Ricardo Vieira acusa DIÁRIO de promiscuidade com governo e Câmara do Funchal
“Provavelmente amanhã os jornais desta terra não darão notícia desta minha intervenção”, começou Ricardo Vieira na intervenção de abertura da sessão plenária de hoje na ALM.
O deputado do CDS lembrou a promessa de Miguel Albuquerque de que não haveria “nem mais um tostão para o Jornal da Madeira” e o facto de ter reduzido as transferências mas passar a pagar suplementos no DIÁRIO de Notícias.
“De repente somos surpreendidos com uma frequência pouco usual e de forma algo inédita em democracia, de páginas concebidas nos gabinetes dos senhores secretários onde se repetem sublinhados feitos desta governação enxertados no meio da edição diária”.
Ricardo Vieira considera que “quando se faz publicidade institucional ou propaganda oficializada num só jornal estamos a favorecer uma empresa de comunicação social com dinheiros públicos”.
O deputado do CDS pede aos responsáveis governativos que “tornem públicos quais os montantes envolvidos nesses cadernos, suplementos e favores editoriais”.
Ricardo Vieira também acusa o DIÁRIO de favorecer a Câmara do Funchal. “Há uma espécie de Tratado de Tordesilhas na paginação desse DIÁRIO que gere o seu espaço noticioso consoante a fabricação venha da Quinta Vigia ou do Palácio do Conde Carvalhal”.
O GR e a CMF, afirma, “têm o dever de acabar com esse espectáculo de disputa de mediatismos em busca de favorecimentos mútuos”.
A posição do deputado do CDS teve o apoio de Edgar Silva (PCP) e Gil Canha.
(dnoticias.pt)https://www.youtube.com/watch?v=0NJJBSSRyjI
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