Campanário, onde a sua intervenção gerava frequentemente tensão e mal-entendidos entre equipas, tentando sobrepor-se à autoridade médica.
› Regressando ao Hospital Central, foi colocada na Consulta Externa (Auto-Silo), onde continuou a propagar um ambiente tóxico, marcado por conflitos, intimidação e sofrimento psicológico. Vários profissionais, em estados de exaustão emocional, acabaram por pedir apoio na Medicina do Trabalho, mais concretamente para apoio psicológico.
› Mais recentemente, assumiu a chefia de dois serviços hospitalares: Banco de Sangue e Imagiologia.
Desde então, o clima laboral nesses serviços deteriorou-se drasticamente. Profissionais com formação específica em imuno-hemoterapia, com percurso consolidado e dedicação reconhecida, viram-se forçados a abandonar os seus postos, vítimas de assédio moral, humilhação e desvalorização. A ingerência sobre funções que não lhe competem tornou-se regra, provocando tensão entre diferentes classes e comprometendo a harmonia e o respeito no local de trabalho.
No serviço de Imagiologia, o ambiente tornou-se particularmente grave, com relatos de atitudes persecutórias dirigidas às Técnicas Auxiliares de Saúde. A sua postura é frequentemente comparada à de uma estrutura repressiva, marcada por autoritarismo, vigilância excessiva e tratamento desumanizador.
Não posso deixar de questionar: será esta a liderança que se pretende para uma instituição de saúde? Será aceitável que uma enfermeira-chefe, cujo papel deveria ser de apoio, orientação e valorização dos profissionais, se torne o principal fator de desgaste psicológico e de
desestruturação das equipas?
Este testemunho é construtivo, e apela a um profundo sentido de justiça e responsabilidade. O que está em causa não é apenas o bem-estar individual de alguns profissionais, mas a saúde mental e emocional de equipas inteiras, cuja missão é cuidar dos outros, e que, por ironia, estão a ser profundamente feridas no seu próprio ambiente de trabalho.
É do conhecimento da Direcção de Enfermagem, da Medicina do Trabalho e do Conselho de Administração que esta situação se arrasta há anos. A inação é, neste contexto, cúmplice.
Apelo a que se olhe com seriedade para este problema. Que se escute quem sofre em silêncio.
Que se valorize quem dá o melhor de si, todos os dias, num contexto tão exigente como o hospitalar.
E, acima de tudo, que se honre o compromisso com a saúde, não apenas a dos utentes, mas também a dos profissionais que lhes prestam cuidados.
Porque o que está em causa são vidas. São pessoas. É a dignidade no trabalho. E é, inevitavelmente, a qualidade dos cuidados prestados à nossa população.

https://www.madeiraopina.com/2025/10/sao-estes-problemas-e-vicios-que-vao.html



10 comentários:

  1. Deve ter sido uma denúncia do famoso enfermeiro Edgar Silva o tal que ia ser ministro sombra do governo do PTP.

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  2. O Gilinho chefe de Redacção do Pravda aparece com estes gatafunhos por falta de quórum
    O seu partner Cafôfo vai embora...se fo*** tudo.

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  3. Este blog é uma treta! Se até ao Natal nâo forem aqui publicadas pelo menos 30 fotos e videos da Sara Madalena vou bufar ao papadas e ele acaba com este blog xuxa. Quero a Sara aqui porque é um mulherão que då pika a homes do Contenente comme moi. Sara Sara és a minha rainha!!
    Ass: Del Xuxa do Contenente

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  4. A esquerda caviar também tá cheia de ricos

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  5. O Gil Canha é de esquerda e é rico

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    Respostas
    1. Esse agora tem inclinação pela extrema direita.

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    2. Sempre foi da extrema-direita. Vai estar presente em São Vicente

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  6. Qual foi o país de esquerda que deu certo?

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  7. A esquerda precisa dos pobres para sobreviver

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