quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Massacre de Jonestown, 18 DE NOVEMBRO 1978

 

O reverendo Jim Jones
 Estamos, infelizmente, habituados a imagens chocantes, que nos entram diariamente pelos olhos dentro, vindas de Gaza, Israel, Ucrânia e outros cantos do mundo. O massacre, cujo desfecho aqui documentamos, porém, não resultou de uma guerra mas sim do mais puro fanatismo. Naquela madrugada de há 45 anos, o reverendo Jim Jones, clérigo cristão norte-americano que escolhera a Guiana para estabelecer o Templo do Povo, ordenou um suicídio coletivo que ficou na História. A seita cristã surgiu em Indianápolis, na década de 1950, mas, em 1970, foi acusada de fraude financeira, abuso físico dos seus membros e maus-tratos a crianças. Em resposta, o carismático, mas cada vez mais paranoico, Jones convidou a sua congregação a mudar-se com ele para a Guiana, onde ergueu uma cidade com o seu nome, Jonestown. Quando o congressista democrata, Leo Ryan, lá se dirigiu para avaliar as queixas, o reverendo acabou por ordenar a sua morte e, na sequência disso, um suicídio coletivo da seita. Naquela noite, 909 pessoas, um terço delas crianças, foram assassinadas ou mataram-se, através da ingestão, forçada ou voluntária, de cianeto e sedativos, misturados em sumo de fruta em pó.

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