Massacre de Jonestown, 18 DE NOVEMBRO 1978
O reverendo Jim Jones Estamos, infelizmente, habituados a imagens chocantes, que nos entram diariamente pelos olhos dentro, vindas de Gaza, Israel, Ucrânia e outros cantos
do mundo. O massacre, cujo desfecho aqui documentamos, porém, não resultou de uma guerra mas sim do mais puro fanatismo. Naquela madrugada
de há 45 anos, o reverendo Jim Jones, clérigo cristão norte-americano que
escolhera a Guiana para estabelecer o Templo do Povo, ordenou um suicídio coletivo que ficou na História. A seita cristã surgiu em Indianápolis, na
década de 1950, mas, em 1970, foi acusada de fraude financeira, abuso físico
dos seus membros e maus-tratos a crianças. Em resposta, o carismático,
mas cada vez mais paranoico, Jones convidou a sua congregação a mudar-se
com ele para a Guiana, onde ergueu uma cidade com o seu nome, Jonestown.
Quando o congressista democrata, Leo Ryan, lá se dirigiu para avaliar as
queixas, o reverendo acabou por ordenar a sua morte e, na sequência disso,
um suicídio coletivo da seita. Naquela noite, 909 pessoas, um terço delas
crianças, foram assassinadas ou mataram-se, através da ingestão, forçada ou
voluntária, de cianeto e sedativos, misturados em sumo de fruta em pó.
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