sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Carmo Afonso, colunista do jornal Público, reconhece que o Órgão de Soberania JUSTIÇA não vai a eleições, nem presta contas à democracia

 Os Juízes devem ser eleitos especialmente os seus Órgãos dirigentes. Os Juízes devem ser rotativos pelas Comarcas e não devem ter o estatuto de inamovibilidade. Devem ser punidos quando prevaricam e não podem ser um  Estado dentro de Outro Estado onde não prestam contas a ninguém. Presentemente são uma monarquia tal como os reis antigamente que tinham o direito divino de governar os seus súbditos. Não podemos aceitar em democracia um Órgão de Soberania não eleito.

  Para quando uma verdadeira reforma na justiça? Quando vamos acabar com esta República de juízes não eleitos que mandam em tudo?


«O desprestígio da justiça e o dos juízes têm um peso insustentável em democracia. Ter presente que os tribunais são os únicos órgãos de soberania não eleitos e que as suas decisões se sobrepõem a quaisquer outras. 
 O poder judicial é o menos escrutinado pelos mecanismos democráticos, mas isso não o autoriza a virar costas às pessoas e ignorar as suas legítimas inquietações. Os procedimentos do tempo da outra senhora já não servem.» (Carmo Afonso no jornal público)

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