Albuquerque faz tudo para encobrir o caso
O director do JM, Agostinho Silva está sobre enorme pressão do Regime "papadé". Já foi chamado ao tapete para esclarecer o governo por ter deixado publicar esta notícia que tanto prejudica a imagem do governo regional da Madeira. Vai haver corte de subsídios?-O director justifica-se:
PJ investiga professor do Conservatório
por alegado assédio sexual
Um docente de dança do Conservatório é suspeito de assédio e abuso sexual de menores. Ao Jornal, o visado nega que alguma vez
tenha aliciado alguém e afirma que se aproximou mais de um aluno, sem intenções de cariz sexual, por considerar que aquele
tem muito talento. Afirma que o jovem “leva droga para a escola” e estaria alucinado, mas os pais apresentaram provas que o
contradizem e mensagens comprometedoras. Se nada for determinado em contrário, o professor volta a dar aulas no início do ano.
Por causa deste
alegado assédio e
aliciamento, pelo
menos três alunos
daquele docente já
mudam, no próximo
ano letivo, para outra
escola, conforme
apurou o JM. Nos
contactos que nos
fizeram, muitos mais
poderão abandonar as
aulas no Conservatório,
mais concretamente as
que estão relacionadas
com aquele docente.
Por Patrícia Gaspar
Carla Ribeiro
redacao@jm-madeira.pt
O coordenador do Curso Profissional de Dança Contemporânea
do Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira,
Eng.º Luiz Peter Clode, Sergey
Abakumov, está a ser investigado pela Polícia Judiciária (PJ)
por alegadas práticas sexuais e
de assédio com alunos. Um caso que está a gerar muito desagrado junto dos encarregados
de educação.
O visado, contactado ontem
pelo Jornal, confirmou saber de
uma denúncia contra si, mas garante estar inocente e revela que
o jovem em causa devia “estar
alucinado”. Não obstante, o JM
teve acesso a documentos que
comprovam a troca de mensagens comprometedoras entre o
docente e o aluno e análises que
testaram negativo para o consumo de drogas por parte do discente.
Mas vamos por partes.
O JM apurou junto de fontes
que o docente é acusado de ter
praticado sexo com os estudantes e de aliciar jovens menores,
em atitudes que se arrastam há
longos anos. O Jornal teve também acesso a uma queixa de assédio sexual apresentada na
Polícia Judiciária em fevereiro,
tendo sido atribuído ao menor
em questão o estatuto de vítima
especialmente vulnerável.
Neste caso em concreto, o
professor terá assediado o aluno. O rapaz, que está a receber
apoio psicológico, revelou ainda
aos encarregados de educação
várias mensagens, às quais o JM
teve acesso, onde se comprova
que o docente oferece um skate
ao menor, se disponibiliza para comprar outras prendas e lhe
pede para comparecer à janela
da casa, afirmando ter saudades.
O caso foi denunciado ao presidente do Conservatório, que suspendeu o docente em fevereiro, tendo a suspensão sido
levantada recentemente, como
confirma o próprio docente ao
JM. Esta vicissitude causou estranheza junto dos pais, muitos
acabaram por retirar os filhos
do curso ministrado no polo do Conservatório, em São Martinho
(ver destaque).
Alguns progenitores queixam-
-se também da atuação do Conservatório, que só terá abordado
o assunto numa reunião realizada já na última semana das aulas.
Mas o JM também sabe que
a situação não é de agora. Há
antigos alunos, agora adultos, que desabafaram com pessoas
ligadas à instituição que terão
sido, realmente, alvo de assédio
e terão chegado a ter relações
sexuais com o referido professor, denúncias de longa data que
se comentavam no interior da
instituição onde o docente dava
aulas. Segundo relatos, os jovens
chegavam até a exibir as mensagens que recebiam do acusado.
Apesar deste burburinho entre
alunos, dizem as nossas fontes
que estranham o silêncio que o
Conservatório sempre manteve,
apesar das conversas ecoarem
pelos corredores da instituição.
Professor nega
PROFESSOR esteve suspenso durante 160 dias.
Professor nega
Em declarações ao JM, Sergey Abakumov negou todas as acusações, afirmando que apenas
se aproximou mais de um jovem, sem qualquer intenção de
aliciamento sexual, por o considerar bom no que faz e por
achar que ele poderia ir mais
além como dançarino. Não fala
em ofertas ou prendas.
