Nem o padre das esmolinhas e o meia-saca seriam poupados....!Oh, ilha da Madeira, sob o manto de enganos,
Que as mentes despertem do domínio dos insanos.
Que a caneta do jornalismo escreva a verdade,
Libertando almas, rompendo a falsidade.
Com almas vendidas ao diabo sombrio
Privilégios ganham, mas o preço é vazio.
Exploram jornalistas, suas penas amordaçadas,
Em teias de mentiras, histórias encenadas.
O padre, que deveria pregar retidão,
No seu diário, semeia confusão e ilusão.
O meia saca, na ganância desmedida,
Foge da verdade, como sombra escondida.
Em salões de poder, onde flui o dinheiro
Venderam ao diabo o espírito inteiro.
Jornalistas amordaçados, palavras sufocadas,
Verdades escamoteadas, notícias abafadas.
Nas manchetes, dançam as marionetes.
Palavras são moedas, mas a verdade se esquece.
Enquanto directores enriquecem, com o suor alheio,
os seus jornalistas sofrem perante a ganância sem freio.
Que o poema seja eco, como brado de justiça,
Desmascarando a corrupção, essa vil malícia.
Que a luz da verdade, como farol a brilhar,
Ilumine a ilha, fazendo a mentira naufragar.
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