O professor admitiu ter sido
suspenso a 7 de fevereiro deste
ano e esteve nessa condição até
ao final de julho. Neste momento, segundo adiantou, encontra-
-se de férias. Afirma, inclusive,
que vai sair da Madeira de 10 a
26 de agosto mas que voltará
de cara levantada.
O docente confirma-nos
também que já foi ouvido na
Polícia Judiciária e afirma que
o jovem que o acusou “está alucinado e quer fazer disto uma
tragédia que não existe”, declara
Sergey Abakumov.
“Ele levava droga para a escola e até consumia”, afirma
ainda. E conclui: “Penso que
deve ser por causa disso. Não
tenho outra explicação”, referiu-nos o professor, aparentemente calmo.
Esta terá sido, aliás, a explicação que Sergey Abakumov
apresentou aquando da denúncia dos pais do jovem menor
que, em resposta, realizaram
análises no SESARAM, alegadamente válidas pelo período de
seis meses anterior à acusação
do docente, cujos resultados são
negativos para diversos tipos de
drogas. Entre elas, cocaína, canabinoídes e benzodiazepinas.
Contactado ontem pelo Jornal, o Conservatório, através do seu
responsável máximo, remeteu quaisquer declarações para
a tutela, que é a Secretaria Regional da Educação, Ciência e
Tecnologia. Isto pelas 10h30.
Mais tarde, a resposta da tutela vem com origem no
Conservatório. E diz o seguinte: a Secretaria tem conhecimento
do caso desde o início de fevereiro e, de imediato, mandou
instaurar um processo disciplinar na Inspeção Regional de
Educação. O professor foi suspenso durante o período máximo
que a lei permite. Voltou ao serviço no dia 18 de julho, após o
encerramento do ano letivo.
“Não podemos acrescentar mais pormenores porque o processo
ainda não está concluído”, diz a nota enviada justamente pelo
presidente do Conservatório, Carlos Gonçalves.
Vítima desloca-se do estrangeiro para testemunhar
Sabe o JM que os alegados casos de abuso sexual
estão a gerar revolta entre os encarregados de
educação. Ao processo de acusação, juntam-se testemunhas contra o coordenador do
Curso Profissional de Intérprete de Dança
Contemporânea do Conservatório – Escola
Profissional das Artes da Madeira, Eng.º Luiz Peter Clode.
Uma das testemunhas é um adulto que concluiu
o curso há cerca de dez anos e que se deslocou
do estrangeiro para se constituir assistente neste
processo, sendo também ele uma alegada vítima
de abuso sexual, situação que foi confirmada ao
Jornal pelo progenitor.
A juizada fascista ao serviço do PSD/Madeira, foi apanhada de surpresa não tem forma de encobrir o caso.
Vão ver se conseguem condenar a jornalista por difamação e obrigá-la a pagar uma grande indemnização ao professor pedófilo.
Não se percebe como é que o camacheiro....um dos sacristões do padre Oliveira foi bater ao JM
ResponderEliminarEste caso ainda vai dar muito que falar. Muito bem camarada Coelho.
ResponderEliminarEste caso tem de ser falado todos dias para que não caia no esquecimento e para que a Justiça atue com rapidez.
Miguel Silva e Patrícia Gaspar de certeza não vão ser convidados no futuro para ingressarem no Governo como assessores de imprensa como o Miguel Gouveia. Esse safou-se e ganha agora uma pipa de massa. 3 mil euros por mês para ficar calado e acompanhar e aparecer nos eventos oficiais do Governo do PPD.
Essa senhora não é a Patrícia Gaspar, mas a advogada Patrícia Viveiros.
ResponderEliminarCoelho talvez tenha se enganado. São muitas noites sem dormir a fazer reportagens para o Pravda Ilhéu.
EliminarErrar é humano. A ser verdade camarada Coelho vai emendar o erro.
Os ex-presidiários ficam traumatizados após saída do xadrez
ResponderEliminar????
EliminarSim. A mulher na fotografia é a Dra. Patrícia Viveiros. Não é a Patrícia Gaspar.
ResponderEliminarO coelho depois de sair da prisão ficou gagá
EliminarMas tem um andar novo desde pequeno
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